Postado 15/11/2011 às 01:02 11/15, 2011 Apesar de a puxada por trás proporcionar uma menor ativação dos rotatores internos do ombro, esse exercício não parece ser o mais indicado. O aumento das curvaturas cervical e lombar, o possível trauma provocado pela barra e o tensionamento ligamentar e capsular, gerado pela amplitude exagerada do ombro, acabam sendo mais agressivos ao indivíduo( CRATE, 1997). A maioria das lesões do manguito rotador ocorrem na musculatura supraespinhosa. Além de estabilizar a articulação do ombro, este músculo abduz e roda externamente o úmero junto ao deltóide. O supraespinhoso é particularmente vulnerável à lesão em movimentos que envolvem o uso dos braços acima do plano horizontal. Segundo alguns autores, o arco funcional da abdução do ombro é frontal, e não lateral (Neer, 1972 apud Bompa, 2000) e o impacto ocorre predominantemente contra a borda anterior do acrômio e ligamento coracoacromial. A lesão do supraespinhoso geralmente ocorre numa região pouco irrigada, o que geralmente resulta em tendinite (Hankins et al., 1980 apud Bompa, 2000). As lesões na articulação do ombro podem ser frutos de três possíveis fatores, atuando isolada ou simultaneamente: • Impacto • Alterações fisiológicas • Fraqueza do manguito rotador Na ocorrência deste ultimo fator a cabeça do úmero pode atritar-se contra o acrômio, ocasionando dores e possíveis processos lesivos. O exercício de puxada alta por trás, destinado ao desenvolvimento do grande dorsal, redondo maior e menor, poderia gerar a síndrome do impacto caso o manguito rotador esteja fraco, pois uma das funções do manguito rotador é justamente manter a cabeça do úmero dentro da cavidade glenóide (Moore, 1980 apud Bompa, 2000). A lesao também pode ser causada pelo formato irregular do acromio que acaba pinçando a burça e como o educador físico n tem como saber o formato do acromio de cada cliente pq arriscar fazendo esse exercicio? É logico q a sindrome do impacto n da em todo mundo mas pq correr esse risco com o cliente? existem outros exercicios para substituir a puxada alta por tras. Indivíduos com limitação de movimento na articulação do ombro tendem a acentuar a lordose lombar e, principalmente, a cervical, durante a execução da puxada por trás. Além disso, o impacto que pode ser causado pela barra do equipamento nos processos espinhosos das vértebras cervicais, no final do exercício, pode comprometer a estrutura dessa região. Mais informação a amplitude do puxado costa e 110 graus e do frente e 130 tudo isto e valido também para o tríceps France e o desenvolvimento costa. Prof .MS. Nataniel Macêdo Graduado em Ciências Da Nutrição CRN6-17834 Especialista Em Treinamento Desportivo- da Iniciação ao Alto Nível . Especialista em Fisiologia do Exercício para populações especiais (Obesidade, Diabetes e Hipertensão) Mestre Em Ciências do Desporto (UTAD-PORTUGAL) Membro da Sociedade Brasileira de Anatomia-SBA Instrutor de Primeiro Socorros :Emergency Fist Response, EFR, Estados Unidos. Currículo Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4347001D3 nataniel4@hotmail.com
Postado 15/11/2011 às 01:57 11/15, 2011 Antigamente eu até o fazia, mas desisti e utilizo a puxada com pegada neutra ou então o puxador pela frente mesmo Nem Que Morra!
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