Dartagnan. Postado Outubro 17, 2017 às 17:00 Postado Outubro 17, 2017 às 17:00 Eu ia colocar esse tópico na área de nutrição mas acho que se tivesse feito iriam colocar aqui na geral, uma vez que tá com polêmica política no meio. Mas eu não achei infos mais detalhadas sobre composição , como seria distribuído e essas coisas. Espalharam que nutricionistas reprovam, mas eu já vi que isso não é consenso. Alguém, talvez de SP, sabe mais detalhes? Se distribuírem pra geral, vou pegar um monte desses pacotes....
Crespo1978 Postado Outubro 17, 2017 às 18:18 Postado Outubro 17, 2017 às 18:18 Eu vi poucos detalhes, mas se tivesse uma boa campanha de marketing e falassem que era uma dieta milagrosa, daria para vender cada pote por uns R$ 50,00.
Zé Ninguém Postado Outubro 17, 2017 às 18:22 Postado Outubro 17, 2017 às 18:22 (editado) Na era da pós-verdade, nego já está proferindo seus juízos sobre essa notícia baseado em suas próprias convicções. Prefiro esperar por mais informações. Temos que ver primeiramente se isso é realmente algo viável ou mera jogada política para angariar votos e simpatia. Qual é o valor nutricional desse alimento? É um mero "petisco" ou serve para sustentar um homem adulto? Qual é o custo financeiro disso? Por que eu não consigo mexer o pau sem piscar o cu? Editado Outubro 17, 2017 às 18:33 por Zé Ninguém CrowleyFX reagiu a isso 1
Born4Run Postado Outubro 17, 2017 às 18:26 Postado Outubro 17, 2017 às 18:26 (editado) Besteira...e mais gasto...sem transparência... Como ja li..."Soylent Green à brasileira". Editado Outubro 17, 2017 às 18:33 por Born4Run
sandrozc Postado Outubro 17, 2017 às 18:44 Postado Outubro 17, 2017 às 18:44 (editado) A ração não é do Dória... é da Igreja Católica... (pronto, falei) https://www.oantagonista.com/brasil/bendita-racao/ https://www.oantagonista.com/brasil/a-racao-papal/ Editado Outubro 17, 2017 às 18:47 por sandrozc
Norton Postado Outubro 17, 2017 às 18:50 Postado Outubro 17, 2017 às 18:50 Sobre esta ração só por ser industrializado com certeza deve ser lixo de baixo valor nutricional, aqui até quem paga caro nesses suplementos é facilmente enganado. Comida deve ser disponibilizada de forma natural, a pessoa deve ser ao menos capaz de reconhecer o que está comendo. Seria melhor incentivar a doação num país onde toneladas de alimentos são jogados fora todos os dias. Esta ação é puro marketing populista. Ha maneiras bem mais baratas e saudáveis de se combater a fome. helb4o, Corleone, Xubaka e 1 outro reagiu a isso 4
CrowleyFX Postado Outubro 17, 2017 às 19:10 Postado Outubro 17, 2017 às 19:10 47 minutos atrás, Zé Ninguém disse: Na era da pós-verdade, nego já está proferindo seus juízos sobre essa notícia baseado em suas próprias convicções. Prefiro esperar por mais informações. Temos que ver primeiramente se isso é realmente algo viável ou mera jogada política para angariar votos e simpatia. Qual é o valor nutricional desse alimento? É um mero "petisco" ou serve para sustentar um homem adulto? Qual é o custo financeiro disso? Por que eu não consigo mexer o pau sem piscar o cu? As ideias do cara kkkkk
flavioneto Postado Outubro 17, 2017 às 20:36 Postado Outubro 17, 2017 às 20:36 1 hora atrás, CrowleyFX disse: As ideias do cara kkkkk Agora que vi UHAAUHUAHUAHUAHHUAHUAHUAUHA
Visitante Postado Outubro 17, 2017 às 20:41 Postado Outubro 17, 2017 às 20:41 boatos que se trata de uma ração low carb e gluten free pra combater a epidemia de obesidade causada pelo IIFYM.
