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RenatoTaS deu reputação a Torf em Porque praticar uma alta ingestão de proteínas
Se aparecer um cara que fala que 1,2 é o ideal porque testou e esse foi o valor que ele encontrou. Aí vem outro e fala que testou 1,2 e näo foi bom e quando chegou a 2,5 é que teve bons resultados.
E aí, qual dos dois está certo? Resposta: os dois!
E qual estaria errado? O errado é aquele que por achar que se algo funcionou com ele, essa é a regra geral e vai funcionar com todo mundo.
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RenatoTaS deu reputação a {..mAthEUs..} em Porque praticar uma alta ingestão de proteínas
Eu não falei em momento algum que alguém consegue suportar qualquer dieta. E se uma dieta com alta proteina fizesse eu ter que trocar meus rins em 3 meses, bem, eu já teria ido pra mesa de cirurgia mais de uma vez porque já fiz dietas bem altas em proteínas por um bom tempo, então menos.
Se quiser falar sobre filtração, liquidos corporais e rins, tudo bem, mas a discussão vai longe, é um assunto extenso. Só o Guyton dedica cerca de 130 páginas para tratar esse assunto.
Se puder me mostrar o mecanismo pelo qual a proteina vai fazer com que seus níveis de ácido úrico subam, eu agradeço, pra mim vai ser bem útil. Mas por enquanto tem esses estudos aqui que falam o contrário:
Não foi encontrada associação entre aumento nos níveis de ácido úrico e uma dieta hiperproteica em pessoas normais.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1262767/?tool=pubmed
Pacientes obesos que tiveram um aumento nas proteinas da dieta apresentaram mudanças na função renal que não apresentou efeitos adversos.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10578207
Consumo alto de proteinas por atletas não apresenta malefícios.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2631482/?tool=pubmed
Esse é um prospectivo que não fala exatamente de alta proteina, mas que uma dieta LC, que geralmente tem pelo menos um pouco mais de proteina do que uma dieta "convencional", em 1 ano não apresentou nenhum efeito negativo sobre a saúde renal.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20338292
A dieta com mais proteinas não trouxe nenhum maleficio renal, nem ósseo e nem hepático.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3023677/?tool=pubmed
Ou o que dizer desse review de 2005 da Nutrition & Metabolism que diz assim: ..nós não encontramos nenhuma evidência significativa de um efeito prejudicial da ingestão de alto teor de proteína na função renal em pessoas saudáveis..
https://nutritionandmetabolism.biomedcentral.com/articles/10.1186/1743-7075-2-25
E o ácido úrico não é o único fator mesmo que causa insuficiência renal, a insuficiência renal que pode causar aumento do ácido úrico, e não o contrário.
Abraço.
@Shrödinger, se quiser postar esses estudos no post inicial, fique a vontade.
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RenatoTaS deu reputação a Hipertrofia.org em Porque praticar uma alta ingestão de proteínas
Muito bom o conteúdo. Coloquei com destaque na página inicial do fórum para ninguém perder.
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RenatoTaS deu reputação a Vecchio em Reposição de Energia durante treino
Perdão por retomar o assunto, mas eu achei volumosa sua série. 12 séries, 4 de aquecimento + 8 de séries de trabalho é coisa pra cansar em algum momento sim, independentemente do número de horas de sono, alimentação ou número de dias em nofap. Sem negociação.
Eu passei por isso também e vou além. Eu me cansava no agacho e no supino, pois ia aumentando de 5 em 5 kg ou de 10 em 10, depedendo do exercício. O resultado eram trocentas séries e, quando chegava a hora de "quebrar a barreira do som" eu já estava broaco, acabado e indisposto.
Se sua meta é ganho de força e não ganho de massa muscular, talvez uma boa ideia seja dar uma experimentada nos métodos prontos. O "5/3/1" é o mais democrático e há os programas mais completos, que prescrevem tudo (Candito 6 weeks, boris sheiko, etc). Enfatizei o "5/3/1" porque é um sistema híbrido, que permite você montar o treino que quiser, exigindo de você somente uma grade a ser seguida referente aos treinos de força (os três lifts principais). Só pra ilustrar, no "5/3/1" são três séries de aquecimento seguidas de três séries de trabalho. Como a última série é em AMRAP, é pro "filho chorar e a mãe não escutar". Repare, AMRAP não é com spotter com a mãozinha ali, ajudandinho a cada repetição. Em AMRAP o spotter só entra em ação pra tirar a barra do seu peito no supino ou ajudar você a sair das profundezas de um agachamento mal-sucedido.
Enfim, é só uma desconfiança que me veio à mente quando você relatou e os outros colegas não abordaram esse aspecto.
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RenatoTaS deu reputação a Torf em Suplementos "placebo"
Devido à grande quantidade de usuários do fórum que incluem suplementos que, geralmente, näo säo úteis para seus objetivos (näo só iniciantes) e outros que defendem seu uso, resolvi, baseado em discussöes do fórum, criar um local onde fiquem listados os suplementos que säo completamente dispensáveis por näo cumprirem com aquilo que a indústria da suplementacäo faz com que acreditemos.
Vamos lá!
1 - Maltodextrina, dextrose, waxy maize, etc...
Acreditava-se que tais suplementos eram essenciais juntos a um shake proteico pois, sem eles, a proteína seria usada como fonte energética näo ficando disponível para a reconstrucäo muscular, o que sabemos que näo é verdade.
Além disso, pregam que o consumo de tais suplementos faz-se necessário pela questäo do pico de insulina, outro mito que também foi derrubado.
Portanto, a grosso modo, fazer uso desses suplementos é o mesmo que colocar no seu shake acúcar refinado ou farinha de trigo ou maizena, ainda com a desvantagem de que os suplementos citados acima näo possuem vitaminas e minerais (às vezes contém sódio) e podem conter acidulantes, aromatizantes, corantes, edulcorantes, fenilalanina...
Fontes:
2 - BCAA em cápsulas
O BCAA é um dos queridinhos da indústria da suplementacäo. Um suplemento relativamente caro que promete muita coisa (promete e pode sim cumprir), porém as dosagens recomendadas pelos fabricantes säo praticamente homeopáticas, insuficientes para que se consiga chegar aos efeitos desejados. Um frasco de BCAA em cápsulas, se consumido na dosagem certa, näo dura nem uma semana.
O BCAA näo é um placebo, mas ao consui-lo em cápsulas você estará consumindo doses incapazes de trazer quaisquer benefícios e, nessas doses, ele pode ser considerado placebo. Quer usufruir do BCAA? Prepare-se para investir bastante e consumí-lo em grandes quantidades. Opte pelo pó.
Fonte:
3 - Tribulus terrestris
A grande maioria dos suplementos que prometem aumento de testosterona, geralmente com nomes pomposos como testo booster, test freak, testo stack, testo jack e por aí vai, têm em seu princípio ativo o tribulus terrestris.
O problema do tribulus terrestris é que a tese de que ele aumenta os níveis de testosterona em pessoas saudáveis näo tem fundamento científico. Portanto você é levado a crer que terá seus níveis de testosterona aumentados mas, muito provavelmente, isso näo acontecerá.
Fontes:
4 - Dilatex
Muitas pessoas buscam a vasodilatacäo na tentativa de nutrir melhor os tecidos e proporcionar uma melhor performance e mais ganhos. Quando se fala de vasodilatador um dos nomes mais comuns aqui no fórum é o Dilatex, e que parece ser o mais vendido no Brasil.
O problema é que o Dilatex nada mais é do que semente de uva triturada. É um vitamínico/mineral que contém magnésio, cálcio (retirado de ostras) e vitamina C em baixíssimas quantidades para quem treina com pesos. De brinde você ainda ganha o corante da cápsula e o amido de milho para dar a consistência.
Há outros métodos melhores para conseguir vasodilatacäo. Fuja do Dilatex.
Fonte:
5 - Hipercalóricos em geral
A indústria da suplementacäo quer passar a imagem de que suplementos säo necessários para que hajam ganhos extras. Muitos acreditam que os hipercalóricos (também conhecidos por gainers) com seus nomes MEGA, SUPER, ULTRA, HIPER e com números na casa dos milhares, säo um suplemento que trará resultados que o atleta näo alcancaria com uma dieta sólida. Sabemos que isso näo é verdade.
O maior problema dos hipercalórico dá-se nos seus ingredientes. A grande maioria dos hipercalóricos é composta por entre 70% a 90% de maltodextrina. Releia o item 1 e você verá por que isso é ruim. Outro problema é na questäo das proteínas. Geralmente usam-se fontes mistas de proteína (whey, caseína, albumina) porém é normal encontrar em quantidade maior que essas citadas, a proteína da soja. Sem entrar no mérito de a soja ser prejudicial ou näo, ela simplesmente tem um aminograma "pior" que o das outras fontes citadas. É uma fonte de proteína, digamos, menos nobre. Há ainda os hipercalóricos com grandes quantidades de gordura. Isso näo seria ruim mas o problema é que, nesses casos, a gordura vem do óleo de girassol. O consumo de certos tipos de óleos vegetais, dentre eles o de girassol, näo é preferível em detrimento ao consumo de gorduras de origem animal ou de outros óleos nobres como o de oliva ou de côco.
Resumindo, no grosso modo, hipercalóricos nada mais passam que acúcar e um pouco de proteína, normalmente soja. Será que essa é mesmo a melhor forma de obter ganhos?
Fontes:
6 - Somatodrol
Um suplemento relativamente novo que promete, aumentar a testosterona em até 30%, aumentar o HGH em até 26% e promete resultados 50% mais rápidos. Quando tais fatos säo apresentados, as pessoas sentem-se compelidas a comprar esse comprimido mágico. A verdade é que muito provavelmente nada do que é prometido irá acontecer.
Ao analisarmos a tabela nutricional do suplemento supracitado, reparamos que ele nada mais é que um multimineral com vitamina B6 cujo cada comprimido possui doses de 50% ou menos da recomendacäo diária para magnésio, zinco, cálcio e vitamina B6 além de 1,5 mg de Boro. Além disso, analisando todos os estudos que o fabricante usa para justificar o que promete, em nenhum deles o Somatodrol foi usado.
Portanto, näo se iluda. Ele provavelmente näo cumprirá as promessas. Há multivitamínicos/minerais de mais qualidade, com dosagens maiores e com precos mais atraentes. Além do que näo devemos fomentar empresas que mentem para os clientes.
Fonte:
7 - Packs (nacionais)
Sempre com nomes chamativos como Animal, Monster, Nitro, etc, os packs oferecem um sachê com diversos comprimidos e cápsulas onde se encontrará tudo aquilo que você precisa para "dar um up" no seu treino e turbinar seus resultados. Ledo engano...
