Ir para conteúdo
Acessar app

Navegue melhor pelo fórum. Entenda.

Fórum Hipertrofia

Um aplicativo em tela cheia na sua tela inicial com notificações push, selos e muito mais.

Para instalar este aplicativo no iOS e iPadOS
  1. Toque no ícone Compartilhar no Safari
  2. Role o menu e toque em Adicionar à Tela de Início.
  3. Toque em Adicionar no canto superior direito.
Para instalar este aplicativo no Android
  1. Toque no menu de 3 pontos (⋮) no canto superior direito do navegador.
  2. Toque em Adicionar à tela inicial ou Instalar aplicativo.
  3. Confirme tocando em Instalar.

FrangoEctomorfo

Membro
  • Registro em

  • Última visita

Tudo que FrangoEctomorfo postou

  1. FrangoEctomorfo respondeu ao tópico de Samuelfaj em Off-Topic
    A sua primeira frase soou irônica. Geralmente ler Olavo é um crime. Eu li tudo dele, até os de astrologia - o que me fez ver que astrologia era, de fato, uma ciência. Quando se fala do Dugin, nego acha que é pouca merda. Dugin é considerado o novo Marx, ele que criou a quarta teoria política, com elementos do nazismo, fascismo e comunismo. O Dugin assessora o Putin no mov. eurasiano. Então basicamente o mundo vive a verdadeira guerra fria e o Olavo ganhou o debate com o Marx do lado oriental e kbista da coisa. Isso é pouca merda? Se Olavo tivesse nascido junto com Marx, provavelmente os dois debateriam pela internet tal qual Olavo fez com Dugin - com o pequeno detalhe que a internet seria inventada 200 anos depois. É impossível ler Olavo e não se sentir mais inteligente no final. 99% dos livros, vídeos, aulas e artigos do Olavo é sobre filosofia e política. Coisas que ele entende o suficiente. Então teu argumento é mais ou menos assim: "O que mata na Eva Andressa é o dedo mindinho do pé. Mas eu gosto dela." O problema que ele é bonzão e sabe tudo. A arrogância, prepotência e pedantismo do Olavo são só efeitos colaterais da genialidade. E gênios são incompreensíveis. Vc só entende um gênio se ler ele, meditar suas ideias e ver qual percurso ele tomou para acreditar naquilo. Coisa que a maioria dos seus detratores não fazem. Leiam o velho. Vcs não leram. Como falar do que não leu e ainda criticar quem não leu por falar do que não conhece. No mínimo, irônico.
  2. FrangoEctomorfo respondeu ao tópico de Samuelfaj em Off-Topic
    Frases fodas e metáforas irretocáveis. Muito do que é discutido aqui tá lá. Por exemplo: Como aparece por lá: "somos como alquimistas que, enquanto buscavam o ouro, descobriram a pólvora, a porcelana, medicamentos e até leis naturais" Ou então: "Na vida somos geralmente como o viajante para o qual os objetivos, na medida em que avança, tomam formas distintas das que exibiam à distância; esses se transformam, por assim dizer, à medida que se aproxima deles." Ele cita Aristóteles para falar sobre a felicidade: "a felicidade é dos que bastam a si mesmos" O livro é sabedoria prática: "se ouvíssemos como a maioria de nossos conhecidos fala de nós em nossa ausência, nunca mais lhes dirigiríamos a palavra" O mais foda é quando tu tá lendo e ele mostra com uma metáfora simples algo que tu jamais colocaria em palavras. Por exemplo, esta sensação comum a muitos: "é verdade que muitos na sociedade poderão se sentir como um dançarino que foi a um baile onde não há senão aleijados; com quem dançará?" Para jovens esquerdistas ateus hedonistas refletirem: "os prazeres mais elevados, variados e duradouros são os do espírito, independentemente do quanto nos enganamos em relação a isso na juventude" Alguns trechos do livro com lições práticas de sabedoria de vida: Cada dia é uma vida em miniatura; Vivemos nossos bons dias sem percebê-los; só quando chegamos aos dias ruins desejamos recuperá-los; Esse indivíduo não lhe injuria e insulta? E sua resposta foi: Não, porque aquilo que disse não se aplica a mim (Estobeu) Le sommeil est un emprunt fait à la mort (o sono é um prefácio feito à morte); Do ponto de vista da juventude, a vida é um futuro infinitamente longo; do ponto de vista da velhice, é um passado muito curto. A modéstia é uma virtude inventada em favor dos idiotas; pois exige que cada qual fale de si como se fosse um; isso estabelece uma igualdade de nível admirável, fazendo parecer que no mundo não existe nada além de idiotas; Como as águias, os espíritos realmente superiores fazem seus ninhos nas alturas, solitários; Essa é foda, um filósofo de 2 séculos atrás falando quase que uma frase de orkut: "Quando uma pessoa se gaba de qualquer coisa, seja coragem, instrução, inteligência, gênio, sucesso com as mulheres, posições sociais, se poderá deduzir que é precisamente nesse particular que lhe falta algo" Para finalizar com gold key: "os indivíduos são mil vezes mais preocupados em se tornarem ricos que na aquisição de cultura, embora seja quase certo que aquilo que somos contribui muito mais à nossa felicidade que aquilo que temos"
  3. FrangoEctomorfo respondeu ao tópico de Samuelfaj em Off-Topic
    Falando em frases fodas, fica uma recomendação literária imperdível. Leiam Aforismos para Sabedoria de Vida do Schopenhauer. O cara simplesmente leu todos os clássicos da literatura universal e comprimiu em um livrinho que vai mudar sua vida. O melhor livro que li ano passado e ainda dei de presente de aniversário para meu pai.
