O problema é que os médicos tendem a não prescrever as drogas cujos efeitos positivos no sistema nervoso central são realmente comprovados, como Modafinil, Dimesilato de Lisdexanfetamina ou Ritalina. Daí, nós, pobres mortais sem nenhum distúrbio aparente, não temos acesso aos medicamentos dos quais quem é "diagnosticado" com TDAH se vale.
Mas há um bom motivo para que os profissionais da saúde não o façam, a saber, não há estudos que comprovem os efeitos do uso ININTERRUPTO a longo prazo de nenhuma dessas drogas, cuja prescrição, assim, diminui os pacientes a uma espécie de cobaia. Eu explico.
Por uma questão de Ética, psiquiatras e neurologistas só estão autorizados a prescrever esse tipo de medicação quando os benefícios esperados superem os riscos. E quando isso acontece? Quando o paciente está em uma situação tão lastimável que, mesmo que a droga só surta efeitos indesejados, estes ainda serão menores do que a mal que se quer combater. É aquilo, e com o perdão da expressão: "se der certo, ótimo, se der errado, o que é um peido pra quem está cagado?".
O problema é que o TDAH é uma condição cujas características são tão genéricas que não há consenso se o próprio mal existe. Atualmente, qualquer criança com baixo QI ou com dificuldades de concentração é diagnosticada com TDAH, e aí que mora outro problema.
Ser incapaz de resolver uma equação ou compreender um texto complexo NÃO É DOENÇA, da mesma forma que não conseguir tocar bem um instrumento ou praticar um esporte em alto nível também não o é. A maioria das pessoas nunca desenvolverá naturalmente a habilidade para executar essas tarefas, simplesmente porque nosso cérebro não se moldou para resolver esses tipos específicos de questão (para saber mais, leiam "Como a Mente Funciona", do Pinker). Contudo, medicamentos como Ritalina, Modafinil ou Venvanse, indiscutivelmente, apesar dos vários efeitos colaterais, promovem o artificial aprimoramento das faculdades cognitivas do indivíduo que a elas se submete. E disso resulta um quadro que é de todo injusto: pessoas que não têm problema nenhum (embora diagnosticadas com TDAH) estão tendo acesso a compostos químicos que lhes dão habilidades surpreendentes (eles não viram semideuses, mas ficam bem mais "espertos"). Mas isso, como eu disse, não é justo. Vocês sabem e eu sei. Oras, o que as pessoas fazem quando se veem diante de uma situação de injustiça? Tentam neutralizá-la. Nesse específico contexto, como fazem isso? Se automedicando.
Então, se você está disposto a correr os riscos, porque é isso que os médicos fazem por você ao te prescrevem qualquer medicação, vá lá e, de posse do maior número de informações, promova seu próprio tratamento, mas saiba que você estará virando uma cobaia, embora de si mesmo.
O problema é que os médicos tendem a não prescrever as drogas cujos efeitos positivos no sistema nervoso central são realmente comprovados, como Modafinil, Dimesilato de Lisdexanfetamina ou Ritalina. Daí, nós, pobres mortais sem nenhum distúrbio aparente, não temos acesso aos medicamentos dos quais quem é "diagnosticado" com TDAH se vale.
Mas há um bom motivo para que os profissionais da saúde não o franqueiem, a saber, não há estudos que comprovem os efeitos do uso ININTERRUPTO a longo prazo de nenhuma dessas drogas, cuja prescrição, assim, diminui os pacientes a uma espécie de cobaia. Eu explico.
Por uma questão de Ética, psiquiatras e neurologistas só estão autorizados a prescrever esse tipo de medicação quando os benefícios esperados superem os riscos. E quando isso acontece? Quando o paciente está em uma situação tão lastimável que, mesmo que a droga só surta efeitos indesejados, estes ainda serão menores do que a mal que se quer combater. É aquilo, e com o perdão da expressão: "se der certo, ótimo, se der errado, o que é um peido pra quem está cagado?".
O problema é que o TDAH é uma condição cujas características são tão genéricas que não há consenso se o próprio mal existe. Atualmente, qualquer criança com baixo QI ou com dificuldades de concentração é diagnosticada com TDAH, e aí que mora outro problema.
Ser incapaz de resolver uma equação ou compreender um texto complexo NÃO É DOENÇA, da mesma forma que não conseguir tocar bem um instrumento ou praticar um esporte em alto nível também não o é. A maioria das pessoas nunca desenvolverá naturalmente a habilidade para executar essas tarefas, simplesmente porque nosso cérebro não se moldou para resolver esses tipos específicos de questão (para saber mais, leiam "Como a Mente Funciona", do Pinker). Contudo, medicamentos como Ritalina, Modafinil ou Venvanse, indiscutivelmente, apesar dos vários efeitos colaterais, promovem o artificial aprimoramento das faculdades cognitivas do indivíduo que a elas se submete. E disso resulta um quadro que é de todo injusto: pessoas que não têm problema nenhum (embora diagnosticadas com TDAH) estão tendo acesso a compostos químicos que lhes dão habilidades surpreendentes (eles não viram semideuses, mas ficam bem mais "espertos"). Mas isso, como eu disse, não é justo. Vocês sabem e eu sei. Oras, o que as pessoas fazem quando se veem diante de uma situação de injustiça? Tentam neutralizá-la. Nesse específico contexto, como fazem isso? Se automedicando.
Então, se você está disposto a correr os riscos, porque é isso que os médicos fazem por você ao te prescrevem qualquer medicação, vá lá e, de posse do maior número de informações, promova seu próprio tratamento, mas saiba que você estará virando uma cobaia, embora de si mesmo.