Ir para conteúdo
Acessar app

Navegue melhor pelo fórum. Entenda.

Fórum Hipertrofia

Um aplicativo em tela cheia na sua tela inicial com notificações push, selos e muito mais.

Para instalar este aplicativo no iOS e iPadOS
  1. Toque no ícone Compartilhar no Safari
  2. Role o menu e toque em Adicionar à Tela de Início.
  3. Toque em Adicionar no canto superior direito.
Para instalar este aplicativo no Android
  1. Toque no menu de 3 pontos (⋮) no canto superior direito do navegador.
  2. Toque em Adicionar à tela inicial ou Instalar aplicativo.
  3. Confirme tocando em Instalar.

Alterações Da Composição Corporal Associada Exercício Aeróbio Em Jejum Vs Não-Jejum

Posts Recomendados

Postado
  • Supermoderador
  • Este é um post popular.

Alterações da composição corporal associada exercício aeróbio em jejum vs não-jejum

Abstract

Existe a hipótese de que praticar exercício aeróbio após ao jejum noturno acelera a queima de gordura. O propósito desse estudo é investigar as mudanças na massa adiposa e massa corporal livre de gordura após quatro semanas de exercício aeróbio de mesmo volume em jejum e alimentado em mulheres jovens em dieta hipocalórica. Vinte mulheres jovens voluntárias foram designadas aleatoriamente a 1 dos 2 grupos experimentais: o grupo com treinamento em jejum (FASTED) que iriam praticar os exercícios após uma noite de jejum (n=10) e um grupo com desjejum (FED) que consumiram uma refeição antes do exercício (n=10). O treinamento consistiu em 1 hora de exercício aeróbico de ritmo constante feito 3x por semana. Os indivíduos receberam uma dieta específica que induzia o déficit calórico. Acompanhamento nutricional foi fornecido ao longo de todo o período do estudo para garantir que todos os participantes seguiriam a dieta e que os relatos de ingestão calórica fossem monitorados. Um shake que substitui uma refeição foi fornecido imediatamente antes do exercícios para o grupo FED ou imediatamente depois para o grupo FASTED, com essa refeição sendo feita com o acompanhamento de supervisão. Ambos os grupos apresentaram uma perda de peso significante (P=0,0005) e de gordura (P=0,02) com relação ao início, mas não houve mudanças significativas entre os grupos durante as medições. Essas descobertas indicam que as mudanças de composição corporal foram associadas ao exercício aeróbio em conjunto com a dieta hipocalórica são similares, não importando se o indivíduo está em jejum ou não.

https://www.jissn.com/content/pdf/s12970-014-0054-7.pdf

Conclusão

Em conclusão, nossas descobertas indicam que mudanças na composição corporal associadas ao exercício aeróbio em conjunto com uma dieta hipocalórica são similares para indivíduos que praticam o exercício em jejum ou alimentados. Portanto, aqueles que procuram apenas perda de gordura concebivelmente podem treinar antes ou depois da refeição. Deve-se observar que, dado ao grupo pequeno de destudo e à duração do mesmo, nós não podemos eliminar a possibilidade de que qualquer uma das condições possam fornecer uma pequena vantagem com relação à perda de gordura. Estudos adicionais são necessários com maior duração e com um número maior de participantes.

Body composition changes associated with fasted versus non-fasted aerobic exercise
Journal of the International Society of Sports Nutrition 2014, 11:54 doi:10.1186/s12970-014-0054-7
Brad Jon Schoenfeld (brad@workout911.com)
Alan Albert Aragon (alaneats@gmail.com)
Colin D Wilborn (cwilborn@umhb.edu)
James W Krieger (james@weightology.net)
Gul T Sonmez (raziyegul.tiryaki-sonmez@lehman.cuny.edu)
Published online: 18 November 2014
References