Cada comprimido ou cápsula se trata de compostos úteis porém em dosagens baixíssimas. Comprimidos com 2 gramas de proteína, outros com 1 grama de BCAA, outros com minerais e/ou vitaminas em baixas concentracöes, outro com guaraná em pó, proteína do trigo... Enfim, säo coisas que poderiam ser úteis mas que, nas doses oferecidas causam quase que nenhuma diferenca. Caso você queria resultados, consuma uns 6 packs ou mais de uma vez só. Mas isso é muito pouco prático e muito caro. Procure melhores fontes de alimentos e/ou multivitamínicos com melhor relacäo custo vs. benefício. Comer um ovo, com toda certeza, é muito mais vantajoso que ingerir um pack.
Fontes:
8 - Glutamina
A glutamina é o aminoácido mais presente no tecido muscular. Ela é bastante anabólica e promove o crescimento muscular. Assim sendo, quanto mais glutamina a gente ingerir, mais nossos músculos teräo energia e mais väo crescer? Näo é bem assim...
A glutamina é sintetizada pelo próprio corpo devido às necessidades que ele tem dela. Qualquer pessoa saudável que se alimenta corretamente é capaz de produzir glutamina em quantidade suficiente para suprir todas as necessidades.
Além disso a glutamina que é ingerida é geralmente desviada para os sistemas imunitário e digestório, ou seja, ela provavelmente näo será direcionada aos músculos.
A glutamina tem sim sua utilidade para pessoas doentes, incapazes de produzir glutamina, pessoas que sofrem queimaduras graves ou para aquelas que precisam melhorar o sistema imunitário, mas que usa tem que estar consciente que ela näo irá promover o crescimento nem a recuperacäo muscular.
Fonte:
9 - Colágeno
Presente em praticamente todo shake proteico feminino, o colágeno é uma proteína de extrema importância, principalmente para a nossa pele, ossos, cabelos, entre vários outros. Aproveitando-se disso, o marketing por trás da industria da suplementacäo tenta passar a imagem de que a suplementacäo com colágeno nos trará cabelos mais fortes, ossos mais resistentes, uma pele mais bonita inclusive ajudando no combate às estrias... Só que näo é bem assim.
Como o colágeno é uma proteína, ao ser ingerido nosso corpo irá quebrar essas proteínas em aminoácidos e nada garante que esses aminoácidos formaräo colágeno novamente pois o corpo vai aproveitar os aminoácidos para suprir suas necessidades naquele momento.
O colágeno é sintetizado pelo nosso corpo e para que isso aconteca faz-se necessária a presenca de uma série de vitaminas e minerais. Näo bastam apenas os aminoácidos. E mesmo com estes minerais e vitaminas em quantidades adequadas o corpo só vai produzir o colágeno que ele julgue suficiente. O corpo näo irá produzir mais colágeno só pelo facto de ter-se ingerido colágeno.
Além disso o aminograma do colágeno näo é muito variado o que o torna uma fonte de proteína näo muito atractiva em comparacäo com outras proteínas como o whey. (Um kg de colágeno hidrolisado em pó custa mais de 200 R$)
Resumindo, o colágeno exógeno provavelmente näo se tornará colágeno dentro do nosso corpo. Colágeno é mais caro que fontes de proteínas de melhor qualidade.
Conclusäo: Fuja do colágeno.
Fonte:
E você, colega, tem algum suplemento "placebo" que gostaria de acrescentar? Discorda do que foi dito? Tem alguma observacäo? Sinta-se à vontade!
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RenatoTaS deu reputação a Torf em Como calcular o custo com gás nas suas receitas
Muitas pessoas quando falam em alimentos sólidos e comparam precos ignoram o fato de haverem custos para o seu preparo. Por isso decidi trazer esse guia simples para que as pessoas vejam que o custo com preparo pode sim ser algo significante. Ignorando custos de armazenagem e depreciacäo, vamos falar apenas do impacto do custo do gás de cozinha nas suas receitas.
No exemplo ilustrado abaixo, falaremos do forno.
Primeiro, precisamos saber algumas coisas. O botijão de gás comum e caseiro tem 13 quilos, não vou considerar os bujões e nem os fogões industriais, por que a idéia aqui é ilustrar um exemplo para quem faz em casa.
Um fogão comum, de 4 bocas, gasta em média, segundo as empresas que vendem gás (para ter certeza, consulte o manual do seu fogão)
0,200 Kg/h em temperatura baixa (forno abaixo de 180)
0,225 Kg/h em temperatura média (180)
0,250 Kg/h em temperatura alta (200 ou mais)
Vamos considerar o preço de um botijão de gás 60,00 R$. Ele tem treze quilos, o que daria:
0,200 kg/h = R$ 0,92 (isso é o quanto você gasta de gás em 1 hora abaixo de 180 graus)
0,225 kg/h = R$ 1,04 (isso é o quanto você gasta de gás em 1 hora na temperatura média 180 graus)
0,250 kg/h = R$ 1,15 (isso é o quanto você gasta de gás em 1 hora no alto acima de 180 graus)
Basta usar uma regra de três para achar o valor (0,200 X 60):13 – repare que o consumo também está em quilograma.
Concluindo, se você usar o forno por 1 hora em temperatura abaixo de 180, ou seja, em forno baixo, seu gasto vai ser de 0,200kg de gás, ou R$ 0,92. Da mesma forma, se você usar o forno médio por uma hora, seu gasto de gás será 0,225kg e em valor R$ 1,04. Se o forno ficar 1 hora em temperatura alta, seu gasto vai ser de 0,250kg e em valor R$ 1,15.
Sei que ninguém aqui vai sair calculando quanto se gasta de gás em cada prato. Isso é interessante apenas para quem cozinha profissionalmente. A intencäo do tópico é apenas mostrar que custos com o preparo podem ser relevantes e os mesmo näo devem ser ignorados.
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RenatoTaS deu reputação a Ricardo Queiroz em Quase tudo sobre Treino Concorrente
Salve, salve galera, quem acompanha o meu diário sabe que tenho um pezinho na mistura de atividades físicas, ultimamente algo mais voltado ao endurance (na verdade ainda falta muito até conseguir ficar com um bom nível nisso ¬¬’). Enfim, depois que comecei a mesclar a musculação com corridas, natação, calistênicos, e o que mais consigo encaixar nos meus treinos, acabei me deparando com o Alex Viada, para quem quiser saber um pouco mais do cara, dá uma lida no conteúdo do spoiler.
Pois bem... peguei vários textos que o mesmo escreveu, que outros autores escreveram, informações que o Alex abordou sobre treinos, um tico das minhas próprias experiências (que não valem de tanta coisa assim ¬¬’) e de alguns colegas e montei esse tópico, tem tanta coisa que acho que vai ser uma bíblia do Treino Concorrente
Durante o tópico irei colocar os assuntos em ordem de relevância e/ou sentido de um tipo de informação em relação a outro (todos ficarão em spoilers para não ficar um tópico muito longo).
Começarei com esses 3 assuntos (e ainda não é o "quase tudo...", mas logo será), mas em breve trarei mais alguns, conforme for terminando venho aqui atualizar o tópico (coisa de médio/longo prazo hehehehe). Mas ainda vai ter abordagens de treino, parte de nutrição para estes casos, minimizando os riscos de lesões…
Espero que gostem.
Fontes
Entrevista do Juggernaut (jtsstrength.com) com o Alex Viada
O “rápido e sujo” da Musculação para os Atletas de Endurance
Considerações especiais sobre endurance para atletas de força
Cardio e Musculação
Considerações práticas ao Combinar Cardio e Musculação
Brincando com Estimativas
Um Guia para Corredores - Iniciando no Treino de Força
Prevenção de Lesões para Atletas Híbridos
Tradução pelo William
Aperfeiçoando o Deload & Taper - Parte 1: Overreaching e Overtraining
E por enquanto é isso galera, logo logo (não tão logo assim) trago mais coisas.
Abraços
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RenatoTaS deu reputação a Ricardo Queiroz em Quase tudo sobre Treino Concorrente
Bom dia gente, malz pela demora em trazer novo conteúdo ao tópico (ultimamente ando um pouco enrolado com trabalho), mudei o nome do título do tópico, acho que “Quase tudo sobre Treino Concorrente” faz mais sentido do que “PL+Endurance...”, até mesmo pelo que foi dito acima poder ser utilizado em diversas outras modalidades esportivas... bem continuando, até que eu traga novos conteúdos sobre o treino concorrente, segue esse aí...
Hoje vamos brincar com estimativas (e atenham-se a esta palavra, são fucking estimativas, mas até que “bem precisas”, pelo menos em meu caso). Uma coisa que é bastante abordada nos textos anteriores é que se você faz algum tipo de treino concorrente tem que adicionar calorias em sua dieta para dar conta da nova necessidade calórica, bem simples, tem que comer para treinar. Se não fizer um ajuste no intake calórico, essas atividades a mais podem ser um tiro no pé e a inclusão das atividades alheias à musculação poderão corroer os gainz duramente conquistados.
Aos que deram/dão um bizu no meu diário já sabem que gosto de brincar com estimativas de gastos e é isso que vou tentar trazer aqui (e, novamente, que funcionaram muito bem comigo).
Bem, agora vamos a algumas considerações (vou usar como exemplo a inclusão de corridas à rotina de treinamento do sujeito, mas isso pode vir a ser ajustado para outras modalidade), geralmente quem sai para fazer um treino de corrida, já sai de casa com distâncias e velocidades médias pré-estabelecidas para aquela sessão de treino (na verdade meio que já tem isso ajustado para toda o microciclo e mesociclo de treino).
Vamos supor o seguinte, considerando apenas os domingos de uma Pessoa X, como parte do treino ele precisa fazer 20km a uma intensidade de corrida baixa, na semana seguinte aumenta em 10% esse volume, na 3ª semana aumenta em +10% e na 4ª semana corta 20% do volume original, então reinicia um novo ciclo de treino (mudando alguma variável original: velocidade média, paces variados, volume…).
Então, essa pessoa tem:
1ª semana: 20km
2ª semana: 22km
3ª semana: ~24km
4º semana: 16km
A “intensidade baixa” varia muito de corredor a corredor, tendo os mais experientes um pace beeeeeeeeeeeeem menor, mas vamos supor que para esse sujeito aí de cima a intensidade baixa fique em um pace de 5:30 a 6:00min/km (~10,9km/h a ~10km/h ou ~6,8mph a ~6,2mph).
