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Pró-Hormonais , Desginer Steroids E Testo Boosters


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Postado (editado)

“PH`s” – O que são realmente

1. Precursores Hormonais: classe de medicação de drogas que estão à alguns passos do hormônio chave.

Precursores de hormônios “endógenos” (ou seja, o alvo é a nossa testosterona, por exemplo): DHEA, Androstenediol/ona (4AD). Primeiros a serem lançados, mas não funcionam bem, pois já contamos com quantidade suficiente do hormônio alvo (testosterona). Vias: oral, sublingual, tópica, injetáveis. Há quem diga que obteve bons resultados com 4AD.

Precursores de hormônios exógenos, vulgo proto-esteróides: grande “boom” das industrias de suplemento! Precursores de alguns EAAs, como o H-drol (PH do turinabol). Alguns são verdadeiros Designer Steroids, pois apesar de precursores, os alvos nem existiam em sua versão como EAA, como o 1AD (PH da 1-testosterona, um DHT diferente do natural, 2 vezes mais anabólico). Outros são precursores de versões de EAAs, mas não extamente o EAA alvo, como as 19-nordiol que podem se converter em nandrolona (deca-durabolin), e os 19-nordiones que podem vir a serem outros progestágenos, como o dielone (Tren Xtrem).

Metilados: melhoram sua disponibilidade oral, mas os torna hepatotóxico.

Não-metilados: menor disponibilidade oral, como o 19-nordiol, precursor da nandrolona que tem disponibilidade oral de cerca de 15%, com conversão de 5,7%, totalizando um final aproximadamente 0,6% de nandrola. Já o 1,4 AD (boldenona) tem disponibildade oral de 40%, com conversão de 10% e um bom balanço final de cerca de 4%.

Outras características: levar em conta se é versão “ol” ou “one” do PH, porque cada um usa um grupo de enzimas. Os “ols” parecem ter melhor efetividade que os “ones”, mas de qualquer forma as enzimas podem se sobrecarregar. As nadro – “ones”, parecem ir mais para o caminho da progesterona, do que a versão “ol”, que segue a nandrolona! À saber, enzimas responsáveis pela conversão dos “ols”: 3HSD (3-beta-hydroxysteroid dehydrogenase), pela dos “ones”: 17HSD (17-beta-hydroxysteroid dehydrogenase).

Nunca chegam a potência de um EAA de fato, pois perde capacidades em sua conversão. Os metilados, desenhados, porém, tem um melhor resultado (com o H-drol).

Obs: falaremos disso mais tarde, mas como muitos anseiam por essa resposta: o Tren Xtrem, é um 19-nordione, seu alvo é o Dielone e não a trembolona, como as industrias dizem. Pode ser que uma pequena parcela cheguem a ser trenbolona. Segundo alguns, na verdade o Tren Xtrem foi desenhado para ser um Designer Steroid com efeitos semelhantes à trenbolona, sendo a conversão apenas parte do efeito. Por hora classificaremos aqui, pois essa afirmação me parece muito mais um jogo de marketing.

2. Boosters (Pró-hormônios): atuam em “favor de”, são substância não hormonais, como amino ácidos, plantas, chás, minerais (ZMA), etc, que em tese aumentam a secreção de testosterona ou GH. Como exemplo podemos citar o Tribulus Terrestris, que aumenta a produção de LH ou funciona em reposição, talvez, mas provavelmente não como anabólico. Há uma nova onda de chamar alguns desses booster de SARMS (selective androgen receptor modulator) ou pSARM, porém de SARM não tem nada.

