Postado 28/10/2013 às 21:29 10/28, 2013 Galera, este é meu poema de número 3, quero compartilhar com vocês, espero que gostem. (Está é a segunda edição, podendo haver alterações.) Conhecimento para mim Ventos que sopram, tragam-me o saber, Percorres a galáxia, em busca de meu ser. Vasculhas até a mais intrínseca, das esferas de luz. Legado de glória, maior vitória que se possa ter, Atemporal e reluzente, magnificente forma, Majestosa de esplendor. Enalteça minhas certezas. O deífico em pedestal, que nem diamantes poderão comprar. Banha-me em teu saber, puro e gentil. Es formosa amante, a melhor mulher, Razão para viver, de existir e respirar, Em teus seios, quero perecer. Conhecimento perdido, jamais te esquecerá, Sua alma é forte, jamais irá se apagar, No Jardim do Éden iremos nós reencontrar. Editado 29/10/2013 às 03:12 10/29, 2013 por Dacio (veja o histórico de edições) Se palavras supostamente advindas de conhecimento fossem sinônimos de riqueza, então os que as vendessem fariam fortunas através de uma ideologia ofusca e abstrata. Se uma ideia tornar-se lucro, para alimentar as raízes da alma faminta com extensões à todo o vácuo. Então nada restar a fazer senão resguardar meus pensamentos e apenas dizer, que não tenho nada a dizer.
Postado 28/10/2013 às 21:45 10/28, 2013 Pô cara não sou muito conhecedor de poemas e afins, más gostei . embora meu vocabulário, não alcance tal. auuauaua Pô cara não sou muito conhecedor de poemas e afins, más gostei . embora meu vocabulário, não alcance tal. auuauaua Rumo aos 80 =]
Postado 28/10/2013 às 21:50 10/28, 2013 Parabéns mano , muito bom ;D. Agora mesmo eu tava lendo Soneto de fidelidade , curto muito esse! haha Vinicius é foda... attending
Postado 28/10/2013 às 21:52 10/28, 2013 Autor Obrigado pessoal. Parabéns mano , muito bom ;D. Agora mesmo eu tava lendo Soneto de fidelidade , curto muito esse! haha Vinicius é foda... Sim, um excelente artista. De modo geral, gosto bastante da estética de um soneto. Comecei a escrever poemas graças ao Enem aliais. Se palavras supostamente advindas de conhecimento fossem sinônimos de riqueza, então os que as vendessem fariam fortunas através de uma ideologia ofusca e abstrata. Se uma ideia tornar-se lucro, para alimentar as raízes da alma faminta com extensões à todo o vácuo. Então nada restar a fazer senão resguardar meus pensamentos e apenas dizer, que não tenho nada a dizer.
Postado 28/10/2013 às 22:07 10/28, 2013 Realmente, sonetos são bem estruturados e etc , deixa bonito. Eu detesto a estética parnasianista ... métrica e tudo mais attending
Postado 28/10/2013 às 22:18 10/28, 2013 Autor Realmente, sonetos são bem estruturados e etc , deixa bonito. Eu detesto a estética parnasianista ... métrica e tudo mais Este aqui é um soneto coerente com a formalidade e raciocínio parnasiano, eu amei este poema, uma verdadeira obra. " Mal secreto Se a cólera que espuma, a dor que morre N'alma, e destrói cada ilusão que nasce, Tudo o que punge, tudo o que devora O coração, no rosto se estampasse; Se se pudesse, o espírito que chora, Ver através da máscara da face Quanta gente, talvez, que inveja agora Nos causa, então piedade nos causasse! Quanta gente que ri, talvez, consigo Guarda um atroz, recôndito inimigo, Como invisível chaga cancerosa! Quanta gente que ri, talvez existe, Cuja ventura única consiste Em parecer em outros venturosa!" - Raimundo Correia Se palavras supostamente advindas de conhecimento fossem sinônimos de riqueza, então os que as vendessem fariam fortunas através de uma ideologia ofusca e abstrata. Se uma ideia tornar-se lucro, para alimentar as raízes da alma faminta com extensões à todo o vácuo. Então nada restar a fazer senão resguardar meus pensamentos e apenas dizer, que não tenho nada a dizer.
Postado 28/10/2013 às 22:22 10/28, 2013 É , esse é bacana até... É muito difícil e chato produzir um poema com a estética parnasiana , da trabalho demais kkk attending
Postado 28/10/2013 às 22:22 10/28, 2013 Lindo hein! Parabéns! Eu adoro ´poemas, mas não sou muito de escrever kk 'Agora, Senhor não mova minha montanha Mas dê-me forças para subirE Senhor, não tire meu tropeçosMas leve-me por cima deles.' __________________________________________________________________________________________________ Eu evito brigas a qualquer custo. Não entro em competições desnecessárias com ninguém,por uma simples razão: Eu sei que vou perder. Porque? Porque estou gastando todas as minhas forças em outra luta,a luta contra mim mesmo.
