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Fatores Motivacionais Que Levam Praticantes De Musculação A Treinar


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Motivação

Motivação se refere àqueles fatores da personalidade, variáveis sociais, e/ou conhecimentos que entram em jogo, quando uma pessoa realiza uma tarefa na qual é avaliada, entra em competição com outros, ou tenta lucrar certos níveis de habilidades (ROBERTS E TREASURE,1995).

Segundo ATKINSON (2002), a motivação dirige o comportamento para um determinado incentivo que produz ou alivia um estado desagradável. Portanto quando há motivação, a realização dos objetivos se torna mais amena e também mais interessante. As pessoas altamente motivadas são mais persistentes no seu comportamento buscando, assim sucesso na sua atividade.

A motivação é tida como as variáveis que incitam ou dirigem uma pessoa para a atividade e, em última análise, em direção a uma meta específica. Algumas situações são geralmente motivantes para a maioria das pessoas, outras situações provocam respostas específicas e compatíveis com personalidades individuais (SINGER,1972).

Todos nós sabemos que a prática de uma atividade física é fundamental para a saúde de um indivíduo. Cada vez mais se valoriza os efeitos benéficos obtidos com relação à saúde mental, são vários os aspectos psicológicos envolvidos nesta questão, pois o desejo e o interesse em praticar uma atividade física, é resultado de um conjunto de fatores pessoais que influenciam na manutenção ou não da satisfação pela atividade. Mesmo sabendo disso, muitas pessoas têm dificuldade em retomar ou manter uma atividade física regular. A prática de alguma atividade física regular ou esporte, precisa de algum incentivo, ou melhor motivação.

Estresse

De acordo com o inventário elaborado por Balbinotti (2004), quando se relaciona ao estresse, avalia-se em que nível pessoas utilizam a atividade física regular como forma de controle da ansiedade e o estresse da vida cotidiana.

O estresse tornou-se um dos aspectos psicológicos mais abordados, quer no senso comum, quer nos estudos científicos que procuram estabelecer relações entre ele e as diferentes atividades do ser humano.

Segundo Vasconcellos (1992), o estresse tem sido usado com diversas conotações, podendo tanto representar um estímulo ou evento que provoca determinadas reações do organismo quanto à própria resposta desse organismo a um estímulo. Em uma primeira categoria estariam contemplados fatos como trabalhar demais, trânsito intenso, viagem longa, doença ou morte em família, problemas escolares, entre outros. Quando entendido como uma resposta, pode se relacionar o estresse como determinadas reações de organismo, por exemplo: estar cansado, estar exausto ou ainda mal-estar.

O estresse ocorre independente da nossa vontade, liberando uma série de hormônios que irão atuar no organismo e provocar alterações na homeostase (estado de equilíbrio do nosso organismo), podendo gerar distúrbios, doenças, comportamentos de negação ou de fuga. Tal fato tende acontecer sempre que o ser humano não possui recursos suficientes para enfrentar situações. Isso podendo ocorrer quando o sujeito não está bem condicionado (MACHADO,1997).

Saúde

Balbinotti (2004) relaciona saúde em sua avaliação por que nível as pessoas utilizam a atividade física regular como forma de manutenção da saúde geral e a prevenção de doenças associadas ao sedentarismo.

Bohme (1994) ainda relata que a saúde é definida como uma condição humana com dimensões físicas, sociais e psicológicas e cada uma, caracterizada por um continuum com pólos positivos e negativos. Essa saúde positiva estaria associada à capacidade de apreciar a vida e resistir aos desafios do cotidiano, já a saúde negativa associar-se-ia à morbidade, no extremo, a mortalidade. O exercício físico apresenta diversos efeitos benéficos ao organismo, sendo ainda recomendado como uma das principais estratégias de promoção da saúde para a população.

A atividade física pode ser definida como qualquer movimento produzido pelos músculos esqueléticos que resultam em gasto energético. A atividade física contribui consideravelmente para a economia dos gastos em saúde pública, pois auxilia na prevenção e no tratamento direto para saúde dos efeitos deletérios decorrentes do sedentarismo. (JOVENEST et al 2004).

Estética

Com relação à estética Balbinotti (2004) avalia em que nível as pessoas utilizam a atividade física regular como forma de obter (conquistar) ou manter um corpo que seja considerado atraente e aprovado pela sociedade em que o indivíduo está inserido.

Já Shilder (1999) define que a imagem corporal é a configuração do corpo formada na nossa mente, ou seja, a forma como o corpo se apresenta para nós. O estudo da imagem corporal envolve várias áreas do conhecimento. Entre elas a neurologia, a psicologia, a sociologia, a educação física, a reabilitação entre outras se destacam. É uma área muito complexa, sendo assim necessário um olhar multidimensional para o ser humano, no qual seus aspectos fisiológicos, afetivos, cognitivos e sociais devem ser considerados de forma integrada.

No ambiente esportivo as pressões sócio-culturais pela busca do modelo ideal de corpo aumentam consideravelmente, visto que, as adolescentes atletas necessitam de qualidades físicas como força, velocidade, músculos desenvolvidos, etc., para ter bom desempenho, mas gostariam de responder à imagem feminina traduzida em fragilidade, músculos pequenos. Isso faz com que muitas atletas, sejam vulneráveis à instalação de transtornos da auto-percepção da imagem corporal (VIEIRA, VIGÁRIO E OLIVEIRA, 2003).

Prazer

O prazer que busca avaliar Balbinotti (2004) em seu instrumento está relacionado à sensação de bem-estar, de diversão e satisfação que a prática regular de atividade física proporciona. A promoção da busca do prazer em uma atividade física regular pode ser o aspecto principal da autonomia e da satisfação.

Segundo Ornstein e Sobel (1989), descrevem o princípio do prazer, como sendo sensações prazerosas que reverberam no sistema nervoso, liberando endorfina e outras substâncias químicas semelhantes à opiáceos. Essas substâncias alcançam nossos receptores e satisfazem as necessidades fisiológicas. O desejo humano por prazer evoluiu para estimular a sobrevivência, sendo que o ato de comer, o comportamento reprodutivo e a afeição a outras pessoas são exemplos de prazeres que faz bem à saúde e à sobrevivência das espécies. O exercício não tem que doer para ser bom, ele apenas deve ser regular e moderado para conceder os benefícios e prazeres saudáveis.

Conclusão

Após vivencia deste estudo, pode-se afirmar que a saúde é uma questão primordial na vida dos indivíduos entrevistados. Pois, se considerava a saúde anteriormente como um estado de ausência de enfermidades, que hoje em dia, passa a ser entendida de forma mais ampla não somente a ausência de enfermidades, mas também, como um estado de bem-estar físico, mental e social.

E qual motivo vocês axam que se adequam mais?

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Todos e ainda adicionaria mais um SUPERAÇÃO.

Confesso que nos 2 primeiros meses não gostava de treinar, ia pra acdemia sem motivação, mas agora com um certo tempo de treino, ele se tornou mais que FUNDAMENTAL. ;)

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