E aí, como estimar o “custo” dessa corrida sem ter o reloginho pik das galáxias que controla tudo (o frequencímetro cardíaco)? Bem, tem os apps de celular que fazem o track do trajeto e com isso estimam as kcal, mas sinceramente EU acho que elas superestimam demais a demanda calórica da atividade. Pelas minhas brincadeiras coisa de 30-60% a mais do que “realmente deveria ser”. Então com um pouco de paciência (se quiser facilitar o processo, um tico de conhecimento de editores de planilha) e com o MET (Metabolic Equivalent) creio que consigamos chegar a um valor razoável da provável demanda calórica. Mas o que vem a ser o Equivalente Metabólico? Segue um trecho lá do diário…
Agora, sabendo o que vem a ser o MET podemos dar prosseguimento às estimativas. Trazendo novamente as informações lá de cima (e adicionando algumas novas):
Sujeito X
Peso: 75kg
BF: 12%
TMB (Katch-McArdle): 1795 (obs.: se não souber o BF então basta usar a fórmula do Mifflin-St Jeor, que tem se mostrado mais precisa que FAO e Harris-Benedict, além disso é mais atual)
Corrida
1ª semana: 20km
2ª semana: 22km
3ª semana: ~24km
4º semana: 16km
Em uma baixa intensidade (são todos números equivalentes):
5:30-6:00/min/km
~10,9km/h a ~10km/h
~6,8mph a ~6,2mph
Sabemos que 1 MET de ficar quietinho = 3.5ml/kg/min = 5kcal/L (0,005kcal/mL) = 0,0175/kcal/min/kg
Então no caso do sujeito X (75kg), para passar o dia quietinho temos: 1440 (qtd. de minutos no dia) x 75 x 1 (MET de ficar com o fusquete quieto) x 0,0175 (kcal/min/kg) = 1890kcal
Como forma de trazer uma maior aproximação às atividades teremos um fator multiplicador que será obtido através da divisão da TMB pelo tanto de oxigênio que a pessoa precisa, então: 1795/1890 = ~0,94973 (chamemos de Fator MET).
Obs.: não tirei isso aqui da minha cabeça não, está em algum lugar daquele DIETARY REFERENCE INTAKES... ali de cima (tem as referências dos estudos, mas esqueci a página =/ ). Com isso é possível diminuir a margem de erro do cálculo, individualizando o MET da atividade
Continuando… na primeira semana o sujeito tem que percorrer 20km em @5:30-6:00/min/km. Se ele percorrer os 20km em ~@5:30 consegue fechar toda a distância em 1h e 50min (110min), ou se escolher o pace de 6 fecha em 2h (120min).
O MET equivalente a correr a 6,2mph é ~9,8 (esse é o MET de correr em 6mph, melhor pecar por baixo)
Já o MET de correr a 6,8mph é de ~10,5 (esse é o valor do MET de correr a 6,7mph).
Para achar as kcal necessárias basta fazer um cálculo:
Então para os casos apresentados, na primeira semana, correr os 20km:
Correndo a 6,2mph - pace de 6:00min/km - 10km/h
Demanda Calórica = 120min x 0,0175 x 75kg x 0,94973 x ([9,8 - 1] x 0,94973)
Demanda Calórica = 120min x 0,0175 x 75kg x (8,8 x 0,94973)
Demanda Calórica = 120 x 0,0175 x 75 x 8,357624
Demanda Calórica = 1316 = ~1310kcal
Correndo a 6,2mph - pace de 5:30min/km - 10,9km/h
Demanda Calórica = 110min x 0,0175 x 75kg x 0,94973 x ([10,5 - 1] x 0,94973)
Demanda Calórica = 110min x 0,0175 x 75kg x (9,5 x 0,94973)
Demanda Calórica = 110 x 0,0175 x 75 x 9,022435
Demanda Calórica = 1302 = ~1300kcal
Olha o tanto de calorias que a pessoa precisa ingerir para dar conta de 20km, por isso nego definha e perde força quando incorpora corridas longas no treinamento e não faz o devido ajuste nas calorias.
E isso não é um valor absurdamente alto não, analisando a seguinte atividade que fiz meses atrás: 21,1km em 2:22h (média de 6:45/min/km), o strava me deu um marcador de 2117kcal para tal atividade. Se for aplicar o cálculo ali de cima eu obtenho um valor de ~1460kcal, um valor 32% menor.
Se observar, os valores ali de cima não variaram muito em relação à velocidade, o gasto calórico está mais relacionado a distância percorrida do que à velocidade propriamente dita, afinal se eu corro um pouco mais lento o que muda é o tempo final da atividade, se vou mais rápido termino mais rápido (nota: o que muda é a fonte energética utilizada, quanto mais intenso maior a participação do carboidrato).
Para exemplificar o que foi dito acima, consideremos uma corrida de 20km a 11,13mph, isso aí daria um pace de ~3:21min/km (uma média de top corredor de ½ maratona), se essa velocidade for mantida, o sujeito fecha os 20km em 1h e 7min (67min). MET de 11,13mph é de 16.
Demanda Calórica = 67min x 0,0175 x 75kg x 0,94973 x ([16 - 1] x 0,94973)
Demanda Calórica = 67min x 0,0175 x 75kg x (15 x 0,94973)
Demanda Calórica = 67 x 0,0175 x 75 x 14,24595
Demanda Calórica = 1252 = ~1250kcal
O porém disso, é que o mesmo não vale para caminhadas, essas tem por natureza um MET incrivelmente menor, então já existiria um gap de ~300 se fosse usar o tempo/distâncias acima.
Da mesma forma, basta fazer os cálculos para as semanas seguintes:
1ª semana 20km em intensidade baixa (~6:00min/km - tot de 120min): + ~1300kcal no domingo
2ª semana 22km (132min): + ~1470kcal no domingo
3ª semana 24km (144min): + ~1600kcal no domingo
4º semana 16km (96min): + ~1070kcal no domingo
Como podem ver aí, cada 10% a mais no volume inicial incrementava ~150kcal a cada domingo de treino, e usei apenas o domingo como exemplo, geralmente os inciantes que treinam para ½ maratonas tem um volume semanal de corrida que varia de 40-60km. Os corredores de endurance mesmo chegam a ter um volume de 160km por semana (isso aí é meu volume mensal de treino de corrida heuahueahueahu), agora imagina o sujeito que quer começar a participar de corridas mais longas e ainda efetua um outro tipo de treinamento, e não faz o devido ajuste nas calorias, vai definhar e perder força (justamente o que o Alex Viada comenta nos posts anteriores).
Bem para fechar esse monte de blá blá blá, esse lance funcionou e continua funcionando muito bem comigo, e acho que valia a pena trazer a experiência aos colegas (e tem bastante haver com o objetivo deste tópico). Com isso consegui estimar bem a necessidade calórica dos meus treinos de corrida e natação (que já possuem distâncias e intensidades pré-estabelecidas para cada um dos dias de treino na semana), usei esse método por uns bons meses e vem sendo um bom método para estimar a minha necessidade calórica nos meus treinos que não os de musculação, como não tenho os dias certos para treinar então pelo menos eu sabia o quanto a mais tinha que consumir no dia que fosse fazer o treino do endurance, e como meu volume muda conforme a semana do meu mesociclo de treino (musculação+endurance), então preciso ter as médias de ajustes do devido treino a cada semana.
Do mais, são apenas estimativas (mas bem aceitáveis), como eu disse não gosto dos números dos apps pois acabam superestimando, qual o motivo de eu dizer isso? Se com os cálculos (que apresentam valores 30-60% menores que os apps) eu consegui manter meu peso se jogo o número a mais iria ter um superávit não programado.
Abraços povo.
PS.: Caso tenha errado ou me equivocado em alguma parte, peço aos colegas que por favor me corrijam.
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RenatoTaS deu reputação a Hipertrofia.org em A moderação deve fórum chega a ser uma piada, de tanta censura
Olá a todos. Vamos esclarecer algumas coisas:
1 - Ser moderador é um trabalho voluntário. O moderador quando recebe o convite para ingressar na staff sabe que não vai receber nada por isso Ele vem e modera no tempo que gastaria no fórum de qualquer forma participando das discussões. Nenhuma conspiração aqui.
2 - Fórum não é uma instituição de caridade. Assim como qualquer outro site/fórum grande haverão propagandas e são elas que mantém os servidores online e funcionando. Obs: manter um fórum do tamanho do hipertrofia no ar não é simples e nem barato.
3 - Todo mundo pensa que a própria dúvida é única e especial, mas se deixássemos todos tópicos passarem por causa disso, iria ter muito conteúdo repetido (bobo ou avançado). Em outra época, principalmente com fluxo maior de usuários perto do verão, já foi assim e adivinha ? Os usuários não gostavam também, ao ponto de sugerirem que todos os tópicos fossem moderados antes de irem ao ar (é só procurar o tópico aqui na seção de sugestões) por causa do excesso de coisa repetida que ninguém mais aguentava ver.
Cada moderador é destinado à área que mais frequenta, quando um tópico é fechado por falta de pesquisa é EXTREMAMENTE provável que aquilo já é assunto batido e coisa que ele sempre vê no dia a dia.
"Ah, mas então o fórum é um arquivo morto"
Dos 180.000 (e uns quebrados) de tópicos do fórum, a maioria está aberta para discussão, acho que é um exagero pensar que o fórum é um arquivo morto. Mesmo assim, deixar passar coisa repetida é complicado pois isto gera muita informação redundante no fórum, isto afeta a busca (aumenta o numero de resultados repetidos) e a experiência do usuário (quem gosta de entrar no fórum de suplementação e só ver tópico sobre "como tomar creatina" ?)
Apesar de tudo o que foi falado, é sempre bom ver o feedback dos usuários. Quem sabe tentaremos encontrar um ponto de equilíbrio maior para decidir se o tópico deve ser fechado ou não, mas espero que tenha ficado claro do porquê disso acontecer em primeiro lugar.
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RenatoTaS deu reputação a Torf em A moderação deve fórum chega a ser uma piada, de tanta censura
O curioso é que o cara que abriu o tópico näo se preocupa com nada além de ter as dúvidas deles sanadas.
O fórum näo serve pra nada a näo ser para que as perguntas dele sejam respondidas.
Ele näo tem interesse nenhum em trazer conteúdo para o fórum, o único interesse dele é ter o problema dele resolvido.
Diferente de você, que entra no fórum apenas para solucionar suas dúvidas, eu entro no fórum para solucionar as dúvidas dos outros!!! É assim que eu aprendo, é assim que eu cresco. Se você aprende com pessoas dizendo o que você deve fazer, parabéns, eu aprendo vendo o problema dos outros, pesquisando, aprendendo e ajudando. Agora vai me dizer que um usuário como você é mais benéfico ao fórum que um usuário como eu?
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RenatoTaS deu reputação a AugustoLP em A moderação deve fórum chega a ser uma piada, de tanta censura
Quando entrei tive dois tópicos fechados logo na largada, entendi o recado e hoje participo ativamente. Li e entendi as regras, aprendi a pesquisar e agradeço imensamente a ajuda da moderação, principalmente ao@Stein e@MBD e a diversos usuários que me ajudaram, sempre que posso tento contribuir também. Considero-me filho desse fórum. Obrigado pessoal!
Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
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RenatoTaS deu reputação a Lucas em A moderação deve fórum chega a ser uma piada, de tanta censura
@Stein e @busarello, parabéns pela paciência! To impressionado!
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RenatoTaS deu reputação a Stein em A moderação deve fórum chega a ser uma piada, de tanta censura
citei exemplos do que temos que moderar.
observe que não me referi a vc de modo algum..
desconheço o conteúdo de seus tópicos, não tenho como acompanhar todos aqui..
concordo, o problema é criar um tópico novo a toda hora para discutir o mesmo assunto entendeu.?
observe o que eu disse em meu post..
sabemos amigo, o problema é que um user normal não sabe o que passa um moderador também..
kkkkkkkkkk
sério que vc acha que a gente ganha alguma coisa. lol lol lol
fazemos porque estamos aqui a tempo, porque apreendemos muito neste forum, e retribuímos a isto tentando manter o nivel e qualidade do mesmo...
quem não concorda com as regras, com o modo de administração do forum esta livre para procurar um aonde melhor se encaixe.
não podemos baixar o nível cada vez que alguem se sentir injustiçado...
eu já fui usuário comum, ja fui colaborador, e agora moderador, fiz e faço minha parte.
já tive tópicos fechados, e no momento em alguns casos também achei uma injustiça.
vou ser realista, se fosse hoje eu mesmo fecharia aqueles meus tópicos, mais não desisti do fórum, porque percebi que ele podia me dar muito mais...
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RenatoTaS deu reputação a {..mAthEUs..} em Alimentação No Tratamento Do Câncer.
Aos poucos vou adicionando mais textos, videos, pesquisas, artigos, relatos sobre o assunto.
Vou dar mais ênfase a textos em português para ficar melhor a compreensão de todos, mas vou postar alguns em inglês também e deixar a tradução junto (do translate mesmo).
Esse tópico não é para ficar com discussões do tipo "LCHF vs HCLF". É um tópico destinado ao tratamento de câncer através da dieta, então por favor não vamos desvirtuar o tópico. Não há problema algum se houver um ou outro comentário que fuja um pouco e até aborde outras dietas, mas vamos procurar manter o foco.
Se alguém tiver algum material e quiser disponibilizar, ou quiser deixar algum relato, fique a vontade.
No mais, espero que seja útil. Não desejo mal a ninguém, mas todos estamos sujeitos a isso. O número de pessoas com câncer vem crescendo e ninguém está isento de desenvolve-lo.
E se alguém tiver algum tipo de câncer, espero que esse tópico possa ajudar.
AVISO: Informação alguma aqui descrita substitui o tratamento passado pelo seu médico. São apenas textos, artigos, relatos vindos da internet. Antes de qualquer mudança no tratamento consulte seu médico.
Abraços.
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DIETA CETOGÊNICA NO TRATAMENTO DO CÂNCER
Uma das pesquisas mais interessantes que apareceram nos últimos anos a respeito da dieta cetogênica e low carb tem sido na área de tratamento de câncer. Os resultados são tão promissões que novos remédios “cetônicos” estão sendo fabricados.
Uma dieta cetogência é rica em gorduras, baixa em carboidratos e moderada em proteínas, que foi desenvolvida inicialmente em 1920 no Hospital John Hopkins para tratar a epilepsia. Algumas crianças com convulsões tiveram muito sucesso com a dieta, frequentemente quando os remédios não tiveram sucesso.
Hoje, os princípios da dieta cetogênica, principalmente usando o óleo de coco como a gordura principal estão sendo usando para tratar doenças neurológicas, como Alzheimer, assim como no tratamento de câncer, com sucesso.
A motivação principal para desenvolver drogas que imitem o efeito da dieta é porque é considerado “difícil” seguir a dieta. Nós temos toda uma geração agora que é viciada em açúcar e carboidratos refinados, então se cada um puder tomar um remédio ao invés disso, isso é visto como preferencial.
Infelizmente, os princípios da dieta cetogênica já foram de conhecimento comum no passado, como mostra em um clip popular nos anos 60, com o show de Andy Griffith. A torta de maçã da Tia Bee é vista como algo que temos consumir com moderação ou mesmo não consumir, por causa dos perigosos “carboidratos e glicose”, enquanto o bolo de carne é visto como saudável.
Mulher luta contra câncer no cérebro fatal usando dieta cetogênica low carb sem químio
Alix Hayden tem câncer cerebral, mas ao invés de se submeter à cirurgia e quimioterapia, ela está lutando com uma dieta cetogênica, baixa em carboidratos e alta em gordura e tem tido sucesso até então.
Em uma entrevista exclusiva, Hayden discutiu a sua terapia metabólica e como navegar pelo câncer com uma atitude positiva.
Alix, diretora de operações em uma firma de pesquisa bioquímica “Phenomenome Discoveries” em Sasktoon, Canada, foi diagnosticada com câncer cerebral em agosto de 2012.
Ela tem seguido uma dieta cetogênica (que é bem restrita em carboidratos, alta em gordura e moderada em proteína) desde fevereiro de 2013, que segundo o Dr. Dominic D”Agostino, faz com que as células cancerígenas morram de fome.
Isto ocorre porque as células do nosso organismo podem usar tanto gordura quanto glicose (um carboidratos), mas as células cancerígenas dependem de glicose e não podem sobreviver com os corpos cetônicos. Então, ao limitar os carboidratos – que se transformam em glicose no organismo – nós matamos de fome as células do câncer.
“Quando nós restringimos os carboidratos na nossa dieta, nós podemos prevenir picos de glicose e insulina no sangue, que são pró- inflamatórios”, explicou D’Agostino, que tem um PhD em fisiologia e neurociência.
“Carboidratos são devastadores para o cérebro”
“A supressão de glicose sanguínea e picos de insulina pode ser muito eficaz quando lidamos com doenças crônicas.”
Uma dieta cetogênica já se provou efetiva em produzir uma perda de peso rápida, no tratamento de epilepsia e protegendo a saúde cerebral. O neurologista Dr. David Perlmutter, autor do livro Dieta da Mente, me disse que a dieta cetogênica previne – e em alguns casos reverte – a doença de Alzheimer e ADHD (déficit de atenção e hiperatividade).
Carboidratos são devastadores para o cérebro”, disse o Dr. Perlmutter “Mesmo pequenas elevações no açúcar sanguíneo tem sido demonstradas em aumentar o risco de Alzheimer”.
Dr. Jeff Volek, autor do The Art and Science of Low-Carbohydrate Living – “A Arte e Ciência de Viver com Poucos Carboidratos”, sem tradução no Brasil, me disse que as dietas cetogênicas aceleram a perda de peso, revertem a diabetes tipo 2 e previnem doenças cardíacas e câncer.
“Existem muito poucas pessoas que não podem ser ajudadas por uma dieta cetogênica” – Dr. Volek.
O tumor de Alix não se espalhou
A dieta de Hayden é aproximadamente 65% gordura, 30% proteína e 5% carboidratos. O seu tumor cerebral não ficou menor desde que ela começou a dieta cetogênica, mas também não aumentou – o que é um ótimo sinal.
Alix, que em seus trinta anos, faz um MRI a cada seis meses e está postergando a quimioterapia e radiação, já que seu tumor cerebral foi classificado como de crescimento lento. Hayden criou um blog chamado Greymadder para contar seu processo de recuperação do câncer, o que a tornou um tipo de celebridade de Internet.
Pergunta: Você tem seguido a dieta cetogênica há mais de um ano agora, para tratar o seu câncer. Como você está se sentindo?
Eu me sinto muito bem. Eu experimentei um período de ajuste, cerca de duas semanas quando eu comecei a dieta cetogênica, que me pareceu como se estivesse com gripe. Depois disso, eu fiquei chocada como minha energia retornou rapidamente.
Como sempre tivemos um interesse em saúde e fitness, meu marido e eu ficamos surpresos ao observar as mudanças na minha gordura corporal, ao ver os níveis de cetose mantidos no meu sangue, assim que eu me adaptei à dieta. Depois de sete meses seguindo a dieta, meu marido olhou para mim e disse: “Sabe, eu acho que você está, sem dúvidas, mais saudável do que era há um ano, mesmo considerando o tumor cerebral!”
Pergunta: Por que você decidiu seguir a dieta cetogênica para tratar o seu câncer?
Após seis meses do meu diagnóstico, eu comecei a procurar sobre intervenções ligadas ao estilo de vida. Eu trabalho com pesquisas bioquímicas, em câncer, e por alguns meses após o meu diagnóstico eu me senti como se minha máquina mental estivesse parada.
Eu sei, pelo trabalho na minha empresa, que a dieta e estilo de vida afetam os fatores metabólicos e que esses tem um efeito direto na saúde e nos riscos de saúde. Eu sabia que as intervenções no estilo de vida têm tanto efeito no tratamento e prevenção quanto outras modalidades, só me levou um tempo para fazer algo sobre isso.
Assim que eu comecei a pesquisar online, eu acabei encontrando o trabalho do Dr. Thomas Seyfried, da Universidade de Boston, que pareceu um pregador para o meu coro. Ele publicou um trabalho sobre o câncer como uma disfunção metabólica e ao ler o trabalho dele, fui levada a ideia de usar a dieta cetogênica para tratar do câncer, particularmente, o câncer cerebral.
Pergunta: Seus médicos tem alguma opinião sobre sua terapia por meio da dieta?
Não. Eu contei a todos os meus médicos, meu oncologista, meu neurocirurgião, meu neurologista, sobre a minha dieta. Eu não pedi ajuda a eles ao adotá-la, eu simplesmente comecei devagar e senti que tinha boas informações o suficiente para tratar disso sozinha. Eu também não estava fazendo nenhum outro tratamento naquela época.
Eu estou em um programa de “espera assistida”, desenhado para monitorar a progressão do tumor, então eu estava em uma posição onde eu não precisava ficar preocupada com os efeitos do tratamento. Um dos meus médicos, quando eu contei o que estava fazendo após alguns meses, disse: “Nós todos podemos nos beneficiar em cortar o açúcar”. Foi essa a extensão da minha conversa com os médicos sobre isso.
Pergunta: Como é um dia típico das suas refeições?
Normalmente, eu começo o meu dia com um bom café da manhã, com um café ou um café gelado suplementado com óleo MCT ou óleo de coco e creme de leite fresco. Junto com isso, eu consumo umas quatro farias de bacon e meio abacate, ou iogurte grego integral.
Eu frequentemente faço um muffin de linhaça que fica pronto rápido no forno, o qual consumo metade como um lanche da manhã. O almoço é tipicamente uma salada com peixe ou frango. Os lanches costumam ser macadâmias ou queijo. O jantar envolve algum tipo de carne, os cortes gordos de preferência, e geralmente dois tipos de vegetais verdes, por exemplo, espinafre salteado e uma salada, com um arroz de couve flor de acompanhamento. Eu faço salteado na manteiga, e no final do dia tomo uma bebida quente com creme ou uma bebida fria contendo mais óleos.
