Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Todas As Calorias Säo Iguais?


Torf

Posts Recomendados

Postado

Massa EDU!

Tem autores, se não me engano do "Why we get fat", ou sei la, que em um momento dizem "quer perder peso e barriga, corte os carbos e aumente a gordura, quer ganahr peso, aumente os carbos" DE FATO, se o individuo comer mais carboidrato, ele vai ter fome mais rapido, onde vai comer mais. Logo, vai ganhar peso. E vice-versa com low carb.

Isso para que não conta calorias!

Postado

E lembrando que o sistema de contagem de calorias existe a décadas, não é novidade, muito menos exclusividade da IIFYM, a população só faz engordar e utiliza uma dieta alta em carboidratos. Contar calorias pode até funcionar para um nicho específico como o do fórum, mas no mundo real para mim está mais que provado que não é usual, já houve tempo suficiente para o teste a população não se adaptou a contagem de calorias, talvez não saiba fazer pela falta de praticidade ou não consiga abrir mão de calorias vazias. Controlar a saciedade através da ingestão de um macro, ou restrição de outro me parece bem mais natural, mais fácil de seguir.

Postado

As coisas são tão mais complexas do que imaginamos e estamos longe de conhecer o todo. Existem estudos muito interessantes (vou tentar os achar novamente para trazer para cá) que analisa pessoas caminhando descalças e com sapato e descobriram que só por estar descalço a circulação aumenta, inflamação celular diminui, intoxicação eletromagnética cai para níveis saudáveis automaticamente. Talvez um dia chegaremos a conclusão que só por andar descalça uma pessoa pode emagrecer porcentagens bem maior do que quem não anda descalça, ainda não tem evidências disso, mas quem sabe? A natureza não nos fez de sapato.

CORRIDA DESCALÇO: PADRÃO MOTOR NATURAL, MAIOR SEGURANÇA E MAIOR ECONOMIA DE CORRIDA.

Felipe Nassau

20/03/2011

Introdução

Atualmente ocorre grande discussão sobre a prática da corrida descalço. Nesse contexto é fundamental analisar fatores não só fisiológicos, biomecânicos e anatômicos, como também o interesses comerciais das indústrias de calçados esportivos.

Visto que as corridas de rua são cada vez mais populares, sendo praticadas não só por atletas competitivos, como também por praticantes recreativos, a indústria de material esportivo tem tentado se especializar na fabricação de roupas mais leves, que facilitam a evaporação do suor, com proteção solar adequada, e principalmente de tênis mais confortáveis ou supostamente melhores, mais individualizados. O uso de calçados é uma imposição criada pelos próprios humanos para proteger os pés e hoje, além dessa função, é parte do nosso vestuário habitual.

Corrida descalço e lesão

Em 1987, Robbins e Hanna demostraram que no Haiti, onde coexistiam comunidades que ainda não utilizavam calçados juntamente com adeptos de tais vestimentas, os descalços apresentaram menor índice de lesão em estruturas dos membros inferiores.

Patologias crônicas, tais como dores nas canelas, síndrome da banda ílio-tibial e da dor peri-patelar, são atribuídas a diversos fatores como: pronação excessiva, supinação e carga de choque dos membros (Siff e Verkhoshansky, 1999, apud Waburton, 2001). Outra lesão comum em corredores é a fascite plantar, uma inflamação do ligamento que corre ao longo da sola do pé. Há algumas evidências de que a fáscia plantar age como suporte para o arco longitudinal medial, e que a pressão sobre o acessório proximal da fáscia leve a tal lesão (Robbins e Hanna, 1987), o que é comum na técnica mais utilizada por corredores calçados, o mata-borrão.

Robbins e Gouw (1991) demonstraram que corredores que utilizam tênis mais caros têm mais que o dobro de lesões supracitadas que indivíduos que utilizam calçados mais baratos, levando-os a concluir que a estratégia de aumentar o amortecimento pode oferecer risco à saúde em longo prazo por não fortalecer as estruturas fisiológicas responsáveis pelo amortecimento de impactos. Sabe-se também que, mesmo com o fato de alterações como a pronação ou supinação excessiva exporem o corredor a um maior risco de lesão (Van Ginckel et al, 2008; Ghani et al., 2009; Thijs et al., 2007), a utilização de tênis específicos para a forma de pisada não são capazes de reduzir os índices de lesão (Knapik et al., 2009; Knapik et al., 2010a; Knapik et al., 2010b Razeghi e Batt, 2000.) Isso corrobora com a afirmação dos autores conceituados na área de lesões em corredores (Robbins e Waked, 1997) ao afirmarem que a propaganda enganosa de calçados atléticos pode levar a um perigo de saúde pública. Além disso, o uso de calçados altera significativamente o padrão biomecânico natural de marcha, corrida e caminhada, merecendo atenção no esporte e na reabilitação (Willems et al., 2007).

