Prezado, partilho da mesma opinião do nosso mestre Waldemar Guimaraes, que sustenta resumidamente que não é necessário ser um cara gigante pra ser um bom treinador (no seu caso, nutricionista) mas se tiver físico bom, demonstra ser um profissional muito mais completo aquele que só domina as bases teóricas e as aplica na pratica empírica. Existe uma grande parcela de nutricionistas esportivos obesos, magros, desprovidos de massa muscular, os quais me passam a mesma credibilidade no seu trabalho do que um dentista sem dente. Veja bem, se sua condição financeira lhe permitir custear mensalmente a academia, um profissional bom da nutrição, e os gastos da dieta/suplementação, não pense duas vezes e o faça, pois o resultado mais precoce é aquele que se tem quando se é orientado; também não pense que se estudar o fórum e livros você terá os mesmos conhecimentos e os mesmos resultados que teria se fosse supervisionado por profissionais.
Boa sorte em sua escolha, trabalhe, estude e treine arduamente!
"Sobram estudos comparativos que tentam elucidar essa questão e eles não devem cessar tão cedo. O último, liderado por Anne Mangen, da Universidade de Stavanger, na Noruega, deu uma história curta de Elizabeth George a 50 leitores. Metade leu as 28 páginas dela em papel, metade, no Kindle. Depois, quando perguntados sobre a história, ambos os grupos se saíram bem ao relembrarem aspectos como personagens, objetos e outros detalhes. O grupo do papel, porém, ganhou em um: na reconstituição da ordem cronológica de 14 eventos da história."
"Em 2002, pesquisadores das universidades britânicas de Plymouth e Bristol sugeriam que lembramos melhor daquilo que lemos em papel. Dois anos depois, psicólogos das universidades suecas de Karlstad e Gothenburg emendaram: monitores eletrônicos são lanternas de estresse, e rolar páginas virtuais distrai mais do que virar páginas reais. Ainda em 2004, um estudo da universidade francesa de Bretagne-Sud apontava que o e-book “dificulta a recordação de informação assimilada”, enquanto o papel “tende a facilitá-la”. Haveria uma “relação crítica” entre o manejo do objeto e o processamento mental do texto."
- University of North Colorado e University of Madison, 2009: na hora de estudar, preferir o papel ao e-book se mantém constante entre os alunos, a despeito de diferenças de gênero e de hábito de usar computadores.
- Andrews University, 2012: entre mais de 500 estudantes, apenas 4% opta por versões eletrônicas das bibliografias de seus cursos.
- Southwest Baptist University, 2013: o e-book só é usado quando não há uma alternativa impressa.
- University of Malaya, Malásia, 2013: questionário sobre e-books oferecidos pela biblioteca da instituição elenca diversos fatores que levam à aceitação do texto eletrônico, mas mostra vasta preferência pelo papel nos casos de uso contínuo do material, mesmo entre internautas assíduos e usuários de livros digitais
- State University of New York, 2013: a compreensão de narrativas ou textos expositórios não é afetada pela leitura em diferentes meios, seja o papel, o computador ou o leitor eletrônico
- California State University, 2013: participantes de experimento preferem acessar informação no papel, mas não apresentam diferenças de compreensão do conteúdo, quando leem no computador. Tomar notas compensa pela queda de qualidade na leitura causada pelo acesso à internet
- Liberty University, 2013: em estudo com 538 alunos ao longo de um semestre, uso do texto eletrônico melhora aprendizado “afetivo” e “psicomotor”. Desempenho escolar e aprendizado cognitivo não apresentam variação significativa.
- Instituto de Tecnologia de Israel, 2014: estudantes de Engenharia apontam que o aprendizado na tela, além de menos eficiente, vem acompanhado de excesso de confiança. Esse déficit pode ser compensado com estratégias de leitura específicas