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Tiamina

Hidrossolúvel, a Vitamina B1 (nome químico tiamina, anteriormente conhecida também por vitamina F) tem as seguintes funções no organismo:

* Importante para o bom funcionamento do sistema nervoso, dos músculos e do coração.

* Auxilia as células na produção de combustível para que o corpo possa viver.

* Melhora a atitude mental e o raciocínio.

A carência desta vitamina na alimentação humana pode conduzir à avitaminose designada por beribéri.

Sinais de falta: Insônia, nervosismo, irritação, fadiga, depressão, perda de apetite e energia, dores no abdômen e no peito, sensação de agulhadas e queimação nos pés, perda do tato e da memória, problemas de concentração.

Frequente em : Anemicos, alcoolicos.

Inimigos da Vitamina B1: Álcool, café e cigarro, antiácido, barbitúricos, diuréticos, excesso de doces e açúcar, e betel.

Foi descoberto que certos peixes de rio cru, ostras cruas, e samambaias produzem uma enzima que destroi a vitamina B1.

A falta de vitamina B1 pode acarretar problemas como:

Beribéri (o que inclui perda de peso, distúrbios emocionais, inflamação e degeneração dos nervos, fraqueza e dor nos membros, períodos de batimento cardíaco irregular e edema), insuficiência cardíaca, distúrbio mental, perda de apetite e de energia.

Necessidade dirária: 1,0-1,2 mg Superdosagem: >200 mg

Certos medicamentos, tais como a ouabaína (um medicamento utilizado no tratamento da falha cardíaca congestiva), a teofilina (um relaxante muscular suave, diurético e estimulante do sistema nervoso central), a penicilina e o ácido bórico, deslocam a riboflavina da sua ligação proteica e inibem assim o seu transporte ao sistema nervoso central. O probenecide (um medicamento anti-gota) inibe a absorção gastro-intestinal e a secreção tubular renal da riboflavina. A clorpromacina (um medicamento anti-psicótico) é estruturalmente análoga à riboflavina. Evita a incorporação da riboflavina no FAD. Outros medicamentos que foram relatadas como tendo uma influência relativa na absorção ou no metabolismo da riboflavina são as fenotiazinas (tranquilizantes), os barbitúricos, a estreptomicina (um antibiótico) e os contraceptivos orais. O antagonista galactoflavina é frequentemente utilizado experimentalmente para apressar o desenvolvimento da deficiência de riboflavina.

Também hidrossolúvel, apesar de em muitos casos, a suplementação em si ser um tanto quanto difícil de dissolver em água.

Os sintomas da deficiência desse micronutriente são tais como:

Fotofobia, lacrimação,

queimadura e coceira dos olhos,

perda da acuidade visual,

dor nos lábios, boca e língua.

Estomatite, Queilose, Glossite, estomatite.

E seu excesso, nada mais trará do que desperdício...

As recomendações diárias de dosagem variam de 0,3mg/dia para crianças de até 7 meses ao máximo de 1,6mg/dia para mulheres em período de lactação...

Onde encontrar naturalmente?

Fígado - 3,01mg/100g

Torresmo - 2,25mg/100g

Leite em pó - 1,46mg/100g

Carne seca bovina - 0,95mg/100g

Cogumelos, queijo minas, lentilha, salsa, coentro, mostarda, avelã, abacate, manga, maçã, abacaxi, ovos, ervilha...

Niacina

Niacina é o termo genérico para a nicotinamida ou ácido nicotínico. Sua absorção ocorre no intestino delgado e um pequeno armazenamento ocorre no organismo. Qualquer excesso é eliminado através da urina.

A niacina está presente em coenzimas essenciais para as reações de oxidação-redução envolvidas na liberação de energia por carboidratos, gorduras e proteínas

Participa nos mecanismos de oxidação celular, intervém no aproveitamento normal

dos prótides pelo organismo, influência o metabolismo do enxofre, tem

sido usado como agente farmacológico para diminuir o colesterol do

plasma.

Reduz triglicerídeos, antipelagra. Ajuda a prevenir e

aliviar a dor de cabeça provocada por enxaqueca. Estimula a circulação

e reduz a pressão sangüínea alta. Importante nas funções cerebrais e

revitalização da pele, também na manutenção do sistema nervoso e do

aparelho digestivo.