  4. carai, tao monetizando e ganhando encima de vc mlk zoero
  5. FrangoEctomorfo respondeu ao tópico de Samuelfaj em Off-Topic
    Ou seja, o sentido da vida é amar uma mulher... É a mesma coisa que eu venho falando, a única diferença é que ele fala de um jeito mais poético e intelectualizado o que Silvão Koerich já afirmara: "Gozar dentro do útero de uma mulher é o ápice de minha existência" Tu tá confundindo amar uma mulher com sexo. O sexo é o ápice do prazer, mas não é o ápice do amor. O ápice do amor é constituir família e morrer junto. Deus mandou Adão e Eva serem uma só carne. Deus, com Sua infinita e absoluta sabedoria, deu o sentido da vida de mão beijada logo no começo da Bíblia. Há uma hierarquia de comunhão: 1. Comunhão com Deus 2. Comunhão com os Anjos . 3. Comunhão com os Santos 4. Comunhão Matrimonial. O primeiro é por via do batismo e da eucaristia assim como a quarta é de natureza sacramental. Já a segunda e a terceira só são alcançadas por via da oração e disciplina moral. Toda Comunhão é Amor. O sentido da vida é Amor. E a Comunhão final é com a Eternidade, quando acontece a "alegria absoluta" no plano celestial. É a glória infinita que ele cita neste trecho: 'Os anjos estão imersos na perpétua contemplação de uma glória infinita' Você tem sede, existe água. Você tem fome, existe comida. Para quase todas as nossas vontades, como desejo sexual, existe uma forma de saciar. De mesmo modo, todo homem tem sede de eternidade (Dostoievski: "Existe no homem um vazio do tamanho de Deus"). Todo grande sábio encontrou o caminho. O caminho é o amor e a comunhão é a sua melhor manifestação.
  6. FrangoEctomorfo respondeu ao tópico de Samuelfaj em Off-Topic
    Tu disse que não leu nenhum livro do Olavo. No Mínimo, tem um artigo sobre o assunto que tu ia gostar. Na verdade, dois. Vou compartilhar aqui pq pode ser do interesse de mais alguém: Redescobrindo o sentido da vida Olavo de Carvalho Primeira Leitura, novembro de 2005 Freud assegurava que, reduzido à privação extrema, o ser humano perderia sua casca de espiritualidade e poria à mostra sua verdadeira natureza, comportando-se como um bicho. Victor Emil Frankl, psiquiatra, judeu e austríaco como Freud, não acreditava nisso, mas não teve de inventar uma resposta ao colega: encontrou-a pronta no campo de concentração de Theresienstadt durante a II Guerra Mundial. Ali, reduzidos a condições de miséria e pavor que no conforto do seu gabinete vienense o pai da psicanálise nem teria podido imaginar, homens e mulheres habitualmente medíocres elevavam-se à dimensão de santos e heróis, mostrando-se capazes de extremos de generosidade e auto-sacrifício sem a esperança de outra recompensa senão a convicção de fazer o que era certo. A privação despia-os da máscara de egoísmo biológico de que os revestira uma moda cultural leviana, e trazia à tona a verdadeira natureza do ser humano: a capacidade de autotranscendência, o poder inesgotável de ir além do círculo de seus interesses vitais em busca de um sentido, de uma justificação moral da existência. Uma recente viagem a Filadélfia, onde a Universidade da Pennsylvania comemorava com um ciclo de conferências o centenário de nascimento do criador da Logoterapia, trouxe-me a lembrança animadora de que na história das idéias tudo se dá como na vida dos indivíduos: mesmo a extrema indigência espiritual consolidada por séculos de idéias deprimentes não impede que, de repente, a consciência do sentido da vida ressurja com uma força e um brilho que pareciam perdidos para sempre. A evolução do pensamento moderno, de Maquiavel ao desconstrucionismo, é marcada pela presença crescente do fenômeno que denomino "paralaxe cognitiva": o hiato entre o eixo da experiência pessoal e o da construção teórica. Cada novo "maître à penser" esmera-se em criar teorias cada vez mais sofisticadas que sua própria vida de todos os dias desmente de maneira flagrante. A "análise existencial" de Frankl, a contrapelo do "existencialismo" de Heidegger e Sartre que é uma apoteose da paralaxe, recupera o dom de raciocinar desde a experiência direta, que ao longo da modernidade foi renegada pelos filósofos e só encontrou refúgio entre os poetas e romancistas. O que Frankl descobriu em Thesienstadt