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Como saber se sou Iniciante, Intermediário ou Avançado?

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Postado
  • Este é um post popular.

Bem galera, resolvi criar esse tópico para falar sobre a Síndrome da Adaptação Geral (SAG) e como isso reflete no treinamento.

 

SÍNDROME DA ADAPTAÇÃO GERAL (SAG)

 

Esse termo foi inicialmente criado pelo médico austríaco Hans Selye na década de 50. O corpo humano é uma ferramenta de interação entre nós e o ambiente em que vivemos, e ele possui uma enorme capacidade adaptativa que nos permite nos moldar de acordo com nossas capacidades fisiológicas, disponibilidade de alimentos e rotina. O que Selye propôs com seu modelo é, basicamente:

 

Todas as situações adversas que enfrentamos durante nossa vida deixam uma marca permanente no nosso corpo e mente, o nosso corpo luta para sobreviver diante à uma situação estressante, e a cada batalha vencida ele fica um pouco mais forte. 

 

E o que isso tem a ver com meu treino? Calma, já chegamos lá. Inicialmente, esse modelo não foi feito necessariamente para explicar como o treinamento influencia em nosso corpo, mas ele é sim fundamental para entender como é a melhor forma de montar um treino específico para você.

 

Voltando ao modelo, Selye explica que o tempo todo nosso corpo procura encontrar a forma mais eficiente o possível de funcionar, isto é, conseguir suportar todas as situações enfrentadas diariamente sem que haja um gasto desnecessário de energia. Por isso é tão difícil manter/ganhar a massa muscular. O músculo por si requer uma quantidade de 2x a 3x mais energia para sua manutenção quanto comparado à gordura (dependendo do metabolismo). Do ponto de vista fisiológico a massa muscular representa um custo alto para o corpo, enquanto o tecido adiposo é um estoque tecnicamente infinito de energia. Portanto, em condições "ideais" para o corpo, o mais eficiente do ponto de vista energético seria manter o mínimo de massa muscular possível enquanto armazena o máximo de gordura. Aí que entra a parte do ambiente e treinamento.

 

single-factor-model.jpg

SGA adaptada para o treinamento

 

O motivo pelo qual o nosso corpo desenvolve uma quantidade razoável de massa muscular é em razão das exigências do ambiente. No momento em que realizamos uma atividade física extenuante nosso corpo sofre graves danos. E o que acontece logo em seguida a um treino intenso? Queda imediata de desempenho. Essa é a chamada fase de depleção. Nos dias seguintes, o corpo vai lutar para retornar ao seu estado de equilíbrio. Dado o descanso adequado, boas horas de sono e uma boa alimentação, ocorrerá a recuperação ou restituição. Então o nosso corpo, como máquina inteligente, vai procurar se adaptar de forma a minimizar os danos causados caso essa mesma situação ocorra futuramente. E ele cria mecanismos de supercompensação. Caso um novo estímulo da mesma natureza não ocorra, o corpo buscará voltar à sua condição inicial.

 

Aqui seria interessante apresentar a premissa básica da especificidade. Enquanto os estágios da síndrome da adaptação geral seguem o mesmo padrão, a adaptação gerada é específica ao estímulo. Por exemplo, uma sessão de treino de levantamentos olímpicos não vai necessariamente resultar numa melhora significativa nos estoques de glicogênio muscular, já que este não é a fonte de energia primária para esse exercício.

 

FREQUÊNCIA DO ESTÍMULO

TrainingTiming.gif

 

Num ambiente ideal, onde o estímulo é forte o suficiente, a recuperação é suficiente e a frequência do estresse seja adequada, ocorre a melhora de performance conforme a figura A. Caso os estímulos sejam fortes e muito frequentes, ocorrerá uma queda de performance conforme figura B. E caso o intervalo entre um estímulo e outro seja muito longo, a performance vai se manter praticamente no mesmo nível.

 

INTENSIDADE DO ESTÍMULO

 

IMG_0296.jpg

 

Outro fator a ser analisado é a qualidade do estresse proporcionado ao corpo. Treinos muito fáceis tendem a resultar em uma supercompensação pequena, enquanto sessões de treino que excedem as capacidades do seu corpo acabam por não gerar adaptação alguma. Uma coisa que eu quero que prestem atenção nesta figura são as durações das fases de depleção e recuperação. Quanto mais forte o estímulo, maior é o tempo que o corpo vai estar com a performance comprometida. Parece óbvio, não é?