Estudos afirmaram que a corrida de longa distância é um exercício com alto risco de lesão, cuja probabilidade de ocorrência varia entre 20% a 80% a cada dois anos (Fredericson e Misra, 2007; Van Gent et al., 2007). O risco de lesão parece ser atenuado em praticantes mais experientes e em atletas profissionais. Por exemplo, Robbins e Gouw (1990) relataram que o tênis não reduziu o choque durante a corrida de 14 km/h em esteira. Bergmann et al. (1995) constataram que as forças que atuam na articulação do quadril foram menores ao correr descalço. Clarke et al. (1983) observaram que não houve mudança substancial na força de impacto quando se aumentou a quantidade de amortecimento em 50% no salto de corredores bem treinados. Robbins e Gouw (1990) argumentaram que a sensação plantar induz a uma resposta protetora da superfície plantar e que corredores alteram o seu comportamento para reduzir o choque, um fenômeno que chamou de ajuste de choque. Calçados com maior amortecimento, aparentemente, provocam uma redução drástica no comportamento de choque de moderação, aumentando assim a força do impacto (Robbins e Hanna, 1987; Robbins et al, 1989; Robbins e Gouw, 1990).

Braunstein et al. (2010) também afirmaram que as forças compressivas sejam maiores em indivíduos calçados, gerando maior estresse mecânico no tornozelo e joelho, sugerindo que a corrida descalço seja mais segura.

Biomecânica e corrida

Além disso, o uso de calçados reduz a economia de corrida, aumentando o gasto energético necessário para o desporto, o que foi atribuído ao peso do implemento por Burkett, et al. (1985), porém pode ter suas causas no uso de forças verticais, como apontado por Storen et al. (2011).

Esse fato pode ser explicado pela mecânica de corrida proposta por Lieberman et al. (2010). Ao colidir o solo com o calcanhar ocorre uma grande transferência de força vertical do calcâneo para o tornozelo e tíbia, além de reduzir a economia de corrida. Enquanto isso, correr aterrissando com a extremidade frontal do pé, principalmente com o afastamento dos dedos e realizando uma flexão plantar demonstra que além de reduzir as forças verticais do impacto, tende a transferir a sobrecarga mecânica para o tríceps sural, reduzindo a sobrecarga óssea e articular, porém, aumentando a sobrecarga na musculatura da panturrilha. Isso pode ser uma explicação também para o menor índice de lesões em atletas experientes (Van Gent et al., 2007), mesmo com altos volumes de treinamento. Quanto maior a velocidade na corrida, maior a tendência em colidir o solo com a frente do pé. Além disso, a maior amplitude de passada, necessária para tais velocidades, é plausível crer que toda a cadeia muscular extensora sofra maior ativação neuromuscular, aumentando a estabilidade e proteção da articulação do joelho, quadril e coluna vertebral, corroborando com a segurança de joelhos e tornozelos atribuída por Braunstein et al. (2010) à corrida descalço.

Conclusões

A corrida descalço, além de ser a forma mais natural, aparentemente parece ser também a mais segura. Ao tocar o solo sem acolchoados, a propriocepção da planta do pé é melhorada, além de reduzir a sobrecarga de estruturas articulares e ósseas. Isso faz com que não só a segurança do esporte seja maior, como também a eficácia do movimento, aumentando a economia de corrida. Porém, relatos clínicos têm demonstrado que o tríceps sural sofre uma sobrecarga inicial elevada, gerando desconfortos até a sua adaptação, sugerindo que corredores que já praticam a corrida calçados devam reservar um período de adaptação à corrida descalço.

