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Porque usar ampla faixa de reps e exercícios para otimizar a hipertrofia


Lucas, o Schrödinger

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Postado (editado)

Umas fontes ai dariam mais credibilidade ao post hein, no mais concordo, é o que está funcionando pra mim.

Enviado de meu XT1033 usando Tapatalk

Dá um pulo no tópico Dicas De Treino A Partir De Artigos De Schoenfeld, Blade, Nuckols E Lyle, onde tem diversas fontes, incluindo estudos do Brad Schoenfeld, artigos do Lyle McDonald, Bret Contreras e dos outros autores mencionados no título do tópico. Trata também de alta frequência e volume, com algumas discussões interessantes.

Abraço

Editado por Shrödinger
Postado

Dá um pulo no tópico Dicas De Treino A Partir De Artigos De Schoenfeld, Blade, Nuckols E Lyle, pulo onde tem diversas fontes, incluindo estudos do Brad Schoenfeld, artigos do Lyle McDonald, Bret Contreras e dos outros autores mencionados no título do tópico. Trata também de alta frequência e volume, com algumas discussões interessantes.

Abraço

Veja bem, ja li quase todo o fórum, sei que é coerente seu post.

Mas nessa de ler todo fórum eu nem perdia tempo lendo coisa sem fonte.

Foi só uma dica pra deixar seu artigo mais relevante.

Enviado de meu XT1033 usando Tapatalk

Postado

Atendendo a pedidos, seguem algumas referências interessantes:

http://www.lookgreat...gth-and-muscle/
http://www.lookgreat...t-build-muscle/

http://www.bodyrecom...ch-review.html/

http://bretcontreras...owth-explained/

http://www.strengthe...w-lifter-again/

São artigos e reviews de estudos. Dentro desses artigos tem mais uma porrada de referências de estudos.

Abraços

Postado

Muito bom Shrodinger. Tudo no treino tem seu lugar, só saber usar corretamente. Muito retrogrado ficar defendendo um lado e simplesmente ignorar o outro, utilizar todas as ferramentas disponíveis é muito interessante. Além do mais deixam o treino bem mais dinâmico.

Postado

No tópico do Craw nesse post, ele sugere uma regra geral pra montagem de um treino (em resposta a uma pergunta sobre qual seria a estrutura ideal pra um ABC). Segue:

A. Exercício Base com 3-5x3x5

B. Exercício Auxiliar Primário (Força/Performance) com 3-5x5-8

C. Exercício Auxiliar Secundário (Hipertrofia) com 3-5x6-10

D. Isolador com 2-3x8-15

E. Isolador com 2-3x8-15

Acredito que essas ideias se coadunam às do tópico.

Abraços

Postado

No tópico do Craw nesse post, ele sugere uma regra geral pra montagem de um treino (em resposta a uma pergunta sobre qual seria a estrutura ideal pra um ABC). Segue:

A. Exercício Base com 3-5x3x5

B. Exercício Auxiliar Primário (Força/Performance) com 3-5x5-8

C. Exercício Auxiliar Secundário (Hipertrofia) com 3-5x6-10

D. Isolador com 2-3x8-15

E. Isolador com 2-3x8-15

Acredito que essas ideias se coadunam às do tópico.

Abraços

um abc, por exemplo, dividido em perna/costa-bíceps/ombro-peito-tríceps, poderia ter esse formato?

A - agacho
afundo
stiff
flexora
panturrilha
B - terra
barra fixa
remada curvada
rosca direta
rosca martelo
c - supino reto
paralelas
desenvolvimento
crucifixo inclinado
levantamento testa
Postado

Comecei a utilizar o método de treino qualitativo, bem difundido no Brasil pelo Dr. Paulo Gentil.

Gostaria de saber o que vocês acham.

Segue:

Um dos maiores problemas na ciência do treinamento está em estabelecer a quantidade ideal de treino, sempre ouvimos perguntas como: "quantos exercícios devo fazer?" ou "quanto tempo devo passar na academia?". Invariavelmente a resposta é: "depende". Apesar de ser impossível estabelecer a série ideal para todas as pessoas em termos quantitativos (volume) e qualitativos (intensidade) pode-se ter certeza que o problema com o treino da maioria das pessoas é que elas simplesmente exageram na quantidade e pecam na qualidade. A velha máxima "quantidade não é qualidade" também vale a musculação.