A hidrossolúvel, é completamente absorvido em todos os segmentos do trato intestinal e após administração terapêutica de doses maciças de nicotinamida apenas

traços de nicotinamida inalterada são encontrados na urina e somente

após a administração de doses extremamente altas é que a nicotinamida

inalterada é o principal produto de excreção. Quanto ao armazenamento,

pouco se conhece sua extensão no organismo, acreditando-se que ela faça

principalmente no fígado.

As deficiências dessa vitamina podem ser tais como: Pelagra

(dermatose, diarréia, inflamações na língua, disfunção intestinal e cerebral)...

E em casos de superdosagem, é prejudicial a pacientes que possuem asma, doença de úlcera pélvica, formigamento da pele e dores de cabeça...

Recomendações diárias:

Variam de 2mg/dia para crianças de até 7 meses a 17mg/dia para mulheres em lactação...

Onde encontrar naturalmente?

Carne de aves defumada - 15,5mg/100g

Amendoin - 15,5mg/100g

Coelho - 12,8mg/dia

Lagarto - 8,2mg/100g

Grão de cevada - 7,2mg/100g

Ganso, grão de trigo, arroz integral, tamarindo, castanha de caju, carne bovina gorda, pimenta, pinhão, fígado, rim, coração...

Adenina - Não é mais considerado uma vitamina...

A adenina (Vitamina b4) é uma purina que possui uma grande variedade de papeis em bioquímica participando da respiração celular, na forma de adenosina trifosfato (ATP), dinucleotídeo nicotinamida-adenina (NAD) e dinucleotídeo flavina-adenina (FAD). Na síntese de proteínas participa como um componente químico do DNA e RNA.

O metabolismo das purinas envolve a formação da Adenina e Guanina. Tanto a Adenina como a Guanina são derivados do nucleotídeo inosina monofosfato (IMP) o qual é sintetizado em uma ribose preexistente por uma complexa via usando átomos provenientes de aminoácidos como a glicina, glutamina e aspartato, bem como o folato e bicarbonato.

A niacina e riboflavina, liga-se com a adenina para formar os co-fatores essenciais dinucleotideo nicotinamida-adenia (NAD) e o dinucleotideo flavina-adenina (FAD) respectivamente.

A deficiência desse micronutriente pode gerar:

Doenças no sistema nervoso, fraqueza muscular, degenerativas da córnea...

Não há relatos da superdosagem desse micronutriente...

Onde encontrar naturalmente?

Peixes, carnes, ovos, leite e derivados.

Ácido Pantogênico

O ácido pantotênico é essencial para o metabolismo celular. Está envolvido na liberação de energia do carboidrato, na degradação e metabolismo de ácidos graxos, na síntese do colesterol, fosfolipídeos, hormônios esteróides, formação de anticorpos e porfiria para hemoglobina e colina.

Quimicamente, o ácido pantoténico é uma amida composta pelo ácido D-pantóico e o aminoácido alanina.

O nome sistemático da forma biologicamente activa (o isómero D; o isómero L não possui actividade biológica[1]) é ácido 3-[(2R,4-dihidroxi-3,3-dimetilbutanoil)amino]propanóico.

Alguns problemas da deficiência do AP são:

Fadiga, má produção de anticorpos, cãibras musculares, dores e cólicas abdominais, insônia,mal-estar geral, fraqueza de unhas e cabelo.

E não há relatos sobre sua superdosagem.

Doses recomendadas: Elas variam de 1,7mg/dia para crianças de até 7 meses e 7mg/dia para mães em períoso de aleitamento...

Onde encntrar naturalmente?

Fígado bovino - 6,30mg/100g

Germe de trigo - 2,24mg/xícara de chá

Amendoim torrado, batata doce, leite, tâmaras, mamão papaia, frango, morango, salmão, cogumelos, milho...

Piridoxina

A piridoxina é um complexo de três compostos químicos (piridoxamina, piridoxal, piridoxol), ativos, relacionados entre si. A mesma (também conhecida como vitamina B6), favorece a respiração das células e ajuda no metabolismo das proteínas. É absorvida no intestino delgado, mas diferentemente das outras do complexo não é totalmente excretada pelos rins, ficando retida, principalmente, nos músculos.

