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O Homem Moderno É Um Fracote?[Artigo]


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Postado (editado)

Eu estava vendo uns artigos de física no hypescience e de repente vejo um artigo que me chamou a atenção.Nele é afirmado que homens da natureza(aborígenes por exemplo) seriam melhores que os nossos recordistas do mundo moderno.

A primeira coisa que pensamos, é que isso é um absurdo.O homem da natureza nem sempre tem comida, então a dieta seria hipocalórica e provavelmente faziam atividade o dia inteiro, pois são nômades no geral ou tem que trabalhar muito para conseguir suas comidas.Isso nos remete a história de que devemos "treinar no máximo uma hora por dia"...

Enfim leiam e falem o que acharam.

https://hypescience.c...no-e-um-fracote

O homem moderno é um fracote

Muito aborígenes australianos pré-históricos conseguiriam vencer facilmente o atual campeão de velocidade do mundo atualmente, o jamaicano Usain Bolt. Muitos homens da etnia Tutsi, em Ruanda, conseguiriam superar o atual recorde de salto em altura, de 2,45 metros, durante seus rituais de iniciação.

Qualquer mulher neandertal conseguiria vencer o fisiculturista e ator Arnold Schwarzenegger em uma queda de braço. Além disso, romanos da antiguidade completavam aproximadamente uma maratona e meia diariamente, carregando mais do que metade do seu peso corporal.

Precisa de mais algo para convencer que os homens modernos são fracotes? Essas e outras afirmações impressionantes são analisadas pelo antropólogo australiano Peter McAllister, que acredita que o homem moderno é muito inferior a seus predecessores.

A força do passado

A sua conclusão sobre a velocidade dos aborígenes australianos de 20 mil anos atrás é baseada em um grupo de pegadas de seis homens perseguindo uma presa, fossilizadas e perfeitamente preservadas até hoje.

A análise das pegadas de um dos homens, chamado de T8, mostra que, em uma superfície enlameada, ele chegava a atingir 59,2 quilômetros por hora. Usain Bolt, por sua vez, atingiu a velocidade máxima de 67 quilômetros por hora nas olimpíadas de Pequim, em 2008.

“Presumimos que, ao perseguir um animal, eles correm ao máximo da sua velocidade”, afirma McAllister. “Mas se eles conseguiam esta velocidade em um terreno macio, suspeito que haja uma chance que eles superariam Bolt facilmente, levando em conta as vantagens que ele tem”, completa o antropólogo.

Além da velocidade impressionante de T8, o especialista também chama a atenção para o fato de que os outros aborígenes desta época também deviam chegar a velocidades semelhantes. “Essas fossilizações são muito raras”, afirma McAllister. “Quais são as chances de que o corredor mais veloz da Austrália tivesse a sua pegada fossilizada naquele momento?”, questiona.

Quanto aos pulos, o pesquisador afirma que fotografias tiradas por um antropólogo alemão no início do século mostram jovens pulando em alturas de até 2,52 metros. De acordo com McAllister, a tarefa era realizada pelos jovens tutsis como um ritual de iniciação, para mostrar o progresso à idade adulta. “Eles desenvolviam habilidades fenomenais para os pulos, e pulavam para provar a sua capacidade”, diz.

Outra curiosidade é que uma mulher neandertal comum tinha 10% mais massa muscular que um homem europeu moderno. Treinada ao máximo, elas poderiam chegar a 90% da massa de Arnold Schwarzenegger na década de 70, quando ele atingiu o seu máximo fisicamente.

O porquê do declínio físico

De acordo com McAllister, a inatividade física adquirida desde a revolução industrial causou essa grande diminuição da força e capacidade física. “O corpo humano responde muito ao stress”, explica o pesquisador. “Perdemos 40% da massa dos maiores ossos do corpo porque temos menos massa muscular sobre eles atualmente”, afirma.

“Simplesmente não somos expostos aos mesmos desafios que as pessoas do passado, por isso nossos corpos não se desenvolvem”, diz o antropólogo, que completa: “Mesmo com o nível de treinamento que atletas de elite têm atualmente, não chegamos nem perto do que havia antes”. [Reuters]

...