Outra sugestão interessante é que se a mecânica proposta só é natural em velocidades elevadas, a aprendizagem da corrida pode ser mais proveitosa ao se iniciar com velocidades altas e baixos volumes, mesmo não prolongando exercício até níveis altos de fadiga. Isso sugere que o treino intervalado extensivo pode ser um melhor método para ensinar a corrida que treinos contínuos em relação às adaptações neurais.

Mesmo a maioria das academias não permitindo tal prática, e muitos não se sentindo socialmente confortáveis para correr descalços, é possível desfrutar dos mesmos benefícios da corrida descalço com o uso de calçados menos acolchoados, mais flexíveis, e com bom espaço para a movimentação dos dedos.

Referências

1. Robbins SE, Hanna AM (1987). Running-related injury prevention through barefoot adaptations. Medicine and Science in Sports and Exercise 19, 148-156

2. Robbins SE, Gouw GJ (1991). Athletic footwear: unsafe due to perceptual illusions. Medicine and Science in Sports and Exercise 23, 217-224

3. Knapik et al. Injury reduction effectiveness of selecting running shoes based on plantar shape. J Strength Cond Res 23(3): 685–697, 2009.

4. Razeghi M, Batt ME. Biomechanical analysis of the effect of orthotic shoe inserts: a review of the literature. Sports Med. 2000 Jun;29(6):425-38.

5. Knapik JJ, Brosch LC, Venuto M, Swedler DI, Bullock SH, Gaines LS, Murphy RJ, Tchandja J, Jones BH. Effect on injuries of assigning shoes based on foot shape in air force basic training. Am J Prev Med. 2010 Jan;38(1 Suppl):S197-211.

6. Knapik JJ, Trone DW, Swedler DI, Villasenor A, Bullock SH, Schmied E, Bockelman T, Han P, Jones BH. Injury reduction effectiveness of assigning running shoes based on plantar shape in Marine Corps basic training.Am J Sports Med. 2010 Sep;38(9):1759-67. Epub 2010 Jun 24.

7. Robbins S, Waked E (1997). Hazards of deceptive advertising of athletic footwear. British Journal of Sports Medicine 31, 299-303

8. Siff MC, Verkhoshansky YV (1999). Supertraining (4th ed.). Denver, Colorado. Supertraining International

9. Waburton M. Barefoot Running. Sportscience, 5, (3). 2001

10 Fredericson M, Misra A. Epidemiology and Aetiology of Marathon Running Injuries Sports Medicine, Volume 37, Numbers 4-5, 2007 , pp. 437-439(3)

11. Van Gent RN, Siem N, Van Middelkoop M, Van Os AG, Bierma-Zeinstra SMA, Koes BW. Incidence and determinants of lower extremity running injuries in long distance runners: a systematic review.Br J Sports Med 2007;41:469-480 Published Online First: 1 May 2007

12. Robbins SE, Gouw GJ (1990). Athletic footwear and chronic overloading: a brief review. Sports Medicine 9, 76-85

13. Robbins SE, Gouw GJ (1990). Athletic footwear and chronic overloading: a brief review. Sports Medicine 9, 76-85

14. Robbins S, Gouw G, McClaran J, Waked E (1993). Protective sensation of the plantar aspect of the foot. Foot and Ankle 14, 347-352

15. Robbins SE, Gouw GJ, Hanna AM (1989). Running-related injury prevention through innate impact-moderating behavior. Medicine and Science in Sports and Exercise 21, 130-139

16. Burkett LN, Kohrt M, Buchbinder R (1985). Effects of shoes and foot orthotics on VO2 and selected frontal plane kinematics. Medicine and Science in Sports and Exercise 17, 158-163

17. StOren O, HELGERUD J, HOFF J . Running stride peak forces inversel determine running economy in elite runners. Journal of Strength and Conditioning Research. 25(1)/117–123, 2011.

18. Lieberman DE, Venkadesan M, Werbel WA, Daoud AI, DAndrea S, Davis IS, Mangeni RO, Pitsiladis Y. Foot strike patterns and collision forces in habitually barefoot versus shod runners. Nature. 2010 Jan 28;463(7280):531-5.

19. Clarke TE, Frederick EC, Cooper LB (1983). Effects of shoe cushioning upon ground reaction forces in running. International Journal of Sports Medicine 4, 247-251.