Pergunta: Você me parece tão animada. Como você mantém uma atitude positiva durante estes tempos difíceis?
Eu acredito que eu seja muito sortuda, por ser uma pessoa positiva naturalmente. Minha situação é uma em que este padrão de espera pode continuar (e espero que continue) por um bom tempo, então eu tentei me ajustar para um novo normal e entender que eu não estou “mais doente” do que eu estava há dois anos, eu já tinha o tumor naquela época, eu simplesmente não sabia.
Eu tento não ver isso como uma mudança fundamental da minha identidade como uma mulher de sucesso com uma carreira e uma família querida. Ás vezes eu tento ignorar ou esquecer. Ás vezes funciona melhor brincar sobre isso. Ás vezes é assustador e esmagador e eu tenho que começar tudo de novo.
Pergunta: Você tem algum conselho para outros pacientes com câncer que podem estar considerando a dieta cetogênica?
Eu sempre recomendo que todo mundo faça sua própria pesquisa, e converse com seus médicos e, é claro, considere quanto a mudança na dieta pode afetar os tratamentos vigentes. Existem bons profissionais alimentares que irão ajudar e oferecer conselhos, existem alguns disponíveis online (nos EUA) que se especializam em alimentação para o câncer. É provavelmente mais responsável buscar a ajuda e conselhos de um especialista.
Mas principalmente, eu penso que nos temos que ser responsáveis pelos nossos próprios caminhos na vida, e finalmente, é a sua vida, você deve fazer o que julga ser correto e confiável e não ser desencorajado pelos negativistas. Tomar ação é bom. Tomar controle é bom. Eu posso apenas falar pela minha experiência, mas eu me sinto mais saudável com esta dieta, e isso é bom.
Texto original em inglês
https://www.examiner.com/article/woman-battles-deadly-brain-cancer-without-chemo-using-low-carb-ketogenic-diet
Fonte
https://primalbrasil.com.br/dieta-cetogenica-no-tratamento-do-cancer/
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MATANDO O CÂNCER DE FOME COM A DIETA CETOGÊNICA - REPORTAGEM
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MATANDO O CÂNCER DE FOME - LAIR RIBEIRO
https://www.youtube.com/watch?v=DOKlM2gFF-w
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A CURA DO CÂNCER FOI DESCOBERTA EM 1926 E GANHOU NOBEL
Otto Heinrich Warburg
É isso mesmo que você leu. A cura do câncer e de diversas doenças, degenerativas ou não, existe desde 1926, e melhor ainda, sem a necessidade de tratamentos caros e remédios milagrosos da indústria farmacêutica. Convido o leitor agora para uma viagem a descobertas fantásticas que mudaram e mudarão a vida de milhões de pessoas.
Otto Warburg, este brilhante cientista começou a fazer pesquisas sobre o mecanismo por trás do câncer em 1920. Em 1927 foi publicado (foi entregue para publicação em 1926): O Metabolismo de Tumores no Organismo (The Metabolism of Tumors in the Body) por Otto Warburg, Franz Wind, and Erwi'n Negelein do Kaiser Wilhelm Institut far Biologic, Berlin-Dahlem, Alemanha. Este estudo concluiu que apesar de parecer paradoxal que as células que podem viver através da fermentação, possam ser mortas por falta de oxigênio, não há, na verdade, nenhuma contradição. As células de leveduras, bem como células tumorais, podem ser mortas por falta de oxigênio; em ambos os casos, apenas quando o açúcar requerido para a fermentação estiver faltando [1]. A pesquisa dele sobre as enzimas respiratórias (as quais estão diretamente ligadas à prevenção do câncer), certas vitaminas e minerais que o corpo necessita para a utilização de oxigênio nas células, rendeu-lhe o Prêmio Nobel em 1931 [2] [3].
"Warburg descobriu e demonstrou que as células cancerosas são células normais que se tornam células cancerosas anaeróbicas uma vez que elas não têm o mínimo de 35 por cento de oxigênio. As células, em seguida, iniciam a fermentação de açúcar no sangue (glicose) como uma fonte de combustível, bem como as células de organismos primitivos fazem. Este processo de fermentação anaeróbia é conhecido nos círculos médicos como o "fator Warburg", mas que é todo o crédito que eles estão dispostos a concedê-lo. Como acontece com todos os grandes pensadores, os resultados de Warburg foram disputados. No entanto, até o momento ninguém foi bem sucedido em provar que ele estava errado com ensaios clínicos [4].
Ele disse que a principal causa do câncer é a substituição da respiração de oxigênio nas células normais do organismo pela fermentação do açúcar. O câncer se alimenta do açúcar. O conhecimento sobre como funciona o câncer vem se acumulando por um longo tempo agora, no entanto, continua a ser uma das principais causas de morte. Warburg disse que isso iria continuar enquanto "os profetas do agnosticismo tivessem sucesso em inibir a aplicação do conhecimento científico no campo do câncer." Profetas do agnosticismo incluem organizações como a Associação Médica Americana (AMA), que costumava se opor ao açúcar, mas agora não mais, porque eles simplesmente não tem certeza do que é ruim para você. A ciência do nós-não-sabemos governa hoje [5].
Outra pesquisa dele foi: A Principal Causa e Prevenção do Câncer com dois prefácios de prevenção foi revisada na reunião do Nobel Laureates - em 30 de junho de 1966 em Lindau, Lago de Constança, na Alemanha [6]. O câncer, acima de todas as outras doenças, tem inúmeras causas secundárias. Mas, mesmo para o câncer, há apenas uma causa principal. Resumindo em poucas palavras, a principal causa do câncer é a substituição da respiração de oxigênio nas células normais do corpo por uma fermentação do açúcar.
"Para prevenir o câncer é, portanto, proposto pela primeira vez manter a velocidade do fluxo sanguíneo tão alta que o sangue venoso ainda contenha oxigênio suficiente; em segundo lugar, manter elevada a concentração de hemoglobina no sangue e em terceiro, adicionar sempre aos alimentos, mesmo em pessoas saudáveis, os grupos ativos das enzimas respiratórias; e aumentar as doses destes grupos, se um estado pré-canceroso já se desenvolveu. Se, ao mesmo tempo carcinógenos externos forem rigorosamente excluídos, então, a maioria dos tipos de câncer poderiam ser impedidos hoje.
Estas propostas não são de forma alguma utópicas. Pelo contrário, elas podem ser realizadas por todos, em qualquer lugar, a qualquer hora. Ao contrário da prevenção de muitas outras doenças a prevenção do câncer não requer nenhuma ajuda do governo, e nenhum dinheiro extra".
Wiesenhof, agosto de 1966 OTTO WARBURG [7].
Uma lista de grupos ativos selecionados de enzimas respiratórias em breve será publicada, à qual nós recentemente adicionamos cito hemina e ácido d-aminolevulínico, o precursor das heminas que transferem oxigênio. Enquanto isso, pode utilizar-se formulações comerciais que contenham vitamina, além de outras substâncias ativas, muitos grupos de enzimas respiratórias. A maioria destas podem ser adicionados ao alimento. Cito hemina e vitamina B 12 podem ser administradas por via subcutânea [7].
Fonte
https://estaoteenvenenando.blogspot.com.br/2015/05/a-cura-do-cancer-foi-descoberta-em-1926.html?m=0
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2140820/pdf/519.pdf
https://www.westonaprice.org/health-topics/brian-peskin-and-essential-fatty-acids/
https://www.nobelprize.org/nobel_prizes/medicine/laureates/1931/
https://www.westonaprice.org/book-reviews/the-hidden-story-of-cancer-by-brian-s-peskin-and-amid-habib/
https://www.westonaprice.org/dvdmedia-reviews/sweet-suicide-by-nancy-appleton/
https://healingtools.tripod.com/primecause1.html/
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DIETA CETOGÊNICA COMO UMA TERAPIA ADJUVANTE DO CÂNCER: HISTÓRIA E POTENCIAL MECANISMO
Colaboração: mpcosta82
Resumo As células cancerígenas, em relação às células normais, demonstraram alterações significativas no metabolismo que são propostas para resultar em níveis de estado estacionário aumento de espécies reativas derivadas de mitocondriais de oxigênio (ROS), tais como O2 • -e H2O2. Também tem sido proposto que as células cancerígenas aumentam o metabolismo da glucose e hidroperóxido para compensar o aumento dos níveis de ROS. Dada esta construção teórica, é razoável propor que forçando as células cancerígenas para usar metabolismo oxidativo mitocondrial, alimentando dieta cetogênica que são ricos em gorduras e pobre em glicose e outros hidratos de carbono, causaria seletivamente estresse oxidativo metabólico em câncer contra células normais. O aumento de stress oxidativo em células cancerígenas metabólica, por sua vez ser previsto para sensibilizar seletivamente as células cancerígenas à radiação convencional e quimioterapias. Esta revisão resume a evidência que apóia a hipótese de que dietas cetogênicas podem ser usadas com segurança como uma terapia adjuvante à radiação convencional e quimioterapias e discute os mecanismos propostos pela qual a dieta cetogênica pode melhorar as respostas terapêuticas de células de cancro. Introdução Numerosos componentes da dieta e suplementos foram avaliadas como agentes de prevenção do câncer possíveis; no entanto, até recentemente, poucos estudos têm investigado dieta como um possível adjuvante para o tratamento do câncer. Uma das alterações metabólicas mais importantes e universais visto em células cancerosas é um aumento da taxa de metabolismo glicolítico, mesmo na presença de oxigénio [1]. Embora o aumento da captação de glicose pelas células tumorais foi pensado para suportar aumento da proliferação de células cancerosas e energia demandas, estudos recentes sugerem que o metabolismo glicolítico aumento de células tumorais pode representar uma resposta adaptativa para escapar do estresse oxidativo metabólico causado pelo metabolismo do oxigênio mitocondrial alterada [2-4]. Estes dados suportam a hipótese de que as células cancerosas são dependentes de aumento do consumo de glicose para manter a homeostase redox devido ao aumento das reduções de um elétron de O2 para formar O2 • - e H2O2 na mitocôndria. Esta divergência do metabolismo celular normal tem suscitado um crescente interesse na segmentação metabolismo do oxigênio mitocondrial como um meio de sensibilizar selectivamente as células cancerosas ao tratamento [5-17]. A este respeito, modificações dietéticas, tais como alto teor de gordura, dieta cetogênica de baixo carboidrato que melhoram o metabolismo oxidativo mitocondrial, limitando o consumo de glicose pode representar uma abordagem segura, barata, de fácil implementação e eficaz para melhorar selectivamente estresse metabólico nas células cancerosas contra normais células.
