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Quantidade de déficit calórico


jardelfeldens

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Postado
9 minutos atrás, kkmultes disse:

Eu também fico com inveja dessas pessoas, hahahahah eu só posso sonhar, o tipo que olha pra comida e ganha uma pochete.... garanto que se ela fizer um teste de TSH/t3/T4 existe uma chance de estar perto dos níveis de Hipertireoidismo, se eu abandonasse minhas atividades físicas ficaria redondo....mas não pretendo parar mesmo! hehehe depois que comecei com o Durateston consegui aumentar minha ingestão em quase 500kcal sem resultar em adiposidades extras, Hormônios fazem muita diferença, por sinal outra coisa que baixa com déficit calórico prolongado e/ou extremo é a Testosterona.... 

pior é um cara daqui chamado victor, o dono de uma pizzaria que tem em um bairro próximo daqui...pensa numa pizzaria boa e multiplica por 3. o cara é um pouco mais baixo do que eu, acho que tem 1,83m e não acredito que pese mais do que 62, 63kg (tô sendo bem generoso). até ai tudo bem, até eu descobrir que ele come pizza no próprio estabelecimento 3 vezes por semana. se tu visse a pizza de perto, tu entenderia: ela deve ter muito mais calorias do que uma pizza fininha, principalmente a de pepperoni. o cara come 1 pizza grande e tem que levar o dramin junto, sai de lá explodindo!

 

com certeza, concordo 100% com a questão da sinalização dos hormônios: a testosterona declina com deficit calórico prolongado...fiz exames em cutting, minha TT despencou e depois comecei a fazer refeed, voltou pros níveis normais. o cara hormonizado ao menos não tem que se preocupar com isso e quando eu não uso hormônios, eu me mantenho numa low dosage de clomid...senão acontece justamente o que tu disse. 

Postado

É possível ganhar massa muscular em déficit calórico. Isso está bem documentado, tem trocentos estudos mostrando isso. As principais condições pra isso são: percentual de gordura médio/alto, alta ingestão de proteínas e déficit calórico moderado. Dito isso, uma pessoa com baixo percentual de gordura dificilmente vai conseguir recomp.

 

Sobre essa história de "não é matemática", basta entender o NEAT, que é um dos componentes do gasto calórico. Então, se o NEAT diminuiu (e o restante se manteve constante), o gasto calórico diminuiu. Não tem mágica, a pessoa ingeriu menos calorias e isso fez com que ela se movesse menos e gastasse menos calorias.

 

A regra continua válida: só vai perder peso se o gasto for maior que o consumo.

 

Sobre as pessoas que comem mais e não ganham peso, é NEAT também. Tem um estudo interessante, em que deram ~1000kcal acima do GCD base pra um grupo de pessoas e quase todos aumentaram o gasto (via NEAT, se não me engano em média ~300kcal) e um dos sujeitos chegou a aumentar o NEAT em quase 1000kcal, zerando o saldo calórico - teve um pobre coitado que reduziu o NEAT com o aumento na ingestão calórica.

 

E como calcular o NEAT? Contar passos é um bom começo, pois esse é um dos principais componentes do NEAT. A outra parte é mais difícil, aí é na base do acompanhamento da ingestão, variação de peso e demais componentes do gasto, ou seja, é uma conta de chegada mesmo, mas uma boa estimativa é TMB multiplicada por 0,1~0,3.

 

Então tá todo mundo mais ou menos certo rsrsrsrs

Postado
7 minutos atrás, paulodiasreis disse:

Terraplanismo da nutrição:

Hipotireoidismo reduz metabolismo.

Bariátricos entram em platô em 3 meses e param de emagrecer porque fizeram déficit agressivo decorrente da cirurgia.

 

Tem gente precisando reduzir um pouco a carga horária de youtube e estudar de verdade.

fala meu amigo, sei que não é sua intenção, mas assim parece que você ta sendo soberbo, vi na sua assinatura que você é nutricionista, eu sou um futuro colega de profissão, sou estudante, e muito entusiasta, fascinado pela área. sempre em busca da verdade, gostaria se ser elucidado, bater um papo esperto sempre que possível...

 

Hipotireoidismo não reduz metabolismo? parece que estamos nos desentendendo no português mesmo... 

