nao é tao viajem assim, esse é o cabeçalho de um estudo que foi encomendado pelos proprios criadores de carne, só pra vcs verem como não é tao viajem assim, nao coloquei o estudo inteiro aqui, mas o uso de hormonios diretamente ou indiretamente nos frangos de corte é uma real com certeza,
abraço
EFEITO DO USO DO PROPIONATO DE TESTOSTERONA SOBRE O DESEMPENHO DE
FRANGOS DE CORTE, DE 01 A 46 DIAS DE IDADE
Antonio Paulo Lessa Leite1; Ricardo Duarte Abreu2; José Torquato de Queiroz Tavares2; Jonas Alves
da Silva2; Daniel Costa Ferreira2; Joselito Araújo Barbosa2; Janemeire Costa dos Santos2
1Faculdade de Tecnologia e Ciências de Feira de Santana. CEP: 44.115-000, Feira de Santana-BA. e-mail:
paulolessa.pl@ig.com.br
2Escola de Agronomia/UFBA, CEP: 44.380-000, Cruz das Almas-BA
RESUMO: O trabalho foi desenvolvido no setor de Avicultura do Departamento de Zootecnia da Escola de Agronomia
da Universidade Federal da Bahia com o objetivo de avaliar o efeito do propionato de testosterona sobre o
desenvolvimento de frangos de corte. Foram utilizadas 288 aves da linhagem Ross, 50 % machos e fêmeas de um
dia de idade. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com arranjo fatorial seis (níveis de propionato
de testosterona) x dois (sexos), com quatro repetições, sendo a unidade experimental composta de seis
aves. Foram avaliados os seguintes parâmetros: peso vivo final; ganho de peso; consumo de ração e a conversão
alimentar. Observou-se que os machos apresentaram maior peso vivo, ganho de peso, consumo de ração e melhor
conversão alimentar do que as fêmeas. O uso do propionato de testosterona não proporcionou melhoria no desempenho
das aves, tendo influenciado negativamente o peso vivo final e o consumo de ração, a partir do nível de
0,85 mg kg-1 por peso vivo (PV), e o ganho de peso, a partir de 1,05 mg kg-1 por peso vivo (PV), mas não tendo
nenhum efeito sobre a conversão alimentar.
Palavras-chave: hormônio, promotor de crescimento, frango de corte
EFFECT OF THE USE OF TESTOSTERONE OF PROPIONATE ON BROILER PERFORMANCE, OF
01 TO 46 DAYS OF AGE
ABSTRACT: The work was conducted in the section of Poultry of the Department of Animal Science of the Agronomy
School at the Federal University of Bahia, in Brazil, with the objective of evaluating the effect of the testosterone
propionate in chickens raised for broiling. 288 birds were used, of the Ross lineage, males and females with a day of
age. The experimental design was completely randomized, with a factorial arrangement of six (levels of testosterone
propionate) x two (sexes) and four repetitions, with the experimental unit composed of six birds. The following
parameters were evaluated: final live weight, weight gain; ration consumption and the alimentary conversion. It was
observed that the males presented larger live weight, weight gain, ration consumption and better alimentary
conversion, compared to that the females. The use of testosterone of propionate did not provide improvement in the
performance of the birds, having influenced negatively the final live weight and the ration consumption, starting at the
level of 0.85 mg kg-1 for live weight (LW), and the weight gains, starting at 1.05 mg kg-1 for live weight (LW). The use of
propionate did not have any effect on the alimentary conversion.
Key words: hormone, growth promoter, broiler
INTRODUÇÃO
Os frangos de corte criados comercialmente
caracterizam-se pelo rápido ganho de peso em um
curto espaço de tempo. Entretanto, a dinâmica desta atividade
faz com que ela seja sempre carente de informações
que melhorem a sua produtividade. Segundo Lana
(2000), a avicultura pode ser considerada como uma
das ciências que mais evoluiu no século XX devido à
introdução da biotecnologia no melhoramento genético.
Nesse sentido, é que pesquisadores têm investigado
parâmetros fisiológicos e alimentares relacionados com
o crescimento e engorda destas aves.
Para Schmidt e Ávila (1990), Leeson (1995), Kidd
et al. (1998) e Macari et al. (1998), o crescimento do frango
de corte depende da interação entre variáveis,
sendo que a produtividade, expressa em ganho de peso
e conversão alimentar, está também na dependência
de um estado sanitário compatível com processos
envolvidos na síntese protéica. Variáveis como: idade
da matriz, peso pós-eclosão, nutrientes da dieta, qualidade
da água, manejo, entre outras, interagem no senti60
Leite et al.
do de estabelecer condições para a homeostase orgânica
e conseqüente desenvolvimento rápido do frango.
Bernal e Baião (1991), Mendes et al. (1995) e Baião e
Cançado (1998), afirmam que o frango de corte, para
desenvolver todo o seu potencial genético, deve rapidamente
adaptar-se a digerir uma dieta exógena, rica em
energia, constituída principalmente de carboidratos.