Há décadas atrás os alemães já falavam em algo como "treino econômico" e observando o comportamento de alguns russos pode-se ver o que chamo de "treino racional", porém estes conceitos foram pouco valorizados mais a oeste onde a máxima capitalista do "quanto mais melhor" parece interferir também na sala de musculação. Devemos ter em mente que, caso seja necessário um grande número de séries para desencadear a resposta adaptativa, é porque o estímulo de cada uma destas séries é tão deficiente que são necessários vários iguais, para, somados, terem significância. Atualmente os treinadores mais conscientes e estudiosos manipulam as varáveis de modo que em poucos minutos é fornecido um estímulo eficiente para que a adaptação desejada ocorra. Esta nova tendência que chamo "abordagem qualitativa" prega que o aspecto quantitativo (volume) do treino só deverá ser aumentado quando for impossível manipular o aspecto qualitativo (intensidade). Esta abordagem vem para substituir o modelo antigo onde a primeira atitude do treinador, quando tinha que evoluir uma série, era acrescentar mais um exercício, e isso se repetia até alcançar números absurdos como 10 exercícios para cada grupo muscular.
Ao examinar os treinos atuais verifica-se que normalmente se executam de 4 a 5 exercícios para cada grupo muscular, com 3 a 4 séries por exercício. Levando em conta que normalmente são treinados dois grupamentos por dia, chegaríamos a 40 séries diárias!! Treinos com volumes tão elevados dificilmente poderão ter intensidade alta, por mais que seja difícil executa-los. E se houver uma tentativa de utilizar métodos para intensifica-lo provavelmente seria atingido um quadro de overtraining.

Na prática

Há diversas pesquisas que obtiveram ótimos resultados com volumes baixos de treino. Vale destacar a publicada no Journal of Conditioning Strength Research em 1997, onde OSTEBERG et al compararam os resultados obtidos com treinos de volume semanal igual a 3, 6 e 12 séries e não foram encontradas diferenças significativas entre os protocolos. Ao final do estudo não houve diferença entre os ganhos de força nem de massa muscular. Detalhe: o estudo foi feito em indivíduos com mais de 4 anos de musculação.
Na prática tem-se verificado que treinos com volume de 12 séries semanais (seis séries por sessão de treino) são suficientes para os músculos grandes do tórax (peito e costas), podendo ter mais séries para os músculos da coxa e menos para bíceps e tríceps, se realmente for necessário treinar os músculos pequenos. Isto implica que treinos com duração de cerca de 25 minutos podem ser eficientes para obtenção de ótimos resultados.

Quantas séries são necessárias?

Atualmente tem ocorrido um briga intensa entre os adeptos de treino com volume alto e os que pregam volume baixo. O volume alto tem defensores ilustres como William Kraemer e Steven Fleck, mas não se iluda com a palavra "alto", pois os treinos propostos por estes autores têm em média 25 séries por dia, dividido em duas sessões (double split), o que é considerado baixo para muitas pessoas. No outro extremo estão os adeptos do HIT (high intensity training) que usam volumes de 1 a 4 séries por semana!! Um volume tão baixo é compensado com técnicas de intensidade insuportáveis para a maioria das pessoas. Ainda não há como comparar os dois modelos, pois os estudos têm mostrado resultados controversos, ora dando vantagem a um, ora a outro. É interessante ter um profissional capacitado para acompanhar e estruturar seu treino, alternando entre as duas propostas.

Considerações finais

A musculação possui inúmeros métodos e diversas formas de controlar as variáveis, dentre todas elas, a última que deve ser usada é o aumento do número de séries. Antes disso deve-se sempre tentar melhorar a qualidade do treino. Ótimos resultados podem ser obtidos com treinos de hipertrofia de 6 a 9 séries por grupamento muscular em cada sessão, intensificando-o racionalmente de acordo com o objetivo a ser alcançado e a condição do aluno. Um profissional qualificado saberá como e quando usar a estratégia correta para potencializar seus resultados, diferente de um mal professor que aumentará o número de séries totais e/ou mudará o exercício cada vez que você o treino é alterado.
É muito difícil abandonar práticas arraigadas, mas devemos ter coragem e sabedoria para trocar o velho pelo novo quando isso nos fizer evoluir. Diante de um novo desafio dois tipos de comportamento podem surgir: o perdedor em potencial, que está satisfeito com sua condição e não aceita o desafio por temer se tornar pior, pois considera sua situação boa demais para sua mediocridade; e o vencedor em potencial, que sempre procura melhorar, aceitando desafios e tornado-se referência aos demais. Então me diga: quem você é?

***Veja mais informações no livro "Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia", do professor Paulo Gentil***

OSTROWSKI, K.J., WILSON, G.J., WEATHERBY, R., MURPHY, P.W., & LYTTLE, A.D. (1997). The effect of weight training volume on hormonal output and muscular size and function. Journal of Strength & Conditioning Research, 11, 148-154

Postado

Me falta coragem para mudar meu treino pois tenho resultados estéticos e de força satisfatórios..