Zé Ninguém Postado Outubro 18, 2017 às 11:28 Postado Outubro 18, 2017 às 11:28 (editado) Após repercussão, Prefeitura volta atrás e nega distribuição de reprocessado para pobres Após a repercussão negativa do programa de distribuição de alimentos reprocessados para a população pobre, lançado pelo prefeito João Doria Jr (PSDB), a Prefeitura de São Paulo voltou atrás e disse nesta segunda-feira (16) que não há nenhuma parceria firmada e que ainda não sabe se distribuirá o produto feito de alimentos próximos do prazo de validade. Segundo o texto, o programa faria a distribuição de um composto, feito com base em alimentos que não seriam vendidos, para populações com carências nutricionais. A distribuição seria feita a partir de uma parceria com a empresa Plataforma Sinergia. "Ração para pobre" ou "comida de astronauta"? O anúncio do programa gerou críticas nas redes sociais, onde o alimento foi chamado de "ração para pobre" Diante das críticas, o prefeito afirmou, durante viagem a Milão na semana passada, que elas eram fruto de "total falta de conhecimento". "O Brasil tem de colocar ideologia e partidarismo nas coisas. Aquilo foi desenvolvido por cientistas. É um trabalho de anos. Foi submetido à Prefeitura com todo o respaldo de cientistas. O alimento liofilizado dura anos. É o mesmo que os astronautas consomem em missões espaciais. É bom. Eu experimentei. Tem vários sabores", disse Doria na ocasião. Prefeitura volta atrás: não sabe mais se distribuirá o reprocessado Nesta segunda-feira (8), em entrevista ao UOL, a secretária de Direitos Humanos, Eloísa Arruda, afirmou que nenhuma parceria com a Plataforma Sinergia foi firmada e que a Prefeitura não sabe se irá receber e distribuir o produto. Ela explicou que o programa Alimento para Todos, lançado por João Doria, ainda não possui plano concreto, e que estão sendo realizados estudos sobre possíveis projetos. Valor nutritivo do reprocessado A Prefeitura de São Paulo disse não possuir nenhuma informação nutricional e técnica sobre o reprocessado da Plataforma Sinergia e afirmou que apenas a empresa poderia fornecer essa informação. A Plataforma Sinergia foi procurada pela reportagem do UOL com mensagens pelo Facebook e por e-mail desde o último dia 13 e não respondeu até a conclusão dessa reportagem. Nesta segunda-feira, a Prefeitura forneceu um número de telefone de um pesquisador da Plataforma Sinergia. A reportagem tentou contato pelo número, mas ninguém atendeu à ligação. https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/10/16/prefeitura-volta-atras-e-nega-distribuicao-de-reprocessado-para-pobres.htm _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ A Prefeitura de São Paulo disse não saber o valor nutricional do alimento. Que porra é essa?! ? Editado Outubro 18, 2017 às 11:34 por Zé Ninguém
Samuel Fagundes Postado Outubro 18, 2017 às 11:38 Postado Outubro 18, 2017 às 11:38 Até parece que pobre vai querer ração, vai ser uma grande cagada se fizer isso, pobre gosta de coisas que lhe dão prazer: Descanso, comida saborosa, cigarrinho e cachaça. Muito raro um pobre raiz fugir disso. EctoFrangoMorfo, Carol_Braga e Zé Ninguém reagiu a isso 2 1
Crespo1978 Postado Outubro 18, 2017 às 11:43 Postado Outubro 18, 2017 às 11:43 Pobre raíz huahuahua Uma duvida é melhor comer essa tal ração ou procurar comida no lixo? Samuel Fagundes, CrowleyFX e Marcos...V reagiu a isso 3
Zé Ninguém Postado Outubro 18, 2017 às 11:43 Postado Outubro 18, 2017 às 11:43 (editado) Em Milão, Doria defende alimento reprocessado para mais pobres: "É o mesmo dos astronautas" O Alimento para Todos é resultado de um projeto de lei do vereador Gilberto Natalini (PV), que foi secretário do Verde de Doria, mas saiu após desentendimentos com a gestão do tucano. O vereador defendeu o programa, mas não a apresentação do granulado. "O programa é sério, existe há anos, eu acompanho o desenvolvimento há dez anos. A ideia é reaproveitar alimentos para a produção de uma farinata. É essa farinata que, depois de embalada, dura até um ano. Da farinata se fazem bolos, massas para macarrão e biscoitos, com a adição de sabores", disse o vereador. "O prefeito foi deselegante em lançar o programa, que nasceu de um projeto