Além disso, os mesmos autores, concluem que outros
fatores também podem influenciar na taxa de crescimento
precoce, tais como: a quantidade de resíduos do
saco vitelino, a qualidade e a ingestão de ração e água,
os níveis de enzimas pancreáticas e intestinais, a área
de superfície do tubo intestinal, os transportadores de
nutrientes e a digestibilidade global destes nutrientes.
Embora as observações dos pesquisadores mostrem
que os resultados obtidos pelos frangos de corte e
pelas poedeiras sejam devidos às evoluções nas áreas
de genética, nutrição, manejo e sanidade, para Torres
(1998) e Corrêa et al. (2000), há certa suspeita dos consumidores
de que aditivos presentes na alimentação
destes possam prejudicar a saúde humana, quando a
carne e os ovos são consumidos. Portanto, especula-se
muito sobre o uso de hormônios na alimentação das
aves com a finalidade de melhorar a sua produção devido
à falta de conhecimento técnico sobre os aditivos
usados nas rações. Shiroma et al. (1996), D'Ávila
(2000), Leandro (2000) e Figueiredo (2002), evidenciam
acusações oriundas de diversos meios sociais e
classes profissionais, sobre a suspeita do uso de hormônios
na alimentação de frangos de corte, criados em
granjas, no sistema de confinamento intensivo, como
forma de diminuir o tempo de engorda e abate. Hoisel,
citado por Maia (1994), Fernandes (2000) e Gurgel, citado
por Zinn (2000), afirmam que é o uso de hormônios
anabolizantes, para fazer o frango ganhar peso mais
rapidamente, que provoca alterações endocrinológicas
como puberdade precoce nas crianças, avanço da
idade óssea e modificações das características sexuais,
e que quando as aves não são abatidas até sessenta
dias após a aplicação de anabolizante, morrem
de leucemia. Embora nos Estados Unidos o uso do
éster benzoato 17 ß estradiol e do zearalanol seja permitido
em bovinos e ovinos e o uso do 17 ß estradiol
monopalmitado em frangos, a portaria nº. 51, de
24/05/1991, do Ministério da Agricultura do Brasil, artigo
1º, proíbe a utilização de qualquer tipo de anabolizante,
natural ou sintético, na produção de alimentos de
origem animal (Medina e Schwartz, 1987). Além disso,
os resultados obtidos por pesquisadores, ao avaliarem
o uso de hormônios como promotores de crescimento
de aves, são contraditórios.
Segundo Muramatsu et al. (1990) e Salas et al.
(1993), os hormônios agonistas ß-adrenérgicos, são
conhecidos como promotores de crescimento para várias
espécies animais, promovendo enorme influência
sobre o valor energético dos carboidratos e lipídios e
sobre os metabolismos das proteínas, em vários tecidos
relacionados ao crescimento corporal e ganho de
massa muscular. Os autores afirmam que o aumento da
proteína corporal, a redução da gordura corporal e o
aumento de energia desprendida são alguns efeitos fisiológicos
produzidos pelo tratamento crônico feito com
os ß-agonistas em diversas espécies animais, mas que
nas aves a resposta não é muito satisfatória, principalmente
nas respostas do ganho de massa corporal. Também
Salas et al. (1993) e Muir et al. (1985), ao avaliarem
o uso do anabolizante clenbuterol, em níveis crescentes
de aplicações (0,0, 0,5, 1,0, 1,5 e 2,0 ppm), verificaram
redução significativa no peso vivo das aves, ao final
de 48 dias, à medida que aumentavam o nível do hormônio
administrado. Torres (1998) afirma que hormônios
como o diestilbestrol, injetado muscularmente, e o
diacetato de dienestrol, usado na alimentação podem
potencializar uma ração com alto conteúdo de antibiótico,
aumentando o depósito de gordura na carcaça, o
que não é favorável na produção avícola.
Maia, citado por Zinn (2000), relata que na criação
de frango de corte não é utilizado hormônio de qualquer
natureza porque essas aves comerciais ficam prontas
para o abate, em média, com 36 a 42 dias de idade
enquanto que os hormônios só começariam a produzir
efeito sobre o crescimento a partir de 90 dias de uso. No
entanto, Salas et al. (1993), quando compararam frangos
de corte abatidos aos 48 dias de idade, utilizando
diferentes dosagens de anabolizante, obtiveram melhores
resultados no ganho de peso dos machos em relação
às fêmeas.
Objetivando avaliar o desempenho de frangos de
corte, através dos parâmetros peso vivo final, ganho de
peso, consumo de ração e conversão alimentar, este
experimento foi realizado administrando-se níveis crescentes
de anabolizante esteróide em animais dos dois
sexos.
eu fiz abcx2 com o treino assim e nem deu over, tive ganhos significativos, mais ou menos 1,5kg de massa magra em 1 mês.
acho que é por que sou ectomorfo, e meu metabolismo funciona muito rápido, não sei.
abcde eu faria pra mim:
A = costas / perna post.
b = peito / perna ant.
c = biceps / antebraço
d = triceps / panturrilha
e = ombro / trapézio
mas essa é a minha opinião... aconselho você a pesquisar, se informar, e descobrir o que é melhor pra você.