Dianabol
Autor Anthony Roberts
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(Methandrostenolona / Methandienone)
[17a-metil-17b-hidroxi-1,4-androstadien-3-um]
Peso Molecular(base): 300.44
Fórmula Química(base): C20 H28 O2
Ponto de Fusão(base): N/A
Fabricante: Ciba (originalmente)
Data de Lançamento(EUA): 1956
Dose Efetiva(Homens): 25-50mg/dia (sendo 10mg a dosagem mais baixa e 100mg a mais alta que foram relatadas)
Dose Efetiva(Mulher): Não recomendado
Tempo de Ação: 6-8 horas
Tempo de Detecção: Mais de 6 semanas
Relação Anabolismo/Androgenicidade: 90-210:40-60
Esse é o segundo esteróide produzido. O primeiro foi a testosterona, que foi descoberta em meados de 1900 e testada pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial, na tentativa de produzir soldados melhores. Atletas russos no campeonato mundial de 1953, assim como nas Olimpíadas, usaram testosterona com grande sucesso. Depois disso, John Ziegler, que era o médico do time de levantadores dos EUA, se uniu a Ciba Pharmaceuticals para desenvolver algo para os atletas americanos. Em 1956 saiu o Dianabol, ou Dbol como é conhecido entre os atletas. Originalmente dizia-se que 10mg/dia era o suficiente para prover uma total reposição androgênica em homens. Dr. Ziegler recomendava de 5-10mg/dia para seus atletas. Coincidentemente essa era a dose tomada por bodyduilders na década de 70. Sim, essa era a dose de Arnold, Zane e seus companheiros, simplesmente combinada com alguma testosterona. Miligrama por miligrama, o dianabol é mais potente que a testosterona.
Bom, vamos ao que interessa. Dianabol é achado na forma de pílulas e na forma injetável (sob o nome de Reforvit-B que consiste em 25mg de metandrostenolona com vitaminas do complexo . É um esteróide 17aa o que indica que recebeu um grupo alquila no carbono da posição 17a para sobreviver ao metabolismo de primeira passagem no figado e manter-se na corrente sanguínea. Ele aumentará a sua pressão arterial(4) e é hepatotóxico, portanto cuidado. Porém, vê-se pessoas tomando 100mg/dia e não sofrendo qualquer efeito colateral, assim como ume estudo que usa essa dose e os pacientes não sofreram nenhuma efeito colateral(7). Vamos examinar o estudo mais a fundo.
Nesse estudo, feito na década de 80, uma alta dose de Dbol (100mg/dia por 6 semanas) diminui os níveis plasmáticos de testosterona para 40%, o nível plasmático de GH aumentou três vezes, LH caiu para 80% e FSH caiu um terço. A massa gorda não aumentou signifcantemente e a massa magra aumentou em algo entre 2-7kgs. Os pesquisadores concluíram que o Dbol aumenta a massa magra assim com a força e o rendimento.
Assim como outros esteróides 17aa, Dbol se liga fracamente aos receptores androgênicos (AR), assim grande parte dos seus efeitos é atribuída a mecanismos independentes do receptor AR. Isso também indica que ele sofre pouca aromatização e tem pouca influência no sitema endócrino natural(12). Isso significa que os usuários de Dbol por curtos períodos e baixas doses não precisam se preocupar com as quedas nos níveis de testosterona natural. Lógico que esse efeito é dose dependente e em usuários que usam altas doses (30/+mg/dia) ja se pode notar os efeitos colaterais androgênicos.
Dbol também não afeta os níveis de colesterol em doses moderadas(15) e parece ser benéfica em atletas por estocar potássio(14).