de lei, sem citar o autor do projeto." "Não é um alimento para ser consumido sozinho, mas um reforço nutricional. Não há definição de como será distribuído", diz o texto. A prefeitura disse que ainda não há definição sobre como será feita a distribuição do alimento. "Este programa está vinculado à Política Municipal de Erradicação da Fome e de Promoção da Função Social dos Alimentos, que ainda está sendo elaborada", completa a nota. O endocrinologista e nutrólogo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) João Cesar Castro afirma que, em se tratando da população de rua de São Paulo, há outras questões a serem analisadas além da falta de acesso a alimentos. "Há pessoas que podem ser alcoólatras, terem problemas com drogas, e essas são coisas que tiram o apetite, fazem a pessoa não ter fome. É mais do que não ter acesso à comida. Há uma série de entidades, organizações que fazem distribuição de alimentos, com sopas nutritivas feitas com carne, além de programas como o Bom Prato, que oferece alimentos a preços acessíveis." https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2017/10/12/programa-de-doria-doa-alimento-reprocessado-a-pessoas-carentes.htm _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Aparentemente é só um "petisco" o negócio mesmo. Editado Outubro 18, 2017 às 11:50 por Zé Ninguém
Zé Ninguém Postado Outubro 18, 2017 às 11:49 Postado Outubro 18, 2017 às 11:49 9 minutos atrás, Samuel Fagundes disse: Até parece que pobre vai querer ração, vai ser uma grande cagada se fizer isso, pobre gosta de coisas que lhe dão prazer: Descanso, comida saborosa, cigarrinho e cachaça. Muito raro um pobre raiz fugir disso. Para quem está se afogando, jacaré é tronco. Quem revira lixo em busca de comida não irá fazer cara feia para esse tipo de auxílio. Comentário pertinente retirado dos comentários de uma notícia do UOL: Citar Serginho1000 Essas pessoas que criticam, é uma parte da sociedade que nunca passaram fome. E são as mesmas que negam um prato de comida e quando mexem no lixo de sua casa ainda acham ruim.
Born4Run Postado Outubro 18, 2017 às 13:21 Postado Outubro 18, 2017 às 13:21 (editado) Para revirar no lixo por comida...no minimo descarta uma quantidade boa de forma estupida. Se revirar "lixo" de "Mercadões", hipermercados, restaurantes... Incentivar a doaçao parece ser besteira...produzir lixo e alimento que é ótimo. Spoiler O endocrinologista e nutrólogo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) João Cesar Castro afirma que, em se tratando da população de rua de São Paulo, há outras questões a serem analisadas além da falta de acesso a alimentos. "Há pessoas que podem ser alcoólatras, terem problemas com drogas, e essas são coisas que tiram o apetite, fazem a pessoa não ter fome. É mais do que não ter acesso à comida. Há uma série de entidades, organizações que fazem distribuição de alimentos, com sopas nutritivas feitas com carne, além de programas como o Bom Prato, que oferece alimentos a preços acessíveis." Se for para "reforço nutricional"...multivitaminico... Editado Outubro 18, 2017 às 13:26 por Born4Run
Zé Ninguém Postado Outubro 18, 2017 às 13:48 Postado Outubro 18, 2017 às 13:48 22 minutos atrás, Born4Run disse: Para revirar no lixo por comida...no minimo descarta uma quantidade boa de forma estupida. Se revirar "lixo" de "Mercadões", hipermercados, restaurantes... Incentivar a doaçao parece ser besteira...produzir lixo e alimento que é ótimo. Entendo seu raciocínio, mas temos que levar em consideração a questão logística da coisa: um restaurante popular que utiliza sobras doadas por empresas/estabelecimentos ou um sopão comunitário podem até ajudar o pessoal carente de determinado bairro; mas como farão para levar alimentos aos bolsões de miséria espalhados por todo canto? Deve haver todo um planejamento para isso. E no caso, a "ração" do Doria tem um prazo de validade maior, embora, como citado por mim, não passe de um "lanchinho". O ideal seria que ela tivesse, sei lá, 2.500 calorias por porção. Aí sim. Não estou defendendo nenhuma das ideias e nem propondo nenhum plano perfeito. Sabemos que a solução ideal nunca irá ser posta em prática; então deve ser feito o que der mesmo.
