Acho que já foi um movimento legítimo e com uma causa a ser defendida. Hoje não é mais.
O Brasil se tornou o país das oportunidades. Só não trabalha quem não quer.
As pessoas tem que produzir algo para a sociedade para serem recompensadas. Acho que é assim que deve ser.
Conseguir terra de graça é burlar a ordem natural das coisas. Quem possui terras e não retorna nada para a sociedade também não tem direito de as ter.
O direito a propriedade é sagrado, assim como o direito a sucessão. Deve-se comer do seu suor, construir um pouco dia a dia e seguir em frente.
Não faz sentido a sociedade sustentar párias que pregam o anarquismo e a desordem.
Se alguém é rico é porque trabalhou para isto ou seu antepassado conquistou esta riqueza. E sim, geralmente esta riqueza lubrifica a roda da economia e traz benefícios para todos.
O socialismo se mostrou falho em TODAS as tentativas de implantação.
O capitalismo as vezes é cruel com partes da sociedade.
Acredito que o melhor caminho esteja em um meio termo. Como? Tenho algumas ideias, mas estou desenvolvendo ainda.
Querem a solução para os problemas do nosso país nas atuais circunstâncias?
Disciplina é uma das palavras que devem ser empregadas.
https://glo.bo/1g0yyaO
Polícia impõe disciplina militar em escolas públicas de Goiás
Alunos de colégios administrados pela PM não podem usar gírias ou usar batom e devem bater continência e marchar
Motivada pela violência nas unidades de ensino, tutela da polícia é elogiada por pais de estudantes, mas criticada por especialistas
VALPARAÍSO. Um grupo de adolescentes se perfila em formação militar, enquanto uma soldado armada os passa em revista. Nenhum deles masca chicletes. As garotas não usam batons ou esmaltes chamativos. Nas conversas não se toleram gírias. Todos são obrigados a cantar o Hino Nacional na chegada, a caminhar marchando e a bater continência diante do diretor. Não estamos num quartel, mas num dos dez colégios da rede estadual de Goiás cuja administração começou a ser transferida para a Polícia Militar desde janeiro, numa medida desenhada para amainar os repetidos casos de violência ocorridos numa região desassistida a apenas 40 quilômetros do Distrito Federal.
Duas das escolas sob o novo regime ficam nas cidades de Valparaíso e Novo Gama. Ali, a maioria dos professores é a mesma do ano passado, e a metodologia pedagógica continua sob responsabilidade da Secretaria estadual de Educação. Mas o diretor de cada unidade é um oficial da PM, assim como a equipe encarregada de manter a “ordem”. Todos fardados e com armas na cintura.
A escolha dos colégios não foi em vão. O entorno do DF convive com problemas crônicos de violência. Desde 2011, a Força Nacional de Segurança Pública reforça o policiamento. Em Valparaíso, o Colégio Fernando Pessoa já apareceu no noticiário policial depois que um ex-aluno foi assassinado a tiros ali. Em outra ocasião, uma professora sofreu um sequestro relâmpago ao sair do prédio.
'Operação limpeza' para conquistar comunidade
A vice-diretora do Fernando Pessoa, Glaucia Ermínia dos Santos, foi mantida no cargo e afirma que o cenário “é outro” desde a chegada da PM:
— A questão disciplinar mudou gritantemente. Tínhamos problemas de tráfico de drogas e prostituição. Professores tinham medo dos alunos.
No Colégio José de Alencar, no Novo Gama, relatos semelhantes.
— Era tudo bagunçado. Tinha gente usando drogas nos banheiros. Agora até o bairro está mais seguro. O melhor é sair e ver uma viatura na rua — diz a estudante Erisvânia Chagas, de 15 anos.
Em ambas as unidades, um mutirão chamado de “operação limpeza” foi posto em prática com o evidente intuito de conquistar a comunidade. As paredes foram pintadas; as pichações, apagadas. Os próprios alunos se tornaram responsáveis por sessões de vistoria nos banheiros e pela checagem da sala: se tudo não estiver arrumado, ninguém sai. Até a lista de ausentes à aula é compilada pelos estudantes, no caso um deles, o chefe da turma. Se um professor falta, nenhuma turma sai mais cedo.
O código de conduta segue os moldes do que vigora nos colégios da Polícia Militar de Goiás (CPMG). Até os cortes de cabelo devem obedecer a certos padrões. Contato físico “que denote envolvimento de cunho amoroso” é proibido.
— No início eu me revoltei, odiei. Hoje adoro, não troco por nada — sustenta Luísa Roriz, de 16 anos, que estuda em Valparaíso.
O apoio entusiasmado pode esconder temor a repressão. O código classifica como transgressão disciplinar grave “denegrir o nome do CPMG ou de qualquer de seus membros”. Quem conversa com alunos percebe o receio que têm de fazer críticas. Estudantes que davam entrevista ao GLOBO foram interpeladas por uma policial da equipe disciplinar no momento em que uma delas reclamava da exigência de ficar em pé durante solenidades.
— Não há dúvida de que a escola, para funcionar bem, deve ter normas claras e ser exigente. Mas isso nada tem a ver com militarização — critica Wanderson Ferreira Alves, professor de políticas educacionais na Universidade Federal de Goiás (UFG). — Experiências exitosas no mundo fizeram o caminho inverso, aproximando a escola da comunidade e horizontalizando relações hierárquicas.
Frederico Marinho, pesquisador de segurança pública na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), chama a transferência de escolas para a polícia de “maquiagem ideológica”, “tentativa de doutrinação dos alunos” e “aberração”:
— Não tem nada a ver com segurança.