20. Van Ginckel A, Thijs Y, Hesar NG, Mahieu N, De Clercq D, Roosen P, Witvrouw E. Intrinsic gait-related risk factors for Achilles tendinopathy in novice runners: a prospective study. Gait Posture. 2009 Apr;29(3):387-91. Epub 2008 Nov 29.

21. Ghani ZN, Van Ginckel A, Cools A, Peersman W, Roosen P, De Clercq D, Witvrouw E. A prospective study on gait-related intrinsic risk factors for lower leg overuse injuries. Br J Sports Med. 2009 Dec;43(13):1057-61. Epub 2009 Feb 18.

22. Thijs Y, Van Tiggelen D, Roosen P, De Clercq D, Witvrouw E. A prospective study on gait-related intrinsic risk factors for patellofemoral pain. Clin J Sport Med. 17(6):437-45. 2007

23. Willems TM, Witvrouw E, De Cock A, De Clercq D. Gait-related risk factors for exercise-related lower-leg pain during shod running. Med Sci Sports Exerc. 2007 Feb;39(2):330-9.

24. Braunstein B, Arampatzis A, Eysel P, Brüggemann GP. Footwear affects the gearing at the ankle and knee joints during running. J Biomech. 2010 Aug 10;43(11):2120-5. Epub 2010 May 11.

Postado

Mas é fato que o modo como estimamos o gasto calórico é algo muito impreciso.

Quanto mais eu leio a respeito e descubro as variáveis que supostamente influenciam no metabolismo, mais vejo o quäo grande é a possibilidade da TMB calculada ser um valor totalmente fora da realidade.

Mas quem se baseia em tmb calculada é burro, torf.

Eu descobri minha tmb usando um calculo como base e então acompanhei meu peso por umas semanas, dia a dia, pela balança e pelo espelho até ter uma base de qual era a minha tmb real.

Quem se baseia nos calculos, que não passam de estimativas, se ferra bonito e depois diz que 'só ganhou gordura' ou 'catabolizou igual louco'

Postado

Mas é fato que o modo como estimamos o gasto calórico é algo muito impreciso.

Quanto mais eu leio a respeito e descubro as variáveis que supostamente influenciam no metabolismo, mais vejo o quäo grande é a possibilidade da TMB calculada ser um valor totalmente fora da realidade.

Exato, TORF, termodinâmica é uma lei que não podemos alterar, agora a TMB essa é questionável. Contar calorias não é natural, contudo nenhum momento eu disse que deixar de contar é considerar a violação da termo. sei que se comer mais que gasta vai engordar independente da abordagem dietética, a pergunta é: O que define o gasto?

Por isso o exemplo do texto de pessoas na rua é genial: A rua esta lotada pq tem mais gente nela - A pessoa engorda pq consome mais do que gasta. Blz, mas pq as pessoas não estão saindo da rua, o que define a quantidade de pessoas que podem passar pela rua? Será que não tem um farol mal planejado impedindo a travessia dos pedestres, será que o fluxo não está desorganizado? Perguntas diferentes, reflexões diferentes.

Mas quem se baseia em tmb calculada é burro, torf.

Eu descobri minha tmb usando um calculo como base e então acompanhei meu peso por umas semanas, dia a dia, pela balança e pelo espelho até ter uma base de qual era a minha tmb real.

Quem se baseia nos calculos, que não passam de estimativas, se ferra bonito e depois diz que 'só ganhou gordura' ou 'catabolizou igual louco'

Então, mas será que se mudar sua abordagem dietética sua TMB não sobe ainda mais? Ou talvez caia dependendo da genética,, mas a pergunta certa é: Será que se mudar a distribuição dos macros sua TMB não muda?

Postado

Mas é fato que o modo como estimamos o gasto calórico é algo muito impreciso.

Quanto mais eu leio a respeito e descubro as variáveis que supostamente influenciam no metabolismo, mais vejo o quäo grande é a possibilidade da TMB calculada ser um valor totalmente fora da realidade.

Depois trago alguns artigos que mostram pessoas ingerindo mais do que a "tmb" e emagrecendo, isso é relativo, tudo depende do contexto geral, nível de treinamento, quantidade de treinamento, nível metabólico, enfim, podemos citar inúmeros fatores que levassem você a engordar ou emagrecer...