foi que além do desejo de prazer e da vontade de poder existe no homem uma força motivadora ainda mais intensa, a "vontade de sentido": a alma humana pode suportar tudo, exceto a falta de um significado para a vida. Ao contrário, dizia Frankl, "se você tem um porquê, então pode suportar todos os comos ". A privação de sentido origina um tipo de neurose que Freud e Adler não haviam identificado, e que é a forma de sofrimento psíquico mais disseminada no mundo de hoje: a neurose noogênica , isto é, de causa espiritual, marcada pelo sentimento de absurdo e vacuidade. A análise existencial é a redescoberta da lógica por trás do absurdo, a reconquista do estatuto espiritual humano que torna a vida digna de ser vivida. A logoterapia é a técnica psicoterápica que faz da análise existencial uma ferramenta prática para a cura das neuroses noogênicas. Uma pesquisa da Biblioteca do Congresso mostrou que "Man's Search for Meaning", a mistura de autobiografia, análise filosófica e tratado psicoterápico em que Frankl expõe as conclusões da sua experiência no campo de concentração, é um dos dez livros que mais influenciaram o povo americano. Se, a despeito disso, a obra de Frankl ainda não alcançou o lugar merecido nas atenções do establishment acadêmico, é simplesmente porque este é o templo da paralaxe cognitiva. * * * Livros de Victor Frankl no Brasil: Em Busca de Sentido (Vozes-Sinodal) Psicoterapia Para Todos (Vozes) A Questão do Sentido em Psicoterapia (Papirus) Um Sentido para a Vida (Santuário) Sede de Sentido (Quadrante) Psicoterapia e Sentido da Vida (Quadrante) A Presença Ignorada de Deus (Vozes-Sinodal) A mensagem de Viktor Frankl Olavo de Carvalho Bravo!, novembro de 1997 No dia 2 de setembro [de 1997] morreu, aos 92 anos, um dos homens realmente grandes deste século. Acabo de escrever isto e já tenho uma dúvida: não sei se o médico judeu austríaco Viktor Frankl pertenceu mesmo a este século. Pois ele só viveu para devolver aos homens o que o século XX lhes havia tomado - e não poderia fazê-lo se não fosse, numa época em que todos se orgulham de ser "homens do seu tempo", alguém muito maior do que o século. Viktor Emil Frankl, nascido em Viena em 26 de março de 1905, foi grande nas três dimensões em que se pode medir um homem por outro homem: a inteligência, a coragem, o amor ao próximo. Mas foi maior ainda naquela dimensão que só Deus pode medir: na fidelidade ao sentido da existência, à missão do ser humano sobre a Terra. Homem de ciência, neurologista e psiquiatra, não foi o estudo que lhe revelou esse sentido. Foi a temível experiência do campo de concentração. Milhões passaram por essa experiência, mas Frankl não emergiu dela carregado de rancor e amargura. Saiu do inferno de Theresienstadt levando consigo a mais bela mensagem de esperança que a ciência da alma deu aos homens deste século. O que possibilitou esse milagre singular foi a confluência oportuna de uma decisão pessoal e dos fatos em torno. A decisão pessoal: Frankl entrou no campo firmemente determinado a conservar a integridade da sua alma, a não deixar que seu espírito fosse abatido pelos carrascos do seu corpo. Os fatos em torno: Frankl observou que, de todos os prisioneiros, os que melhor conservavam o autodomínio e a sanidade eram aqueles que tinham um forte senso de dever, de missão, de obrigação. A obrigação podia ser para com uma fé religiosa: o prisioneiro crente, com os olhos voltados para o julgamento divino, passava por cima das misérias do momento. Podia ser para com uma causa política, social, cultural: as humilhações e tormentos tornavam-se etapas no caminho da vitória. Podia ser, sobretudo, para com um ser humano individual, objeto de amor e cuidados: os que tinham parentes fora do campo eram mantidos vivos pela esperança do reencontro. Qualquer que fosse a missão a ser cumprida, ela transfigurava a situação, infundindo um sentido ao nonsense do presente. Esse senso de dever era a manifestação concreta do amor - o amor pelo qual um homem se liberta da sua prisão externa e interna, indo em direção àquilo que o torna maior que ele mesmo. O sentido da vida, concluiu Frankl, era o segredo da força de alguns homens, enquanto outros, privados de uma razão para suportar o sofrimento