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Não Beba Leite


Mateuzz

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História do gene da digestão da lactose é pesquisada


Foi detectado entre os povos do leste da África a
capacidade para digerir leite na idade adulta conferida por mudanças
genéticas que ocorreram há aproximadamente 3 mil anos, conforme
conclusão de geneticistas.

Segundo informações de Nicholas Wade para o The New York Times,
publicadas no jornal O Estado de S. Paulo, a descoberta é um exemplo
notável de uma prática cultural - no caso, a criação do gado leiteiro -
interferindo no genoma humano. Além disso, parece também ser um dos
primeiros exemplos de evolução humana convergente a ser documentado no
plano genético, ou seja, duas ou mais populações adquirindo a mesma
característica independentemente.

Quando o gado foi domesticado
pela primeira vez, há cerca de 9 mil anos, e as pessoas depois começaram
a consumir o leite e a carne do animal, uma seleção natural teria
favorecido alguns com uma mutação que fez com que o gene lactase se
mantivesse ativo.

Sabe-se que essa mutação genética se
manifestou entre os primeiros povos criadores de gado da cultura Funnel
Beaker, que floresceu há 5 mil ou 6 mil anos na região centro-norte do
continente europeu. Quase todos os holandeses e 99% dos suecos são
tolerantes à lactose, mas a mutação vai ficando menos comum em europeus
que vivem a distâncias cada vez maiores da antiga região onde floresceu a
chamada cultura Funnel Beaker.

A capacidade para digerir a
lactose, o principal açúcar do leite, desaparece após o desmame, em
virtude da enzima do gene da lactase, que separa o açúcar do leite, não
ser mais necessária.

Uma pesquisa conduzida pela pesquisadora
Sarah Tishkoff, da Universidade de Maryland, e publicada na última
edição da respeitada revista científica Nature Genetics, solucionou boa
parte desse quebra-cabeça. Depois de realizar testes genéticos e de
tolerância à lactose em 43 grupos étnicos no leste da África, ela e seus
colegas encontraram três novas mutações, todas independentes entre si e
da mutação européia, que mantêm o gene da lactase permanentemente
ativado.

Todas as evidências genéticas mostraram que as mutações
conferiram uma enorme vantagem seletiva para aqueles que as têm,
permitindo que essas pessoas deixem dez vezes mais descendentes do que
pessoas que não as têm. As mutações criaram "uma das mais vigorosas
assinaturas genéticas de seleção natural até hoje observada em humanos",
declararam os pesquisadores.


http://www.milkpoint.com.br/cadeia-do-leite/leite-saude/historia-do-gene-da-digestao-da-lactose-e-pesquisada-33276n.aspx

Intolerância a lactose e alergia ao leite: entenda a diferença

A intolerância à lactose é a incapacidade de digerir o açúcar do
leite. A lactose é o açúcar natural existente no leite e derivados e
precisa ser digerida por uma enzima chamada lactase, transformada em
glicose e galactose antes de ser absorvida e aproveitada pelo organismo.
Se a pessoa não tem enzimas suficientes para digerir a lactose dos
alimentos que ingere, sentirá uma série de desagradáveis sintomas como gases, distensão abdominal, diarréia e cólicas após a ingestão de alimentos que contenham lactose.
Isso ocorre porque a lactose não absorvida passa pelo cólon, onde é
consumida por bactérias. Os subprodutos da atividade bacteriana são
gases como o hidrogênio e o metano, que são responsáveis pelo
desconforto. A doença pode ser diagnosticada pela medição da quantidade
de hidrogênio exalado antes e depois da ingestão de lactose. Uma
quantidade excessiva de hidrogênio confirma a intolerância à lactose.
Com exceção de algumas plantas não-comestíveis, o leite é a única fonte
de lactose. Após o desmame, os seres humanos deixavam de ter contato com
a lactose; portanto, não precisavam mais da lactase, a enzima que
digere o açúcar no trato digestório.

