Efedrina – o que é, para que serve, benefícios e efeitos colaterais

Efedrina é um dos termogênicos mais famosos e usados no mundo da musculação, porém não traz benefícios sem que ocorram alguns efeitos colaterais indesejáveis.

A efedrina recebeu enorme destaque na mídia por meio da sua proibição, levantou várias discussões acerca de seus efeitos.

Daí a importância de entender os efeitos colaterais e riscos desta substância, e conhecer a popular mistura “ECA”, de efedrina, cafeína e aspirina.

Ao falar sobre a efedrina a polêmica é inevitável, pois há aqueles que defendem a efedrina e outros que apontam seus malefícios.

A efedrina se caracteriza substância alcalóide (base com derivação das plantas) simpatomimético (efeito em hormônios), que tem derivação das plantas de gênero Ephedra.

Tais plantas têm quantidade superior a 40 espécies com distribuição nas áreas do clima temperado e subtropical.

Por séculos, a efedrina foi utilizada às finalidades terapêuticas, e já se apresentava muito disseminada entre o povo chinês, que usavam o extrato das plantas desidratadas, que são denominadas Ma Huang, a tratar afecções da ordem respiratória.

Em relação à medicina moderna, a efedrina já teve utilização às várias funções, e como descongestionante nasal, broncodilatador e vasopressor as principais delas.

No entanto, a utilização terapêutica de efedrina se tornou restrita, pois existem dúvidas em relação ao seu perfil de segurança nos termos saudáveis.

Por se apresentar droga que gera elevação considerável sobre a pressão arterial e circulação. Isso ocorre devido à efedrina ter efeito vasopressor, portanto, a mesma é responsável por contrair vasos sanguíneos.

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Com isto, o organismo entende uma situação de risco e eleva de modo considerável a produção da adrenalina.

Desta forma, usa-se maior quantidade da gordura de fonte energética, pois o metabolismo fica mais rápido. Trata-se de um mecanismo de operação bastante parecido com o de anfetaminas.

Por se resumir substância estimulante, há proibição de efedrina em várias organizações e esportes, por ser determinada doping.

Efeitos esperados e benefícios da efedrina

efeitos esperados e benefícios da efedrina no emagrecimento

Mesmo sendo seu efeito muito forte, existem determinados estudos indicando que a mesma não se caracteriza nem um pouco eficaz aos termos da perda de peso.

Ao analisar de modo mais detalhado, o efeito metabólico de efedrina se mostra muito próximo com dos termogênicos, portanto, a mesma eleva a temperatura interna, e já que os vasos permanecem mais contraídos, o organismo necessita de quantidade maior de energia para bombeamento de sangue.

E vários estudos indicam que a simples maior termogênese não apresenta garantia que haverá lipólise melhor.

E a efedrina também possui um agravante. Não foram encontradas ainda pela ciência, as dosagens seguras para aplicação na larga escala em pessoas.

Desta maneira, há vezes em que os indivíduos fazem ingestão de suplementos com presença da efedrina, no entanto, não entendem que estão consumindo superdosagem, não apresentando resultados, e também a saúde é colocada em risco.

Efedrina, Anvisa e sua proibição no Brasil

Por se tratar de substância que faz interferência de modo direto em relação à circulação sanguínea e, particularmente, em elevação da pressão arterial, a efedrina possui a comercialização com proibição no país.

Por não haver dados com maior especificidade acerca de doses seguras para administrar efedrina, a ANVISA determinou proibida sua comercialização no ano 2012.

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Tal proibição foi realizada após vários relatos das mortes por causa de problemas da ordem cardíaca, pelos indivíduos que utilizavam suplementos à base da efedrina.

Sabe-se que a mesma ainda é de modo fácil encontrada, no entanto, nos mercados ilegais.

O remédio mais popular atualmente que tem a efedrina na própria composição e tem proibição de ser comercializado se caracteriza o Franol.

E de alternativa os indivíduos têm buscado pelos broncodilatadores, sendo exemplo Aerolin, clembuterol, ou Pulmonil, devido à substância Salbutamol, que de modo suposto geraria aumento ligeiro sobre a temperatura do corpo, o que apontaria ocorrência da lipólise, que é a queima da gordura.