Postado

Então, mas será que se mudar sua abordagem dietética sua TMB não sobe ainda mais? Ou talvez caia dependendo da genética,, mas a pergunta certa é: Será que se mudar a distribuição dos macros sua TMB não muda?

-

Pode ser que sim, pode ser que o carbo realmente 'suprimi' o metabolismo basal, enquanto a gordura cria um ambiente melhor e com uma possibilidade maior de consumo de kcal.

Mas, veja bem, se a pessoa sente mais prazer fazendo high-carb (mesmo que numa dieta com menos calorias, caso o carb suprima msm o metabolismo basal) não seria melhor a longo prazo ela escolher a high-carb ao invés da high-fat que até possibilitaria ela comer mais calorias mas sem o mesmo prazer da high-carb?

Postado

Mas aí é que está. Todo santo dia sua TMB vai ser diferente.

Se você teve um aborrecimento no trabalho, discutiu com alguém da família, se estressou no trânsito, se emocionou ao ver o seu time do coracäo jogar, se o dia foi mais abafado, etc... Tudo isso vai ter influência em como seu corpo vai se comportar pra gastar a energia.

E esses impactos, por mais maceteado que você seja em "ouvir" seu corpo, säo difíceis de ser estimados.

Postado

-

Pode ser que sim, pode ser que o carbo realmente 'suprimi' o metabolismo basal, enquanto a gordura cria um ambiente melhor e com uma possibilidade maior de consumo de kcal.

Mas, veja bem, se a pessoa sente mais prazer fazendo high-carb (mesmo que numa dieta com menos calorias, caso o carb suprima msm o metabolismo basal) não seria melhor a longo prazo ela escolher a high-carb ao invés da high-fat que até possibilitaria ela comer mais calorias mas sem o mesmo prazer da high-carb?

Ai sim, e isso é fato, carbo estimula regiões do cérebro e aumenta produção de hormonios especificos como seretonina. E compulsões pode ser pior do que tudo, por exemplo tentar low carb e passar 3 dias se entupindo de leite condensado e pizza.

Postado

Mas é fato que o modo como estimamos o gasto calórico é algo muito impreciso.

Quanto mais eu leio a respeito e descubro as variáveis que supostamente influenciam no metabolismo, mais vejo o quäo grande é a possibilidade da TMB calculada ser um valor totalmente fora da realidade.

TMB é uma das grandes ballonies do nosso mundo, meu caro. Simplesmente porque não tem como manipular nossos hormônios de modo que eles fiquem sempre num mesmo nível, e também porque o nosso nível de atividade difere entre um dia e outro

Nem perca tempo lendo sobre TMB

Postado

Mas aí é que está. Todo santo dia sua TMB vai ser diferente.

Se você teve um aborrecimento no trabalho, discutiu com alguém da família, se estressou no trânsito, se emocionou ao ver o seu time do coracäo jogar, se o dia foi mais abafado, etc... Tudo isso vai ter influência em como seu corpo vai se comportar pra gastar a energia.

E esses impactos, por mais maceteado que você seja em "ouvir" seu corpo, säo difíceis de ser estimados.

Sim, são dificeis, mas a partir do momento que você cita que influência externa muda o metabolismo, automaticamente você aceita que a dieta também é um fator que influencia. O engraçado é que o stress no começo aumenta o metabolismo, ao passo que as glandulas vão trabalhando demais ele baixa o metabolismo e a produção de cortisol ao passar do tempo começa a se arrastar.

Postado

Sim, são dificeis, mas a partir do momento que você cita que influência externa muda o metabolismo, automaticamente você aceita que a dieta também é um fator que influencia. O engraçado é que o stress no começo aumenta o metabolismo, ao passo que as glandulas vão trabalhando demais ele baixa o metabolismo e a produção de cortisol ao passar do tempo começa a se arrastar.

Quero deixar claro, para näo ser mal compreendido, que estou o tempo todo concordando com você (com raríssimas e leves ressalvas)

Postado

Sim, não contar funciona, e funciona muito bem.

Na minha opinião a pessoa deve contar apenas no começo, só pra ter uma base, não é algo que seja obrigado a contar, mas eu acho interessante pra pessoa ter apenas um referencial.

