Alextotal Blastt

Minha avó costumava dizer:
MENTE VAZIA É OFICINA PRO CAPETA.

Ou seja, só sai coisa ruim.

Com toda a sinceridade, penso que a masturbação uma ou outra vez não tem o menor problema, não vai prejudicar ninguém e muito menos é motivo pra se sentir culpado por "ser fraco, sem vontade, etc e tal". Senão, não faria sentido termos tal potencial. O prazer e a capacidade de fantasiar são parte da condição humana.

Penso que os maiores problemas da masturbação dizem respeito ao espaço que ela ocupa na vida da pessoa e o expediente de sempre ter de lançar mão da pornografia como recurso para o orgasmo (nesse sentido, concordo muito com alguns sites que o Planeta enviou).

Não entendo de neurotransmissores nem de fisiologia humana. Mas entendo um pouco sobre comportamento, e percebo que a masturbação se transforma em problema quando o sujeito lança mão (literalmente) dela como um artifício para escapar do tédio, ou como uma ação compulsiva. É como aquele garoto que na véspera de prova, no auge da ansiedade, ao invés de se concentrar e focar nos estudos para poder enfrentar a prova, escolhe fazer algo que "domina". E não há domínio maior dos próprios estímulos do que a masturbação: o ritmo, a pressão, as imagens mentais, "com quem", "como", "onde" e "quando" é você, com você mesmo que determina. Em outras palavras, você é o diretor do seu próprio filme físico-mental.

O prazer, a segurança, a intimidade e o conforto que ela proporciona são indiscutivelmente muito bons. Além de proporcionar um auto conhecimento do próprio desejo, ela (a masturbação) pode ser uma espécie de ensaio mental daquilo que você deseja realizar futuramente. Senão igual, pelo menos enquanto modelo ideal de referência.

Entretanto, como eu já disse, o problema não é o prazer, nem a fantasia, nem o desejo, nem o número de orgasmos. O problema é a razão da masturbação. Ou seja, o porque dela acontecer. Nesse sentido, o problema está não nela fazer parte da vida da pessoa (fato totalmente saudável, como já havia considerado no início) mas no sujeito substituir os enfrentamentos necessários de todos os dias, pelo enfrentamento confortável dos 5 contra o 1. Ou seja, o cara usa ela como escape e como fuga. Inclusive, outros artifícios como, álcool, drogas ou qualquer atividade a que o sujeito se atire de maneira compulsiva e escapista podem ser entendidas como problemáticos.

Bom, eu exemplifiquei com a ansiedade na véspera de prova para falar da ansiedade diante dos desafios que nos exigem postura e ação. Mas e o tédio? Nesse sentido, qual a razão para ele servir de gatilho para a masturbação. Afinal, muitos dos membros deste tópico relataram que o tédio é uma das maiores tentações. Vejamos: [monte de coisas para se fazer] ---> sintoma = ansiedade ---> [resposta = compulsão por masturbação] ---> resultado = [paralisia/inércia/desvio/escapismo]. Olha o mecanismo da compulsão entrando em movimento novamente.

Só que o motivo da ansiedade foi o tédio. E o tédio não é exatamente o oposto de quando estamos assoberbados de tarefas que nos exigem dedicação? O tédio não seria a falta do que fazer? Exato, os momentos de tédio são aqueles em que talvez não haja nenhum grande problema a resolver, nenhuma demanda do mundo em direção ao sujeito. É a famosa "falta do que fazer". E nesses momentos que o sujeito se sente também também ansioso, mas ansioso em função do vazio de vontade ou do medo-preguiça de ter que sair de sua casca, de sua bolha de conforto e agir no mundo. É a ansiedade por se perceber sem coragem para entrar em ação. Logo, quando bate o tédio e a ansiedade que ele contém se manifesta, qual a resposta do sujeito? Punheta...

Bom. Acabou que não pretendia escrever tanto e o que era um post virou um texto enorme.
Ficou faltando abordar a questão do pornô, que é um aditivo a mais pra turbinar essa compulsão, mas isso fica pra outro dia.
Espero ter podido contribuir um pouco na discussão e que essas reflexões ajudem a reconhecer nossos comportamentos.

Penso que a força de vontade e a disciplina são muito boas mas, sem entender a mecânica de certos comportamentos e problemas que nos afetam e identificá-los em nossa vida, fica muito mais difícil mudar. Não é a toa que esse tópico, apesar das zueiras (que fazem parte, afinal, isso aqui não é um grupo de pesquisa acadêmica) tem tido tanta repercussão diária. De tudo que já escreveram, me parece que o que se pode concluir é que definir metas, buscar atividades, dedicar-se a aquilo de que se gosta, conhecer os próprios desejos e enfrentar as frustrações e os medos que nos desviam de sua realização no mundo também são uma importante alavanca para a transformação. Vamos em frente!

Boa noite a todos.

Minha avó costumava dizer:
MENTE VAZIA É OFICINA PRO CAPETA.

Ou seja, só sai coisa ruim.

Com toda a sinceridade, penso que a masturbação uma ou outra vez não tem o menor problema, não vai prejudicar ninguém e muito menos é motivo pra se sentir culpado por "ser fraco, sem vontade, etc e tal". Senão, não faria sentido termos tal potencial. O prazer e a capacidade de fantasiar são parte da condição humana.