Nesse artigo percebi alguns erros como a afirmação que Usain Bolt corre a 69km/h(!?).Também achei ruim o fato de terem apenas passados nomes no texto e não links de referência, enfim a matéria é polêmica.

Editado por Visitante
Postado

Eu não sou da área de biológicas, mas o simples fato de não usar alguma coisa - no caso do artigo a massa muscular - não altera o DNA. Logo não pode ser passado para frente essa característica menos robusta. Não me surpreende o artigo ter sido escrito por um antropólogo que deve ter faltado nas aulas de genética sobre as teorias de Lamarck.

Postado

Eu não sou da área de biológicas, mas o simples fato de não usar alguma coisa - no caso do artigo a massa muscular - não altera o DNA. Logo não pode ser passado para frente essa característica menos robusta. Não me surpreende o artigo ter sido escrito por um antropólogo que deve ter faltado nas aulas de genética sobre as teorias de Lamarck.

Discordo de você, acho que olhou pela ótica errada.Pelo que li do texto, não ouve essa hipótese genética, mas sim a hipótese da adaptação do corpo de um indivíduo ao meio, no caso, a adaptação muscular.O pesquisador nos afirma que as pessoas de hoje são sedentárias e vagabundas, diferente do homem pré-histórico que tinha que se mecher todo dia, fazer atividades todo dia, por isso eles eram mais fortes e não se referia a uma herança.

Se ele tivesse falado de genética, você estaria correto, mas como não...

Postado

Eu acho que foi um puta de um exagero dizer que uma mulher neandertal atingiria 90% da massa de Arnold treinando. Eu não confio na procedência dessa matéria mae mesmo assim o Homo Sapiens já conviveu com o Neanderthal e nós sobrevivemos por causa das nossas vantagens genéticas sobre eles então a evolução foi necessária.

Postado

“Mesmo com o nível de treinamento que atletas de elite têm atualmente, não chegamos nem perto do que havia antes”.

Ele não citou explicitamente a questão da genética e sim implicitamente. Ou você acha mesmo que um atleta de elite do levantamento de peso por exemplo, que na China começa a treinar desde os 12 anos (não é um número exato, mas é nessa faixa aí) e tem todo o suporte médico vai ser mais fraco do que os ancestrais de 20 mil anos atrás, por causa que o homem na revolução industrial deixou de se exercitar, com isso precisaria de menos massa muscular, e essa característica foi se passando à frente até chegar nele que mesmo treinando desde cedo nunca sequer chegará ao nível de um indivíduo comum que vivia a 20 mil anos atrás.

Postado

Eu acho que esse artigo só tá falando merda,o corpo humano(homo sapiens) tem a mesma composição há milhares de anos,pode ser que durante os estágios da evolução humana(homo erectus,homo de neanderthau),estes eram um pouco mais fortes fisicamente e tinham mais pelos,mas dizer que uma mulher neanderthau tinha o tamanho do arnold é exagero(ela tinha seios ou peitorais? rsrsrsr)

Mas eu acho que a musculatura não desenvolveu mais por causa da miostatina que limita a quantidade de músculos(acho que ela surgiu quando o homo sapiens apareceu)

Agora,essa estória de que o estilo de vida/ambiente pode mudar os genes de uma pessoa isso é uma tremenda idiotice,quer dizer então que se uma pessoa que vive na fazenda se mudar para uma densa e moderna metrópole os genes dela vão mudar por causa disso?E a cada estilo de vida que ela tiver ela vai desenvolver uma mutação?Sem sentid isso.O único jeito de alterar genes é fazendo terapia/engenharia genética.

Ps:Imagina só se uma pessoa morena muda o lugar onde vive/seu estilo de vida e por causa disso ela sofre uma mutação e loira ruiva de olhos verdes ahahah...isso não existe,o DNA é o mesmo do nascimento até a morte.

