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Nootropicc

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  1. Normalmente, toda suplementação causa algum tipo de efeito colateral. Você tem que se perguntar, então, se os efeitos colaterais compensam os benefícios. No caso da Colina (lecitina de soja), eu creio que não, pelos motivos já explicados. Mas como nunca experimentei L-Carnitina, não posso dar meu palpite a esse respeito. Quais foram os efeitos positivos e negativos?
  2. Eu não entendi, você tomou L-carnitina e te deu efeito colateral? Qual?
  3. O problema é que os médicos tendem a não prescrever as drogas cujos efeitos positivos no sistema nervoso central são realmente comprovados, como Modafinil, Dimesilato de Lisdexanfetamina ou Ritalina. Daí, nós, pobres mortais sem nenhum distúrbio aparente, não temos acesso aos medicamentos dos quais quem é "diagnosticado" com TDAH se vale. Mas há um bom motivo para que os profissionais da saúde não o façam, a saber, não há estudos que comprovem os efeitos do uso ININTERRUPTO a longo prazo de nenhuma dessas drogas, cuja prescrição, assim, diminui os pacientes a uma espécie de cobaia. Eu explico. Por uma questão de Ética, psiquiatras e neurologistas só estão autorizados a prescrever esse tipo de medicação quando os benefícios esperados superem os riscos. E quando isso acontece? Quando o paciente está em uma situação tão lastimável que, mesmo que a droga só surta efeitos indesejados, estes ainda serão menores do que a mal que se quer combater. É aquilo, e com o perdão da expressão: "se der certo, ótimo, se der errado, o que é um peido pra quem está cagado?". O problema é que o TDAH é uma condição cujas características são tão genéricas que não há consenso se o próprio mal existe. Atualmente, qualquer criança com baixo QI ou com dificuldades de concentração é diagnosticada com TDAH, e aí que mora outro problema. Ser incapaz de resolver uma equação ou compreender um texto complexo NÃO É DOENÇA, da mesma forma que não conseguir tocar bem um instrumento ou praticar um esporte em alto nível também não o é. A maioria das pessoas nunca desenvolverá naturalmente a habilidade para executar essas tarefas, simplesmente porque nosso cérebro não se moldou para resolver esses tipos específicos de questão (para saber mais, leiam "Como a Mente Funciona", do Pinker). Contudo, medicamentos como Ritalina, Modafinil ou Venvanse, indiscutivelmente, apesar dos vários efeitos colaterais, promovem o artificial aprimoramento das faculdades cognitivas do indivíduo que a elas se submete. E disso resulta um quadro que é de todo injusto: pessoas que não têm problema nenhum (embora diagnosticadas com TDAH) estão tendo acesso a compostos químicos que lhes dão habilidades surpreendentes (eles não viram semideuses, mas ficam bem mais "espertos"). Mas isso, como eu disse, não é justo. Vocês sabem e eu sei. Oras, o que as pessoas fazem quando se veem diante de uma situação de injustiça? Tentam neutralizá-la. Nesse específico contexto, como fazem isso? Se automedicando. Então, se você está disposto a correr os riscos, porque é isso que os médicos fazem por você ao te prescrevem qualquer medicação, vá lá e, de posse do maior número de informações, promova seu próprio tratamento, mas saiba que você estará virando uma cobaia, embora de si mesmo. O problema é que os médicos tendem a não prescrever as drogas cujos efeitos positivos no sistema nervoso central são realmente comprovados, como Modafinil, Dimesilato de Lisdexanfetamina ou Ritalina. Daí, nós, pobres mortais sem nenhum distúrbio aparente, não temos acesso aos medicamentos dos quais quem é "diagnosticado" com TDAH se vale. Mas há um bom motivo para que os profissionais da saúde não o franqueiem, a saber, não há estudos que comprovem os efeitos do uso ININTERRUPTO a longo prazo de nenhuma dessas drogas, cuja prescrição, assim, diminui os pacientes a uma espécie de cobaia. Eu explico. Por uma questão de Ética, psiquiatras e neurologistas só estão autorizados a prescrever esse tipo de medicação quando os benefícios esperados superem os riscos. E quando isso acontece? Quando o paciente está em uma situação tão