Penso que os maiores problemas da masturbação dizem respeito ao espaço que ela ocupa na vida da pessoa e o expediente de sempre ter de lançar mão da pornografia como recurso para o orgasmo (nesse sentido, concordo muito com alguns sites que o Planeta enviou).

Não entendo de neurotransmissores nem de fisiologia humana. Mas entendo um pouco sobre comportamento, e percebo que a masturbação se transforma em problema quando o sujeito lança mão (literalmente) dela como um artifício para escapar do tédio, ou como uma ação compulsiva. É como aquele garoto que na véspera de prova, no auge da ansiedade, ao invés de se concentrar e focar nos estudos para poder enfrentar a prova, escolhe fazer algo que "domina". E não há domínio maior dos próprios estímulos do que a masturbação: o ritmo, a pressão, as imagens mentais, "com quem", "como", "onde" e "quando" é você, com você mesmo que determina. Em outras palavras, você é o diretor do seu próprio filme físico-mental.

O prazer, a segurança, a intimidade e o conforto que ela proporciona são indiscutivelmente muito bons. Além de proporcionar um auto conhecimento do próprio desejo, ela (a masturbação) pode ser uma espécie de ensaio mental daquilo que você deseja realizar futuramente. Senão igual, pelo menos enquanto modelo ideal de referência.

Entretanto, como eu já disse, o problema não é o prazer, nem a fantasia, nem o desejo, nem o número de orgasmos. O problema é a razão da masturbação. Ou seja, o porque dela acontecer. Nesse sentido, o problema está não nela fazer parte da vida da pessoa (fato totalmente saudável, como já havia considerado no início) mas no sujeito substituir os enfrentamentos necessários de todos os dias, pelo enfrentamento confortável dos 5 contra o 1. Ou seja, o cara usa ela como escape e como fuga. Inclusive, outros artifícios como, álcool, drogas ou qualquer atividade a que o sujeito se atire de maneira compulsiva e escapista podem ser entendidas como problemáticos.

Bom, eu exemplifiquei com a ansiedade na véspera de prova para falar da ansiedade diante dos desafios que nos exigem postura e ação. Mas e o tédio? Nesse sentido, qual a razão para ele servir de gatilho para a masturbação. Afinal, muitos dos membros deste tópico relataram que o tédio é uma das maiores tentações. Vejamos: [monte de coisas para se fazer] ---> sintoma = ansiedade ---> [resposta = compulsão por masturbação] ---> resultado = [paralisia/inércia/desvio/escapismo]. Olha o mecanismo da compulsão entrando em movimento novamente.

Só que o motivo da ansiedade foi o tédio. E o tédio não é exatamente o oposto de quando estamos assoberbados de tarefas que nos exigem dedicação? O tédio não seria a falta do que fazer? Exato, os momentos de tédio são aqueles em que talvez não haja nenhum grande problema a resolver, nenhuma demanda do mundo em direção ao sujeito. É a famosa "falta do que fazer". E nesses momentos que o sujeito se sente também também ansioso, mas ansioso em função do vazio de vontade ou do medo-preguiça de ter que sair de sua casca, de sua bolha de conforto e agir no mundo. É a ansiedade por se perceber sem coragem para entrar em ação. Logo, quando bate o tédio e a ansiedade que ele contém se manifesta, qual a resposta do sujeito? Punheta...

Bom. Acabou que não pretendia escrever tanto e o que era um post virou um texto enorme.
Ficou faltando abordar a questão do pornô, que é um aditivo a mais pra turbinar essa compulsão, mas isso fica pra outro dia.
Espero ter podido contribuir um pouco na discussão e que essas reflexões ajudem a reconhecer nossos comportamentos.

Penso que a força de vontade e a disciplina são muito boas mas, sem entender a mecânica de certos comportamentos e problemas que nos afetam e identificá-los em nossa vida, fica muito mais difícil mudar. Não é a toa que esse tópico, apesar das zueiras (que fazem parte, afinal, isso aqui não é um grupo de pesquisa acadêmica) tem tido tanta repercussão diária. De tudo que já escreveram, me parece que o que se pode concluir é que definir metas, buscar atividades, dedicar-se a aquilo de que se gosta, conhecer os próprios desejos e enfrentar as frustrações e os medos que nos desviam de sua realização no mundo também são uma importante alavanca para a transformação. Vamos em frente!

Boa noite a todos.

vo Ate Citar essa aqui pra ficar em umas 15 paginas.

Essa aqui, soh no acaba o Nofap se nao ver!!!.

Vo da me ajdua!

Eu não estou fazendo nofap, mas se alguém quiser mandar videozinho top eu não ligo não rsrs !

Nofap é o caralho, acabei de bater uma bem gostosa aqui

9 dias, colaterais: ontem na balada um monteeee de mina ficou me olhando e umas 3 CHEGARAM em mim, por fim levei uma pra casa e bem...

Nota mental: ficar lendo o tópico do desafio nofap da vontade de fapar.


Vamo que vamo

Não tem de que! rsrsrs.....

Agora queria ver se o desafio fosse o inverso: QUAL O MÁXIMO DE FAPS QUE O CARA CONSEGUE NUM DIA.

Eiitaaa, mas o que ia ter de nego aderindo e quebrando recordes todos os dias!