O que é uma dieta cetogênica? A dieta cetogênica consiste de alto teor de gordura, com moderadas para baixo teor de proteínas, hidratos de carbono e muito baixas, o que obriga o corpo a queimar gordura em vez de glicose para a adenosina trifosfato (ATP) síntese. Geralmente, a razão em peso é de 3: 1 ou 4: 1 de gordura de carboidrato + proteína, obtendo-se uma dieta que tem uma distribuio de energia de proteína de cerca de 8%, 2% de hidrato de carbono, e 90% de gordura. Fig. 1 mostra a composição do clinicamente disponível 4: 1 KetoCal © dieta cetogénica, em comparação com outras dietas relacionados. Fig. 1 A comparação da composição calórica da dieta cetogênica, a dieta de Atkins e dieta americana. Em qualquer dia determinado americanos consomem uma média de 265 g de hidratos de carbono (50% das calorias totais), 78,3 g de gordura total (35% do total de calorias), ... A comparação da composição calórica da dieta cetogênica, a dieta de Atkins e dieta americana. Em qualquer dia determinado americanos consomem uma média de 265 g de hidratos de carbono (50% das calorias totais), 78,3 g de gordura total (35% do total de calorias), ... Quando um indivíduo ingere uma dieta cetogénica, o metabolismo da gordura ocorre através da oxidação de ácidos gordos no fígado, produzindo os corpos cetónicos incluindo acetoacetato, β-hidroxibutirato, e acetona. As cetonas são transportados no sangue para os tecidos, onde eles são convertidos em acetil-CoA, um substrato, no primeiro passo do ciclo do ácido cítrico. O baixo teor de carboidratos da dieta cetogênica pode causar uma redução modesta de glicose no sangue e maior controle glicêmico global, resultando em níveis mais baixos de hemoglobina A1C [18]. Este tratamento também pode estimular a gluconeogénese em seres humanos para compensar a queda nos níveis de glicose no sangue [19]. A aderência e eficácia de dietas Cetogénicas pode ser monitorizado através da medição do soro e urina β-hidroxibutirato [20]. A descoberta de dietas Cetogénicas como uma terapia de doença Desde Hipócrates, períodos prolongados de jejum foram registrados como uma ferramenta terapêutica para a epilepsia [21]. Literatura médica início do século 20 tem vários relatos de casos que sugerem pacientes com várias doenças, incluindo a epilepsia, beneficiaram de curto, 2-3 jejuns de semana e estes estudos atribuiu o sucesso do jejum à desidratação, cetose, ou acidose [21]. Em 1921, o Dr. R. M. Wilder na Clínica Mayo proposta uma dieta na qual a maior porção de calorias foram derivadas de gordura, imitando as alterações bioquímicas de jejum para o tratamento de epilepsia. Ele cunhou o termo dieta cetogênica para esta composição da dieta [21]. Com o desenvolvimento de seguros e eficazes medicamentos anticonvulsivos como a fenitoína e valproato de sódio nos anos 1950, o interesse na dieta cetogênica diminuiu, mas a terapia ainda foi utilizado nos casos em que os sintomas da doença eram refratários a outras drogas terapêuticas. Com base em experiências clínicas, dieta cetogênica começou a re-emergir em meados dos anos 1990 como uma linha de frente e alternativa aceitável em pacientes com epilepsia de infância que não respondiam a outras terapias de drogas anticonvulsivantes. Um estudo randomizado controlado recente da University College London mostraram um claro benefício da dieta cetogênica no controle de crises da infância. Na análise final dos 54 pacientes no grupo da dieta, 61% experimentaram reduções significativas nas convulsões em comparação com 8% dos pacientes no grupo de controlo [22]. Além disso, depois de consumir a dieta durante cerca de seis meses, não houve evidência de efeitos adversos significativos sobre cognição infância ou adaptação social [23].
Aplicações clínicas de dieta cetogênica Aumento reconhecimento da segurança e da eficácia da utilização de rações Cetogénicas no tratamento da epilepsia tem resultou em aplicação bem sucedida desta intervenção dietética com outros distúrbios. O uso mais notável e bem estudado de uma dieta cetogénica é para o tratamento de obesidade popularizado pelo Dr. Robert Atkins (ver Fig. 1) (Dr. Atkins dieta revolução 1972). As dietas Cetogénicas também têm demonstrado ser benéficos no tratamento de pacientes com defeitos transportador de glicose e outras desordens metabólicas inatas [24]. A dieta é relatado para mostrar promessa em retardar a progressão de esclerose lateral amiotrófica [25], e há um crescente corpo de evidência que sugere dietas Cetogénicas pode ser benéfica em outras doenças neurodegenerativas, incluindo a doença de Alzheimer e doença de Parkinson [26]. Além disso, há relatos de caso e pequenos estudos de caso, indicando melhora em pacientes com autismo [27] depressão [28], síndrome dos ovários policísticos [29], e diabetes mellitus tipo 2 [18]. Dieta cetogênica em terapia do cancro Recentemente, dieta cetogênica têm sido estudadas como adjuvante à terapia de câncer em modelos animais e relatos de casos humanos. Já em 1987, Tisdale et al. serra diminuição do peso do tumor e melhora a caquexia em camundongos com xenoenxertos de adenocarcinoma de cólon comer uma dieta cetogênica [30]. Outros estudos têm mostrado que dietas cetogênica reduzir o crescimento do tumor e melhorar a sobrevivência em modelos animais de glioma maligno [31-33], câncer de cólon [34], câncer gástrico [35], e câncer de próstata [36-38]. Além disso, dietas cetogênica foram supor, com alguma evidência de apoio, para potenciar os efeitos da radiação em modelos de glioma maligno [39], bem como em modelos de não-pequenas de câncer de pulmão de células [5]. O jejum, o qual também induz um estado de cetose, foi mostrado para melhorar a resposta à quimioterapia em modelos de terapia do cancro, pré-clínicos, bem como, possivelmente, melhorar alguns dos efeitos colaterais dos tecidos normais observados com quimioterapia [40]. Ciclos de jejum também são relatados para retardar o crescimento de tumores e sensibilizar uma gama de tipos de células de cancro a quimioterapia [40,41]. Alguns dos resultados clínicos incluem um relato de caso de dois pacientes pediátricos do sexo feminino, com estágio avançado astrocitoma maligno que demonstraram uma diminuição de 21,8% no SUV tumor quando estes pacientes foram alimentados com uma dieta cetogênica, conforme determinado pela captação de 2-desoxi-2 [18F ] flúor-d-glicose (FDG), utilizando a tomografia por emissão de pósitrons (PET) [42]. Um relatório recente do caso mais apresentou melhora em uma paciente de 65 anos com glioblastoma multiforme tratada com restrição calórica dieta cetogênica em conjunto com o tratamento padrão [43]. É importante ressaltar que a qualidade do estudo de vida em pacientes com câncer avançado descobriram que uma dieta cetogênica não teve efeitos adversos graves, a melhoria do funcionamento emocional, insônia e reduzida [44]. Mecanismo de ação proposto de dieta cetogênica no câncer A maioria das terapias de câncer são projetados para tirar proveito das diferenças metabólicas e fisiológicas que existem entre as células cancerosas e células normais. Em comparação com as células normais, as células cancerosas apresentam maior metabolismo de glicose, bem como alterações no metabolismo oxidativo mitocondrial, que se acredita ser o resultado de estresse crônico metabólico oxidativo [3,4,45] (Fig. 2). As mitocôndrias estão envolvidos na regulação da produção de energia celular através da fosforilação oxidativa do processo onde cadeia de transporte de electrões (ETC) actividade é utilizado na geração de ATP celular [46]. No ETC mitocondrial, os electrões são transportados para baixo complexos I-IV, resultando na geração de transmembrana gradiente de protões, que é acoplado a produção de ATP por meio de ATP sintase (complexo V). Estudos têm demonstrado aumento da prevalência de mutações no DNA mitocondrial, bem como alterações na expressão de proteínas mitocondriais codificados nucleares em muitos cancros humanos [47-49], incluindo cabeça e pescoço [50], próstata [51], ovário [52], e do fígado cancros [53]. Dados anteriores sugerem que a susceptibilidade do DNA mitocondrial de mutações é, em grande parte devido ao aumento dos níveis de ROS neste organelo [6,49,54-57]. Além disso, estudos recentes demonstraram que as células de cancro da mama e do cólon demonstram aumentou significativamente os níveis de estado estacionário de ROS em relação a células normais do cólon e da mama [3]. Essas diferenças foram ainda mais pronunciado na presença de bloqueadores ETC mitocondrial, sugerindo CTE mitocondriais disfuncionais como a principal fonte de produção elevada ROS em células cancerosas [3]. Em geral, não existe substancial literatura indicando que há um aumento significativo na intracelular O2 • - e H2O2 em mitocôndrias de células de cancro em relação a células normais e que isto poderia representar um alvo para melhorar a terapia do cancro [5,7,9-14,16, 17]. Fig. 2 Comparação de célula normal e metabolismo das células tumorais em uma dieta americana e uma dieta cetogênica. Relativamente às células normais, as células tumorais têm sido propostos para ter aumentado mutações no DNA mitocondrial, bem como alterações na expressão de nuclear ... Dependência glucose das células cancerosas