 

O INICIANTE

 

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Legenda: M = Segunda, W = Quara, F = Sexta.

 

Nesta primeira imagem podemos observar todo o clico de adaptação de um iniciante. Note que após uma sessão de treino na segunda, o indivíduo estaria completamente preparado para treinar na quarta e inclusive apresentar um aumento de performance. Um treino eficiente para um iniciante é aquele que aproveita essa alta capacidade adaptativa, logo treinos mais frequentes são o mais recomendado. Por exemplo, nesse caso da figura um treino 3xAB seria mais eficiente que um 2xABC, já que o primeiro estaria proporcionando um estímulo a mais por semana e consequentemente uma progressão mais rápida.

 

INTERMEDIÁRIO

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Legenda: M = Segunda, W = Quara, F = Sexta.

 

No caso de uma pessoa que precisa de um estímulo maior para conseguir progressão de tensão muscular, a evolução é mais lenta. Neste caso, o indivíduo demorou uma semana inteira para conseguir recuperar desse estímulo. Entretanto, vale lembrar que ele não passa direto de "recuperação em um dia" para "recuperação em uma semana".  Os períodos de depleção e recuperação vão variar conforme a intensidade do estresse e a evolução vai variar conforme a adaptação do atleta. Quanto mais adaptado, mais lenta a adaptação. Em relação à divisão de treino, neste caso da imagem um treino 3xAB convencional não seria tão produtivo. Nesse caso seria necessário distribuir o volume e a intensidade durante a semana para garantir a recuperação adequada. Um exemplo disso é o Texas Method, onde a intensidade do treino é dividida em moderada, leve e pesada. O resultado seria algo parecido com isso na seguinte imagem:

 

cycle.jpg

 

CONSIDERAÇÕES

 

Uma das coisas que temo com esse tópico é o pessoal pensar "bem, não vejo muito resultado de um treino para outro" ou "demoro mais que uma semana para conseguir evoluir, devo ser intermediário/avançado".

 

NÃO

NÃO

NÃO

NÃO

NÃO

Na maioria dos casos, você não vê resultado porque não sabe como progredir/controlar tensão muscular. O pessoal que treina pra "força" tem ganhos constantes e grandes porque na maioria das vezes a carga é a única variável que muda de um treino para outro. Tensão muscular não é só carga, mas aumento de carga vai gerar aumento de tensão. Em treinos "convencionais" o pessoal costuma mexer com intervalo de recuperação, cadência da fase excêntrica/concêntrica/isométrica, número de séries, etc. O que torna muito mais difícil de controlar o trabalho muscular total.

 

O que eu gostaria que vocês vissem é que não é interessante superestimar seu nível de treinamento. Quando alguém lhe diz que você é iniciante, ou monta um treino para iniciante, saiba que isso não é necessariamente ruim. Ao passar direto para treinamentos "avançados" você possivelmente vai ter uma evolução inferior do que seu metabolismo permitiria. A mesma coisa vale para frequência de treinamento. Pense bem ao mudar seu AB lower/upper para qualquer outra coisa.

 

Outro ponto a ser notado é que adaptação é o ponto-chave para conseguir melhorar seu desempenho. Um dos problemas do CrossFit tradicional, por exemplo, é a grande variação de estímulos. Força, resistência muscular e até mesmo hipertrofia são capacidades que devem ser acumuladas. Como mostrado na figura sobre tempo de recuperação, caso um novo estímulo da mesma natureza não seja dado dentro de um período de tempo específico, o corpo reverte os ganhos para seu nível padrão. Não que não deve haver variação no treino, mas normalmente isso se dará em parâmetros como volume e intensidade, não na natureza do exercício. Outra estratégia é utilizar uma variação do mesmo exercício para recuperar o sistema nervoso central, como substituir um supino reto por um inclinado com halteres, o levantamento terra pelo sumô, e assim por diante.

 

 

 

 

Editado por hylian (veja o histórico de edições)

Postado

Estranhei o título, mas quando abri entendi do que se tratava. Muito interessante, estou salvando pra ler amanhã pois estou indo dormir e com a mente incapaz de absorver alguma coisa. Valeu!