Postado

O que o Danilo falou me fez pensar em outra coisa demoramos milhões de anos para mudar fisicamente, então como iriamos perder massa e virar fracotes em pouco mais que 200 anos?

Postado

“Mesmo com o nível de treinamento que atletas de elite têm atualmente, não chegamos nem perto do que havia antes”.

Ele não citou explicitamente a questão da genética e sim implicitamente. Ou você acha mesmo que um atleta de elite do levantamento de peso por exemplo, que na China começa a treinar desde os 12 anos (não é um número exato, mas é nessa faixa aí) e tem todo o suporte médico vai ser mais fraco do que os ancestrais de 20 mil anos atrás, por causa que o homem na revolução industrial deixou de se exercitar, com isso precisaria de menos massa muscular, e essa característica foi se passando à frente até chegar nele que mesmo treinando desde cedo nunca sequer chegará ao nível de um indivíduo comum que vivia a 20 mil anos atrás.

Continuo a não achar que o pesquisador tenha levado em conta a genética, até porque seria um erro bem infantil, ele estaria usando uma teoria que praticamente nasceu morta, só é ensinada nas escolas para prever essa forma errada de pensar.

Mas no seu texto você você tem um pouco de razão.Realmente é muito estranho que pessoas que morriam de fome em certas ocasiões, que não descansavam adequadamente e todos os outros poréns da vida selvagem, tivessem um desempenho superior que atletas com as melhores condições do mundo.Por isso eu queria fontes desses indícios, pode ser um artigo mentiroso...

E sobre os chineses, vi gente que começava desde os 6 anos de idade e treinava chorando...

Postado

O que o Danilo falou me fez pensar em outra coisa demoramos milhões de anos para mudar fisicamente, então como iriamos perder massa e virar fracotes em pouco mais que 200 anos?

Vc leu o que eu disse?Isso não existe,a menos que haja uma alteração genética

Postado

acredito que se comparar o homem de milhares de anos atrás com um de hoje, se notaria essa diminuição de força, agora de 200 anos pra cá acredito que não houve nenhuma mudança de força

Postado

Mas temos que ver também que em questão de sobrevivência os nossos antepassados faziam muitos levantamentos terras com pedras, animais pesados, tronco de árvores, overhead press segue a mesma ideia do terra, além de subir em montanhas e arvores realizando o movimento de barra fixa, tudo isso para sobreviver, fazer suas moradias etc, eu li algo parecido no Dinossaur Training se não me engano, mas era mais ou menos isso que eu falei rs, sendo assim obviamente mais forte do que o homem moderno que no maximo agacha pra pegar algo do chão, faz um farmerwalk com as sacolas de compra e um levantamento terra com um galão de água e olhe lá hehee ;) . Agora eu acho impossivél essa comparação desses seres que viveram do passado com atletas dos tempos atuais, não existia drogas naquele tempo ;)

Postado (editado)

Pra botar lenha na fogueira, tem outro exemplo de força extraordinária na idade antiga.O primeiro usuário do princípio da progressão de cargas teria conseguido um feito que acho que nenhum ser humano de hoje em dia conseguiria.Existe uma história na Grécia Antiga(sites dizem que é verdade, porém pode ser um mito né, sempre pensando nessa possibilidade) de que Milon de Creta fazia um treinamento de força levantando um bezerro sobre as costas e fazia uma caminhada...Com o passar do tempo, o bezerro foi crescendo e engordando e ele continuava a levantá-lo.Dai então virou um boi e mesmo assim conseguia fazer o levantamento...Era considerado o homem mais forte do mundo.

Será que existe alguém que consegue essa façanha atualmente?

https://exercicioresi...historia-e.html

https://anabologia.bl...o-de-creta.html

Editado por Visitante
Postado

Eu penso que talvez seja um pouco verdade,a parte de mulheres com tal massa eu desacredito.

Mas realmente se um cara daqueles fosse exposto a um treino de elite acredito que ficaria mais forte que o que somos hoje,mas realmente o artigo avacalha nas comparaçoes...

Postado

Eu também concordo com o artigo.