exterior, eram acossados desde dentro por um tirano ainda mais pérfido que Hitler - o sentimento de viver uma futilidade absurda. Frankl tinha três razões para viver: sua fé, sua vocação e a esperança de reencontrar a esposa. Ali onde tantos perderam tudo, Frankl reconquistou não somente a vida, mas algo maior que a vida. Após a libertação, reencontrou também a esposa e a profissão, como diretor do Hospital Policlínico de Viena. Assim ele registra, no seu livro Man's Search for Meaning, uma das experiências interiores que o levaram à descoberta do sentido da vida: "Um pensamento me traspassou: pela primeira vez em minha vida enxerguei a verdade tal como fora cantada por tantos poetas, proclamada como verdade derradeira por tantos pensadores. A verdade de que o amor é o derradeiro e mais alto objetivo a que o homem pode aspirar. Então captei o sentido do maior segredo que a poesia humana e o pensamento humano têm a transmitir: a salvação do homem é através do amor e no amor. Compreendi como um homem a quem nada foi deixado neste mundo pode ainda conhecer a bem-aventurança, ainda que seja apenas por um breve momento, na contemplação da sua bem-amada. Numa condição de profunda desolação, quando um homem não pode mais se expressar em ação positiva, quando sua única realização pode consistir em suportar seus sofrimentos da maneira correta - de uma maneira honrada -, em tal condição o homem pode, através da contemplação amorosa da imagem que ele traz de sua bem-amada, encontrar a plenitude. Pela primeira vez em minha vida, eu era capaz de compreender as palavras: 'Os anjos estão imersos na perpétua contemplação de uma glória infinita'." Frankl transformou essa descoberta num conceito científico: o de doenças noogênicas. Noogênico quer dizer "proveniente do espírito". Além das causas somáticas e psíquicas do sofrimento humano, era preciso reconhecer um sofrimento de origem propriamente espiritual, nascido da experiência do absurdo, da perda do sentido da vida: "O homem, dizia ele, pode suportar tudo, menos a falta de sentido." Das reflexões de Frankl sobre a experiência do absurdo nasceu um dos mais impressionantes sistemas de terapia criados no século dos psicólogos: a logoterapia, ou terapia do discurso - um conjunto de esquemas lógicos usados para desmontar os subterfúgios com que a mente doentia procura eludir a questão decisiva: a busca do sentido. Mas o sentido não teria o menor poder curativo se fosse apenas uma esperança inventada. A mente não poderia encontrar dentro de si a solução de seus males, pela simples razão de que o seu mal consiste em estar fechada dentro de si, sem abertura para o que lhe é superior. Em vez de criar um sentido, a mente tem de submeter-se a ele, uma vez encontrado. O sentido não tem de ser moldado pela mente, mas a mente pelo sentido. O sentido da vida, enfatiza Frankl, é uma realidade ontológica, não uma criação cultural. Frankl não dá nenhuma prova filosófica desta afirmativa, mas o caminho mesmo da cura logoterapêutica fornece a cada paciente uma evidência inequívoca da objetividade do sentido da sua vida. O sentido da vida simplesmente existe: trata-se apenas de encontrá-lo. Universal no seu valor, individual no seu conteúdo, o sentido da vida é encontrado mediante uma tenaz investigação na qual o paciente, com a ajuda do terapeuta, busca uma resposta à seguinte pergunta: Que é que eu devo fazer e que não pode ser feito por ninguém, absolutamente ninguém exceto eu mesmo? O dever imanente a cada vida surge então como uma imposição da estrutura mesma da existência humana. Nenhum homem inventa o sentido da sua vida: cada um é, por assim dizer, cercado e encurralado pelo sentido da própria vida. Este demarca e fixa num ponto determinado do espaço e do tempo o centro da sua realidade pessoal, de cuja visão emerge, límpido e inexorável, mas só visível desde dentro, o dever a cumprir. Em vez de dissolver a individualidade humana nos seus elementos, mediante análises tediosas que arriscam perder-se em detalhes irrelevantes, a logoterapia busca consolidar e fixar o paciente, de imediato, no ponto central do seu ser, que é, e não por coincidência, também o ponto mais alto. Eis aí por que é inútil buscar provas teóricas do sentido