Postado
17 minutos atrás, Thelastboss disse:

Estranhei o título, mas quando abri entendi do que se tratava. Muito interessante, estou salvando pra ler amanhã pois estou indo dormir e com a mente incapaz de absorver alguma coisa. Valeu!

exatamente a mesma coisa em todas as partes haha

logo200.png

Postado
  • Autor

Não tem nada de mais mesmo. Pra quem tem uma noção básica de treino isso daí já é subentendido. Mas mesmo assim todo dia aparece mais gente no fórum sem a menor noção disso e pedindo pra avaliar a divisão de treino, ou que encontra um modelo de treino pela internet e já sai querendo fazer o intermediário/avançado e pedindo pra avaliar as modificações.

Postado

Excelente tópico.
Acho absurdo profissional chegar e me falar que não sou mais iniciante só por que treino compostos com mais carga, fico com impressão que pra alguns deles iniciantes só podem trabalhar com maquinas e isolados com pouco peso e passam a ser intermediários depois de 3-4 meses de treino.

Diário quântico

#ForeverSmall , #ForeverWeak
Agachamento: 140kg
Supino reto: 100kg
Levantamento Terra: 160kg
PL Total: 400kg, PL Wilks:264, BW: 82kg

Postado

Bom tópico!

 

Um parâmetro que eu gosto é o desse site: https://symmetricstrength.com/

Melhores marcas:

Agachamento 3x160kg@10 (~174kg) Snatch 90kg Supino reto 140kg
Terra 3x180kg@8 (~209kg) C&J 114kg Desenvolvimento 90kg
Barra fixa 5x126kg(+34kg)@8,5 (~152kg) Clean 120kg/Jerk 120kg Push press 120kg

Links:

Tópicos que eu criei           

[Diário] Máximas diárias de agachamento e supino

@notsoheavylifts

#teamcontrolfreak

Postado

Parabéns! Excelente material! Fico feliz quando vejo materiais deste nível sendo trazidos para cá.

 

Ele aplica conceitos que eu já utilizava há algum tempo e trás abordagens que já foram muito bem dissecadas por outros membros ilustres que por aqui passaram, nesse caso específico o Ney Felipe.

 

Evidencia a importância do CONTRA TURNO. De tudo aquilo que tu faz antes de iniciar algo. Sempre chamo atenção dos meus alunos para isso. E trás a frente também a importância da FREQUÊNCIA. Ideias muito bem difundidas pelo Chad Waterbury. Todo indivíduo franzino que possui dificuldade em ganhar MM, devia se a ter a isso.

 

9 horas atrás, hylian disse:

Na maioria dos casos, você não vê resultado porque não sabe como progredir/controlar tensão muscular.

 

Meus olhos chegaram a brilhar quando li isso. Algo que é desconhecido/ignorado por muitos. Constituí os pilares de um treino bem fundamentado. 

Postado
57 minutos atrás, Shrödinger disse:

Bom tópico!

 

Um parâmetro que eu gosto é o desse site: https://symmetricstrength.com/

 

Caramba, nao conhecia esse site. Muito bom, Valeu por compartilhar

split.jpg

O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, e sim a ilusão de uma verdade.

-Stephen King

O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheia de dúvidas, e as idiotas estão cheias de certezas.

-Henry Charles

Postado

Pelo que entendi, iniciantes podem começar com uma frequencia de treino maior, tipo AB por exemplo. A medida que há evolução pode então mandar uma frequencia menor e estímulos mais intensos, tipo ABC e posteriormente ABCDE, etc... Blz, isso já é meio senso comum no meio bodybuilding acho... Mas, e a respeito daquela recomendação de que para NATURAIS um nível de frequencia maior é mais adequado? 

Em outras palavras, pra um NATURAL é difícil/impossível que se chegue num nível de treinamento que torne ideal um treino ABCDE com forte estímulo por treino?naturais conseguem obter esse forte estímulo?