A glicólise medeia a degradação enzimática da glicose em piruvato, que na presença de oxigénio é convertido em acetil-CoA e entra no ciclo do ácido cítrico nas mitocôndrias. Na ausência de oxigénio, piruvato, ou em alternativa convertidas em lactato. As células normais ligar a produção de piruvato a respiração mitocondrial para gerar eficientemente ATP através da fosforilação oxidativa e normalmente demonstrar baixos níveis de glicólise, assim como a produção de lactato. Em contraste com as células normais, as células cancerígenas demonstram um aumento de consumo de glucose, mesmo na presença de oxigénio [1], que foi sugerido que ocorre por causa da respiração mitocondrial defeituoso que exige a glicólise aumentada como resposta compensatória. Numerosos estudos animais ao longo dos últimos 60 anos têm não só confirmaram a observação de um aumento do consumo de glicose nas células cancerosas, mas também demonstram a importância da glicose para a sobrevivência de tumores e metástases. O fluxo de substratos produtores de energia em toda a carcinomas do cólon em pacientes demonstrou que a captação de glicose líquida e liberação de lactato por tumores malignos excede as taxas de câmbio não malignas periféricas em 30 e 43 vezes, respectivamente, enquanto não existiam diferenças significativas entre o tumor eo tecido periférico em ácido gordo ou equilíbrio cetona. FDG PET demonstra conclusivamente que a maioria dos carcinomas humanos têm uma procura crescente de glucose, quando comparada com o tecido normal circundante [58]. Além disso a glicólise aeróbica anormal, as células cancerosas se aumentou a atividade da via das pentoses fosfato [3,59]. A via da pentose fosfato oxida a glucose para produzir duas moléculas de reduzir o fosfato de nicotinamida adenina dinucleótido equivalente (NADPH) e ribose-5-fosfato. NADPH actua como um cofactor para o sistema de peroxidase de glutationa / glutationa, bem como o sistema de tioredoxina / tiorredoxina peroxidase [60]. Estes sistemas de tiol são responsáveis para desintoxicar H2O2 e peróxidos orgânicos, mantendo assim o equilíbrio redox através da prevenção e reparação de danos oxidativos. O metabolismo da glicose é conhecida por desempenhar um papel importante na desintoxicação de peróxidos tanto através da formação de piruvato (que elimina os peróxidos directamente através de uma reacção de desacetilação) e a regeneração do NADPH redox cofactor. Estudos anteriores demonstraram a privação de glucose provoca selectivamente o stress oxidativo e toxicidade em células cancerosas humanas em relação a células normais que é invertida por adição de superóxido e de peróxido de sequestrantes de [2,3]. Além disso, muitos in vitro e in vivo em estudos investigaram a utilização com sucesso de inibidores glicolíticas para causar toxicidade selectiva de células de cancro através de um mecanismo envolvendo o stress oxidativo metabólica [3,7,61-65]. Dieta cetogênica aumentar câncer de estresse oxidativo celular As dietas Cetogénicas pode actuar como uma terapia adjuvante do cancro através de dois mecanismos diferentes que tanto aumentam o stress oxidativo no interior das células cancerosas. Metabolismo lipídico limita a disponibilidade da glicose para a glicólise restringindo a formação de piruvato e glicose-6-fosfato, que podem entrar na via da pentose fosfato formando NADPH necessário para reduzir hidroperóxidos (Fig. 2). Além disso, as células forças do metabolismo lipídico para derivar sua energia de metabolismo mitocondrial. Dado que as células cancerosas se crê ter CTE mitocondriais disfuncionais resultando num aumento da redução de um electrão de O2 que conduzem a produção de ROS, as células cancerosas são previsto para detectar selectivamente o stress oxidativo, em relação às células normais, quando o metabolismo da glicose é limitada, no caso da alimentação cetogénica dietas (Fig. 2). Semelhante ao metabolismo da gordura, proteína derivada de produção de energia, tal como no glutaminolysis, obriga as células para derivar a sua energia a partir do metabolismo mitocondrial e seria de esperar que aumentar o stress oxidativo celular de cancro. No entanto, muitos aminoácidos introduzir o ciclo de ácido cítrico por meio de alfa-ceto-glutarato, que podem ser submetidos a gluconeogénese permitindo a produção de NADPH. Assim, o metabolismo de proteínas pode não conduzir aos mesmos níveis de aumento do estresse oxidativo das células tumorais como o metabolismo da gordura. Evidência da dieta cetogênica aumentando o estresse oxidativo da célula cancerosa está presente tanto clinicamente e em modelos animais. Hyperketotic humanos diabéticos têm um maior nível de peroxidação lipídica, em células vermelhas do sangue e uma diminuição significativa da glutationa celular em relação aos controlos cetónicos diabéticos normais [66]. Jain et al. também encontrados índices elevados de peroxidação lipídica, em células endoteliais humanas em cultura tratadas com acetoacetato [66]. Acetoacetato também foi encontrada para esgotar glutationa celular e aumentar peróxidos intracelulares em hepatócitos primários de rato [67]. A exposição crônica ao β-hidroxibutirato foi mostrado para aumentar a produção de ROS em cardiomiócitos [68]. A combinação de uma dieta cetogênica com oxigenoterapia hiperbárica diminuição da taxa de crescimento do tumor, aumentou o tempo médio de sobrevivência, e aumento da β-hidroxibutirato comparados aos controles em um modelo de rato câncer metastático [69]. Assim, combinando uma dieta cetogénica com oxigénio hiperbárico pode aumentar ainda mais o stress oxidativo no interior de células tumorais. Além disso, os animais portadores de xenoenxertos de cancro do pulmão alimentados com uma dieta cetogénica e tratados com quimioterapia e radiação tinham um aumento de 4-hidroxi-2-nonenal (4HNE) em relação à proteína -Modified tumores tratados com quimioterapia e terapia de radiação por si só [5]. 4HNE é um produto da peroxidação lipídica que danifica proteínas, formando adutos e é, portanto, tanto um marcador de lipídios e proteínas danos durante o estresse oxidativo.
Riscos potenciais da dieta cetogênica As dietas Cetogénicas que têm sido reconhecidas como eficazes no controle de convulsões e induzir perda de peso, mas têm sido sugeridos para causar alguns efeitos colaterais potenciais. Os efeitos colaterais agudos de alta ingestão de gordura são tipicamente letargia, náuseas e vômitos devido à intolerância da dieta, especialmente em crianças [70] (Fig. 3). As crianças podem ser propensas a hipoglicemia devido ao baixo consumo de glicose e náusea [70]. Em contraste, desconforto gastrointestinal é um efeito colateral comum em adultos devido ao alto teor de gordura da dieta [71]. Um estudo piloto prospectivo sobre dieta cetogênica relatou um aumento substancial e progressiva dos níveis de colesterol em pacientes após 1 ano [72]. Estudos anteriores também relataram algumas deficiências em minerais como selênio, cobre e zinco nos níveis séricos de pacientes em dieta cetogênica, sugerindo que a suplementação adequada de minerais é necessária, enquanto na dieta [73]. Fig. 3 Possíveis efeitos colaterais agudos e crônicos associados com a dieta cetogênica. Embora sem alterações adversas graves foram relatados com o consumo a longo prazo de uma dieta cetogênica, dano renal devido a excreção de resíduos de produtos nitrogenados também é um possível efeito colateral [74]. Enquanto não há estudos relatam dano renal absoluta associada ao uso de dieta cetogênica, 6% dos casos envolvendo crianças com epilepsia refratária têm relatado a presença de pedras nos rins seguinte comer a dieta cetogênica para 1-5 anos [75,76]. A maioria dos estudos que examinam os efeitos adversos das dietas Cetogénicas ter sido feito em crianças com epilepsia que tinham um consumo prolongado da dieta ao longo de um período de 1-6 anos. A maioria dos efeitos adversos relatados em crianças só ocorrem em pacientes que estão em dieta cetogénica durante mais de 1 ano e incluem hipertrigliceridemia, diminuição do crescimento (diminuição dos níveis de factor-1 de crescimento semelhante à insulina) e osso progressiva perda de conteúdo mineral. Além disso, os efeitos adversos mais graves de dietas Cetogénicas pode ser prevenida ou corrigida com medidas apropriadas, tais como suplementos vitamínicos, avaliação da função óssea, e utilização de citrato de potássio via oral para diminuir o risco de pedras nos rins [76,77]. Em contraste, os estudos de dieta cetogênica em adultos mostram menos e mais pequenos efeitos adversos. Num estudo de 6 meses de adultos em baixo carboidrato dieta cetogênica, os únicos efeitos adversos observados foram o aumento da lipoproteína (LDL colesterol) de baixa densidade, tremores, mal-estar e [78]. Em outro ensaio, apenas 3 dos 72 pacientes adultos em dietas cetogênica por 1 ano apresentaram efeitos adversos, com dois mostrando o colesterol LDL elevado e um desenvolvimento de uma pedra nos rins [79]. Outra mudança esperada associada com dieta cetogênica é elevado cetonas no sangue. Isto levanta alguma preocupação em pacientes diabéticos que estão em um risco aumentado de desenvolver cetoacidose, uma condição potencialmente fatal. No entanto, o nível de cetonas no sangue, como resultado do uso de dieta cetogênica, na maioria dos pacientes adultos é modesto e não é acompanhada com a glicemia alta e, portanto, apresenta um risco baixo para cetoacidose.
Os ensaios clínicos uso da dieta cetogênica para o controle do câncer Existem actualmente 62 ensaios que avaliam dietas baixas do hidrato de carbono como uma potencial terapia para uma variedade de doenças dos quais 11 são ensaios que avaliam dietas Cetogénicas como uma terapia adjuvante do cancro. Na Universidade de Würzburg, na Alemanha, pacientes com terapia do cancro tradicional falhou e sem outras opções de salvamento foram envolvidos em ensaios que envolvem a dieta cetogênica. Relatórios preliminares indicam que os pacientes que foram capazes de continuar a terapia dieta cetogênica por mais de 3 meses mostrou melhora com uma condição estável físico, redução do tumor, ou o crescimento abrandou [44]. No Hospital Universitário de Tübingen, Alemanha um estudo de Fase 1 ERGO projetado para determinar se uma dieta cetogênica leve podem influenciar a qualidade de vida e sobrevida de pacientes com glioblastoma recorrente glutamino foi conduzido pelo Dr. Johannes Rieger e Dr. J. Steinbachand. Não há eventos adversos graves foram relatados (https://ClinicalTrials.gov/show/NCT00575146). Na Universidade de Iowa, três ensaios de fase I que avaliaram a tolerabilidade de uma dieta cetogênica em combinação com quimioterapia e radioterapia estão em curso no pâncreas localmente avançado, o câncer de pulmão, bem como câncer de cabeça e pescoço (https://ClinicalTrials.gov ). O esquema típico é mostrado na Fig. 4-A. Enquanto recebe padrão de radiação cuidado e quimioterapia, os doentes estão a consumir uma dieta cetogênica durante 5 semanas; níveis séricos de glicose e cetonas são avaliados diariamente em combinação com marcadores de estresse oxidativo semanais. Uma dieta cetogénica amostra é demonstrado na Fig. 4-B. Fig. 4 (A) dieta cetogênica fase I de ensaios clínicos esquema e refeição dieta ( cetogênica amostra com um semelhante 4: 1 proporção de gordura e carboidrato + proteína, tal como previsto no nutricionalmente completa KetoCal ©. Cetose é confirmado por laboratório medida antes ..