Claro que o mesmo não traz fatos, dados ou estudos muito comprobatórios do que ele está dizendo, mas seguindo a lógica, é a mais pura verdade.

E creio que a maioria está confundindo o texto, tendo uma má interpretação do que o que ele realmente está dizendo.

Não disseram que a mulher neandertal teria 90% da massa do Arnold, mas se treinasse, conseguiria. Mas não vem ao caso comparar as capacidades e vantagens genéticas de cada um (homo sapiens vs homo erectus), e sim mostrar que devido à evolução e o consequente desuso do corpo para efetuar diversas tarefas que hoje não precisamos do corpo mais, pelo menos não da forma como antes, gerou então uma diminuição na quantidade de massa corporal média, ou normal, tal que o desempenho normal das pessoas é muito inferior ao que era antigamente.

E que, da perspectiva em questão, um cara forte e ágil daquela época, se tivesse acesso às vantagens que os atletas de ponte têm hoje, como tecnologia, esteróides, ou até mesmo o ambiente no qual ele será "testado", muito provavelmente os antigos conseguiriam marcas melhores que os atletas de hoje, que além de possuirem uma massa muscular inicial menor do que a dos antigos, geralmente começam a fazer atividades físicas intensas com mais idade e/ou menor frequência (mas nem sermpre, claro).

Ou seja, como o Iceman falou, se vivêssemos naquela época, faríamos atividades que aumentaria nossa massa magra desde pequeno, pois a vida ia exigir isso de nós. diferente de hoje, onde tudo parece estar ao alcançe do bolso ($$$)

Postado

Outra curiosidade é que uma mulher neandertal comum tinha 10% mais massa muscular que um homem europeu moderno. Treinada ao máximo, elas poderiam chegar a 90% da massa de Arnold Schwarzenegger na década de 70, quando ele atingiu o seu máximo fisicamente.

Então quanto mais massa inicial uma pessoa tem, maior seria a massa final da pessoa? Mesmo observando 2 especies diferentes, é possível afirmar isso?

De acordo com McAllister, a inatividade física adquirida desde a revolução industrial causou essa grande diminuição da força e capacidade física. “O corpo humano responde muito ao stress”, explica o pesquisador. “Perdemos 40% da massa dos maiores ossos do corpo porque temos menos massa muscular sobre eles atualmente”, afirma.

“Simplesmente não somos expostos aos mesmos desafios que as pessoas do passado, por isso nossos corpos não se desenvolvem”, diz o antropólogo, que completa: “Mesmo com o nível de treinamento que atletas de elite têm atualmente, não chegamos nem perto do que havia antes”.

Se a reportagem diz que o problema é a inatividade física, mas mesmo com treinamento não chegamos nem perto do havia antes, o que mudou? Não acho que o físico ia mudar tanto assim. Alguém passa a rotina de treino dos caras ai, porque ta fazendo milagre.

Postado

Se a reportagem diz que o problema é a inatividade física, mas mesmo com treinamento não chegamos nem perto do havia antes, o que mudou? Não acho que o físico ia mudar tanto assim. Alguém passa a rotina de treino dos caras ai, porque ta fazendo milagre.

A diferença é a demanda de esforço, treinar 1 ou 2 horinhas não se compara a ter que caçar seu almoço...

Postado

teoria do uso e desuso, acho que isso é verdade, se a gente tivesse que fazer as coisas que eles eram obrigados a fazer teriamos um corpo diferente do que temos hoje, tipo a girafa que seu pescoço foi aumentando para pegar alimentos cada vez mais altos...

Postado

Lei do uso e desuso? Isso não existe caro. Quer dizer então que se você ficar esticando seu braço direito, por você esticá-lo ele vai aumentar, e gradativamente essa característica irá sendo passada pra frente? Isso é Lamarck e quem assistiu as aulas de biologia do ensino médio sabe que está errado.