Born4Run Postado Outubro 18, 2017 às 14:03 Postado Outubro 18, 2017 às 14:03 (editado) 15 minutos atrás, Zé Ninguém disse: Entendo seu raciocínio, mas temos que levar em consideração a questão logística da coisa: um restaurante popular que utiliza sobras doadas por empresas/estabelecimentos ou um sopão comunitário podem até ajudar o pessoal carente de determinado bairro; mas como farão para levar alimentos aos bolsões de miséria espalhados por todo canto? Deve haver todo um planejamento para isso. E no caso, a "ração" do Doria tem um prazo de validade maior, embora, como citado por mim, não passe de um "lanchinho". O ideal seria que ela tivesse, sei lá, 2.500 calorias por porção. Aí sim. Não estou defendendo nenhuma das ideias e nem propondo nenhum plano perfeito. Sabemos que a solução ideal nunca irá ser posta em prática; então deve ser feito o que der mesmo. Da mesma forma que utilizarao para distribuir a "raçao". E outra...qual lugar nao tem mercado, mercaria, restaurantes, feira... Em um país em guerra civil...sou a favor da "raçao"...em um país onde sobra alimento e joga agua fora...sou totalmente contra. Excluindo se for um "multivitaminico".(suplementando) Editado Outubro 18, 2017 às 14:06 por Born4Run
Norton Postado Outubro 18, 2017 às 14:44 Postado Outubro 18, 2017 às 14:44 Lembrei agora de uma iniciativa do Governo antigo aqui do Rio, da época do Garotinho que utilizava dessa proposta de parcerias para evitar o desperdício. Assim instauraram os restaurantes populares, onde havia comida de boa qualidade e grande diversidade de alimentos. Era uma espécie de selfservice onde a pessoa pagava R$ 1,00 real, preço simbólico para manutenção da estrutura. Diante da crise o Governo atual aproveitou para fechar as unidades, e o prefeito Crivella passou a assumir o programa. Espero que vá para frente porque foi uma das melhores coisas que já fizeram em décadas pela população mais pobre. Zé Ninguém e Born4Run reagiu a isso 2
Pedro Mares Postado Outubro 18, 2017 às 15:25 Postado Outubro 18, 2017 às 15:25 (editado) Aqui em Curitiba tem o que @Norton citou... https://www.curitiba.pr.gov.br/conteudo/restaurante-popular-smab/251 Mesmo esquema provavelmente, aqui o valor é R$ 2,00. Características do Restaurante Popular Preparação das refeições no local; Capacidade de atendimento de 4.200 refeições/dia, no almoço. Acompanhamento permanente de Nutricionista; Cardápio balanceado: arroz, feijão, um tipo de carne, acompanhamento, salada e sobremesa. Preço a ser cobrado: R$ 2,00 O único problema é não trocar o arroz, feijão, acompanhamento e sobremesa por mais 2 pedaços de carne, né Norton? Brincadeira... ? Editado Outubro 18, 2017 às 15:27 por Pedro Mares Zé Ninguém e Born4Run reagiu a isso 1 1
BUSY Postado Outubro 18, 2017 às 16:24 Postado Outubro 18, 2017 às 16:24 Em SP já tem esse esquema de almoço por 1 real, tem um esquema de café da manhã por 50 centavos tbm, isso seria um "plus a mais", mas pelo visto é melhor deixar passar fome né..
Born4Run Postado Outubro 18, 2017 às 16:57 Postado Outubro 18, 2017 às 16:57 Soluçao é dar "sabe-se la´o que"...fabricado "por sabe-se la´quem" que dizem que parece ser nutrutivo e que acaba com "a fome". Quem é questiona automaticamente deseja que passem fome...e que nao procurem outros meios para solucionar problemas de disperdicio, lixo(poluiçao)... Parece correto o raciocino.