lastimável que, mesmo que a droga só surta efeitos indesejados, estes ainda serão menores do que a mal que se quer combater. É aquilo, e com o perdão da expressão: "se der certo, ótimo, se der errado, o que é um peido pra quem está cagado?". O problema é que o TDAH é uma condição cujas características são tão genéricas que não há consenso se o próprio mal existe. Atualmente, qualquer criança com baixo QI ou com dificuldades de concentração é diagnosticada com TDAH, e aí que mora outro problema. Ser incapaz de resolver uma equação ou compreender um texto complexo NÃO É DOENÇA, da mesma forma que não conseguir tocar bem um instrumento ou praticar um esporte em alto nível também não o é. A maioria das pessoas nunca desenvolverá naturalmente a habilidade para executar essas tarefas, simplesmente porque nosso cérebro não se moldou para resolver esses tipos específicos de questão (para saber mais, leiam "Como a Mente Funciona", do Pinker). Contudo, medicamentos como Ritalina, Modafinil ou Venvanse, indiscutivelmente, apesar dos vários efeitos colaterais, promovem o artificial aprimoramento das faculdades cognitivas do indivíduo que a elas se submete. E disso resulta um quadro que é de todo injusto: pessoas que não têm problema nenhum (embora diagnosticadas com TDAH) estão tendo acesso a compostos químicos que lhes dão habilidades surpreendentes (eles não viram semideuses, mas ficam bem mais "espertos"). Mas isso, como eu disse, não é justo. Vocês sabem e eu sei. Oras, o que as pessoas fazem quando se veem diante de uma situação de injustiça? Tentam neutralizá-la. Nesse específico contexto, como fazem isso? Se automedicando. Então, se você está disposto a correr os riscos, porque é isso que os médicos fazem por você ao te prescrevem qualquer medicação, vá lá e, de posse do maior número de informações, promova seu próprio tratamento, mas saiba que você estará virando uma cobaia, embora de si mesmo.
  4. Então vamos lá. Em primeiro lugar, o consumo de lecitina de soja, bem como o de outros derivados da soja, está intimamente relacionado aos baixos níveis de testosterona apresentados por jovens adultos atualmente. Eu não estou brincando, há inúmeros profissionais sérios que atestam os malefícios que o uso de soja traz para os índices hormonais masculinos. Eu mesmo fui uma vítima. Após três semanas de um programa de tentativa de aprimoramento das minhas capacidades cognitivas, em virtude do qual ingeri três gramas de lecitina de soja diariamente, meus níveis de testosterona caíram drasticamente. Quando levei os resultados dos exames para a endocrinologista, ela ficou até assustada. Desde então, há cerca de três semanas, estou tomando um remédio denominado Androsten, a fim de tentar normalizar meus níveis hormonais. Quanto ao Piracetam, não há necessidade de suplementação com Colina, cujos índices de ingestão natural diária, normalmente, são suficientes para promover, junto ao Piracetam, leve, porém sensível, melhora intelectual. Excesso de Colina, aliás, independentemente da fonte (Bitartarato de Colina, DMAE, Alpha GPC, etc) gera efeitos colaterais terríveis, muito parecidos aos sintomas de um infarto agudo do miocárdio. É assustador, acreditem em mim. Ademais, essas altas doses também influenciam negativamente o equilíbrio da química cerebral, assim que mais atrapalhando o raciocínio e a memória do que aprimorando. E aí vocês me perguntam, quanto é uma dose alta. Bom, isso varia de pessoa para pessoa e da fonte de Colina usada. De todo modo, se eu fosse vocês, ficaria longe de qualquer suplemento dessa natureza, mesmo porque é de todo ocioso. Repito, o Piracetam, por si mesmo, produz resultados. Por fim, gostaria de lembrar que mesmo o Piracetam, droga relativamente segura, pode induzir efeitos colaterais BEM desagradáveis. O link a seguir é um apanhado de relatos comprovando um pouco do que eu disse: http://selfhacked.com/2013/07/17/why-i-dont-supplement-with-piracetam/ Enfim, gostaria muito que minha experiência e meu relato ajudem vocês a tomarem as decisões certas. Estou à disposição para qualquer dúvida e esclarecimento de qualquer crítica.
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