Comparando-se a massa corporal de um adulto sedentário de hoje em dia com a massa de um adulto de 20 mil anos atrás, é óbvio que o de 20 mil anos atrás possuia mais. Mas daí a falar que o potencial genético do ser humano de desenvolver massa muscular é menor pelo simples fato de não usá-la é simplesmente sem sentido.

Só lembrando que a revolução industrial aconteceu no séc. XVIII, e mesmo pela seleção natural, 300 anos não são nada para que mudanças significativas como essa que o autor do texto - que é antropólogo, não é biólogo, não é geneticista, não é nada da área de biológicas - prega.

Postado

Acho que a mudança genética pode ser interpretada da seguinte forma:

Homem das cavernas fraco = morte

Homem moderno fraco = estudar, ganhar dinheiro e ter 5 filhos

Assim existe uma maior quantidade de pessoas "fracas" atualmente. Não é o mais forte que sobrevive, e sim o mais adaptado

Postado

Sinceramente? Muito ruim o texto.

Não vou me alongar muito:

1- O autor é um antropológo e, conhecendo a estirpe, posso afirmar que eles não têm uma matéria biológica no decorrer do cursoe crêem que tudo é culpa do ambiente e da cultura. Foda-se a genética.

2- Mil afirmações, números precisos e no fim nenhuma referência bibliográfica. Wtf? Não creio em nada que ele disse. Sem qualquer credibilidade científica. O que é dito pelo autor não passa de suposição.

3- Comparação entre duas espécies diferentes: homo neanderthalensis e homo sapiens, bêtise.

4- Se a ideia era dizer que o homem mediano é mais fraco/mole (creio que a tradução não seja exatamente fracote, termo meio dissonante no texto) que o homem de antigamente, até passa; porém que uma atleta treinando 5-8 horas por dia não supera o homem de antigamente, pra rir. Uma mudança genética de grande porte JAMAIS ocorreria no espaço de tempo que o autor descreve - ah,claro, ele é antropológo, não sabe o que é um cromossomo. Outra o homem, seja antigo ou moderno, é inclinado ao sedentarismo, filogenicamente falando, se tiver comida e segurança. Por isso a maioria é sedentária. Um atleta de elite está exposto a mais desafios que o homem de outrora.

5- Dizer que perdemos osso e massa muscular no espaço curto da revolução industrial é sacanagem. Então os povos que demoraram mais pra entrar na era industrial seriam mais forte e robustos? Os habitantes de ilhas distante em que não fazem parte do processo industrial, ou os nativos brasileiros que ainda vivem em reservas, então seriam os homens mais fortes do mundo?

6- Antropológo tem que tomar vergonha na cara e começar a estudar, tenho dito.

Postado (editado)

Ainda não entendo porque estão criticando o texto pela afirmação do uso e do desuso e que isso não faz sentido genético.O uso e desuso não tem um fim genético, ele tem fim na própria vida do indivíduo.A genética realmente é um fator fundamental, ela pode impor certos limites a capacidade, mas só porque vc nasceu fraco, você não irá ser eternamente fraco.O corpo humano se adapta sim.Então eu vou ignorar a genética, porque realmente o ser humano não muda em 20.000 anos e o cara do texto nem considerou isto.Acho que vocês estão se equivocando.As questões ambientais e culturais podem sim serem muito importantes.

Criticaram o negócio da mulher Neanderthal...Nem liguei pra este detalhe, sendo este falso, não anulará o texto inteiro, apenas se torna um indício que o redator tem más fontes, ou que o artigo é fraco(o que não quer dizer que tenha informações valiosas).Vou retomar já este ponto explicando melhor o que achei fundamental...

E afirmaram que um atleta treina 5 a 8 horas por dia, mas vejam a diferença, o homem pré-histórico não treinava, ele lutava 5 a 8 horas por dia, ou mais tempo.Tá bem, achei isso bem fantasioso, é muito estranho seres a beira da fome e sem métodos terem tanta força a mais.O que eu achei marcas importantes no texto foram as marcas de corrida e de salto.Eu queria ver uma fonte dessas marcas fantásticas, corrida de 60km/h e saltos de 2.50, se isto for provado, uma coisa é certa: não importa como, eles de alguma forma conseguiram estes feitos e isto precisa ser analisado.