3. Designer Steroids: São Esteróides “ativos” que foram modificados para justamente servirem ao propósito de anabólicos ou camuflar o anti-doping ou até novas tentativas dos laboratórios de novas drogas que não foram lançadas oficialmente: methyl-trienolone ou methyl tremb. O primeiro a ser reconhecido foi o THG (versão tetrahidratada da gestrinona) e o bolasterol (versão do clostebol – forma injetável do oral turinabol), modificado para não serem flagrados no exame de urina. Depois disso, vários outros aparecem, dentre eles, alguns vendidos como suplementos alimentares, como boosters, ou como PHs, mas que são substâncias ativas, ou seja EAA de fato e por vezes bem tóxica, como o Superdrol (m-drol), que é uma versão metilada do masteron, ficando um anabolizante de meio termo entre oximetolona (Hemogenim), masteron e dianabol, em termos químicos, de resultados e de colaterais! A industria de suplementos diz que o Superdrol possui as melhores propriedades dos três, sem tantos colaterais. Mas o que se vê em fóruns de discussão é que se trata de um EAA tóxico, com necessidade de TCP e tudo mais. Como recebeu um grupo metil, suas propriedades mudaram, então não dá para ser considerado, como simples versão oral do masteron. Um adendo aqui: vejam o exemplo do dianabol, que é uma versão metilada da boldenona, com característica bem diferentes. Outros Designer Steroids foram, basicamente, sintetizados, já que não existiam antes. E por que não é simplesmente um EAA então? Lembre-se, porque serve ao propósito de anabólico mesmo, ou por vezes porque ainda não entrou na lista de medicamentos oficiais, como o epistane e pheraplex, derivados do DMT (dimetoxytesto), que não existia antes, e inclusive parece não só ser bem anabólico, como ter propriedades de um SERM. Hoje em dia, como alguma dessas drogas também entraram nas lista negra, tem surgido novas drogas, algumas modificações das anteriores, como o Dymetazine, que são 2 moléculas de mdrol unidas, e o tal do The One, um PH do DHT.

4. SARMs: Quando vierem mesmo serão o futuro dos Designer Steroids ou algo assim. Anabólicos sem efeitos colaterais androgênicos, pois não são esteróides (S-3-(4-acetylamino-phenoxy)-2-hydroxy-2-methyl-N-(4-nitro-3-trifluoromethyl-phenyl)-propionamide). Seletivos aos receptores AR de tecidos anabólicos, será o futuro!(?) Coloquei nessa discussão, porque alguns suplementos que são apenas booster ou fitosteróides são propagandeados como SARM. Creio, porém, que essa classe será mais usada, a exemplo dos SERMS, como antagonistas, por exemplo: um anti-androgenico específico para a próstata, para se evitar alguns efeitos colaterais.

Fitosteróides, Ecdysteroides, turkosterones, Isoinokosterones, saponinas: prometidos como anabólicos, são esteróides naturais, como: Beta-ecdysterone (ecdysterone, 20-Hydroxyecdysone); obtidos naturalmente de proteínas de insetos ou plantas (3,4-divanillyltetrahydrofuran – testobolan V2), ou sintetizados, que atuariam promovendo ganho de massa sem qualquer efeito colateral; HibiscusRosa-Sinesis , Zingiber Officinale, Eurycoma Longifólia. O Tribulus terrestris é um booster, que promove aumento de LH e testosterona, mas também entra nesse grupo, por conter as tais Sapogeninas ou Saponinas, pertencentes a essa classe de fitosteroides. Aliás alguns suplementos vendidos como PH`s possuem o tal 25R, nada mais do que uma Saponina. Entram nessa categoria as isoflavonas, importantes em tratamentos de mulheres pós menopausa e outras isoflavonas usadas como milagres de suplementos anabólicos também. Segundo alguns estudos parecem realmente promoverem ganho de massa e perda de gordura. Por outro lado, os relatos não são animadores. O tal Superpump é um dos suplementos que usam os “ecdys”. Fato é que ao menos para TPC, o Tribulus parece ter ganho seu espaço. Diferente do Clomid, que inibiria a “inibição” do eixo, o TT funcionaria como um HCG, promovendo liberação de LH e por conseqüência testosterona!