Postado
21 minutos atrás, Schrödinger disse:

É possível ganhar massa muscular em déficit calórico. Isso está bem documentado, tem trocentos estudos mostrando isso. As principais condições pra isso são: percentual de gordura médio/alto, alta ingestão de proteínas e déficit calórico moderado. Dito isso, uma pessoa com baixo percentual de gordura dificilmente vai conseguir recomp.

 

Sobre essa história de "não é matemática", basta entender o NEAT, que é um dos componentes do gasto calórico. Então, se o NEAT diminuiu (e o restante se manteve constante), o gasto calórico diminuiu. Não tem mágica, a pessoa ingeriu menos calorias e isso fez com que ela se movesse menos e gastasse menos calorias.

 

A regra continua válida: só vai perder peso se o gasto for maior que o consumo.

 

Sobre as pessoas que comem mais e não ganham peso, é NEAT também. Tem um estudo interessante, em que deram ~1000kcal acima do GCD base pra um grupo de pessoas e quase todos aumentaram o gasto (via NEAT, se não me engano em média ~300kcal) e um dos sujeitos chegou a aumentar o NEAT em quase 1000kcal, zerando o saldo calórico - teve um pobre coitado que reduziu o NEAT com o aumento na ingestão calórica.

 

E como calcular o NEAT? Contar passos é um bom começo, pois esse é um dos principais componentes do NEAT. A outra parte é mais difícil, aí é na base do acompanhamento da ingestão, variação de peso e demais componentes do gasto, ou seja, é uma conta de chegada mesmo.

 

Então tá todo mundo mais ou menos certo rsrsrsrs

Achei interessante sobre a pessoa estar com BF mais alto, mandar + Proteínas e fazer Def moderado e ainda ganhar massa. 

Qual seria a qtd de Carbo e gordura  nessa planilha? 

Acredito ser média/baixa gordura, e o mesmo pro Carbo? 

Vou fazer esse teste com alimentação bem variada, mas bem regrada.

Acredito que isso funcione! 

 

 

Postado
8 minutos atrás, Tio46 disse:

Achei interessante sobre a pessoa estar com BF mais alto, mandar + Proteínas e fazer Def moderado e ainda ganhar massa. 

Qual seria a qtd de Carbo e gordura  nessa planilha? 

Acredito ser média/baixa gordura, e o mesmo pro Carbo? 

Vou fazer esse teste com alimentação bem variada, mas bem regrada.

Acredito que isso funcione! 

 

 

Dá uma olhada nesses dos tópicos:

 

Como fazer bulking e cutting limpos

Dieta Flexível by Schrödinger

Postado
7 minutos atrás, Schrödinger disse:

Em primeiro lugar obrigado pelos links. 

Vou fazer esse teste, com treino certo. 

Ciclo de deposteron começou hoje, 400/2 seg e quinta. 

Nessa semana tô fazendo vários testes, vou dar uma arrebentada no aeróbico e carga alta (o que eu consigo), mas só nos básicos nessa semana. Treino ABC intensidade média alta, e 25 aeróbico fast pace x2 no dia. 

Tava meio perdido na dieta, e sei que os links vai ajudar. 

Vou fazer um post, pois 46 anos ta mais foda. 

Vou só comprar uns sleeves pra tampar as tattoos pq infelizmente no meu meio as pessoas não podem saber. 

Valeu

Postado

Tem outro componente do gasto calórico que a galera costuma não entender tanto, que é o TEF (thermic effect of food). São as calorias gastas ao se ingerir alimentos. Isso varia de macro pra macro e alimentos processados costumam ter um TEF menor também. O gasto com TEF é basicamente o seguinte:

  • Proteínas = 20-30% das calorias;
  • Carboidratos = 5-6%;
  • Gorduras = 2-3%.

Se o carboidrato for transformado em gordura, o TEF vai pra algo na faixa dos 20%. Geralmente gordura que é armazenada como gordura mesmo.

 

Ahh, e álcool tem um TEF também na casa dos 20-25%.

 

Exemplo:

 

Digamos que o cara ingeriu 250g de carboidratos, 150g de proteínas e 100g de gorduras, totalizando 2500kcal. O TEF vai ser:

 

250*4*5% + 150*4*25% + 100*9*2% = 50 + 150 + 18 = 218kcal

 

Isso dá 8,7% do total das calorias ingeridas. O TEF costuma variar na faixa de 7-10% das calorias ingeridas. Maior ingestão de proteínas (e álcool rsrsrs) promove um maior TEF, mais perto de 10% e uma menor ingestão vai jogar o TEF mais pra casa dos 7%

 

 

 

Postado
1 hora atrás, kkmultes disse:

Sim, vai emagrecer por vários meses, mas vai chegar um momento que vai parar, e como chama isso? será que uma palavra que poderia descrever bem é o platô? 