Talvez a metodologia de treino olímpico pode ser na verdade fraco, nem próximo do limite do ser humano...

5- Dizer que perdemos osso e massa muscular no espaço curto da revolução industrial é sacanagem. Então os povos que demoraram mais pra entrar na era industrial seriam mais forte e robustos? Os habitantes de ilhas distante em que não fazem parte do processo industrial, ou os nativos brasileiros que ainda vivem em reservas, então seriam os homens mais fortes do mundo?

Resolvi quotar essa, pois é uma diferente e só você disse.O antropólogo utiliza exemplos "modernos", no texto fala de uma tribo em que homens saltavam 2,50 de altura, supostamente até foram feitos vídeos sobre tais saltos no início do século passado.

Os índios brasileiros não são nômades, o texto não falou isso, mas é possível deduzir isto, ele faz associação a sociedades nômades.

Alguns recordes citados eram de períodos aonde nem havia agricultura, 20.000 anos atrás(o estudo da corrida).Outro ponto fundamental para o diminuir da força, são as guerras que são na base da pólvora.Antigamente os guerreiros usavam armarduras de mais de 30kg, talvez algumas chegassem ao dobro do peso de alguns cavaleiros mais magros e pequenos.

Editado por Visitante
Postado

Ainda não entendo porque estão criticando o texto pela afirmação do uso e do desuso e que isso não faz sentido genético.O uso e desuso não tem um fim genético, ele tem fim na própria vida do indivíduo.A genética realmente é um fator fundamental, ela pode impor certos limites a capacidade, mas só porque vc nasceu fraco, você não irá ser eternamente fraco.O corpo humano se adapta sim.Então eu vou ignorar a genética, porque realmente o ser humano não muda em 20.000 anos e o cara do texto nem considerou isto.Acho que vocês estão se equivocando.As questões ambientais e culturais podem sim serem muito importantes.

Criticaram o negócio da mulher Neanderthal...Nem liguei pra este detalhe, sendo este falso, não anulará o texto inteiro, apenas se torna um indício que o redator tem más fontes, ou que o artigo é fraco(o que não quer dizer que tenha informações valiosas).Vou retomar já este ponto explicando melhor o que achei fundamental...

E afirmaram que um atleta treina 5 a 8 horas por dia, mas vejam a diferença, o homem pré-histórico não treinava, ele lutava 5 a 8 horas por dia, ou mais tempo.Tá bem, achei isso bem fantasioso, é muito estranho seres a beira da fome e sem métodos terem tanta força a mais.O que eu achei marcas importantes no texto foram as marcas de corrida e de salto.Eu queria ver uma fonte dessas marcas fantásticas, corrida de 60km/h e saltos de 2.50, se isto for provado, uma coisa é certa: não importa como, eles de alguma forma conseguiram estes feitos e isto precisa ser analisado.

Talvez a metodologia de treino olímpico pode ser na verdade fraco, nem próximo do limite do ser humano...

Resolvi quotar essa, pois é uma diferente e só você disse.O antropólogo utiliza exemplos "modernos", no texto fala de uma tribo em que homens saltavam 2,50 de altura, supostamente até foram feitos vídeos sobre tais saltos no início do século passado.

Os índios brasileiros não são nômades, o texto não falou isso, mas é possível deduzir isto, ele faz associação a sociedades nômades.

Alguns recordes citados eram de períodos aonde nem havia agricultura, 20.000 anos atrás(o estudo da corrida).Outro ponto fundamental para o diminuir da força, são as guerras que são na base da pólvora.Antigamente os guerreiros usavam armarduras de mais de 30kg, talvez algumas chegassem ao dobro do peso de alguns cavaleiros mais magros e pequenos.

É preciso levar em conta a seleção natural, seres mortos de fome lutando vão acabar mortos, aquele mesmo que levemente beneficiados pela genética sobreviveria e continuaria sua linhagem. Enquanto a linhagem mais fraca vai morrer.

