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É Importante Tomar Um Comprimido De Vitaminas E Minerais?


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É importante, mais e principalmente no caso de você não conseguir suprir a sua necessidade diária de determinadas vitaminas/minerais apenas com a alimentação, se não, nem precisa se preocupar tanto.

Em princípio a marca não faz diferença, tendo em vista que cada uma tem que cumprir o seu rótulo, mas todo mundo acaba se apegando a alguma marca, vai de você...

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Como a vitamina A é solúvel em gordura, eliminar seu excesso é bem mais difícil do que com as vitaminas solúveis em água, como as B e C. Desta forma, pode ocorrer intoxicação por vitamina A. Isso poderia ocasionar náusea, icterícia, irritabilidade, perda de apetite, vômito, visão turva, dor de cabeça, fraqueza e dor muscular e abdominal, sonolência e estado mental alterado.

A intoxicação aguda por vitamina A geralmente ocorre com doses de 25.000 UI/kg, com intoxicação crônica ocorrendo em 4.000 UI/kg diários por 6-15 meses. Porém, a intoxicação do fígado pode ocorrer em níveis de 15.000 UI por dia a 1,4 milhões UI por dia, sendo que a dose de toxidade média é de 120.000 UI por dia. Em pessoas com insuficiência renal, 4.000 UI pode causar dano substancial. Adicionalmente, ingestão excessiva de álcool pode elevar a toxidade.

Em casos crônicos, pode ocorrer perda de cabelo, secura das membranas mucosas, febre, insônia, fadiga, perda de peso, fraturas ósseas, anemia e diarréia. Essas intoxicações só ocorrem com a forma retinol da vitamina A (como a vinda da ingestão de fígado). As formas carotenas (como o beta-caroteno encontrado em cenouras) não produzem esses sintomas.

Resumindo, é bom usar um polivitaminico, mas não vão usar por todos os dias por muitos meses.

Tudo em excesso dá merda

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Vitamina A - Beta-caroteno - Riscos da Suplementação

O beta-caroteno, substância que quando quebrada dá origem ao retinol (vitamina A), pode ser um risco quando utilizado como suplemento vitamínico à alimentação. Um estudo realizado na Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP analisou os efeitos da suplementação com betacaroteno nas células do fígado (hepatócitos) de ratos e verificou que a substância é responsável por danos ao DNA. Quando utilizada em conjunto com etanol (álcool), os danos foram ainda maiores.

A pesquisa foi o tema de doutorado de Márcia Zanuto, sob a orientação do professor Hélio Vannucchi, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. As análises foram realizadas em três diferentes grupos de ratos: um grupo controle, que recebeu uma dieta normal, um que recebeu uma suplementação de beta-caroteno(Retinol Vit A), e outro que recebeu beta-caroteno mais etanol. Depois de alimentar os ratos por seis semanas, os animais foram sacrificados e as amostras do sangue e do fígado coletadas para as análises.

Márcia descobriu que os ratos que receberam apenas a suplementação apresentavam quebras na molécula do DNA. "Os danos que verificamos no DNA podem ser um dos fatores envolvidos no desenvolvimento de várias doenças, inclusive de um futuro câncer", explica. "A suplementação com beta-caroteno(Retinol) isolado, influenciou no dano ao DNA de hepatócitos (genotóxico), provavelmente, por meio de uma ação pró-oxidante. Porém, a associação com etanol, apresentou maiores efeitos indesejáveis ao fígado", continua.

(...)

Os estudos sobre a falta de proteção e efeitos prejudiciais do beta-caroteno tiveram início quando foram realizadas duas importantes pesquisas (a-Tocopherol b-carotene Trial (ATBC), 1996; b-carotene and Retinol Efficacy Trial (CARET), 1996 com pacientes que apresentavam doenças cardiovasculares e câncer de pulmão que se submeteram à suplementação.

"Pelo fato de o betacaroteno apresentar propriedade antioxidante, e por estudos epidemiológicos mostrarem uma associação entre a ingestão de frutas e hortaliças ricas em carotenóides e baixo risco de câncer, acreditava-se que a suplementação com a substância poderia auxiliar no tratamento desses pacientes, mas os resultados indicaram exatamente o contrário, daí o interesse em descobrir que fatores poderiam explicar esses resultados inesperados", comenta Márcia.

(...)

Fonte: Boletim da Agência USP de Notícias, nº1610. 19/04/2005.

Obs.: Se quiserem coloco o texto na integra. ;)

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