O que se pode concluir é que muita coisa é vendida como suplemento ou PH e é na verdade um AE ativo e potente. PH e/ou DS precisam sim de TPC e cuidado. Muitos deles são vendidos em “Stacks”, um blend de PH`s, como o famoso D-Drol, que possue em sua composição 2 DSs metilados (bem hepatotóxicos): sdrol e pplex + 1 PH (do tren xtrem). Como se observa, eles funcionam e promovem grandes ganhos, porém com bastante colaterais. Nos fóruns gringos, que possuem pessoas com bastante experiência nesses produtos, vê-se que eles não são muito fãs desses “stacks”. Preferem criar ou montar o seu próprio, dosando efeitos, colaterais, ganhos, tipo de ciclo, intervalos. São como aqueles ena-nandro, enatrenb, de alguns laboratórios under.rounds. Em próximos artigos falaremos mais de alguns “PHs”.

É importante salientar, que as industrias de suplementos querem uma coisa apenas: vender! Por vezes lançam um PH ou DS tóxico e o chamam de Booster, por ser um nome forte, de impacto. Outras vezes colocam que é um “aumentador natural” de testoterona. Ora lançam substâncias anti-aromatase, e dizem ser boosters, ora enfiam os “nomezinhos” enormes: 2ª-17methyl-andro…..blablabla, e você acha que tá comprando um baita PH e no fim nem é uma sustância ativa ou é um ecdy, ora põe nomes sugestivos, como o Anavar ou Dianabol (sim, descarado assim mesmo!) da HItech, que é apenas booster ou methyl 1-D, e quando você vai olhar, nem metilado o composto é (trata-se de um possível 1DHEA). Ainda relançam PHs banidos, com o mesmo nome, mas a substância é outra: novo 1AD e novo 4AD (que possuem 1 ou 4-androterONA – algo mesclado ente androstenediol e androstenedione). Fora os infinitos nomes e fórmulas para se referirem a mesma coisa, como prasterone, diandrone – tudo DHEA! Portanto, como com qualquer coisa, informen-se, vejam o que contem e pesquise.

Obs: o presente artigo é meramente informativo, não seguindo os rigores de publicações científicas. Grande parte das informações aqui contidas foram obtidas de relatos pessoais de usuário ou de outros artigos nas mesmas condições. O autor não possui qualquer interesse comercial nas substâncias citadas.

Obs²: Gosto muito desse artigo aqui, é o básico do básico sobre os PH's... To meio apressado depois eu ajeito qlqr coisa eu faltou.

Bibliografia:

1. Farmacologia, Rang, Date, Ritter, 3a. ed

2. Evaluation os Acth, Steroids, Barbiturate, Benzodiasepines, Beta Blockers, caffepine, Cannabis and Cocaine Doping in Sporstmen - Res. J. Biol. Sci., 3(8): 830-36, 08

3. Analysis of Non-hormonal Nutritional Supplements for Anabolic-Androgenic Steroids – results of an International Study – H Geyer et al, int. J Sport Med 2004; 25: 124-9

4. Novel, non-steroidal, selective androgen receptor modulators (SARMs) with anabolic activity in bone and muscle and improved safety profile, J. Rosen and A. Negro-Vilar - Ligand Pharmaceuticals, San Diego, CA, USA

Metabolism of anabolic androgenic steroids, W Schanzer, Clinical Chemistry 42, No. 7, 1996

5. Anabolics 2000, William Llewellyn

6. Cultura de tecidos e produção de b-ecdisona EM Pfaffia glomerata E Pfaffia tuberosa (amaranthaceae) - tese de doutorado, Rejane Flores Santa Maria, RS, Brasil 2006

7.The Experimental Study of the Anabolic Activities of the 6-Keto Derivatives of Some Natural Sapogenins, Dr. Syrov and Dr. A.J. Kurmukov

8. International Union of pure and applied chemistry and International Union of Biochemistry, definitive rules for nomenclature of steroids, issued by the IUPAC commission on the nomenclature of organic chemistry and IUPA —jub commission on biochemical nomenclature, 1971, London, Butter Worths

9. Effects of Torabolic supplementation on strength and body composition during an 8-week resistance training program, Journal of the International Society of Sports Nutrition 2008, 5(Suppl 1):P11

FONTE:https://www.vigorex.com.br/2001/01/01/ph/

Editado por Somnidrem

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