Essa vitamina ajuda no metabolismo dos aminoácidos, sendo importante para um crescimento normal e essencial para o metabolismo do triptofano e para a conversão deste em niacina. Isto mostra a ligação que essas vitaminas tem umas com as outras.

A deficiência dessa vitamina é relativamente rara, no entanto, alguns medicamentos como a isoniazida, diminuem as concentrações plasmáticas da piridoxina.

Pessoas com quadro de alcoolismo e mulheres grávidas que apresentam pré-eclâmsia ou eclâmpsia,podem apresentar deficiência dessa vitamina.

Estudos feitos, ainda não comprovaram, totalmente, sua eficiência na tensão pré-menstrual.

Alguns outros benefícios da piridoxina são:

* Assimila adequadamente a proteína e a gordura.

* Ajuda na conversão do trip-tofano, que é um aminoácido essencial, em niacina.

* Contribui para evitar diversas perturbações nervosas e da pele.

* Alivia a náusea.

* Promove a síntese de ácidos nucléicos antienvelhecimento.

* Ajuda a reduzir a secura na boca e problemas para urinar causados por antidepressivos tricíclicos.

* Reduz espasmos musculares noturnos, cãibras nas pernas, dormência nas mãos e algumas formas de neurite nas extremidades.

* Funciona como um diurético natural.

luz ultra-violeta e por ambientes alcalinos. A congelação de vegetais causa uma redução de até 25%, a moagem de cereais, gera um desperdício tão elevado como 90%. As perdas por cozedura de alimentos processados podem alcançar os 40%.

Existem mais de 40 medicamentos que interferem com a vitamina B6, os quais podem causar uma disponibilidade diminuída e mau estado da vitamina B6. Os principais antagonistas incluem:

Desoxipiridoxina, um anti-metabolito eficaz

Isoniaside, uma droga tuberculostática

Hidralazina, um anti-hipertensor

Ciclosserina, um antibiótico e

Penicilamina, utilizada no tratamento da doença de Wilson.

A vitamina B6, por outro lado, pode actuar em si mesma como um antagonista nos pacientes com doença de Parkinson e que estejam sob tratamento com L-dopa. Em tais casos, pode contrariar o efeito da L-dopa.

É raro o estado de deficiência dietária que mostre sintomas de deficiência clínica definidos, embora quase 50% das dietas avaliadas no Estudo de Consumo de Alimentos dos EUA de 1977-78, forneça menos de 70% da ingestão recomendada. De forma semelhante, um inquérito nutricional mostrou que três quartos de (...) produzem mais ácido xanturénico na urina. Se a administração de 100 mg de triptofano por quilo de peso, levar a uma excreção de ácido xanturénico em excesso de 30 mg em 24 horas, pode ser diagnosticada uma deficiência em piridoxina.

As mulheres que tomam contraceptivos orais com elevado teor de estrogénio.

Os alcoólicos crónicos. A bebida em excesso pode debilitar gravemente a capacidade do fígado para sintetizar PLP.

Pessoas com uma elevada ingestão de proteínas, dado que o metabolismo da proteínas depende da presença da piridoxina.

A deficiência da vitamina b6 pode causar: Anomalias no sistema nervoso central, Desordens da pele, Irritabilidade, Convulsões, Anemia.

Recomendações diárias: A ingestão diária recomendada da vitamina B6 varia de acordo com a idade, sexo, grupos de risco (ver "Grupos de risco") e com os critérios aplicados. Nos EUA, a DDR para os adultos do sexo masculino está actualmente fixada em 2,0 mg por dia e em 1,6 mg para as mulheres.

As necessidades de vitamina B6 aumentam quando são ingeridas dietas alimentares de elevado nível de proteínas, dado que o metabolismo das proteínas apenas pode funcionar convenientemente com a assistência de piridoxina. As mulheres grávidas e a amamentar precisam de uma dose adicional de 0,5 a 0,6 mg para compensar as necessidades aumentadas feitas pelo feto ou pelo bebê.

A superdosagem:

A vitamina B6 em todas as suas formas é bem tolerada. Têm sido administradas sem efeitos adversos doses orais diárias de piridoxina de até 50 vezes a Dose Diária Recomendada (cerca de 100 mg) por períodos de até 3-4 anos.