Estou fazendo ABC2x

A Peito/Tríceps: 36 séries (20 peito e 16 triceps) Tempo do treino: 45min

B: Costas/Bíceps: 36 séries (20 costas e 16 bíceps) Tempo do treino: 45min

C: Perniombro: 48 séries ( 32 Perna e 16 ombro) Tempo do treino: 1 hora

Postado

Excelente! Concordo com cada detalhe.

Ponderações muito equilibradas. Um texto assim não gera discussões do tipo low x high reps; compostos x isoladores; progressão de carga x execução...

E achei muito interessante este trecho:

Sempre defendo a ideia de não treinar músculos, mas movimentos, quais sejam: empurrar, puxar, agachar e extensão de quadril.

É elementar, já que os exercícios são movimentos, mas não é com essa cabeça que começamos a treinar, nem a forma como somos direcionados a pensar.

Treinar é uma tarefa constante de aperfeiçoamento de movimentos, sobretudo nos compostos. No agacho, por exemplo, cada kg que adiciono implica em pequenos ajustes pra que mina execução continue boa.
Lembro de um cara tirar um sarro dizendo: "Cara, como assim que vcs vão pra academia treinar??? Vão lá pra ver se levantam um peso melhor q no dia anterior???"

...e no fim é isso mesmo.

Postado

Me falta coragem para mudar meu treino pois tenho resultados estéticos e de força satisfatórios..

Estou fazendo ABC2x

A Peito/Tríceps: 36 séries (20 peito e 16 triceps) Tempo do treino: 45min

B: Costas/Bíceps: 36 séries (20 costas e 16 bíceps) Tempo do treino: 45min

C: Perniombro: 48 séries ( 32 Perna e 16 ombro) Tempo do treino: 1 hora

Ta cronometrando quanto gasta em cada treino? Kkkk.

Postado

Me falta coragem para mudar meu treino pois tenho resultados estéticos e de força satisfatórios..

Estou fazendo ABC2x

A Peito/Tríceps: 36 séries (20 peito e 36 triceps) Tempo do treino: 45min (dependendo dos exercicios)

B: Costas/Bíceps: 36 séries (20 costas e 36 bíceps) Tempo do treino: 45min (dependendo dos exercicios)

C: Perniombro: 48 séries ( 32 Perna e 16 ombro) Tempo do treino: 1 hora

corrigindo

Postado

vc treina perna e ombro . .dps vc treina peito e triceps dnv?

Sim, não tenho, particularmente, problemas com essa metodologia. Os ombros, por estarem fadigados no treino de peito subsequente interferem menos no movimento, jogando as caragas mais para o peito/triceps (broscience)

Ta cronometrando quanto gasta em cada treino? Kkkk.

Quando começo o treino eu ligo o cronometro (relógio) para me ajudar nos intervalos: 40s. Eu não fico zerando ele e colocando pra rodar dnovo quando acabo a série pq daria mto trampo kkkk apenas faço as contas para ver em quanto tempo de treino daria os 40s:

16:20 de treino, acabei a série. Próxima série começa nos 17:00.

Sempre bato esse tempo +/-

corrigindo

Verdade, tiraria apenas 8 series do triceps pois sao isoladores de peito e 4 do biceps pelo menos motivo (costas).

O instrutor que me passou esse treino, é um cara que já bolou e teve shape top, curte musculação, supino c 60kg de cada lado etc que me passou por isso to seguindo.

Postado
Em 18/08/2015 at 08:47, juquenha disse:

 

um abc, por exemplo, dividido em perna/costa-bíceps/ombro-peito-tríceps, poderia ter esse formato?

 

A - agacho
afundo
stiff
flexora
panturrilha
 
 
B - terra
barra fixa
remada curvada
rosca direta
rosca martelo
 
c - supino reto
paralelas
desenvolvimento
crucifixo inclinado
levantamento testa

 

É uma possibilidade. Não usaria o terra nesse formato de treino, por não dar um estímulo suficiente pra dorsais (isso é minha opinião, que diverge de algumas autoridades no assunto, então fica a critério de cada um...), a não ser que se tenha mta facilidade pra desenvolver esta musculatura. Outro problema é terra no dia seguinte ao agachamento, mas que também é perfeitamente possível, mas depende de diversos fatores como intensidade e volume. Mas acho que a ideia do Craw era mais ou menos essa aí.

 

Em 18/08/2015 at 10:11, xandaovip disse:

Comecei a utilizar o método de treino qualitativo, bem difundido no Brasil pelo Dr. Paulo Gentil.