Então, como podemos incluir isso em nossos ciclos. Certamente a inclusão de Dbol em qualquer parte do ciclo vai produzir ganhos melhores, mas ele é mais comumente usado de duas formas:
1) No começo dos ciclos para promover ganhos rápidos
2) Como ponte entre ciclos, para manter-se os ganhos
Vamos estudar os dois usos
No início dos ciclos convem-se combinar esteróides orais de ação rápida como dianabol combinados com esteróides injetáveis de ação longa. A razão para isso é que o esteróide oral (Dbol no caso) vai produzir ganhos quase imediatos, enquanto o injetável vai levar tempo para produzir resultados. O resultado final é que você começa a ver resultados na primeira semana do seu ciclo e continua até o final dos injetáveis. O seu uso costuma variar entre 25-50mg/dia de Dbol (tendo relatos de até 100mg/dia) por 3 a 6 semanas iniciais do ciclo (o tempo médio para essa dose de ataque é de 4 semanas) e depois cessar seu uso quandos os injetáveis começarem a produzir resultados. A dose deve ser fracionada de acordo com a meia vida da droga, que é de 3-6 horas.
Para ter uma ponte de sucesso entre os ciclos (e isso significa usar doses baixas de esteróides, no caso Dbol) você precisa recuperar seus niveis hormonais os níveis do pré-ciclo ou, no mínimo, a parâmetros aceitaveis. A ideia aqui é você não perder nenhum ganho e a baixa dose de Dbol ajudará você a mantê-los. Tipicamente usa-se 10mg/dia de Dbol combinado com uma TPC agressiva com Tamoxifeno (e/ou Clomifeno) e hCG. Isso dará a você a reposição androgênica completa do Dbol e uma recuperação do seus níveis hormonais pela TPC. Lembre-se, a dose de 100mg/dia de Dbol do estudo que vimos acima não diminuiram os níveis de LH, FSH e testosterona a um nível onde a recuperação se torna impossível, e certamente não é 1/10 dessa dose com uma TPC agressiva que o fará.
Convem dizer também, que a teoria do "mais é melhor" deve ser revista. Foram verificados altos níveis de metandrostenolona inalterada na urina de pessoas que usavam altas doses(13). Isso pode indicar que baixas doses tomadas ao longo do dia podem produzir melhores resultados.
Essa é uma droga muito boa e pontente para ganhos rápidos ou para manter os ganhos, isso quando usada de modo segura e certo.
1. Serakovskii S, Mats'koviak I., Effect of methanedienone (methandrostenolone) on energy processes and carbohydrate metabolism in rat liver cells,
Farmakol Toksikol 1981 Mar-Apr;44(2):213-7
2.Brain Res. 1998 May 11;792(2):271-6.
3.Chemfinder. Copyright 2004 CambridgeSoft Corporation. Cambridge, MA, USA.
4. Br Med J. 1975 May 31;2(5969):471-3.
5. www.steroid.com
6. https://www.*****************.com
7. Clin Sci (Lond). 1981 Apr;60(4):457-61
8. Steroids. 1984 Dec;44(6):485-95.
9. Vrach Delo. 1983 Nov;(11):34-6. Russian
10. Acta Med Acad Sci Hung. 1975;32(1):27-34
11. 4 Nesterin MF, Budik VM, Narodetskaia RV, Solov'eva GI, Stoianova VG., Effect of methandrostenolone on liver morphology and enzymatic activity, Farmakol Toksikol 1980 Sep-Oct;43(5):597-601
12. Blasberg ME, Langan CJ, Clark AS., The effects of 17 alpha-methyltestosterone, methandrostenolone, and nandrolone decanoate on the rat estrous cycle, Physiol Behav 1997 Feb;61(2):265-72
13. 3 Harrison LM, Fennessey PV., Methandrostenolone metabolism in humans: potential problems associated with isolation and identification of metabolites, Steroid Biochem 1990 Aug 14;36(5):407-14
14. Hervey GR, Hutchinson I, Knibbs AV, Burkinshaw L, Jones PR, Norgan NG, Levell MJ., Anabolic" effects of methandienone in men undergoing athletic training., Lancet 1976 Oct 2;2(7988):699-702
15. Romics L, Bretan M, Szigeti A, Varsanyi-Nagy M., Effect of methandrostenolone on serum triglyceride and cholesterol levels in diabetic patients, Acta Med Acad Sci Hung 1975, 32(1): 27-34
A Testosterona e seus ésteres são amplamente utilizados para terapia de reposição androgênica.