Sim, muitas pessoas superestimam o quanto comem, quando na verdade não estão comendo tanto, por isso acho interessante isso que falei da pessoa contar calorias por um tempo, pra ter essa noção de quanto consome e não sair falando bobagens por ai.

Eu mesmo nunca contei kcal, sempre achei besteira fazer isso e nunca tive paciência não, mas tenho uma boa noção das quantidades.

Abraço.

Postado

Quero deixar claro, para näo ser mal compreendido, que estou o tempo todo concordando com você (com raríssimas e leves ressalvas)

Tranquilo, é que as vezes cito um comentário e acabo comentando de outra pessoa também. Importante é o decorrer do tópico.

Postado

Nunca que kcal's são iguais... come só fast food e veja se você terá micronutrientes. Ou consuma 500gr de pão ou 500gr de brocólis e uva que contem substancias anti-oxidantes e anti-aromatizantes (muitas já confirmadas pela ciência e usada na fitomedicina)

Parem de falar bobagem! A dieta pode sim ser flexível, pode sim ter lixos, e até DIÁRIOS numa dieta sem estragar um shape (saúde são outros 500) , principalmente em que esta onfire (essa ultima eu nem precisava citar né?) mas afirmar com toda conviccção que se um individuo comer 4 bigmacs para ter 2000 calorias ele vai ter a mesma composição corporal de um cara que come 2000 de carnes, vegetais e frutas é a maior asneira que existe.

Vamos aposentar os nutricionistas, nutrólogos, os PHD's nessa área, basta contar calórias e vamos desfilar com a mesma definição do zyzz.

Tragam o Osca para esse rapaz. Um dos melhores comentários que vi no topico.

TMB é uma das grandes ballonies do nosso mundo, meu caro. Simplesmente porque não tem como manipular nossos hormônios de modo que eles fiquem sempre num mesmo nível, e também porque o nosso nível de atividade difere entre um dia e outro

Nem perca tempo lendo sobre TMB

2

Postado

Desculpe se estou sendo chato, mais o extremismo faz com que um tópico como esse, muito bom por sinal, descambe pra discussões desnecessárias, "a prova isso", "prova aquilo", entendo que precisamos achar nosso limiar, no meu caso estipulei um limite para os carbos que fica entre 30~40% da dieta, isso dá 150~250g CHO dependendo do objetivo, nunca me senti melhor com a divisão atual, até semana passada estava com esta divisão 45% LIP / 25% PTN / 30% CHO, coisa de 150g de cho e 120g de LIP, estava em manutenção, fiz exames e to esperando sair resultado para talvez criar um tópico e ver as opiniões, disposição é um dos fatores que mais observei com a LCHF, essa semana já mudei joguei os CHO para 35% +- 200g e ainda considero uma LCHF, pq sempre comi bem acima disso em um clean bulk, nesse clean bulk não pretendo aumentar mais os carbos, apenas os lipídios, quero ver como serão os ganhos, cansei daquela velha retenção dos bulk convencional, na verdade só to rotulando como clean bulk, pq kcal será pouquíssima coisa acima do GET.

O jeito é testar e testar, o estudo que te convencer vai lá e teste, se deu certo blz funcionou para vc, porém certamente não será o único caminho...

Sem contar calorias é um ajuste fino, que se consegue com muito tempo de experiência, para iniciantes e quem gosta de números como no meu caso, deixar de contar calorias está fora de cogitação, minha opinião

Outra coisa é sem contar calorias/macros não tem como criar um parâmetro

TMB é apenas um start, nada fixo, os ajustes vem depois, porém os cálculos que se aprende na faculdade de TMB/GET são ridículos, não dá para aplicar, mais reafirmo precisamos de um norte e calcular a TMB é um deles

Postado

As pessoas estão mais gordas e cada dia contando mais calorias, mais gordas e os alimentos informando a quantidade de calorias de todas maneiras. As revistas só falam de calorias, TV só de calorias, academias com treino para queimar 1000 calorias, tudo são calorias e as pessoas mais gordas. E não creio que no mundo tantos gordinhos são mentirosos, e sei que a cada dia as pessoas preocupadas com peso comem menos e menos calorias , e perdem saúde e não emagrecem. Cirurgias para reduzir estômago e intestino sendo feita a rodo, justamente pq associam somente a quantidade ao acúmulo, se esse fosse o único problema a sociedade estava feita e sem obesidade. Vá em uma comunidade carente e o que mais vai ver são crianças muito magras e mães obesas, acham mesmo que essas mães comem toda comida e não dão para os filhos? Na verdade elas comem bem menos do que deviam e os filhos e maridos recebem a maior parcela de alimentos.