Doses diárias de 500 mg ou mais podem causar neuropatia sensorial após vários anos de ingestão, enquanto que a ingestão de quantidades em excesso de 1g por dia podem levar a uma neuropatia sensorial em poucos meses. Felizmente estes efeitos colaterais são reversíveis em larga escala, assim que se cessa a ingestão da vitamina B6. Hoje em dia, a ingestão prolongada de doses que excedem os 500 mg diários é considerada com tendo o risco de causar efeitos adversos em certas pessoas enquanto que doses de 200 mg ou inferiores são consideradas como seguras.

Onde encontrar naturalmente?

Fígado de boi - 1,45mg/100g

Frango - 0,60mg/100g

Banana, abacate, ameixa, ovo, damasco, maçã, queijo chedder, tomate, leite, atum, arroz integral...

Biotina

A biotina, também conhecida como vitamina H, vitamina B7 ou vitamina B8, é uma molécula da classe das vitaminas que funciona como cofactor enzimático. Funciona no metabolismo das proteínas e dos carboidratos. Ela age diretamente na formação da pele e indiretamente na utilização dos hidratos de carbono (açúcares e amido) e das proteínas. Tem como principal função neutralizar o colesterol (diretamente ligado à obesidade). É uma vitamina hidrossolúvel. A biotina tem a fórmula química C10H16O3N2S.

A biotina pode ser encontrada através de levedura, arroz integral, frutas, nozes, ovos, carnes, leite. Também é produzida por bactérias do intestino.

A biotina é o cofactor da enzima piruvato carboxilase por ser uma molécula especializada no transporte de dióxido de carbono (CO2). Na reacção catalizada pela piruvato carboxilase, a biotina capta uma molécula de CO2 e transfere-a para uma molécula de piruvato, formando oxaloacetato. Esta transferência é possível graças à flexibilidade da porção linear da estrutura da biotina, que permite o movimento da parte da molécula envolvida no transporte do CO2.

A proteína avidina, presente numa forma activa em ovos crus, inibe a acção da biotina ao ligar-se a esta, evitando a sua absorção normal no intestino. Uma dieta rica em ovos crus pode levar, por isso, a uma deficiência em biotina. Esta propriedade é, no entanto, explorada a nível laboratorial: é possível adicionar moléculas de biotina a determinadas proteínas (um processo denominado biotinização); proteínas marcadas deste modo podem ser facilmente purificadas através de cromatografia de afinidade, usando uma matriz contendo avidina covalentemente ligada, que por sua vez capta os grupos biotina (e consequentemente as proteínas a si ligadas).

A proteína marcada pode então ser eluída (separada da matriz) usando um excesso molar de biotina livre, que compete com a biotina ligada à proteína e força-a a desligar da matriz cromatográfica.

* Previne a calvície;

* Função de calmante: age diretamente no sistema nervoso.

A carência de biotina causa furunculose, seborréia do couro cabeludo e eczema.

Dose recomendada:

500 a 1 000 mcg. Exemplo: em cada laranja contém em média 12 mg de vitamina B7, ou seja, ingerindo apenas uma laranja ao dia, tem-se esta necessidade suprida.

No Reino Unido a dose recomendada é de 10mcg a 200mcg e nos EUA a dose diária para adultos é de 30mcg (repito, doses em MICROGRAMA).[1]

Apesar de não haver registro de toxicidade para a Biotina, seria necessário doses de 500 a 1000mg.

Onde encontrar naturalmente?

* pólen de flores;

* gérmen de trigo;

* levedo;

* laranjas;

* alfafa germinada;

* nozes (oleaginosas - possuem maior quantidade de óleo)

* melão;

* iogurte.

Ácido fólico

O ácido fólico, folacina ou ácido pteroil-L-glutâmico, também conhecido como vitamina B9 ou vitamina M, é uma vitamina hidrossolúvel pertencente ao complexo B necessária para a formação de proteínas estruturais e hemoglobina.

A maioria das formas de folatos nos alimentos são instáveis. Os vegetais frescos de bastantes folhas, armazenados à temperatura ambiente podem perder até 70% da sua actividade de folato em três dias. Perdas consideráveis ocorrem também por extracção para a água de cozedura (até 95%) e pelo aquecimento.