da vida: ele não é uma máxima uniforme, válida para todos - é a obrigação imanente que cada um tem de transcender-se. Discutir o sentido da vida sem realizá-lo seria negá-lo; e, uma vez que começamos a realizá-lo, já não é preciso discuti-lo, porque ele se impõe com uma evidência que até a mente mais cínica se envergonharia de negar. A logoterapia tem uma imponente folha de sucessos clínicos. Porém mais significativa do que suas aplicações médicas talvez seja a função que ela desempenhou e desempenha - a missão que ela cumpre - no panorama da cultura moderna. Num século que tudo fez para deprimir o valor da consciência humana, para reduzi-la a um epifenômeno de causas sociais, biológicas, lingüisticas, etc., Frankl nadou na contracorrente e ninguém conseguiu detê-lo. Ninguém: nem os guardas do campo nem as hostes inumeráveis de seus antípodas intelectuais - os inimigos da consciência. Frankl apostou no sentido da vida e na força cognoscitiva da mente individual. Apostou nos dois azarões do páreo filosófico do século XX, desprezados por psicanalistas, marxistas, pragmatistas, semióticos, estruturalistas, desconstrucionistas - por todo o pomposo cortejo de cegos que guiam outros cegos para o abismo. Apostou e venceu. A teoria da logoterapia resistiu bravamente a todas as objeções, sua prática se impôs em inúmeros países como o único tratamento admissível para os casos numerosos em que a alma humana não é oprimida por fantasias infantis mas pela realidade da vida. Por isto mesmo a crítica cultural de Frankl, parte integrante de uma obra onde o médico e o pensador não se separam um momento sequer, tem um alcance mais profundo do que todas as suas concorrentes. Desde seu posto de observação privilegiado, ele pôde enxergar o que nenhum intelectual deste século quis ver: a aliança secreta entre a cultura materialista, progressista, democrática, cientificista, e a barbárie nazista. Aliança, sim: seria apenas uma coincidência que o século mais empenhado em negar nas teorias a autonomia e o valor da consciência também fosse o mais empenhado em criar mecanismos para dirigi-la, oprimi-la e aniquilá-la na prática? Dirigindo-se a um público universitário norte-americano, Viktor Frankl pronunciou estas palavras onde a lucidez se alia a uma coragem intelectual fora do comum: "Não foram apenas alguns ministérios de Berlim que inventaram as câmaras de gás de Maidanek, Auschwitz, Treblinka: elas foram preparadas nos escritórios e salas de aula de cientistas e filósofos niilistas, entre os quais se contavam e contam alguns pensadores anglo-saxônicos laureados com o Prêmio Nobel. É que, se a vida humana não passa do insignificante produto acidental de umas moléculas de proteína, pouco importa que um psicopata seja eliminado como inútil e que ao psicopata se acrescentem mais uns quantos povos inferiores: tudo isto não é senão raciocínio lógico e conseqüente." (Sêde de Sentido, trad. Henrique Elfes, São Paulo, Quadrante, 1989, p. 45.) Com declarações desse tipo, ele pegava pela goela os orgulhosos intelectuais denunciadores da barbárie e lhes devolvia seu discurso de acusação, desmascarando a futilidade suicida de teorias que não assumem a responsabilidade de suas conseqüências históricas. Pois o mal do mundo não vem só de baixo, das causas econômicas, políticas e militares que a aliança acadêmica do pedantismo com o simplismo consagrou como explicações de tudo. Vem de cima, vem do espírito humano que aceita ou rejeita o sentido da vida e assim determina, às vezes com trágica inconseqüencia, o destino das gerações futuras. Frankl era judeu, como foram judeus alguns dos criadores daquelas doutrinas materialistas e desumanizantes que prepararam, involuntariamente, o caminho para Auschwitz e Treblinka. Se ele pôde ver o que eles não viram, foi porque permaneceu fiel à liberdade interior que é a velha mensagem do Sentido em busca do homem: "SE ME ACEITAS, Israel, Eu sou o Teu Deus." (Publicado na revista Bravo! de novembro de 1997, e reproduzido em "O Imbecil Coletivo II")
  7. FrangoEctomorfo respondeu ao tópico de Samuelfaj em Off-Topic
    2 A propósito, Almeida: hsuehuse
  8. FrangoEctomorfo respondeu ao tópico de Samuelfaj em Off-Topic
    Perdão, senhores. Não vai se repetir.