Dartagnan. Postado Outubro 18, 2017 às 18:00 Autor Postado Outubro 18, 2017 às 18:00 Eu cheguei a ter um certo embate com um amigo sobre essa polêmica. Ele se agarra demais à essa questão 'moral' por assim dizer, e eu me considero muito prático. Mata a fome? Alimenta alguma coisa? Vou pra dentro e não tem essa....tipo chinês, que mesmo com dinheiro come de tudo que vcs imaginam. Ele fica com discurso passional de 'Oh, mas tão dando restos pros pobres'.... Marcos...V e Zé Ninguém reagiu a isso 2
Zé Ninguém Postado Outubro 18, 2017 às 18:34 Postado Outubro 18, 2017 às 18:34 (editado) 45 minutos atrás, Dartagnan. disse: Eu cheguei a ter um certo embate com um amigo sobre essa polêmica. Ele se agarra demais à essa questão 'moral' por assim dizer, e eu me considero muito prático. Mata a fome? Alimenta alguma coisa? Vou pra dentro e não tem essa....tipo chinês, que mesmo com dinheiro come de tudo que vcs imaginam. Ele fica com discurso passional de 'Oh, mas tão dando restos pros pobres'.... Desejar que os pobres tenham o que comer por si só já é algo moral. A questão é que nós temos que ser pragmáticos. Não adianta ficar sonhando com o paraíso socialista porque esse dia nunca irá chegar. As coisas devem ser feitas na medida do possível da melhor forma possível. Editado Outubro 18, 2017 às 18:43 por Zé Ninguém Crespo1978 reagiu a isso 1
Luizns Postado Outubro 18, 2017 às 20:31 Postado Outubro 18, 2017 às 20:31 Na ¨Africa¨ eles comeriam até o pote... Parece que nossos ¨passa fome¨ são gourmet. Brasil tá osso. BUSY, Pedro Mares, Zé Ninguém e 1 outro reagiu a isso 1 3
RAFABRAVE Postado Outubro 18, 2017 às 20:32 Postado Outubro 18, 2017 às 20:32 o que mais tem nesses restaurantes populares (R$ 1,00) são pessoas que nao precisam estar comendo ali. BUSY e Crespo1978 reagiu a isso 2
kreator_br Postado Outubro 18, 2017 às 22:51 Postado Outubro 18, 2017 às 22:51 O prefeito João Doria concedeu entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (18) para esclarecer dúvidas relacionadas à recém sancionada lei que cria a Política Municipal de Erradicação da Fome e de Promoção da Função Social dos Alimentos (PMEFSA). A política ainda está em elaboração e tem como principal objetivo a redução do desperdício de alimentos no município. A Prefeitura quer garantir que esses alimentos, hoje desperdiçados, cheguem à mesa das famílias em situação de vulnerabilidade social. “É uma iniciativa que propõe a redução do desperdício de alimentos em uma cidade que tem o maior padrão de consumo do país e onde o desperdício é equivalente à dimensão da sua riqueza. Apenas nas feiras livres da cidade, são 160 toneladas de alimentos jogadas fora por dia, não estou nem me referindo aos restaurantes. No país, são 44 mil toneladas de alimentos desperdiçados anualmente, fora o que não se contabiliza”, afirmou o prefeito João Doria. Como determina a lei, será feito um diagnóstico sobre a segurança alimentar, usando a rede de assistência social da Prefeitura. A partir dos dados coletados, técnicos da Prefeitura vão traçar um plano de ação, em conjunto com a sociedade e com o setor privado. “A nossa prioridade é desenvolver um plano para a distribuição de alimentos in natura para a população de São Paulo. Nós queremos que as pessoas, em primeiro lugar, comam alimentos in natura, mas é possível o aproveitamento de alimentos, que são muitas vezes desperdiçados, com práticas de reaproveitamento existentes em algumas indústrias”, diz a secretária municipal de Direitos Humanos, Eloisa Arruda. Dentro do projeto em elaboração, está prevista uma parceria entre a Prefeitura e a Plataforma Sinergia, que destina alimentos de boa qualidade e dentro do vencimento para a produção do Allimento, uma farinha nutritiva que poderá ser entregue às famílias que enfrentam carências nutricionais. A Prefeitura avalia quem receberá o produto, que pode ser adicionado às refeições ou utilizado no preparo de outros alimentos, como pães, snacks, bolos, massas e sopas. “O Allimento é uma farinha com nutrientes que pode ser transformada em um novo produto, como um pão. Se você fizer um mingau, por exemplo, e adicionar o Allimento, você pode ter um mingau altamente proteico, rico em sais minerais e vitaminas. A gente sabe que as pessoas precisam de alimentos, mas a farinha serve para complementar a alimentação”, disse a nutricionista Francine Lopes. Presente ao evento, o