Vários agentes quimicoterapêuticos (p.ex. metotrexato, trimetoprime, pirimetamina), inibem a reductase da enzima di-hidrofolato, a qual é necessária para o metabolismo dos folatos.

Muitas drogas podem interferir com a absorção, utilização e armazenagem dos folatos. Estas incluem os contraceptivos orais, o álcool, a colestiramina (um medicamento utilizado para baixar o colesterol no sangue) e os agentes epilépticos, tais como os barbitúricos e a di-fenil-idantoína, bem como a sulfasalazina, a qual é uma sulfonamida utilizada no tratamento da colite úlcerosa. Os medicamentos que reduzem a acidez no intestino, tais como os antiácidos e as modernas drogas anti-úlceras, também têm sido relatadas como interferindo com a absorção do ácido fólico.

O ácido tetrahidrofólico, o qual é a forma activa dos folatos no organismo, actua como um coenzima em numerosas reacções metabólicas essenciais. Tem um papel importante no metabolismo dos amino-ácidos, os constituintes das proteínas. Está também envolvido na síntese dos ácidos nucleicos, as moléculas que transportam a informação genética nas células, bem como na formação da células sanguíneas e de alguns dos constituintes do tecido nervoso. O ácido fólico é assim essencial para o crescimento correcto e para o funcionamento óptimo do sistema nervoso e da medula óssea.

No Brasil, há uma lei que determina que a farinha de trigo seja enriquecida com ferro e ácido fólico (e produtos derivados, como o pão) para diminuir a ocorrência de anemia principalmente em crianças.

Se a mulher tem ácido fólico suficiente durante a gravidez, essa vitamina pode prevenir defeitos de nascença no cérebro e na coluna vertebral do bebê, como a espinha bífida. Pois o ácido fólico participa na formação do tubo neural no feto.

A deficiência de folatos é muito comum e muitos locais do mundo e faz parte do problema geral de subnutrição. Nos países desenvolvidos, a deficiência nutricional de folatos pode ser encontrada acima de tudo em grupos economicamente despriveligiados (p.ex. os idosos). A ingestão reduzida de folatos é também vista frequentemente em pessoas que fazem dietas específicas (p.ex. para perder peso).

Problemas de estômago (p.ex. gastrite atrófica) e do intestino grosso (p. ex. doença celíaca, sprue, a doença de Crohn) podem levar a uma deficiência de folatos como resultado da má absorção. Em doenças com uma elevada taxa de renovação celular (p.ex. cancro, certas anemias, problemas de pele), as necessidades de folatos são maiores. Isto acontece também durante a gravidez e a amamentação, devido ao rápido crecimento dos tecidos durante a gravidez e às perdas através do leite durante a amamentação.

As pessoas em tratamento médico, p.ex. para a epilepsia, cancro ou infecções, têm maiores riscos de sofrerem de deficiências de folatos, bem como as mulheres que tomam contraceptivos orais e os pacientes com falha renal que necessitam de hemodiálise periódica. As deficiências agudas de folatos têm sido relatadas como ocorrendo num curto espaço de tempo em pacientes em cuidados intensivos, especialmente aqueles com nutrição por via parentérica total.

Dose diária recomendada:

Recomendações para uma ingestão diária de folatos têm sido formulada em 27 países, sendo que muitos deles seguem as recomendações do Comité de Alimentação e Nutrição do Conselho de Investigação Nacional americano. No seu último guia (1989), esta organização recomenda uma ingestão diária de 20-35 mg de folatos na dieta alimentar para bebés, 50-150 mg para as crianças, 180 mg para as mulheres e 200 mg para os homens. Para cobrir as necessidades acrescidas durante a gravidez e a amamentação, são recomendadas, respectivamente, 400 mg e 260-280 mg por dia.

Alguns especialistas, incluindo um grupo sob os auspícios da Organização Mundial de Saúde, recomendou uma ingestão de 600 mg diários durante a amamentação.

Onde encontrar naturalmente:

Para evitarmos doenças como anemias, anorexia, apatia, distúrbios digestivos, cansaço, dores de cabeça, problemas de crescimento, insônia, dificuldade de memorização, aflição das pernas e fraqueza, é recomendada a utilização de alimentos como: Feijões, carne magra, batatas...