Postado

Esse artigo mete uma real violenta.

E é a mais pura verdade.

Não é questão de genética, é questão de desuso mesmo.

Se desde pequenininho a gente fosse obrigado a subir em árvores, correr, nadar, levantar peso etc.

Seríamos muito mais fortes do que somos.

E quanto à questão dos esportistas profissionais, pode até ser que não seríamos tão bons quanto eles em suas respectivas modalidades.

Mas eles são especializados naquilo, só fazem aquilo bem e nada mais, além de viverem constantemente lesionados.

Nossos ancestrais seriam especialistas em tudo, e não viveram sempre lesionados.

KKK bom termo.

...

Pô cara, eu nasci em cidade pequena e tinha uma pracinha em frente de casa e eu subia muito em árvore, bons tempos kkkk

Pena que eu conheci o videogame e a internet e parei, meus amigos também foram parando com esses costumes.Mas acho que esse tipo de vida foi bom, sou mais forte do que pareço, progrido rápido e olha que eu tenho uma genética ruim...

Postado (editado)

"Resolvi quotar essa, pois é uma diferente e só você disse.O antropólogo utiliza exemplos "modernos", no texto fala de uma tribo em que homens saltavam 2,50 de altura, supostamente até foram feitos vídeos sobre tais saltos no início do século passado.

Os índios brasileiros não são nômades, o texto não falou isso, mas é possível deduzir isto, ele faz associação a sociedades nômades.

Alguns recordes citados eram de períodos aonde nem havia agricultura, 20.000 anos atrás(o estudo da corrida).Outro ponto fundamental para o diminuir da força, são as guerras que são na base da pólvora.Antigamente os guerreiros usavam armarduras de mais de 30kg, talvez algumas chegassem ao dobro do peso de alguns cavaleiros mais magros e pequenos."

Então, o que disse se aplica aos povos nômades. Nômade significa que ele ficará o quanto poder em um local e depois irá para outro atrás de novos recurso naturais. Não significa que ele fica lutando e andando o dia inteiro. Se o texto só se aplica a povos nômades e de um período X, poxa, daí a validade dele é mais comprometida ainda. "Homem nômade do período X é mais forte que o homem comum moderno".

Não pulavam 2,50 metros, dúvido muito. Isso é MUITO alto.

Apesar das falhas, a parte que tange à questão da adaptibilidade do homem moderno mediano eu concordo. Um homem comum de tempos antigos era muito mais forte que o homem comum de hoje. Isso é verdade. Mas tem variáveis, meu pai e tios são BEM fortes comparado com o pessoal da idade deles (eles não treinam).

Editado por GuitarndIron
Postado

Então, tu já admitiu que o texto é cheio de falhas. E sem referências pra compravar o que o antropológo diz, é tudo suposição.

Não acredito que o pessoal lá saltava 2,50m, é MUITO alto.

A sociedade é nômade, tudo bem, mas nunca que ela vai passar o dia inteiro lutando. E o que disse do sedentarismo vale pra povos nômades também, eles não ficam andando rumo ao infinito. Eles acham um local, ficam o tempo que conseguirem atráves de recursos naturais e depois vão pra outro lugar. Nômade não significa que o povo fica o dia inteiro andando. Repito, um atleta de elite treina e está exposto a mais desafios que o homem antigo, sem contar que as atividades de alta intensidade (caça, corrida, guerra) eram uma parte muito pequena da vida do homem primitivo.

Realmente, achei esse texto uma bosta, texto sem estilo, sem credibilidade, não foi a fundo onde podia.Mas, como eu disse,-não sei se ficou claro-, existem algumas informações valiosas, seriam recordes extraordinários e se forem verdades, independetemente do texto, temos que engolir tais marcas e começar a refletir a nossa metodologia atual de treinamento.

Pena que não deu uma fonte, mas eu vou dar uma pesquisada mais a fundo no futuro.Quero acreditar que essas informações são verdadeiras, mas tá difícil mesmo.