cardeal Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, defendeu o programa. “A farinha é o produto deste alimento. Eu fico ofendido quando se diz que é ração, comparando que seria uma ração animal e seria dada aos pobres, como desprezo aos pobres. Desprezo ao pobre é lhe negar o alimento. Desprezo ao pobre é a fome, é a insensibilidade diante da possibilidade dele se alimentar quando o alimento existe e é descartado”, afirmou Scherer. Ações em andamento A Prefeitura tem ações em andamento relacionadas à segurança alimentar. A questão está prevista, inclusive, no Plano de Metas, por meio do projeto “Alimentando SP” (meta 37). Entre as ações contidas no plano, estão: - aumentar a captação de alimentos junto às iniciativas privadas parceiras e nos espaços públicos (feiras livres, mercados e sacolões); - garantia da oferta de alimentos orgânicos ou produzidos de forma agroecológica em feiras livres, mercados e sacolões, em todas as 32 regiões; - aumento do atendimento ao número de produtores rurais pelo Programa de Assistência e Extensão Rural; - o oferecimento de cursos e oficinas gratuitas sobre educação alimentar e nutricional à população que, só este ano, já beneficiou 2.627 pessoas. Além disso, a Prefeitura tem programas em andamento de incentivo a hortas urbanas. A Secretaria Municipal do Trabalho e Empreendedorismo abrirá 150 vagas para capacitar pessoas em situação de rua a trabalhar em hortas. Serão concedidas bolsa de R$ 984 durante a capacitação. Uma das parcerias será com Instituto Cidadão Sustentável para empregar os capacitados em hortas urbanas, cuja parte da produção será revertida para populações em situação de vulnerabilidade social no município. Com ajuda de recursos da Fundação Banco do Brasil, a Secretaria Municipal de Educação também vai dobrar o número de unidades educacionais com hortas. No fim de 2016, eram 351. Agora, já são 509 unidades. Esse número chegará a 792 escolas com a utilização de recursos do convênio. Também nas escolas, a Prefeitura ampliou o uso de orgânicos na merenda. Neste ano, a secretaria já aumentou em 80% a compra desses produtos. Born4Run, Pedro Mares e Zé Ninguém reagiu a isso 3
Norton Postado Outubro 18, 2017 às 22:53 Postado Outubro 18, 2017 às 22:53 2 horas atrás, RAFABRAVE disse: o que mais tem nesses restaurantes populares (R$ 1,00) são pessoas que nao precisam estar comendo ali. É sim quem tem grana adora sentar ao lado de moradores de rua, desfrutar de um ambiente acolhedor frequentado por gente bem vestida e cheirosa. Zé Ninguém reagiu a isso 1
Dartagnan. Postado Outubro 18, 2017 às 23:43 Autor Postado Outubro 18, 2017 às 23:43 (editado) Eu mesmo já fui umas 2 vezes nesse restaurante popular. Tem um aqui em Niterói. Tudo bem, eu fui mais por curiosidade e não porque precisava. Mas acho totalmente válido se a grana tiver curta, se o cara trabalha lá perto, enfim...tantas coisas. Basicamente é que nem refeição de escola pública. Quando for a SP mês que vem, vou tentar catar um pouco desse troço aí...?. Se a distribuição for pra geral...faço um bandejão sinistro depois. E é o que falaram aí, pô é até um ponto algum humanista ficar bolado porque só estão dando restos perto do vencimento, ainda que liofilizados. Mas também, quem tá realmente necessitado fica ponderando essas coisas?? Eu mesmo, que adoro qualidade em tudo, aprendi a viver no bom e no ruim. Se a comida não for boa o suficiente pra algum necessitado, gente de classe média sem essas frescuras aproveita de boa....não tem problema. Editado Outubro 19, 2017 às 00:32 por Dartagnan. RAFABRAVE reagiu a isso 1
Born4Run Postado Outubro 19, 2017 às 00:04 Postado Outubro 19, 2017 às 00:04 "“É uma iniciativa que propõe a redução do desperdício de alimentos em uma cidade que tem o maior padrão de consumo do país e onde o desperdício é equivalente à dimensão da sua riqueza. Apenas nas feiras livres da cidade, são 160 toneladas de alimentos jogadas fora por dia, não estou nem me referindo aos restaurantes. No país, são 44 mil toneladas de alimentos desperdiçados anualmente, fora o que não se contabiliza”, afirmou o prefeito João Doria." FIM! Problematizaram o resto...(e o multivitaminico)
Dartagnan. Postado Outubro 19, 2017 às 00:33 Autor Postado Outubro 19, 2017 às 00:33 Acho que muito dessa polêmica é a politização barata e haterismo com o Dória.
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