A superdosagem:

O ácido fólico oral não é tóxico para o homem. Mesmo com doses diárias tão elevadas como 15mg (cerca de 40 vezes a DDR), não têm existido relatos substanciados de toxicidade e um suplemento diário de 10 mg foi tomado durante cinco anos sem efeitos adversos. Tem sido dito que elevadas doses de ácido fólico podem contrariar os efeitos da medicação anti-epiléptica e assim aumentar a frequência dos ataques em pacientes susceptíveis. Tem também sido relatado que uma ingestão elevada de ácido fólico pode interferir com a absorção do zinco.

Uma dose elevada de ácido fólico pode mascarar uma deficiência em vitamina B12. Não deve por isso ser utilizada indiscriminadamente em pacientes com anemia, dado o risco de danos no sistema nervoso devidos a deficiência em vitamina B12.

Algumas outras hipóteses são: euforia, excitação e hiperatividade.

Ácido Paraminbenzóico

O paba é um dos constituintes básicos do ácido fólico e também auxilia a utilização do ácido pantotênico. Este antioxidante ajuda a proteger contra queimaduras do sol e câncer de pele, atua como coenzima na quebra e utilização de proteína e ajuda na formação de hemácias.

Onde encontramos naturalmente:

Grãos integrais e cerais, principalmente.

Folacina

- Vide vitamina B9.

Cobalamina

A cobalamina (ou cianocobalamina), também conhecida como vitamina B12, tem as seguintes funções no nosso organismo:

* Necessária à eritropoiese, e em parte do metabolismo dos aminoácidos e dos ácidos nucleicos;

* Possui uma função indispensável na formação do sangue;

* Necessária para uma boa manutenção do sistema nervoso.

A concentração mais elevada de cobalamina é encontrada no fígado. Ela é liberada no rim conforme a necessidade da medula óssea e outros tecidos.

A hipovitaminose de Cobalamina pode causar: Anemia megaloblástica, glossite e hipospermia, distúrbios gastrointestinais, dentre outros...

A carência de Vitamina B12 no organismo é rara em onívoros. Geralmente ocorre devido à deficiência na produção de fator intrínseco, necessário para a absorção da cobalamina. Pode provocar anemia perniciosa, cujos sintomas são: alterações neurológicas, progressivas e mortais se não houver tratamento; fraqueza; convulsões e dano irreversível no tecido parietal gástrico.

Este é o único nutriente que não se obtém numa dieta vegetariana estrita. Inúmeros estudos demonstram que vegetarianos estritos têm níveis sanguíneos mais baixos de B12. Então, deve ser feita uma suplementação da vitamina em cápsulas (via oral) ou injetável.

Os não-vegetarianos não possuem dificuldades em obter a B12 já que os animais, uma de suas fontes de alimentação, obtêm essa vitamina através de bactérias produtoras de vitamina B12 em seu organismo. Há alguns estudos que dizem que humanos também possuem bacterias no intestino, mas sua localização é após a área de absorção, por isso precisamos de fontes exógenas.

É importante lembrar que o corpo humano já possui um certo suprimento da vitamina, mas a reposição da substância diariamente é altamente recomendável para quem deseja obter uma saúde bem regulada. Porém, se uma anemia ocorrer devido a falta de B12 no organismo, o recomendável para quem ingere carnes é fazer uso de bifes de fígado, onde são armazenados cerca de 50% ou mais dos estoques de B12 do animal.

No caso dos vegetarianos estritos, suplementos de via oral ou injeções com grande dosagem da vitamina é a melhor opção para fazer a reposição da substância, além de opções existentes de alimentos artificalmente enriquecidos, como leite de soja de algumas marcas.

Dosagem recomendada:

As dosagens variam de 0,4µg/dia para crianças de até 6 meses e 2,8µg/dia para mães em aleitamento...

Não há relatos de hipervitaminose B12.

Onde encontrar naturalmente?

Fígado de boi - 113µg/100g

Marisco - 80µg/1/2 xícara de chá

Atum - 3,4µg/100g

Caranguejo, ovo, frango, leite...