Enfim, imagino que isso seja de dificil resposta, não há verdade absoluta, mas fica aí o questionamento

Spoiler

giphy.gif

"This is ten percent luck, twenty percent skill,

fifteen percent concentrated power of will,

five percent pleasure and fifty percent pain

and a hundred percent reason to remember the name"

Postado
  • Autor
18 minutos atrás, Thorun disse:

Pelo que entendi, iniciantes podem começar com uma frequencia de treino maior, tipo AB por exemplo. A medida que há evolução pode então mandar uma frequencia menor e estímulos mais intensos, tipo ABC e posteriormente ABCDE, etc... Blz, isso já é meio senso comum no meio bodybuilding acho... Mas, e a respeito daquela recomendação de que para NATURAIS um nível de frequencia maior é mais adequado? 

Em outras palavras, pra um NATURAL é difícil/impossível que se chegue num nível de treinamento que torne ideal um treino ABCDE com forte estímulo por treino?naturais conseguem obter esse forte estímulo?

Enfim, imagino que isso seja de dificil resposta, não há verdade absoluta, mas fica aí o questionamento

 

Eu também defendo a alta frequência de treino para naturais.

 

Spoiler

IMG_0296.jpg

 

Qualquer natural pode copiar o treino de um hormonizado e dar um estímulo da mesma intensidade. Entretanto, as capacidades regenerativas dele não vão conseguir recuperar adequadamente, e a curva de super-compensação não vai existir. Essa também é a razão de muitas vezes treinos ABCDE não darem certo. Ou eles subestimam a capacidade recuperativa, e isso remete à aquela figura C do post original, ou o estímulo é muito forte e o corpo não dá conta de recuperar.Por isso acredito em estratégias que envolvem manipular o volume/intensidade e acumular fadiga durante a semana.

 

Em contrapartida, o pessoal tem sucesso com treinos no estilo Texas Method, Powerlifting to Win, 5/3/1 porque tem essa ondulação de volume e intensidade. Há dias de treino pesado e treino leve, mas todos de mesma natureza de estímulo. Eu acho que pra um natural intermediário essa é a melhor opção.

 

Spoiler

cycle.jpg

 

Postado

E quanto ao método búlgaro baseado em alta frequência e alta intensidade gerando adaptabilidade e progressão de performance. Os naturais de verdade seguiam algo parecido antes dos ae's.

"Nada existe no homem que lhe pertença integralmente, a não ser sua opinião; somente vento e fumaça constituem nosso patrimônio." Epicteto

___________________________________________________________________________________________________

 

"O homem civilizado é o único animal inteligente o suficiente para fabricar sua própria comida, e o único animal estúpido o suficiente para comê-la."

https://www.youtube.com/watch?v=vpTHi7O66pI

 

Postado
31 minutos atrás, Norton disse:

E quanto ao método búlgaro baseado em alta frequência e alta intensidade gerando adaptabilidade e progressão de performance. Os naturais de verdade seguiam algo parecido antes dos ae's.

Eu falo que treino 7 dias na semana e muita gente me chama de doido...

Volg de stroom,
denk aan je droom

Postado
  • Autor

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Fonte: livro Ciência e Prática do Treinamento de Força (2ª ed.) - Zatsiorsky & Kraemer 2006 

 

Os atletas da bulgária tinham várias seções de treino durante o dia, em uma duração total de até 6 horas. Para nosso conhecimento, os atletas da Grécia e da Turquia que se destacaram em 2000 e 2004 tinham um treino similar. As sessões de exercício eram limitadas em 60' ou 45'.  Duas sessões na manhã e duas na tarde são separadas por intervalos de 30'. A finalidade disso é que eles pressupõem que níveis elevados de testosterona livre no sangue podem ser mantidos por 45' até 60', e 30' de intervalo é o tempo necessário para restaurar os níveis do hormônio. (Essa presunção não é confirmada; a natureza precisa dos elevados níveis de testosterona durante exercícios de força ainda não foi esclarecida. No geral, a elevação pode ser induzida tanto por uma produção elevada de testosterona ou pela diminuição da quantidade dos receptores de testosterona nos músculos e em outros tecidos). Durante os intervalos de 30', os atletas poderiam deitar-se e ouvir música. Para evitar perder o aquecimento, eles eram mantidos com roupas bem quentes; suas pernas relaxadas eram mantidas elevadas sob um pequeno banco.

 

 

Pelo que eu entendi nesse exemplo de treino, os caras começam com os levantamentos principais e de acordo com o desempenho deles montam o restante da sessão. E esse restante nada mais seria do que o movimento principal quebrado em pedaços menores, como agachamentos, desenvolvimentos, levantamento terra, etc. 

