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Comprido: Diverticulite Deixou Brock Lesnar Sob Risco De Morte


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O Brasil estará representado dentro e fora do octógono no último evento do Ultimate do ano. Além dos lutadores Júnior Assunção, Luís Beição e Diego Nunes e do árbitro Mário Yamasaki, o UFC 141 terá Rodrigo "Comprido" Medeiros no córner de Brock Lesnar, na principal luta da noite, contra Alistair Overeem. Comprido é o treinador de jiu-jítsu do gigante americano, que faz seu retorno ao octógono após 14 meses afastado, período em que lidou com uma reincidência da diverticulite que já havia o afetado em 2009 - o canal Combate transmite ao vivo nesta sexta-feira, a partir de 22h15m (horário de Brasília).

rodrigocomprido.jpgRodrigo Comprido posa com foto de Hélio Gracie no fundo (Foto: Adriano Albuquerque/Sportv.com)

Comprido esteve no Rio de Janeiro por duas semanas para passar o Natal com a família e visitar o Dr. Michael Simoni para tratar algumas lesões. Na terça, antes de embarcar para encontrar Lesnar em Las Vegas, o brasileiro recebeu o SPORTV.COM e falou do momento vivido por seu amigo, que precisou passar por cirurgia após sofrer uma segunda diverticulite (processo infeccioso que ocorre no intestino grosso). O mestre confessou que chegou a temer pela vida do ex-campeão peso-pesado do UFC, que teve de abrir mão de uma luta contra o brasileiro Júnior Cigano em junho por causa da operação.

- Foi bem frustrante, porque foi difícil de diagnosticar a diverticulite. Só foi diagnosticada depois de ele ter uma crise muito séria - ele quase teve sequelas graves e chegou a estar sob risco de morte. Ele conseguiu mudar todos os hábitos alimentares e se adequar a um estilo de vida diferente pra não operar (na primeira vez que teve a doença). Quando estávamos treinando para a luta com o Júnior (Cigano), os treinos estavam excelentes, mas os sintomas começaram a se repetir. O cara treinava bem dois a quatro dias, aí ficava mais dois a quatro dias se recuperando. Aí o médico falou, não tem mais o que fazer, você não tem mais como mudar sua vida, vai ter que fazer a cirurgia. Foi um pouco assustador, a gente não sabia o que ia acontecer - contou Comprido.

brocklesnar-div.jpgBrock Lesnar não luta desde outubro de 2010, quando

perdeu o cinturão (Foto: Divulgação)

Segundo o treinador, porém, a cirurgia foi um sucesso e Lesnar não teve sequelas. O peso-pesado está preparado fisicamente e psicologicamente para o duelo contra Alistair Overeem, que vai dar ao vencedor a chance de ser o primeiro desafiante ao cinturão de Júnior Cigano. Comprido demonstrou enorme respeito pelo compatriota campeão do Ultimate, com o qual conviveu quando Júnior e Lesnar foram treinadores no reality show "The Ultimate Fighter", mas deixou claro que acredita que o americano vai reconquistar o título.

- O Cigano é um lutador fantástico. Foi uma obra de arte a sua luta com o Cain Velásquez. Pessoalmente, ele é muito gente boa, um grande professor. Tivemos uma ótima convivencia por seis semanas no "The Ultimate Fighter". Tenho certeza que o Brock tem todas as condições de vencer o Cigano, mas a gente sabe que o Cigano também tem suas armas para vencer o Brock e outros oponentes. Estamos só olhando para o Overeem agora, vamos ganhar essa luta e voltamos a pensar no Cigano. Vamos recuperar o cinturão, que é nosso objetivo - disse.

O brasileiro tentou esconder o jogo quando o assunto foi a estratégia para a luta de sexta-feira contra Alistair Overeem. A expectativa é que Lesnar, com um background de luta agarrada, leve o combate para o chão para neutralizar os ataques do holandês, ex-campeão mundial de K-1.

- O Brock tem características de que ele não vai fugir, mas tem vários treinamentos que estamos fazendo para ele ter outras opções. Quando vocês assistirem à luta, vocês dizem o que acharam, se foi só botar pra baixo ou se teve alguma coisa a mais, não sei ainda como ele vai fazer (risos).

Carreira no jiu-jítsu

Comprido foi bicampeão mundial absoluto no jiu-jítsu em 1999 e 2000 e tem o recorde de finalização mais rápida entre faixas pretas, mas suas lutas começam a ficar cada vez mais raras. Às vésperas de completar 35 anos de idade, o lutador admitiu que as obrigações como treinador vêm ocupando uma porção maior do seu tempo. Ele está abrindo uma academia nova com seu nome em Chicago.

- Ainda estou competindo, mas agora a gente começa a diminuir o ritmo. No ano passado, só disputei duas competições: o Campeonato Europeu em janeiro e o Chicago Open. Poderia ter lutado mais, mas trabalhando com MMA e tendo que treinar meus alunos que lutam nos campeonatos de jiu-jítsu, fica cada vez mais difícil. Adoro competir, não preciso estar 100% preparado para lutar, mas também tenho que pagar as contas, e isso você faz com trabalho dentro da academia, com os lutadores profissionais e meus alunos - explicou.

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