  9. FrangoEctomorfo respondeu ao tópico de Samuelfaj em Off-Topic
    Para algo ser épico, deve ser consagrado de grande relevância universal. Algo não pode ser épico, por definição, sem relevância universal. O outro sentido é de fantasia medieval. Por isso citei tuatha. Épico seria Vivaldi, ao meu ver, por fazer parte da história universal da música e por se tratar de algo universal, que são as estações do ano, o fluxo da natureza no tempo:
  10. FrangoEctomorfo respondeu ao tópico de Samuelfaj em Off-Topic
    Amigo, por curiosidade, o que é música épica? O que eu imaginei:
  11. FrangoEctomorfo respondeu ao tópico de Samuelfaj em Off-Topic
    Nos relacionados: Animal, tal qual o nome.
  12. FrangoEctomorfo respondeu ao tópico de Samuelfaj em Off-Topic
    Cara, dor todo mundo sente e não gosta. Por mais hardcore que vc seja, vc vai sentir dor. Frescura pra comer é viadagem. Isso é coisa de gente mimada e que não passou fome. Cara, músicas com vibe boa fazem toda diferença. Gosto musical vareia, mas de qualquer forma deixo duas indicações diametralmente opostas. Erik Satie. Essa música é pura alegria: E pra curtir um vibe de sol, praia, mulheres de biquíni:
  13. FrangoEctomorfo respondeu ao tópico de Samuelfaj em Off-Topic
    Remember The Milk, o melhor app para gerenciado de tempo de toda história: https://www.rememberthemilk.com/ Dá pra usar no browser, é sincronizado com o Android ou iOS. Essa vaquinha mudou minha vida, amigos:
  14. Só existe economia capitalista. Aí que tá. Mas concordo muito com seu post. Veja que louco, no capitalismo, ambição gera altruísmo. Ganância gera bem coletivo. Vc ser cuzão e buscar o lucro gera prosperidade e fraternidade. Não é louco? O mais louco é que quanto mais livre o mercado, mais difícil é de uma família rica manter sua grana. Tanto que a história do mundo é aumentar as liberdades para diminuir a pobreza. Em 2030, não vai existir pobreza no mundo graças ao comunismo capitalismo. Veremos um mundo sem pobreza ainda vivos. Agradeçam ao chê tio sam que derrotou a URSS.
  15. FrangoEctomorfo respondeu ao tópico de Samuelfaj em Off-Topic
    Perfeito. Veja, se eu falo mal do bolsa família, eu não tô falando mal de quem recebe bolsa família. Se eu falo mal das escolas públicas, não estou falando mal de quem estuda lá. Rodrigo Constantino já deu uma esclarecida: O inimigo é a mentalidade estatólatra, não o servidor público O servidor público é necessário. Polícia, juizes, professores. Quem diria que não? Agora a mentalidade estatólatra é desnecessária e só nos afunda economicamente, O problema é que na empresa privada, se existir vagabundo, ela vai a falência por não cumprir com o ROI. Já na empresa pública, nós pagamos pela vagabundagem. Nessa brincadeira que o Estado se torna ineficiente e os países com mais estado tem, por consequência, mais corrupção, mais pib perdido, etc., etc. Se de fato funcionasse como deveria ser em tese (exonerados), o Estado seria eficiente. Lembrando que em Cuba todos são funcionários públicos. --- Sem falar nos comissionados. Pra quem não sabe, comissionados são indicados pelo diretório do PT regional da cidade em questão. (salário deles é maior pra não bater cartão e este gráfico só consta os da União) O Aécio iria cortar 1 terço dos cargos comissionados. O tanto de coisa boa que esse neguinho prometeu e nego ainda ficou falando que era candidato dos banqueiros. --- A lei mais básica de economia é "não existe almoço grátis". Isso pq a própria palavra economia sugere escassez. Quem tem mais dinheiro, benefícios ou estabilidade indevida tá tirando de alguém que tá trabalhando por isso (não existe almoço grátis). Então quanto tu se gaba de ganhar mais pra não fazer nada, a sociedade tá trabalhando para pagar esse teu excedente. ---- Isso é sério: "Vejam esta lista. Nela encontram-se divididos os vencedores dos prêmios Nobel por país. Os Estados Unidos lideram com 338, o Reino Unido tem 119, a Alemanha 102, a França 65. O Brasil não tem nenhum. Zero. Conjunto vazio. Nossos vizinhos argentinos já somaram cinco. Até a Islândia, com uma população menor do que Piracicaba, já arrematou um Nobel. As razões para a irrelevância brasileira nas ciências são muitas e de difícil medição, mas há uma tendência que nos mantém em ponto morto: o fato de que "os empregos estatais transformaram-se em objeto de cobiça dos melhores cérebros do País". https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1787 No mesmo artigo: "Hoje em dia, em média, um servidor público federal ganha o dobro dos seus congêneres na iniciativa privada", diz o professor de relações do trabalho da Universidade de São Paulo, José Pastore, deixando claro por que os concursos públicos têm atraído tantos candidatos. "Nos últimos oito anos os salários públicos da União tiveram um aumento real de 75%, enquanto os do setor privado, de apenas 9%."