Um cara com mais de 2 anos de treino ja tem uma ideia de quanto tem que comer pelo feeling, se ele nao souber é porque é burro pra caramba, na moral.

Fato, e com direito a fugidas até semanais, e semanas de deficit para compensar, sem prejudicar a performance.

Postado

Sim, não contar funciona, e funciona muito bem.

Na minha opinião a pessoa deve contar apenas no começo, só pra ter uma base, não é algo que seja obrigado a contar, mas eu acho interessante pra pessoa ter apenas um referencial.

Sim, muitas pessoas superestimam o quanto comem, quando na verdade não estão comendo tanto, por isso acho interessante isso que falei da pessoa contar calorias por um tempo, pra ter essa noção de quanto consome e não sair falando bobagens por ai.

Eu mesmo nunca contei kcal, sempre achei besteira fazer isso e nunca tive paciência não, mas tenho uma boa noção das quantidades.

Abraço.

Creio que você participou da discussäo quando foi exposto um estudo, creio que pelo MonsterFreak, onde colocaram leigos para comer sem fazer exercício, comer após fazer exercício e que eles estimassem quantas calorias eles acharam que comeram a mais quando praticaram exercícios.

A conclusäo foi que os valores calóricos foram altamente subestimados pelos participantes. Diferencas gritantes mesmo.

Infelizmente näo estou conseguindo achar tal estudo.

Postado

Um cara com mais de 2 anos de treino ja tem uma ideia de quanto tem que comer pelo feeling, se ele nao souber é porque é burro pra caramba, na moral.

feeling é só uma desculpa da moda pra quem não quer contar mais calorias

Tudo é feeling, tudo bem respeito quem consiga fazer isso, eu não consigo, viver ao léo não é minha praia, só mais respeito monster freak, chamar as pessoas de burro não é bacana

Postado

feeling é só uma desculpa da moda pra quem não quer contar mais calorias

Tudo é feeling, tudo bem respeito quem consiga fazer isso, eu não consigo, viver ao léo não é minha praia, só mais respeito monster freak, chamar as pessoas de burro não é bacana

cara, é impossível vc contar precisamente macros/kcals...

você vê que 100g de frango dá 23~30g de proteina, mas desconsidera as modificações q o alimento sofre no preparo, fora as mudanças fisiologicas diárias que o corpo sofre

vc pode até ESTIMAR, mas nunca vai ter certeza dos seus macros

Postado

feeling é só uma desculpa da moda pra quem não quer contar mais calorias

Tudo é feeling, tudo bem respeito quem consiga fazer isso, eu não consigo, viver ao léo não é minha praia, só mais respeito monster freak, chamar as pessoas de burro não é bacana

primeiramente nao foi pra voce so pra deixar claro, quando postei seu post ainda nem aparecia aqui na pagina

É o que ta sendo debatido nas paginas anteriores, eu acho valido nao contar as kcal assim como alguns relataram tambem, há quem prefira contar, vai de cada um. Um cara com 2 anos de treino se nao tiver pelo menos ideia de quanto tem que comer e como responde melhor, ele ta precisando estudar mais, pelo menos o basico.

Postado (editado)

IIFYM pra mim é um recurso a ser usado na dieta, OCASIONALMENTE e INTELIGENTEMENTE

quem segue IIFYM o tempo inteiro quase nunca tem um shape/saúde legais

Editado por FUARKBRAH
Postado

feeling é só uma desculpa da moda pra quem não quer contar mais calorias

Tudo é feeling, tudo bem respeito quem consiga fazer isso, eu não consigo, viver ao léo não é minha praia, só mais respeito monster freak, chamar as pessoas de burro não é bacana

Mas isso é justamente uma das coisas que está sendo debatida nesse tópico, o fato de contar calorias ser desnecessário.