1. Donnelly JE, Blair SN, Jakicic JM, Manore MM, Rankin JW, Smith BK, American
College of Sports Medicine: American college of sports medicine position stand.
Appropriate physical activity intervention strategies for weight loss and prevention of
weight regain for adults. Med Sci Sports Exerc 2009, 41(2):459–471.
2. Wu T, Gao X, Chen M, van Dam RM: Long-term effectiveness of diet-plus-exercise
interventions vs. diet-only interventions for weight loss: a meta-analysis. Obes Rev 2009,
10(3):313–323.
3. Hall KD, Heymsfield SB, Kemnitz JW, Klein S, Schoeller DA, Speakman JR: Energy
balance and its components: implications for body weight regulation. Am J Clin Nutr
2012, 95(4):989–994.
4. Laye MJ, Thyfault JP, Stump CS, Booth FW: Inactivity induces increases in abdominal
fat. J Appl Physiol 2007, 102(4):1341–1347.
5. Hunter GR, Brock DW, Byrne NM, Chandler-Laney PC, Del Corral P, Gower BA:
Exercise training prevents regain of visceral fat for 1 year following weight loss. Obesity
(Silver Spring) 2010, 18(4):690–695.
6. Calabro P, Yeh ET: Intra-abdominal adiposity, inflammation, and cardiovascular risk:
new insight into global cardiometabolic risk. Curr Hypertens Rep 2008, 10(1):32–38.
7. Gillen JB, Percival ME, Ludzki A, Tarnopolsky MA, Gibala MJ: Interval training in the
fed or fasted state improves body composition and muscle oxidative capacity in
overweight women. Obesity (Silver Spring) 2013, 21(11):2249–2255.8. Van Proeyen K, Szlufcik K, Nielens H, Ramaekers M, Hespel P: Beneficial metabolic
adaptations due to endurance exercise training in the fasted state. J Appl Physiol 2011,
110(1):236–245.
9. Kang J, Raines E, Rosenberg J, Ratamess N, Naclerio F, Faigenbaum A: Metabolic
responses during postprandial exercise. Res Sports Med 2013, 21(3):240–252.
10. Horowitz JF, Mora-Rodriguez R, Byerley LO, Coyle EF: Lipolytic suppression
following carbohydrate ingestion limits fat oxidation during exercise. Am J Physiol 1997,
273(4 Pt 1):E768–E775.
11. Ahlborg G, Felig P: Influence of glucose ingestion on fuel-hormone response during
prolonged exercise. J Appl Physiol 1976, 41(5 Pt. 1):683–688.
12. Civitarese AE, Hesselink MK, Russell AP, Ravussin E, Schrauwen P: Glucose ingestion
during exercise blunts exercise-induced gene expression of skeletal muscle fat oxidative
genes. Am J Physiol Endocrinol Metab 2005, 289(6):E1023–E1029.
13. Coyle EF, Jeukendrup AE, Wagenmakers AJ, Saris WH: Fatty acid oxidation is directly
regulated by carbohydrate metabolism during exercise. Am J Physiol 1997, 273(2 Pt
1):E268–E275.
14. Horowitz JF, Mora-Rodriguez R, Byerley LO, Coyle EF: Substrate metabolism when
subjects are fed carbohydrate during exercise. Am J Physiol 1999, 276(5 Pt 1):E828–
E835.
15. De Bock K, Derave W, Eijnde BO, Hesselink MK, Koninckx E, Rose AJ, Schrauwen P,
Bonen A, Richter EA, Hespel P: Effect of training in the fasted state on metabolic
responses during exercise with carbohydrate intake. J Appl Physiol 2008, 104(4):1045–
1055.
16. Van Proeyen K, Szlufcik K, Nielens H, Pelgrim K, Deldicque L, Hesselink M, Van
Veldhoven PP, Hespel P: Training in the fasted state improves glucose tolerance during
fat-rich diet. J Physiol 2010, 588(Pt 21):4289–4302.
17. Arciero PJ, Ormsbee MJ, Gentile CL, Nindl BC, Brestoff JR, Ruby M: Increased
protein intake and meal frequency reduces abdominal fat during energy balance and
energy deficit. Obesity (Silver Spring) 2013, 21(7):1357–1366.
18. American College of Sports Medicine: ACSM’s Guidelines for Exercise Testing and
Prescription. Baltimore, MD: Lippincott Williams & Wilkins; 2009.
19. Schoenfeld B: Does cardio after an overnight fast maximize fat loss? Strength Cond J
2011, 33(1):23–25.
20. Frankenfield D, Roth-Yousey L, Compher C: Comparison of predictive equations for
resting metabolic rate in healthy nonobese and obese adults: a systematic review. J Am
Diet Assoc 2005, 105(5):775–789.21. Larsen TM, Dalskov SM, van Baak M, Jebb SA, Papadaki A, Pfeiffer AF, Martinez JA,
Handjieva-Darlenska T, Kunesova M, Pihlsgard M, Stender S, Holst C, Saris WH, Astrup A,
Diet, Obesity, and Genes (Diogenes) Project: Diets with high or low protein content and
glycemic index for weight-loss maintenance. N Engl J Med 2010, 363(22):2102–2113.
22. Pasiakos SM, Cao JJ, Margolis LM, Sauter ER, Whigham LD, McClung JP, Rood JC,
Carbone JW, Combs GF Jr, Young AJ: Effects of high-protein diets on fat-free mass and
muscle protein synthesis following weight loss: a randomized controlled trial. FASEB J
2013, 27(9):3837–3847.
23. McCrory MA, Gomez TD, Bernauer EM, Mole PA: Evaluation of a new air
displacement plethysmograph for measuring human body composition. Med Sci Sports
Exerc 1995, 27(12):1686–1691.
24. Maddalozzo GF, Cardinal BJ, Snow CA: Concurrent validity of the BOD POD and
dual energy x-ray absorptiometry techniques for assessing body composition in young
women. J Am Diet Assoc 2002, 102(11):1677–1679.
25. Ballard TP, Fafara L, Vukovich MD: Comparison of Bod Pod and DXA in female
collegiate athletes. Med Sci Sports Exerc 2004, 36(4):731–735.
26. Febbraio MA, Chiu A, Angus DJ, Arkinstall MJ, Hawley JA: Effects of carbohydrate
ingestion before and during exercise on glucose kinetics and performance. J Appl Physiol
2000, 89(6):2220–2226.
27. Gonzalez JT, Veasey RC, Rumbold PL, Stevenson EJ: Breakfast and exercise
contingently affect postprandial metabolism and energy balance in physically active
males. Br J Nutr 2013, 110(4):721–732.
28. de Venne WP V, Westerterp KR: Influence of the feeding frequency on nutrient
utilization in man: consequences for energy metabolism. Eur J Clin Nutr 1991,
45(3):161–169.
29. Hansen K, Shriver T, Schoeller D: The effects of exercise on the storage and oxidation
of dietary fat. Sports Med 2005, 35(5):363–373.
30. Paoli A, Marcolin G, Zonin F, Neri M, Sivieri A, Pacelli QF: Exercising fasting or fed
to enhance fat loss? influence of food intake on respiratory ratio and excess postexercise
oxygen consumption after a bout of endurance training. Int J Sport Nutr Exerc Metab
2011, 21(1):48–54.
31. Lee YS, Ha MS, Lee YJ: The effects of various intensities and durations of exercise
with and without glucose in milk ingestion on postexercise oxygen consumption. J Sports
Med Phys Fitness 1999, 39(4):341–347.
32. Davis JM, Sadri S, Sargent RG, Ward D: Weight control and calorie expenditure:
thermogenic effects of pre-prandial and post-prandial exercise. Addict Behav 1989,
14(3):347–351.33. Goben KW, Sforzo GA, Frye PA: Exercise intensity and the thermic effect of food. Int
J Sport Nutr 1992, 2(1):87–95.
34. Mertz W, Tsui JC, Judd JT, Reiser S, Hallfrisch J, Morris ER, Steele PD, Lashley E:
What are people really eating? the relation between energy intake derived from
estimated diet records and intake determined to maintain body weight. Am J Clin Nutr
1991, 54(2):291–295.
35. Helms ER, Aragon AA, Fitschen PJ: Evidence-based recommendations for natural
bodybuilding contest preparation: nutrition and supplementation. J Int Soc Sports Nutr
2014, 11:20-2783-11-20. eCollection 2014.