Chamo isso de gasto energético. Menos tecido a manter, menos energia precisa ingerir.

Platô se refere a qualquer estabilidade em qualquer processo. Ele existe e é atingido, por exemplo, reduzindo o NEAT e ingerindo mais comida do que se pensa (errando na dieta).


Termogênese adaptativa não causa platô. Até mesmo a redução de peso não causa, se pensando em curto e médio prazos, já que uns 20kg a menos vão resultar em apenas umas 300, 400 kcal a menos de gasto. Gasto real por tecido a ser mantido, e não "adaptação do metabolismo". Ou seja, mantendo supostas calorias que faziam 500kcal de déficit, ainda haverá ~100kcal de déficit se o indivíduo mantiver o gasto energético, mesmo após 20kg a menos e vários meses após.

 

45 minutos atrás, kkmultes disse:

Hipotireoidismo não reduz metabolismo?

Me expressei mal. Há redução, mas o ganho de peso em pacientes com hipotireoidismo são devido retenção (1~2kg) e fadiga/cansaço geral, consequentemente reduzindo gasto energético.

Obviamente me refiro apenas ao assunto do tópico: redução de TMB. Há diversas alterações no metabolismo (no sentido amplo: de hormônios, nutrientes)

 

Enfim, a resposta deveria ser esta:

 

1 hora atrás, kkmultes disse:

Vou citar uma adaptação hormonal bem comum que pode acontecer em um déficit calórico... redução da concentração de T3, que consequentemente deixa o metabolismo mais lento, em poucos meses já pode ser observado, e ainda mais rápido no caso de uma mudança bruta na dieta com déficit muito agressivo.....

 

Déficit calórico aumenta níveis de rT3 as custas de T3, mas após 2, 3 semanas estes níveis já estabilizam.

Postado
4 minutos atrás, Schrödinger disse:

Geralmente gordura que é armazenada como gordura mesmo.

já que tocou no assunto, achei um artigo sobre consumo de gordura em superávit calórico e pelo que li e entendi, é mais provável que você ganhe mais gordura mesmo quando consumida em maior quantidade em um superávit pois a mesma não precisa se converter em energia e possui um baixo TEF, já se esse superávit for consumido em forma de carboidratos o processo se torna mais "complicado" sendo praticamente a última opção do organismo com esse macro.

Postado
4 minutos atrás, Schrödinger disse:

Tem outro componente do gasto calórico que a galera costuma não entender tanto, que é o TEF (thermic effect of food). São as calorias gastas ao se ingerir alimentos. Isso varia de macro pra macro e alimentos processados costumam ter um TEF menor também. O gasto com TEF é basicamente o seguinte:

  • Proteínas = 20-30% das calorias;
  • Carboidratos = 5-6%;
  • Gorduras = 2-3%.

Se o carboidrato for transformado em gordura, o TEF vai pra algo na faixa dos 20%. Geralmente gordura que é armazenada como gordura mesmo.

 

Ahh, e álcool tem um TEF também na casa dos 20-25%.

 

Exemplo:

 

Digamos que o cara ingeriu 250g de carboidratos, 150g de proteínas e 100g de gorduras, totalizando 2500kcal. O TEF vai ser:

 

250*4*5% + 150*4*25% + 100*9*2% = 50 + 150 + 18 = 218kcal

 

Isso dá 8,7% do total das calorias ingeridas. O TEF costuma variar na faixa de 7-10% das calorias ingeridas. Maior ingestão de proteínas (e álcool rsrsrs) promove um maior TEF, mais perto de 10% e uma menor ingestão vai jogar o TEF mais pra casa dos 7%

 

 

 

Meu TEF então será mais alto, ingerindo as 80% de calorias de rango bom, como disse no seu link (na vdd estou ingerindo alimento bom faz 1 ano. Tem muita leguminosa verde escura, frango clássico e bastante fibra. 

 

Então já vi que tenho q aumentar as % de calorias, é isso? 

Postado

@paulodiasreis No fim de tudo, me parece que você concordou com tudo que eu falei...só não gosta de usar platô da mesma forma que eu uso... 

29 minutos atrás, paulodiasreis disse:

Platô se refere a qualquer estabilidade em qualquer processo.

embora concorde com o significado da palavra.