Diretor do Colégio Fernando Pessoa, o capitão Francisco dos Santos Silva defende o modelo adotado pelo governo de Marconi Perillo (PSDB). Ele é formado em Pedagogia e foi professor da rede estadual antes de se tornar policial. E diz que um dos objetivos é melhorar a nota da escola no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), método avaliador do Ministério da Educação.
— O caminho é simples: a disciplina consciente. A gente faz (o aluno) pegar o gosto (pelo estudo). No sábado tem grupo de estudo na biblioteca. Em breve, vamos começar um cursinho para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) — afirma. — Gírias como “ô, véio” não podem (ser empregadas). Aqui a gente só usa a norma culta.
Diferentemente do que ocorre na rede pública, os colégios da PM goiana (aos quais se somaram os dois de Valparaíso e Novo Gama) cobram uma contribuição “voluntária” de R$ 40 a R$ 70 mensais. O dinheiro é administrado pela Associação de Pais da unidade e, segundo a PM, destinado a melhorias na infraestrutura, em equipamentos e na contratação de professores de reforço.
O Ministério Público em Valparaíso, contudo, acionou a Justiça no início do ano, devido a informações de que o pagamento da taxa seria compulsório, assim como a exigência de uso de uniforme, um kit de R$ 400. Uma liminar da Justiça garantiu o caráter espontâneo da taxa.
O comandante de Ensino da PM de Goiás, coronel Júlio César Mota, sustenta que houve um mal entendido e que a contribuição é voluntária:
— Quando o pai percebe que a contribuição está transformando a escola, a adesão é muito maior. Chega a 100% em algumas unidades.
O pedreiro Cleuber Bispo da Silva, de 44 anos, diz que faz questão de pagar.
— Meu menino mudou de comportamento. Passou até a arrumar mais o quarto — descreve o pedreiro, cujo filho, de 11 anos, está no 6º ano do ensino fundamental do Colégio Fernando Pessoa.
O coordenador geral da rede Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, avalia como “um desastre” o processo que está sendo registrado na rede estadual de Goiás:
— Trabalhei em escolas públicas nas regiões mais violentas de São Paulo e acompanhava as rondas que a polícia fazia. Elas já eram temerárias... Imagine uma administração da PM! A polícia não faz bem nem seu trabalho de segurança pública, que dirá educação. Essa medida reforça o sentimento de desigualdade entre as escolas. É um instrumento antirrrepublicano. Precisamos combater a desigualdade, não institucionalizá-la.
Outro a condenar a medida é o ex-comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio de Janeiro e antropólogo Paulo Storani.
— É a certificação do fracasso de um processo pedagógico no Brasil. É aquele pensamento: “ah, não temos como resolver o problema? Então chama a polícia”. Estão dando o gerenciamento da escola a um órgão que não tem essa função — raciocina. — A população tinha uma expectativa, é o desespero de querer qualquer coisa para melhorar uma situação. Pode melhorar em curto prazo, porque cria disciplina, mas não resolve nada a longo prazo.
Disciplina, que leva a mais educação, estudo, observação das leis, caráter e desempenho nas aulas. Reduz a violência na comunidade, reduz o uso de drogas e traficantes (não tem ninguém para comprar os produtos deles, vão para outro lugar, ou mudam de ramo) e melhora o comportamento em casa, famílias mais felizes e notas melhores.
Impressionante que quem considera essas coisas que dão resultados visíveis de melhora de desempenho e segurança em todos os pontos são pedagogos que público geral de esquerda...
A democracia, como o nome diz é o povo no poder... O problema é que a maioria dos brasileiro não entende a democracia e tbm não tao nem ai pra politica , e acaba votando nos seus representantes de qualquer jeito, sem noção nenhuma de ideologia politica, economia e ate mesmo as reais funçoes dos seus representantes (deputados, senadores, governadores e presidente).
No Brasil não tem nenhum partido que realmente represente a direita, vivemos no país do politicamente correto, que é imposto pelos esquerdistas e tidos como virtudes, mas na verdade não passam de manobras politicas para dar mais poder ao estado. A "oposição" é de esquerda no Brasil.
A liberdade de expressão, que é um dos pilares da democracia está cada vez mais sufocado pelo politicamente correto, que é imposto pelo partido da situação, dando a ele cada vez mais poder.
As manifestações apesar de tbm ser uma forma de exercer a democracia, no Brasil, parece guerra de torcidas, onde quem grita mais alto e tem cantos mais criativos ganha. Partidos e movimentos oportunistas, tomaram conta das manifestações. Nenhum resultado é conseguido por manifestações (no Brasil), até pq os politicos estao em Brasilia, longe do eixo SP-RJ, onde acontecem as maiores maniifestaçoes, e a pressão sobre eles é menor.
Os 3 poderes estão na mão do estado.
Ou seja, apesar do Brasil ser "democratico", vivemos na ditadura da ignorancia, e quem ganha com isso é esse governo que está ai e está implantando sutilmente uma ditadura ideologica, e isso está sendo implantado ha muuuito tempo.
Enquanto o Brasileiro não se educar por si próprio, pq a educação do estado tbm é esquerdista, essa merda vai feder cada vez mais.
Revolução... Me dê um exemplo de revolução que teve sucesso. Cuba? Russia? China? França? Na revolução apenas os papeis se invertem, o de oprimido para opressor.
Se reclama por falta de dinheiro, por que estas a usar suplementos? Investir na alimentação é muito mais barato, além de eu achar os 2 suplementos citados totalmente dispensáveis.
Conte os macronutrientes, assim você vai otimizar o uso de sua comida, e como consequência, além de obter melhores resultados, vai economizar mais dinheiro.
Leia sobre Intermittent Fasting, pode te ajudar no gerenciamento de tempo, e como consequência, pode ter mais tempo para estudar, trabalhar ou fazer o que queira.
Me falta certeza, porém penso que o problema sejam as gorduras.