Tradução: Aless

Diário

 

Postado

Mas no programa de Aeróbico em Jejum é sugerido que a refeição pós o aeróbico, não seja feita imediatamente ao terminar o exercício, e sim lá pra meia hora depois, pois o corpo continua queimando gordura após o exercício aeróbico. Creio que isso faz a diferença a longo prazo.
Seria legal se fizessem o mesmo estudo, mas com pessoas em dieta sem Déficit calórico.


Mas no programa de Aeróbico em Jejum é sugerido que a refeição pós o aeróbico, não seja feita imediatamente ao terminar o exercício, e sim lá pra meia hora depois, pois o corpo continua queimando gordura após o exercício aeróbico. Creio que isso faz a diferença a longo prazo.
Seria legal se fizessem o mesmo estudo, mas com pessoas em dieta sem Déficit calórico.

"Só fica rico quem se arrisca e perde dinheiro"

Postado

Bem interessante. eu já tinha lido no livro do Lyle Mcdonald, ultimate diet 2.0, que ele próprio não havia percebido diferenças entre jejum ou não.

uma consideração importante é a adição de suplementos, como a ioimbina por exemplo, devido a grande sensibilidade dela a insulina, é aconselhavel o uso em jejum, ou após 4h da ultima refeição... mas enfim, isso é outro assunto.

Postado

Essa é uma briga boa.