  16. FrangoEctomorfo respondeu ao tópico de Samuelfaj em Off-Topic
    Amigo, você precisa estudar os autores que eu falei. Parte do nosso PIB vai para o Estado em forma de impostos. Isso é bom ou ruim? Seria bom se o Estado fosse eficiente. Mas o Estado arrecada 1 real e entrega 50 centavos em serviço. Logo, se perde parte do PIB nessa brincadeira e acontece recessões, crises, bolhas, etc. E pq o Estado é ineficiente? Pq não tem a meritocracia que as empresas públicas têm. O pior de tudo é que quem mais paga a ineficiência são os mais pobres. Eu não tô opinando, amigo. Eu tô lhe expondo a realidade tal qual prêmios nobéis em economia como Hayek expuseram. Aqui é uma questão puramente de estudar a parada e não de concordar comigo.
  17. Pra tu manjar de geopolítica (existe) e interpretar esta notícia na perspectiva histórica mais ampla, invista uns minutinhos lendo este artigo: https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/2014/03/24/conheca-o-foro-de-sao-paulo-o-maior-inimigo-do-brasil/
  18. FrangoEctomorfo respondeu ao tópico de Samuelfaj em Off-Topic
    Ué, eu só concordei com o Danilo. Coisa que você também fez. Cara, essa foi a maior asneira que alguém poderia falar sobre cálculo de preços. Mas não te culpo pela ignorância. Pois estude Mises, Hayek, Marx, Bastiat, Rothbard, etc. e depois você vai ver o tamanho da bobagem que você disse. RIO - Trabalhadores do setor público ganham mais do que os do setor privado formal em 88% das ocupações. O que mostra que é 70% a mais eu não achei. Mas só pesquisar. Outra coisa, até a Lei do Acesso, não se podia saber quanto um funcionário público ganhava exatamente com transparência. O contribuinte paga por algo não requisitado sem noção exata do valor. Aluns juízes têm privacidade quanto ao seu salário, o que já contradiz a Lei do Acesso e mostra que o Brasil não é sério. Primeira coisa: Olha o orçamento da União, dos Estados e dos Municípios. Veja quanto o pobre paga de imposto. Nosso imposto não é progressivo. Gente como eu que tenho empresa paga menos impostos do que um cidadão comum que declara com pessoal física. Reforma tributária é para os pobres, não para os ricos. Segunda coisa: Esmagadora fração destes impostos são destinados ao funcionarismo publico. Esmagadora! Algumas economias como a do Amapá tem mais de metade do PIB vindo do funcionarismo público. Meu irmão que mora em Macapá fala que a cidade só funciona nos 5 dias que segue o pagamento dos funcionários. Quem é o governador? PSOL! Se tu pesquisas sobre essas duas coisas tu vai entender pq o funcionarismo público é a raiz de quase todos nossos problemas. Essa piada circula pela net, quantos funcionários públicos são necessários para trocar uma lâmpada? 1001: 1 para segurar a lâmpada e 1000 para rodar o teto. Vc deu like nesse post na época: Então vc sabe. Olha, na moral, eu acho que é coisa de macho alpha passar em concurso, conseguir um salário melhor trabalhando menos, com estabilidade e tal. Esse negócio de estabilidade é outra porcaria, pq a meritocracia exige uma dinâmica de ficar os bons e sair os ruins. Estabilidade é privilegiar os mais fracos. Mas a parada toda vai contra meus princípios políticos e acho que a solução para o Brasil é diminuir a máquina. Aumentar já deu em merda com o governo do PT. O negócio é diminuir para ver se conserta.