Uma opiniäo contra ou a favor, nem embasada, é sempre bem vinda. =)

Postado

TMB é uma das grandes ballonies do nosso mundo, meu caro. Simplesmente porque não tem como manipular nossos hormônios de modo que eles fiquem sempre num mesmo nível, e também porque o nosso nível de atividade difere entre um dia e outro

Nem perca tempo lendo sobre TMB

Esse é mais um motivo de ser quase impossível saber se esta comendo mais ou menos. Sua TBM não é exata e nem fixa, as calorias dos alimentos são uma média. Nem todos 100g de carne vão ter 25g de proteína e 10g de gordura.

Por isso mesmo em uma dieta rígida a única forma de saber se esta comendo mais ou menos é pelo peso. E se você calcular a ingestão de 5000 calorias e estiver emagrecendo, adivinha ? Você esta comendo menos calorias do que gasta.

Isso significa que a termodinâmica está funcionando perfeitamente.

Sim, não contar funciona, e funciona muito bem.

Na minha opinião a pessoa deve contar apenas no começo, só pra ter uma base, não é algo que seja obrigado a contar, mas eu acho interessante pra pessoa ter apenas um referencial.

Sim, muitas pessoas superestimam o quanto comem, quando na verdade não estão comendo tanto, por isso acho interessante isso que falei da pessoa contar calorias por um tempo, pra ter essa noção de quanto consome e não sair falando bobagens por ai.

Eu mesmo nunca contei kcal, sempre achei besteira fazer isso e nunca tive paciência não, mas tenho uma boa noção das quantidades.

Abraço.

Foi exatamente o que eu fiz, logo que comecei eu calculava e pesava. Depois de um tempo eu aprendi no olho o quanto eu preciso comer. Hoje em dia vou pela balança/espelho. Se quero ganhar massa apenas como mais.

Abraços

Postado (editado)

Eu, no começo, comia a vontade para saciar a fome (mantendo o lchf) e ia anotando no app quanto eu comia, mas primeiro pegava a porçao que eu ia comer e depois pesava... no final das contas, ao termino do dia havia consumido 2.900 e uns quebrados (MEU gasto diario, segundo os calculos é de 3.100)... o que quero dizer é que o meu feeling bateu com as contas... inclusive macros. Não foi exato, obviamente, mas uma baixa margem de erro.

Atualmente não conto. Pego o pedaço de carne que quero comer, as vezes 10 ovos, as vezes 12, as vezes 6 ovos e mais bacon, no fim vai dar na mesma (isso é iifym, né? trocar ovos por bacon rsrsrsrsrsrs)

Contava calorias até uns 2 meses atras, sempre contei.

Agora, se o individuo tiver comendo carbo em toda ref, principalmente refinados, não tem como ter controle, com certeza irá comer mais pelo fator insulina grelina leptina :)

Editado por pedrinho91
Postado

Tem certeza? rsrsrs

IIFYM consiste em bater os macros e micros, não apenas os macros como é pregado por alguns.

bom, é o que vejo na prática...

como faz pra bater micros comendo porcaria, sem usar complexos vitaminicos?

Postado

cara, é impossível vc contar precisamente macros/kcals...

você vê que 100g de frango dá 23~30g de proteina, mas desconsidera as modificações q o alimento sofre no preparo, fora as mudanças fisiologicas diárias que o corpo sofre

vc pode até ESTIMAR, mas nunca vai ter certeza dos seus macros

Não falei que dá pra contar com exatidão, estou falando de parâmetros, claro que sei o que preciso comer, tenho bastante noção

ESTIMAR é o que faço e tem dado certo, não grandes coisas, mais tá dando pra ter um parâmetro bacana

primeiramente nao foi pra voce so pra deixar claro, quando postei seu post ainda nem aparecia aqui na pagina

É o que ta sendo debatido nas paginas anteriores, eu acho valido nao contar as kcal assim como alguns relataram tambem, há quem prefira contar, vai de cada um. Um cara com 2 anos de treino se nao tiver pelo menos ideia de quanto tem que comer e como responde melhor, ele ta precisando estudar mais, pelo menos o basico.

ok Monster

Ter idéia do que comer como falei isso qualquer um chega, agora ter um parâmetro sólido só com números

Olha Monster estamos aqui discutindo coisas básicas, quanto mais eu aprendo mais vejo que tenho que voltar e revisar o básico, porque é ele que é a base de tudo...

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisar ser um membro para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar Agora
×
×
  • Criar Novo...