 

Gostaria de saber o que vocês acham.

 

Segue:

 

Gosto mto do Paulo Gentil.

 

Concordo que o volume deve ser usado pra quebrar platôs de hipertrofia, driblar o Repeated Bout Effect, provocar mais dano ao músculo, aumentar a proliferação de células satélites, etc. Assim, o ideal é adequar um período de alto volume dentro de uma periodização adequada - o que não é necessário para a grande maioria dos mortais do fórum e mundo afora, mas pode ser fundamental para alguém tentando se aproximar de seu potencial genético.

 

Resumindo, dá pra ir bem longe sem tanto volume, apesar do volume ser um hypertrophy driver - nas palavras de Brad Schoenfeld.

 

Abraços

Postado (editado)

Post do @treinoconsciente no instagram sobre seleção de exercícios, especificamente sobre isoladores x compostos (eles citam um estudo feito com indivíduos treinados, que não obtiveram vantagem em realizar isoladores adicionais aos compostos):

"Um assunto que vem rendendo muita discussão entre professores de Educação Física é a real necessidade de usar exercícios de isolamento. Muitos que defendem o uso destes exercícios justificam como complementos para o treinamento. Confessamos que este argumento de complemento nos deixa um pouco aborrecidos, pois somente é complementado algo que esteja em déficit, você não complementa um copo de água quando este já está cheio, talvez você deva repensar seu planejamento, antes de achar que deve complementar algo.

Vamos ver o que temos de novo na literatura, estudos anteriores mostraram que acrescentar exercícios de isolamento após exercícios multiarticulares não gera maiores ganhos de força e hipertrofia em indivíduos destreinados (Gentil, 2013). No entanto, não se sabe se o mesmo pode se aplicar para indivíduos treinados. Para tentar elucidar esta questão, agora em 2015 saiu o estudo de França et al. que avaliou um programa de 8 semanas de treinamento com dois grupos: Grupo 1 somente exercícios multiarticulares e grupo 2 multiarticulares + exercícios de isolamento (todos para parte superior do corpo) e verificou-se que ao adicionar o exercício isolado, assim como no outro estudo, não houve maiores ganhos de força e hipertrofia. A única diferença é que neste estudo os participantes tinham pelo menos 2 anos de experiência com treinamento. Pontos importantes do estudo: os exercícios foram realizados até a falha concêntrica e foram utilizados valores de circunferências para mensurar o tamanho do músculo. Sim, sabemos que ocorre hipertrofia mesmo que não aumente a circunferência, entretanto, aumentar a circunferência é algo que as pessoas buscam além de ser, também, o parâmetro utilizado nas avaliações físicas.

Estudos com melhores indicadores de hipertrofia e mais longos devem ser realizados antes de qualquer afirmação, mas não podemos negar o fato de que se você precisa otimizar seu treinamento, optar por exercícios multiarticulares pode ser uma boa alternativa.

PS – Não, não estamos falando que exercícios isolados não servem para nada, apenas que você deve pensar na hora de equalizar seu treinamento."

Editado por Shrödinger
Visitante Emanuel Prado
Postado

E os Drop-Sets? Qual a sua opnião sobre elas?

Postado (editado)

Post do Brad Schoenfeld no FB defendo os treinos híbridos:

I keep seeing posts saying that a time-under-tension of 40-70 seconds is ideal for muscle hypertrophy. Despite being widely accepted as gospel, I'm aware of no evidence to support the claim. To the contrary, research from my lab and others indicate that multiple sets of short duration (~10 secs) can produce equal hypertrophy to moderate load training, at least over short time periods. Now maximizing hypertrophy over the long term is more complex than what can be extrapolated from current research, and likely involves training across a spectrum of loading zones to promote optimal fiber type-specific growth. But the TUT theory, at least as it relates to work done in a given set, needs to be rethought.

Esse primeiro estudo é do próprio Brad e o review do mesmo, feito pelo Lyle, está linkado no post original do tópico Dicas De Treino A Partir De Artigos De Schoenfeld, Blade, Nuckols E Lyle:

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24714538

O segundo indica que maiores intensidades provocam maior hipertrofia e maior ganho de força, conforme trecho da conclusão:

"It appears that high-intensity resistance training stimulates greater improvements in some measures of strength and hypertrophy in resistance-trained men during a short-term training period."

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26272733

(os dois links estavam no post do Brad em comento)

Abraços

Editado por Shrödinger
Postado

Sobre a questão de recuperação, intervalo, ou não de descanso entre um treino e outro. Conhece algum estudo atual sobre influência na hipertrofia, ou força?

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