Ácido Orótico

O ácido orótico, conhecido também pelo nome do seu anião orotato, vitamina B13ou ácido pirimidinocarboxílico, é uma pirimidina historicamente considerada como uma vitamina. É sintetizada pela flora intestinal. É por vezes utilizada como meio de administração de minerais em suplementos dietéticos (para aumentar a sua biodisponibilidade), em especial para lítio. Intervém no metabolismo do ácido fólico e da vitamina B12. Fontes naturais na dieta incluem tubérculos e soro de leite.

Um excesso de ácido orótico causa a patologia acidúria orótica. A deficiência na enzima ornitina transcarbamoilase causa um excesso de fosfato de carbamoílo, que é convertido a orotato e tipicamente detectado na urina.

Benefícios incluem a prevenção de determinados problemas de fígado e envelhecimento precoce e ajuda no tratamento de esclerose múltipla.

Ácido pangâmico

A vitamina B15,ácido pangâmico , também é solúvel em água e funciona basicamente como a vitamina E, já que é antioxidante. É mais eficaz se tomada juntamente com as vitaminas A e E.

* A vitamina B15 é eficiente na maioria das dietas.

* Ideal para quem é atleta ou pratica algum esporte.

* Este suplemento é importante para os habitantes de grandes cidades e áreas muito poluídas.

Benefícios:

* Amplia o tempo de vida da célula.

* Neutraliza o desejo imperioso de tomar bebidas alcoólicas.

* Acelera a recuperação do cansaço.

* Baixa as taxas de colesterol no sangue.

* Protege contra os poluentes.

* Alivia os sintomas de angina e asma.

* Protege o fígado contra a cirrose.

* Impede as ressacas.

* Estimula as respostas imunológicas.

* Auxilia na síntese de proteínas.

A falta de vitamina B15 pode causar:

* Perturbações glandulares e nervosas

* Enfermidade cardíaca

* Diminuição da oxigenação dos tecidos vivos.

Onde encontrar naturalmente?

Lêvedo de cerveja, arroz integral, grãos integrais, semente de abóbora, semente de gergelim.

Vitamina B17

A vitamina B17,amigdalina , é composta de duas moléculas de açúcar: uma de benzaldeído e outra de ácido cianídrico.

Possui propriedades específicas de prevenção e controle do câncer.

Pode ser um preventivo ou auxiliar no tratamento do câncer.

Composto por 4 moléculas, 2 açúcares, 1 benzaldeído, 1 grupo cianeto.

O cianeto sozinho é mortal se ingerido, mas por ele estar ligado a um segundo elemento químico (benzaldehidro) ele passa pelo nosso trato intestinal sem causar danos ao nosso organismo.

A molécula da vitamina B 17, quando em contato com uma célula cancerosa, é quebrada e o elemento tóxico cianeto ataca diretamente a célula cancerosa, agindo como se fosse uma quimioterapia dirigida (como um tiro ao alvo).

O componente químico que proporciona a quebra da molécula, se chama Beta–Glucosidase, que envolve uma célula cancerosa.

Uma célula cancerosa, possui 3000 vezes mais Beta–Glucosidase que uma célula normal.

Uma pessoa com câncer, deve se alimentar de uma grande quantidade de sementes de abricó, aliado a ingestão de vitamina C, e vitamina E, assim como vitamina B 17 injetável.

Onde encontrar naturalmente?

Nas amêndoas dos caroços de abricó, maçã, cereja, pêssego, ameixa, nectarina, damasco, na alfafa, broto de feijão, cerejas, maçãs, pêssego, trigo mourisco.

Escrito por: Marcelo Sendon

Fontes:

Emedix;

Wikipedia;

Dietary Reference Intakes: Recommended Intakes for Individuals Vitamins, Food and Nutrition Board, Institute of Medicine, National Academies, 2004;

Biomodulação Corporal;

ABC da Saúde;

Alimentação VIva e Sustentável;

Alimentação Saudável.

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Postado

Muito bom..

vlw cara.

Eu acho que a vitamina B é uma das mais importantes...

Não tem 1 bodybuilder que não toma ela depois das refeições..

Ajuda na absorção e sintese proteica..

Alem de ajudar na digestão de carbo de gordura..

abraços!

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