Mesmo com todas as limitações da ANVISA sobre a proibição de determinadas substâncias, para a efedrina, a mesma teve conduta bastante positiva, já que se encontravam cada vez em maior evidência os seus riscos.

Houve relato de efeito do termogênico da efedrina no lutador de MMA, este a ingeria com foco na manutenção do peso da categoria, e de estimulante.

Nesse relato, o paciente afirma que sofreu efeitos colaterais, sendo exemplo insônia, tremores pelo corpo inteiro, e palpitações.

Após isto, ele diz que passou a sentir ainda dores fortes no abdômen. Depois de dias com sintomas e procura pelo tratamento, então foram feitos exames todos de pertinência para risco cardíaco em paciente, e não foram percebidas modificações que pudessem trazer risco para sua vida.

Mas, por causa da utilização do suplemento à base da efedrina, o paciente sofreu um infarto de miocárdio.

Efeitos Colaterais da efedrina

Os relatos como o apresentado são percebidos aos montes em literatura, e isso reforça mais ainda sobre riscos que o uso da efedrina implica.

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Entre os sintomas principais que o uso dessa substância implica, é possível fazer destaque destes:

  • Aumento de batimentos cardíacos;
  • Elevação de pressão arterial;
  • Pupilas dilatadas;
  • Elevação de frequência respiratória e broncodilatação;
  • AVC;
  • Infarto;
  • Braquicardia;
  • Convulsões.

E, por se caracterizar droga muito viciante, a efedrina pode gerar graves problemas da ordem psiquiátrica.

ECA e efedrina

Várias pessoas procurando a definição muscular e perder gordura usam a combinação popular dos termogênicos, denominada ECA, que tem composição pelas 3 principais substâncias, sendo a efedrina, cafeína e aspirina, a potencializar mais ainda um fator que já se mostra perigoso.

Aspirina, antitérmico, entre nesta mistura para “suavização” de efeitos colaterais gerados por combinar efedrina e cafeína.

Não há concretos estudos que façam comprovação da efetividade desta junção de substância.

Assim, é desaconselhado sempre o uso da efedrina aos fins da perda de peso, já que há métodos bem mais eficazes e saudáveis para atingir estes objetivos.

Até porque a perda de peso tem que ser um fator imaginado ao redor de um contexto, e o uso das substâncias químicas nunca se mostra o mais indicado.

A dieta, o treino, e o repouso sempre se mostrarão mais saudáveis, eficazes e seguros.

É importante não se enganar com fórmulas rápidas e fáceis, e que não exijam o esforço, já que as mesmas sempre terão base na questão ilícita.

A saúde necessita sempre ser da maior importância em comparação com qualquer detalhe estético.

Atenção com os termogênicos

Há vários produtos em mercado de suplementos nutricionais e bebidas que várias vezes geram dúvidas e até receio por parte do consumidor, porque falta correta informação.

Dentre os vários exemplos possíveis de apontar para ilustração desta situação, pode-se falar de 3 produtos bastante comuns, bebidas esportivas ou isotônicos, bebidas energéticas, e substâncias ou suplementos denominados termogênicos.

Os produtos que tem denominação de termogênicos demandam atenção por parte das pessoas. Determinados produtos chamados de termogênicos possuem a cafeína, que é liberada, desde que não haja abuso da sua ingestão.

O conflito é a possibilidade de determinados produtos vendidos à revelia de controle por parte da ANVISA possuírem a efedrina, que tem proibição nos suplementos nutricionais.

Tal substância é perigosa à saúde das pessoas. E faz estímulo do metabolismo através do efeito em sistema nervoso que leva à dependência, com possibilidade ainda de gerar arritmias cardíacas.

Devido ao seu efeito da aceleração do metabolismo, pode ocasionar diminuição do peso do corpo, para massa gorda e massa magra, mas, quando sua ingestão tem interrupção, há efeito rebote imediatamente, e de modo invariável, o peso que foi perdido retorna.

A indicação é evitar a ingestão de qualquer produto que apresente efedrina em sua composição.

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