PODE ser que haja uma diferença, mas mesmo assim tem contras. Maior chance de queimar massa magra e, sobretudo, quem corre como eu sabe que fazê-lo em jejum não é bacana. Nitidamente falta energia e se vc cometer o erro de forçar um pouco o mal estar é garantido.

Já corri em jejum e em outros horários. EU (e aí é pessoal mesmo) não senti diferença, ou se houve foi irrisória, então EU não faria se tivesse uma agenda tranquila pra fazer em outro horário pelos contras que citei. As vezes ainda corro em jejum mas é por falta de tempo nos outros horários mesmo.

  • 2 meses depois...
Postado

Bem interessante. eu já tinha lido no livro do Lyle Mcdonald, ultimate diet 2.0, que ele próprio não havia percebido diferenças entre jejum ou não.

uma consideração importante é a adição de suplementos, como a ioimbina por exemplo, devido a grande sensibilidade dela a insulina, é aconselhavel o uso em jejum, ou após 4h da ultima refeição... mas enfim, isso é outro assunto.

ioimbina não é suplemento, é droga

so corrigindo hehe

Graduado em Educação Física: licenciatura e bacharel.

  • 2 meses depois...
Postado

Bom...faco AEJ e hiit em dias alternados. No estudo as pessoas corriam...acelerando muito o ritmo cardíaco. No AEJ eh diferente...não se pode aumentar a freqüência cardíaca mais que 20% da freqüência cardíaca maxima. E outra coisa....também apos o AEJ só pode se alimentar apos 30 mim para uma maior queima de gordura. A ideia do AEJ nao eh essa e não esquecendo que se deve agregar a suplementação ( bcaa) para que não se perca massa magra.

Interessante o estudo...porem teria que ser melhor elaborada.

  • 1 mês depois...
Postado

só pra adicionar mais à discussão:

@paulomuzy

AEJ: ainda é um motivo de discussao ampla no mundo cientifico ainda que seja uma pratica comum por atletas internacionais. Por que eles fazem? Seria estupidez? Seria mentira - ou seja, nao fazem e dizem que fazem? Se voces seguirem o Dawyne Johnson "The Rock" @therock vao perceber que em muitas postagens dele ele fala e faz "cardio as the first thing in the morning". O problema é que se fazer exercício em jejum é uma idéia absurda para qualquer um que gosta de se exercitar e portanto a comunidade cientifica motivada mais pelo preconceito do que pelo conhecimento respondeu a esta pratica com uma serie de trabalhos cientificos onde a metodologia e os itens avaliados sustentavam o fato de que realmente o exercicio em jejum era prejudicial até que em 2007, a pesquisadora Karen Proyen decidiu estudar sem viéses ou opinioes pre estabelecidas e em vez de negar o inegavel entendeu porque ele acontecia. Segundo os estudos dessa autora o exercicio aerobio de baixa intensidade no jejum era capaz de "treinar" nosso aparelho enzimatico (mitocondrias por favor levantem a mao) a trabalhar de forma otimizadda quando energia fosse oferecida. O que ela descobriu portanro foi que o cardio em jejum funciona porque aumenta a capacidade oxidativa ao longo do dia devido ao stress metabolico que este causa a este sistema de obtencao de energia. Por ser um assunto da moda, falo sempre nos meus cursos sobre isso e hoje estou pegando a companhia de voces enquanto treino porque assim ajuda este tempo passar melhor - afinal nao ha forma mais eficiente de se transformar 1 segundo em uma hora do que aerobio: depois de meia hora que voce olhou pro lado, viu o aparelho, pensou nas coisas do seu dia e etc, voce olha na pouham do visor e ele marca que se passaram miseros 15 segundos... Evidentemente que esta modalidade nao é pra todo mundo, e nem de qualquer jeito. A foto mostra uma planilha que apresenta intensidade e frequencia cardiaca: percebam como é baixa... Afinal de contas suas mitocondrias sao muito mais fracas que seus musculos...

11208602_857231157677007_330204140_n.jpg

Editado por Victor Amorim (veja o histórico de edições)

Crie uma conta ou entre para comentar

Quem Está Navegando 0

  • Nenhum usuário registrado visualizando esta página.

Configurar notificações push do navegador

Chrome (Android)
  1. Toque no ícone de cadeado ao lado da barra de endereços.
  2. Toque em Permissões → Notificações.
  3. Ajuste sua preferência.
Chrome (Desktop)
  1. Clique no ícone de cadeado na barra de endereços.
  2. Selecione Configurações do site.
  3. Encontre Notificações e ajuste sua preferência.