Como surge a intolerância a lactose

Com a evolução do homem, a lactase foi programada para desaparecer
à medida que o leite fosse gradualmente eliminado da alimentação da
criança. Os adultos que conseguem digerir leite são uma minoria na
população mundial; 70% da população de origem africana ou asiática apresenta intolerância parcial ou total à lactose
a partir dos 4 anos. Por outro lado, 90% dos povos do norte da Europa
continuam a produzir lactase. Este traço genético provavelmente permitiu
a seus ancestrais absorver cálcio extra em um hábitat com pouca luz
solar para ajudar a desenvolver a vitamina D na pele. A intolerância
temporária ou permanente à lactose pode ocorrer após uma doença que
afete as paredes internas do intestino como doenças gastrintestinais,
doença celíaca ou inflamações intestinais. Também pode surgir após
tratamentos com antibióticos ou medicamentos antiinflamatórios. Em
alguns casos, a intolerância é transitória e desaparece quando o
intestino saudável volta ao normal. Em outros, a intolerância à lactose é
uma “intolerância limítrofe”. Isso significa que você pode digerir
pequenas quantidades de lactose, porém doses maiores podem causar
problemas.

A lactose é encontrada em laticínios, incluindo leite,
iogurte e queijo. Também pode ser encontrada como um ingrediente
presente em vários produtos alimentícios como biscoito, pães e carnes
processadas, salsichas, alguns adoçantes artificiais e até certos
medicamentos. Leia os rótulos dos produtos cuidadosamente e procure descobrir se contêm leite, leite em pó, creme, soro de leite, sabores de queijo, coalho e leite em pó desnatado.

http://www.selecoes.com.br/selecoes-e-voce/intolerancia-a-lactose-e-alergia-ao-leite-entenda-a-diferenca_3214.htm

Se voçê é fã de um copão de leite, saiba que isso só é possivel graças a
uma mutaçãoda espécie humano. Até cerca de 10 mil anos atrás, nossos
ancestrais perdiam a capacidade de digerir a lactose, o açúcar do leite,
assim que deixavam de ser crianças. Os adultos que insistiam em ingerir
a bebida tinham uma baita diarréia. Só que, por volta do ano 9 mil a.C.
, o homem desenvolveu a pecuária e o leite virou um alimento abundante. Recentemente, pesquisadores descobriram que uma mutação permitiu a alguns indivíduos que a tolerância a lactose continuasse na vida adulta. Com tanto leite sobrando, quem nascia com essa mutação vivia em média dez anos a mais que os outros. Era uma vantagem tão grande que, aos poucos, ela se tornou predominante na espécie humana.

Mundo Estranho

Editado por marco_k
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Visitante usuario_excluido22

Ah, bom, agora sim deu para entender. Por que você não disse desde o inicio que o consumo de leite de vaca provocou adaptação na continuidade de síntese de lactase? Pelo o que vc havia dito deu a entender que a lactase começou a ser produzida por acomodação e não por produção inata. LOL

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Visitante Fellipe Resende

Eu to ferrado então, leite faz mal eu tomo mais de 1 litro de leite e também iogurte, ovo faz mal eu como de 6 a 8 ovos por dia daqui apouco vai falar que o frango faz mal ou seja a base na minha dieta faz mal rsrsrsrrsr acho que ja vou encomendar o meu caxão

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Postando pra reportar que estou 3 dias sem tomar leite e minhas espinhas reduziram quase que completamente. Vou manter por mais 4 dias para tirar alguma conclusão.

Tem um artigo sobre leite e sua relação com as espinhas, muito interessante.

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Pouca gente sabe, mas antigamente (milhares de anos atrás) o ser humano não podia beber leite, pois não tinham tolerancia a lactose, quem tomava tinha uma diarréia daquelas. Nessa época existia leite em abundância, por isso com o tempo alguns humanos adquiriam através de mutações genéticas adaptações para que pudessem ingerir leite. Notaram que esses humanos tinham uma expectativa de vida de 10 anos a mais do que os outros que não bebiam leite. Hoje 95% da pessoas tem tolerância lactose.

Milhares de anos atrás existia leite em abundância? De qual fonte?

Quanto à expectativa de vida, acho muito incerto corroborar com a ideia de que a expectativa de vida aumentou somente em função do leite, não acha?

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