Postado 28/10/2013 às 22:23 10/28, 2013 Ventos que sopram Tragam-me o saber Percorres a galáxia Em busca de meu ser Não teria o m nesta passagem não? Editado 28/10/2013 às 22:41 10/28, 2013 por Kaio Amaral (veja o histórico de edições)
Postado 28/10/2013 às 22:39 10/28, 2013 Autor É , esse é bacana até... É muito difícil e chato produzir um poema com a estética parnasiana , da trabalho demais kkk Como este foi meu primeiro soneto, eu não sabia que poderia acentuar, e que o poema poderia continuar do primeiro paragrafo. Realmente o soneto foi o mais difícil de fazer até agora, e olha que se for acentuar e não dividir parágrafos em períodos, seria muito mais complexo. De qualquer maneira, meu poema de nº 5, será um soneto com estrutura parnasiana. Lindo hein! Parabéns! Eu adoro ´poemas, mas não sou muito de escrever kk Muito obrigado, aposto que você daria uma excelente escritora, é questão de inspiração. Ventos que sopram Tragam-me o saber Percorres a galáxia Em busca de meu ser Não tem o m nesta passagem não? Com a adição do "m" iria jogar a frase para o plural, no entanto o vento é a metáfora de um ser, que pode viajar no espaço em busca de algo, portanto é único. Se palavras supostamente advindas de conhecimento fossem sinônimos de riqueza, então os que as vendessem fariam fortunas através de uma ideologia ofusca e abstrata. Se uma ideia tornar-se lucro, para alimentar as raízes da alma faminta com extensões à todo o vácuo. Então nada restar a fazer senão resguardar meus pensamentos e apenas dizer, que não tenho nada a dizer.
Postado 28/10/2013 às 22:41 10/28, 2013 Muito bom cara , parabéns pelo seu trabalho. Traga sempre aqui, vou gostar de ver =D. Vai que muda minha opinião em relação a parnasianismo né... ehehe attending
Postado 28/10/2013 às 22:43 10/28, 2013 Mas a partir do momento em que você fala ventos, ele deixa de ser único. Ou não?
Postado 28/10/2013 às 22:52 10/28, 2013 Autor Mas a partir do momento em que você fala ventos, ele deixa de ser único. Ou não? Pode-se ser visto desta forma, portanto ficaria correto. Em minha visão é um ser ou espírito, que possui diversas formas, formando um todo. Se palavras supostamente advindas de conhecimento fossem sinônimos de riqueza, então os que as vendessem fariam fortunas através de uma ideologia ofusca e abstrata. Se uma ideia tornar-se lucro, para alimentar as raízes da alma faminta com extensões à todo o vácuo. Então nada restar a fazer senão resguardar meus pensamentos e apenas dizer, que não tenho nada a dizer.
Postado 28/10/2013 às 23:10 10/28, 2013 Já te falei que curto teus poemas... Esse ae ficou show! Só o saber é imperecível, todo o resto é efêmero e volátil. Como disse Brecht: "Da cidade sobrará apenas o vento que passa sobre ela". No final do poema, você pretende reencontrar o conhecimento esquecido no Éden. Provavelmente seria expulso por mordiscar tal fruto enigmático e proibido e este ciclo se repetiria ad infinitum. Como disse Cocteau, "o poeta lembra-se do futuro". Estes versinhos revelam duas facetas tuas que já discutimos por MP: a vontade de eternidade e a vontade de ser Deus. O conhecimento para tal se encontra, sem dúvidas, na biblioteca da Grande Fraternidade Branca. "Um búfalo é muito mais forte e temível do que um leão. A diferença é que o leão quer comer um bife de búfalo e o búfalo não quer comer um bife de leão. Resultado: o leão acaba vencendo." Olavo de Carvalho
Postado 28/10/2013 às 23:13 10/28, 2013 Autor Cara, tem futuro no ramo de poesia. Parabéns Obrigado! Já te falei que curto teus poemas... Esse ae ficou show! Só o saber é imperecível, todo o resto é efêmero e volátil. Como disse Brecht: "Da cidade sobrará apenas o vento que passa sobre ela". No final do poema, você pretende reencontrar o conhecimento esquecido no Éden. Provavelmente seria expulso por mordiscar tal fruto enigmático e proibido e este ciclo se repetiria ad infinitum. Como disse Cocteau, "o poeta lembra-se do futuro". Estes versinhos revelam duas facetas tuas que já discutimos por MP: a vontade de eternidade e a vontade de ser Deus. O conhecimento para tal se encontra, sem dúvidas, na biblioteca da Grande Fraternidade Branca. Nossa cara, assim fico sem palavras... Vindo de um escritor talentoso como você, é uma verdadeira honra, obrigado. Ah sim, somos Deuses de nosso próprio destino. ____________________ Pessoal, tomei a liberdade de alterar meu poema, acredito ter aprimorado-o e possa agradar a todos. Caso alguém queira rever a primeira edição, sem as alterações, posso repostar sem problemas, espero que gostem, acredito este ser o melhor poema que escrevo até então. Também gostaria de deixar agradecimentos especiais ao Kaio Amaral, pois você estava correto sobre a coesão do poema. Editado 29/10/2013 às 03:23 10/29, 2013 por Dacio (veja o histórico de edições) Se palavras supostamente advindas de conhecimento fossem sinônimos de riqueza, então os que as vendessem fariam fortunas através de uma ideologia ofusca e abstrata. Se uma ideia tornar-se lucro, para alimentar as raízes da alma faminta com extensões à todo o vácuo. Então nada restar a fazer senão resguardar meus pensamentos e apenas dizer, que não tenho nada a dizer.
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