 

Pelo que eu ouvi falar, os búlgaros sempre escolhiam a dedo o pessoal que conseguia treinar nessa rotina. E mesmo assim a taxa de burnout era altíssima. E, pra mim, essa coisa de "níveis elevados de testosterona livre" só remete a uma coisa ]-|==|-- .

 

@Norton Se possível eu gostaria que você contribuísse mostrando como era a rotina de treino pré era roids e alguns exemplos desses naturais aí.

Editado por hylian (veja o histórico de edições)

Postado
34 minutos atrás, Norton disse:

E quanto ao método búlgaro baseado em alta frequência e alta intensidade gerando adaptabilidade e progressão de performance. Os naturais de verdade seguiam algo parecido antes dos ae's.

O método búlgaro tem uma taxa de fracasso enorme - poucos chegavam no objetivo final. A grande maioria dos atletas quebravam (coisa de 60-70 pra 1). Foi um método de seleção natural somado a altas doses de drogas que só se sustentou por conta da falta de pespectivas, fruto do comunismo do país, naquela década, mas que conseguiu selecionar alguns atletas completos (genetica, vontade, habilidade, etc).

 

Alta frequência associada à alta intensidade é receita pra lesão na maioria das vezes. 

 

Pelo post pode ter ficado parecendo que sou contra alta frequência, o que nao é verdade. É só o metodo búlgaro que tem uma mística falsa em torno dele.

 

abraço

Melhores marcas:

Agachamento 3x160kg@10 (~174kg) Snatch 90kg Supino reto 140kg
Terra 3x180kg@8 (~209kg) C&J 114kg Desenvolvimento 90kg
Barra fixa 5x126kg(+34kg)@8,5 (~152kg) Clean 120kg/Jerk 120kg Push press 120kg

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@notsoheavylifts

#teamcontrolfreak

Postado
1 hora atrás, hylian disse:

@Norton Se possível eu gostaria que você contribuísse mostrando como era a rotina de treino pré era roids e alguns exemplos desses naturais aí.

 

Em questão de treinamento era muito variado, não havia estrutura rígida em nenhum deles. Mas em todos os esportes ligados a força a mentalidade era a mesma, de visar progressão de carga sempre que possível(baixa repetição/alta carga), exercícios com o peso corporal(altíssima repetição), aeróbico (corrida, natação, saltos..), apetrechos como: kettlebells, bastões, barris, pedras, além claro de treinar para a especificidade do esporte praticado. No caso os atletas de destaque utilizavam alto volume, com alta frequência muitos treinavam 6x por semana alguns todos os dias numa média de 6 a 9hrs por dia. Com baixo número de lesões, pois muitos continuavam em atividade por décadas. No caso o método búlgaro ficou tão famoso pelo destaque da Bulgária, um país bem pequeno com excelente resultado no levantamento de peso, se é seleção que o método traz eu desconfio muito, até porque o país não conta com muitos habitantes nem grande investimento. Então faltaria material humano em todo caso.

"Nada existe no homem que lhe pertença integralmente, a não ser sua opinião; somente vento e fumaça constituem nosso patrimônio." Epicteto

___________________________________________________________________________________________________

 

"O homem civilizado é o único animal inteligente o suficiente para fabricar sua própria comida, e o único animal estúpido o suficiente para comê-la."

https://www.youtube.com/watch?v=vpTHi7O66pI

 

Postado
Em 04/09/2016 at 13:49, Shrödinger disse:

O método búlgaro tem uma taxa de fracasso enorme - poucos chegavam no objetivo final. A grande maioria dos atletas quebravam (coisa de 60-70 pra 1). Foi um método de seleção natural somado a altas doses de drogas que só se sustentou por conta da falta de pespectivas, fruto do comunismo do país, naquela década, mas que conseguiu selecionar alguns atletas completos (genetica, vontade, habilidade, etc).

 

Alta frequência associada à alta intensidade é receita pra lesão na maioria das vezes. 

 

Pelo post pode ter ficado parecendo que sou contra alta frequência, o que nao é verdade. É só o metodo búlgaro que tem uma mística falsa em torno dele.

 

abraço

Ia comentar isto mas já fez o trabalho por mim.

 

Até tentativas de fazer o método búlgaro mais "light" geram o mesmo efeito. 

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