Discordo que a rotina do atleta atual é melhor, mas isto é opinião, nem vou discutir, porque não tenho muito embasamento para uma comparação séria, mas vou dar um comentário.Os nômades não eram mestres em fazer casas e achar um local pra viver durante um tempo seria apenas ignorar o fator fome e também isto é bem relativo.Dependendo da geografia dos povos, alguns poderiam estar constantemente em ataques sim e outros poderiam até viver tranquilamente nas selvas sem fazer muito esforço pra viver, depende do lugar.

Postado

Tô criticando com o intuito de construir e não destruir, não leve nada do que disse pro lado pessoal.

A questão da credibilidade é crucial. Imagina se escrevo em um artigo: "Além dos usos matemáticos teóricos, o teorema de Pitágoras também é muito utilizado para medir a angulação perfeita do pênis de um elefante durante a copulação. Assim, veterinários, com o auxilia dos cálculos matemáticos, colocam um imobilizador no pênis do elefante para obter aquela angulação e garantir a posterioridade da espécie". Viajei bonito, mas, se não for tão avacalhado, é capaz de alguém acreditar.

Entre os atletas de LPO, é muito comum se fazer duas sessões, levantando pesos consideráveis, de 2~3 horas todo dia. Não é pouca coisa. O Phelps, por exemplo, nadava em média 8 horas por dia. Os quenianos também chegam a correr bem mais que 40 kms em um dia quando estão se preparando pra alguma maratona.

Postado

Então ninguém aqui ta querendo dizer que os antepassados eram mais fortes ou fracos que nós, apenas estamos questionando as falhas do texto, que parece que foi feito apenas para gerar mamilos polemica.

Postado

Tô criticando com o intuito de construir e não destruir, não leve nada do que disse pro lado pessoal.

A questão da credibilidade é crucial. Imagina se escrevo em um artigo: "Além dos usos matemáticos teóricos, o teorema de Pitágoras também é muito utilizado para medir a angulação perfeita do pênis de um elefante durante a copulação. Assim, veterinários, com o auxilia dos cálculos matemáticos, colocam um imobilizador no pênis do elefante para obter aquela angulação e garantir a posterioridade da espécie". Viajei bonito, mas, se não for tão avacalhado, é capaz de alguém acreditar.

Entre os atletas de LPO, é muito comum se fazer duas sessões, levantando pesos consideráveis, de 2~3 horas todo dia. Não é pouca coisa. O Phelps, por exemplo, nadava em média 8 horas por dia. Os quenianos também chegam a correr bem mais que 40 kms em um dia quando estão se preparando pra alguma maratona.

Não sei porque vc falou nisso, em nenhum momento me senti ofendido.Quando eu me sinto ofendido eu não escondo não e quando uma discussão chega ao pessoalismo(ou seja, a opinião baseadas em próprias experiências de quem discute), também deixo claro e alerto que os envolvidos estão saindo do foco ou que não tem jeito de dignamente o assunto.

Eu também levo bem a sério fontes, sou bem cético, mas eu não refuto nada totalmente.Tem que existir bons motivos pra uma coisa acontecer, mas também tem que existir bons motivos pra não acontecer.

Pode ficar tranquilo cara, estamos numa boa.

...

Sobre o treinamento dos caras, também é bom levar em consideração que cada atleta treina apenas a sua modalidade, treina apenas características bem específicas.Será que isto é o ideal para chegar ao limite do ser humano?

Então ninguém aqui ta querendo dizer que os antepassados eram mais fortes ou fracos que nós, apenas estamos questionando as falhas do texto, que parece que foi feito apenas para gerar mamilos polemica.

Se prender a um artigo é bobagem.Ele é um ótimo ponto de partida numa discussão, mas não devemos nos prender a ele.Mesmo sendo polêmico e de pouca credibilidade, ele nos faz refletir e faz com que criemos um tema objetivo a ser discutido.

Eu acho que é muito mais interessante levar a questão que "antepassados eram ou não mais fortes", do que se focar nas falhas de um artigo...

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