 

 

 

Postado
11 horas atrás, yCARE- disse:

já que tocou no assunto, achei um artigo sobre consumo de gordura em superávit calórico e pelo que li e entendi, é mais provável que você ganhe mais gordura mesmo quando consumida em maior quantidade em um superávit pois a mesma não precisa se converter em energia e possui um baixo TEF, já se esse superávit for consumido em forma de carboidratos o processo se torna mais "complicado" sendo praticamente a última opção do organismo com esse macro.

 

Sim, se a ingestão de gorduras for realmente muito baixa. Na prática, a maior parte da gordura ingerida vai ser armazenada e o restante vai ser metabolizado em energia. Se fizer um superávit de 500kcal com uma ingestão de ~50g de gordura, tem gordura suficiente na dieta pra esse aumento de estoque de gordura (no caso do exemplo, 450kcal). Ou seja, mesmo nesse exemplo, com uma baixa ingestão de gorduras (50g) seria possível que 90% do superávit calórico fosse armazenado em forma de gordura.

 

A gente não tem um botão que escolhe qual macro vai jogar no superávit. Na prática a gente ingere tudo junto.

 

(vale ressaltar que a coisa não é estática, há um turnover muito grande de gorduras e proteínas durante o dia e fica um saldo no final)

 

11 horas atrás, Tio46 disse:

Meu TEF então será mais alto, ingerindo as 80% de calorias de rango bom, como disse no seu link (na vdd estou ingerindo alimento bom faz 1 ano. Tem muita leguminosa verde escura, frango clássico e bastante fibra. 

 

Então já vi que tenho q aumentar as % de calorias, é isso? 

 

As calculadoras de gasto calórico geralmente já levam em consideração valores estimados de NEAT e TEF.

 

Só mencionei o TEF pq às vezes a pessoa sai de um bulking pra um cutting e não pensa nisso. Se o cara sai de 3000 pra 2000kcal, com alta ingestão de proteínas em ambos os cenários, o TEF vai cair de ~300kcal pra ~200kcal.

 

São 100kcal de diferença por dia só de TEF. Mais o NEAT, mais possivelmente alguma redução de gasto nos treinos... Então, aquele déficit estimado de, digamos, 500kcal, será, na verdade, de 300-350kcal (isso se o NEAT não despencar).

 

No final botam na conta do metabolismo, mas geralmente a maior parte está nos outros componentes.

Postado
2 horas atrás, Schrödinger disse:

 

Sim, se a ingestão de gorduras for realmente muito baixa. Na prática, a maior parte da gordura ingerida vai ser armazenada e o restante vai ser metabolizado em energia. Se fizer um superávit de 500kcal com uma ingestão de ~50g de gordura, tem gordura suficiente na dieta pra esse aumento de estoque de gordura (no caso do exemplo, 450kcal). Ou seja, mesmo nesse exemplo, com uma baixa ingestão de gorduras (50g) seria possível que 90% do superávit calórico fosse armazenado em forma de gordura.

 

A gente não tem um botão que escolhe qual macro vai jogar no superávit. Na prática a gente ingere tudo junto.

 

(vale ressaltar que a coisa não é estática, há um turnover muito grande de gorduras e proteínas durante o dia e fica um saldo no final)

 

 

As calculadoras de gasto calórico geralmente já levam em consideração valores estimados de NEAT e TEF.

 

Só mencionei o TEF pq às vezes a pessoa sai de um bulking pra um cutting e não pensa nisso. Se o cara sai de 3000 pra 2000kcal, com alta ingestão de proteínas em ambos os cenários, o TEF vai cair de ~300kcal pra ~200kcal.

 

São 100kcal de diferença por dia só de TEF. Mais o NEAT, mais possivelmente alguma redução de gasto nos treinos... Então, aquele déficit estimado de, digamos, 500kcal, será, na verdade, de 300-350kcal (isso se o NEAT não despencar).

 

No final botam na conta do metabolismo, mas geralmente a maior parte está nos outros componentes.

tu viu a palestra daquela mulher dizendo que leite e queijo são ambos ricos em carboidratos e pobre em proteínas? tá brabo, hein...

Postado
41 minutos atrás, matheuskr disse:

tu viu a palestra daquela mulher dizendo que leite e queijo são ambos ricos em carboidratos e pobre em proteínas? tá brabo, hein...

Vi não...

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