A Testosterona sofre redução pela enzima 5-alfa para diidrotestosterona (DHT) na próstata e outros tecidos, levando a conseqüências potencialmente indesejáveis em homens adultos.
A Trestolona ou 7 alfa-metil-19-nortestosterona (MENT) é um andrógeno sintético que é dez vezes mais potente que a testosterona. MENT não é da 5-alfa reduzido a DHT. Ela inibe a liberação de gonadotrofinas, suprime a produção de testosterona e espermatozóides. No entanto, MENT prevê uma terapia de reposição adequada para a maioria das funções dependentes de andrógenos.
MENT tem uma taxa de limpeza metabólica mais rápida do que a testosterona e, em contraste com a testosterona, MENT não se liga a globulina hormônio sexual (SHBG). MENT permanece capaz de aromatizar (para 7-alpha-methyl-estradiol) preservando os benefícios do estrogênio sobre a fisiologia do sexo masculino.
O Conselho da População investigou MENT [especificamente MENT Acetato (MENT Ac)] a longo prazo o uso clínico para fins anticoncepcionais e terapia de reposição hormonal. Estudos iniciais sugerem que pode ser um candidato ideal, pois é um andrógeno não reduzido em 5-alpha e requer doses mais baixas devido à sua potência significativamente incrementada sobre a testosterona.
Há várias formas de MENT em preparações farmacêuticos e dispositivos de contracepção e terapia hormonal, especificamente o implante de MENT Ac e MENT em forma de gel transdérmico e patch, estão atualmente sob investigação clínica.
MENT é absorvida por via transdérmica até três vezes a taxa de testosterona - 17 methyl testosterone e 17-a methyl testosterone.
MENT, como um sistema transdérmico e / ou intramuscular, terá aplicação em uma ampla gama de indicações além da terapia de reposição androgênica e contracepção, incluindo, sem limitação, hipogonadismo primário, insuficiência testicular, ASIH (Hipogonadismo induzido por esteróides anabolizantes), calvície, sarcopenia, perda de massa óssea, perca de massa muscular e caquexia, HBP, o câncer de próstata e, claro, musculação e aprimoramento do desempenho em esportes.
Acetato de Trestolona é o nome químico do ingrediente ativo em MENT. MENT é uma marca registrada da Population Council, Inc. nos Estados Unidos e / ou outros países.
Referencias
Sundaram K, Numar K. 7alpha-methyl-19-nortestosterone (MENT): the optimal androgen for male contraception and replacement therapy. Int J Androl. 2000;23 Suppl 2:13-5.
Anderson, Richard A., A. Michael Wallace, Naveed Sattar, Narender Kumar, and Kalyan Sundaram. “Evidence for tissue selectivity of the synthetic androgen 7?-methyl-19-nortestosterone in hypogonadal men,” Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism 88(6): 2784–2793.
von Eckardstein, Sigrid, Gabriela Noe, Vivian Brache, Eberhard Nieschlag, Horacio Croxatto, Francisco Alvarez, Alfred Moo-Young, Irving Sivin, Narender Kumar, Margaret Small, and Kalyan Sundaram, Population Council International Committee for Contraception Research. “A clinical trial of 7-?-methyl-19-nortestosterone implants for possible use as a long-acting contraceptive for men,” Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism 88(11): 5232–5239.
É um peptídeo relativamente novo, porém bem perigoso ao meu ver. Ele age matando as ramificações sanguíneas que alimentam e levam nutriente para as células de gordura/adipócitos.
Nunca vi nada com relação ao uso em humanos. Eu não usaria nem de graça. Tanta coisa melhor (e mais segura) pra usar visando perda de peso...