  19. FrangoEctomorfo respondeu ao tópico de Samuelfaj em Off-Topic
    Danilo, parecemos nas ideias. Mas aqui discordo. As duas frases poderiam ser ditas por um esquerdista. Concurso ajuda os pobres? A princípio. Mas não ajuda. Tem um estudo que funcionário público recebe 70% para fazer a mesma função da iniciativa privada. Ou seja: o Estado paga mais. Quem paga essa conta? Não existe almoço grátis. Quem paga são os mais pobres. Nossa carga tributária demora quase 6 meses para ser paga pelos mais pobres para alimentar uma máquina estatal ineficiente justamente pela mentalidade concurseira. A segunda frase é uma falácia de generalização. Eu sou o exemplo contrário de tudo aquilo. Vim de uma família humilde de professores, comecei a empreender sem dinheiro e mesmo assim posso falar mal de funcionalismo público, ora, pq não poderia. Meu irmão quer entrar pra PM. Meu outro irmão é o gerente da caixa mais novo do Brasil (21 anos). Então sei todo esse papo de estabilidade, de ser uma das melhores formas de subir na vida, etc., etc. Minha crianção foi voltada para concurso. Meu pai da aula pra concurso e eu mesmo já dei aula de lei orgânica do município e português básico. Quando você privatiza uma empresa estatal, a primeira coisa que acontece é aumentar a produtividade. Meu pai vivia falando que você não trabalha num cargo público. Vocês sabem disso. Uma economia de 70% da máquina pública faria o BR entrar no mesmo caminho do Chile em questão de meses. Essa mentalidade é verdadeira, mas perversa para o pais: É bom? É. Tu ganha mais do que trabalha? Sim. Tá certo? Só na ética esquerdista. Nenhuma outra ética defenderia uma mentalidade estadista assim. Se um dia eu precisar, eu vou fazer concurso. Mas não vou defender meu emprego como se fosse uma coisa virtuosa quando eu tô ganhando dinheiro de gente pobre pra não fazer nada. A iniciativa privada tá assim por culpa do Estado. Por culpa justamente dos concursos públicos que tu tá defendendo aí. Olha os salários do Chile, um lugar cuja liberdade econômica é a sétima maior do mundo. Isso pq quando você não paga encargos trabalhistas, aquele dinheiro vai para o funcionário. Mises demonstrou isso muito bem pelo cálculo de preços. --- Tds aqui que não são concursados trabalham para pagar esse excedente que vcs concursados recebem. Bom pra vcs. Ruim pra gente. Eu sou contra esquerdismos de todos os tipos.
  20. FrangoEctomorfo respondeu ao tópico de Samuelfaj em Off-Topic
    Eu diria que um cargo público é mais estressante que empreender. Isso pq o stress de empreender é corrigível de vária$ formas. Já o tédio de ser funcionário público... Não concordo totalmente, mas parte do que o Lobão fala é verdade:
  21. Faabs é doidão. hsuehsue --- Fica a dica:
  22. Para vencedores do Nobel, Dilma é cúmplice de ditadura Pra quem diz que o br não tem tsunami:
  23. FrangoEctomorfo respondeu ao tópico de Samuelfaj em Off-Topic
    Eu acho que é beta sim pegar mulher feia. Se eu posso comer parmegiana, pq vou comer ovo frito. Eu pego mulher feia quando não dá pra pegar bonita. É uma incompetência minha e eu sei disso. Mas eu não invento desculpa. Sei que enquanto eu tô pegando uma feia, tem alguém com a HB10. Eu fracassei. O problema que alguns querem pintar o alpha a sua imagem e semelhança. Se eu treino pra pegar mulher, isso é alpha. Se eu pego mulher feia sem dispensa, virilidade, alpha pra caralho. Etc. Nego tem que começar a achar o que tem de beta em si e não o que tem de alpha. O que vc tem de alpha, vc não quer mudar. Vc quer mudar oq vc tem de beta.
  24. FrangoEctomorfo respondeu ao tópico de Samuelfaj em Off-Topic
    Sem intrigas, cavalheiros. Vamos nos manter no campo das ideias, por gentileza, deixando as respectivas vidas pessoais de lado.

Configurar notificações do navegador

Chrome (Android)
  1. Toque no ícone de cadeado ao lado da barra de endereços.
  2. Toque em Permissões → Notificações.
  3. Ajuste sua preferência.
Chrome (Desktop)
  1. Clique no ícone de cadeado na barra de endereços.
  2. Selecione Configurações do site.
  3. Encontre Notificações e ajuste sua preferência.