Conclusões Apesar dos avanços recentes na quimio-radiação, o prognóstico para vários pacientes com cancro continua a ser pobre, e a maioria dos tratamentos actuais são limitados por eventos adversos graves. Portanto, há uma grande necessidade de abordagens complementares que têm limitado a toxicidade paciente enquanto melhora selectivamente respostas terapia no cancro contra tecidos normais. Dieta cetogênica pode representar um potencial manipulação dietética que poderia ser rapidamente implementado com a finalidade de tirar partido das diferenças metabólicas oxidativas inerentes entre células cancerosas e células normais para melhorar os resultados terapêuticos padrão, aumentando seletivamente estresse oxidativo metabólico nas células cancerosas. Embora o mecanismo pelo qual cetogénica dietas demonstrar efeitos anticancerígenos quando combinado com rádio-quimio-terapias convencionais não tenha sido totalmente elucidado, resultados pré-clínicos demonstraram o potencial de segurança e eficácia da utilização de rações Cetogénicas em combinação com rádio-quimio-terapia para melhorar as respostas em modelos de cancro murino. Estes estudos pré-clínicos forneceram o ímpeto para a extensão do uso da dieta cetogênica em fase I de ensaios clínicos que estão atualmente em curso. Conflito de interesses Os autores declaram não haver conflito de interesses. Agradecimentos Os autores gostariam de agradecer aos fabricantes de KetoCal, pelo fornecimento do 4: formulação da dieta 1 para ensaios pré-clínicos e clínicos em curso. Este trabalho foi apoiado em parte pelo Programa Carver Investigação de Excelência em Redox Biologia e Medicina (R01CA133114, R21CA161182, R01182804-01, R21CA139182, P30CA086862, e UL1TR000442), RSNA Research and Educational Foundation Grant RR1020, bem como uma generosa doação de Sra Nellie K. Spitz, Sra Marie Foster, ea IBM Corporation. Fonte (inglês) - traduzido pelo translate.google https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4215472/#bib2 Traduzido =====================================================================================
CÂNCER A CURA, VERDADE OU MENTIRA! IVANDÉLIO SANCTUS
Colaboração: Kevin Walker
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RenatoTaS deu reputação a Guilherme Girotto em Tretas De Academia Voce Já Entrou Em Uma?
Tu sua o equipamento e nao limpa? Entao sinto lhe informar, voce é um baita otario
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RenatoTaS deu reputação a vitorsousac14 em Tretas De Academia Voce Já Entrou Em Uma?
Se todo mundo desse tópico freqüentasse a mesma academia já ia ter treta pelo visto aushaushaush
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RenatoTaS deu reputação a Wesley Pinto em Leite A Verdade Que Ninguém Fala
Ja diz o ditado, oq faz de algo remédio ou veneno é a dose. Sigo low carb e não vejo problema em as vezes adicionar leite full fat para fazer vit. de abacate, quando so tem desnatado o uso tb. Mas não faço disso um hábito, contudo não vejo problema para quem faz. Agora um litro acho muito, mas meio litro sem "problemas".
Tenho rinite alérgica, posso tomar 1litro de leite que não ocorre nada, mas basta comer em um restaurante que me ataca, provável seja o oleo usado para cozinhar. Outra coisa, açucar, muito doce num refeed e começo a espirrar. Por isso vale a máxima, oq é ruim para um pode não ser para o outro. Por isso em pesquisa calcula-se estatisticamente para se obter uma resposta generalizada.
Pessoal fala que leite nenhum outro animal toma depois da infância, mas nenhum outro animal cozinha, nenhum outro animal torra amendoim, nenhum animal come arroz e feijão, farinha então nem se fala. A verdade é que não tomam ou comem pois não é acessível para eles, diferente de ser ruim para eles. O panda se adaptou a comer bambu, nós nos adaptamos a comer farelos, bem sabemos que pandas são de natureza carnivora, nós como "onivoros" temos um pouco mais de liberdade. Porém meu gato e meu cachorro não nega uma tigela de leite, moscas não negam o leite, bactérias não negam o leite, enquanto uma margarina passa intacta sobre a mesa, o cachorro cheira e vira as costas e meu gato não faz nem questão de uma castanha do pára. Claro animais diferentes, perfis diferentes, só acho reducionista demais julgar o leite somente por "nenhum outro animal adulto toma".
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RenatoTaS deu reputação a {..mAthEUs..} em Como Ser Alpha?
Acompanho aqui há um tempo mas nunca comentei.
O que eu acho ruim não é tanto o fato dele ter saído, embora ele colaborava muito. Ele tem seus motivos e não sabemos quais foram ao certo. O ruim é que não foram apagados apenas os posts dele, mas também de todos que comentaram em algum tópico que ele criou.
Outros users como o gremista, shapudo e tantos outros também pediram para deletar a conta, mas não dessa forma como foi o Ice.
Tudo bem se ele queria apagar o conteúdo que ele postou, mas de tabela acabou apagando o conteúdo de outros. Se alguem postou boas informações em algum tópico criado por ele, essa informação agora se perdeu.
Acho que não precisava ter sido tão evasivo.
Mas em todo caso, foi um bom usuário do fórum, e contribuiu bastante. Pena ter saído da forma que saiu, acabou "manchando" uma parte da boa reputação que tinha. Podia ter deixado ao menos os tópicos que criou.
Acho que o que ele discutia aqui sobre ser alfa é isso, ter maturidade, buscar o crescimento e ajudar que outros também cresçam. Deletando tudo não ajuda ninguem.
Mas espero que isso faça bem a ele, e que o tempo que ele passava aqui, ele passe a fazer coisas mais úteis, como ele falava em seus últimos posts, que ao invés de assistir a uma televisão ele podia ler um livro, por exemplo. Então que o tempo que ele passava aqui e não vai passar mais (ao menos como usuário, mas acredito que ainda vá frequentar de forma anônima), que busque seu crescimento.
E também que isso fique de exemplo pra se algum dia mais alguem quiser deletar a conta, não pense apenas em si, pense nos outros. Dá pra aprender bastante sobre isso de ser alfa ou não com essa atitude.
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RenatoTaS deu reputação a helb4o em Notícias Interessantes[Tópico Oficial]
Vamos evitar o desvirtuamento do tópico, já existe outro sobre o assunto. Discutam isso lá e evitem alertas.
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Agora pensem na situação...
Acusado de roubo chora ao reconhecer juíza como sua amiga de infância; vídeo
Suspeito de roubar um carro usado no assalto a uma residência se emocionou ao reconhecer Mindy Glazer, com quem estudou no ensino fundamental. "Nós jogávamos futebol [americano] juntos e olha o que aconteceu", afirmou a americana
LINK
O poder das escolhas e suas consequências.
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RenatoTaS deu reputação a {..mAthEUs..} em Política De Nutrição Moderna Está Baseada Em Mentiras E "bad Science"
Broscience??? Sério???
Posto no minimo 10 artigos sérios e você fala que é broscience? Fora aqueles outros que eu postei pra você, devem ter sido uns 15.
Tem mais de 25 estudos sérios e você fala que é broscience???
Então poste estudos sérios sobre a relação gordura/infartos, ovo/colesterol, creatina/problemas nos rins, whey/anabolizante, já que comparou os estudos que postei com esses ai. Por que pelo que eu sei, desses ai sim só se encontra broscience e "estudos".
Você não deve ter se dado ao trabalho nem de ler apenas 1 dos que eu postei e ainda vem falar que isso é broscience.
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RenatoTaS deu reputação a Wesley Pinto em Bulking E Cutting Para Naturais, Mitos E Equívocos
Vi meu nome ai, calma lá galera, quando falei Coma Limpo, foi generalizando. A todo momento falo que na condição moderna, social e relacionamentos, com low carb ou high carb, escapadas na alimentação são necessárias, tanto psicologicamente como para manter as relações intactas. Existem quem consegue lutar contra isso e seguir 100% com a dieta, existem que viva da dieta, existe quem manterá 80-90% da dieta limpa, podemos dizer que todos tem uma DIETA LIMPA, principalmente comparando com a dieta moderna.
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Também concordo, no passado o estilo de vida da prioridade a preservação de energia, enquanto na sociedade moderna enquanto sua energia não esgota seu chefe não está satisfeito, nem clientes, nem ninguém. No entanto, como tudo na vida tem um "no entanto", não corremos o risco de morte de maneira tão agravada como eles, não temos um esforço do corpo de combater bactérias e outros agentes externos que nos obriguem a aumentar o s. imunológico, lógico o corpo se adapta, e se adaptará em diversas condições de stress, a questão é: O corpo sabe que seu stress é de trabalho e não pela briga de alimento outros predadores?
Muito provavelmente não (talvez um mais ou menos), o corpo vai responder aos estímulos externos com os hormônios.
No mais a melhor dieta é aquele que um indivíduo consegue utilizar por mais tempo, e que se adapte as condições financeiras, patológicas, e rotinas. Apesar de ter estudos mostrando cetogênica em atletas profissionais, não vejo nenhum mostrando low carb, mas ainda assim imagino que um atleta que treina 8h vai ter que consumir carbo sim, e bastante, entretanto não é uma regra que seja 60% da dieta, e sim muitas vezes uma conveniência (preço, disponibilidade). Imagina um atleta olímpico ter que bater 7mil kcal com 200gm de carbo, é financeiramente inviável, assim o arroz com feijão, macarrão, cumprem o papel e ainda devido a quantidade acabam dando também suporte proteíco. Novamente o que ganha é a "individualidade".
Vejam os índios, apesar de pouca densidade muscular da maioria (isso se deve muito pelo estilo de vida) eles são magros e saudáveis (para o ambiente que vivem, também não vá tirar o cara e levar para o ártico), eles se alimentam de peixe de rio e mandioca, estão errados? Claro que não. E por mais que parte da geografia/história indique a chegada deles pelo topo do Alasca, existe indícios que o homem está nas Américas a mais de 50mil anos, e muito provavelmente ele não comia carne de foca.
Quando eu, por exemplo, defendo a low carb, é pq reconheço o funcionamento dela no quesito composição corporal, fui buscar informações para deixar cada vez melhor a dieta e com isso fazer dela algo que complete e funcione em minha vida e das pessoas que tento ajudar na família. Busco artigos que mostrem os beneficios dela, e experimentos que comparam ela com outros padrões de dieta são bem vindos e interessantes também, mas acho mais legal ler sobre o lado bom de algo do que sobre uma coisa x outra coisa. Pois sei que se eu fosse tomar o caminho inverso, do low fat, também ocorreria mesmas coisas eu buscaria soluções para melhorar. Talvez exista como alguns experimentos mostram a superioridade em alguns casos de uma sobre a outra e vice e versa, mas no fim os resultados são muito relacionados ao esforço individual.
Então quando eu por exemplo digo "Carbo é assim" "proteína assado" "gordura é isso" o julgamento de valor que aplico é de quem o necessita fazer para seguir com uma dieta que me adpatei e que todo dia pesquiso e estudo mais um pouco para evoluir o conhecimento e não por preconceito com a outra. Até pq não sou um bitolado, reconheço os prazeres de comer uma lazanha, a vida é muito curta para ficar sem lazanha. No fim o termo dieta por si só já significa estilo de vida, e se é estilo tem vários possíveis .
Um relato: Pra muitas pessoas que conheço, que tinham problemas com testo livre, e os exames apontavam alta da Aromatase e da 5-alfaredutase, conseguimos melhora significativa adotando low carb e isso comprovado em exames. Mas outras pessoas talvez não tenham essas melhoras, por exemplo tenho uma cunhada magra, mas bem magra mesmo, se ela não se entupir de carbo ela some, ela não tem hipertireoidismo, low carb além do gasto que ela teria, ela precisaria de muito alimento, o que no caso dela tapioca, arroz, fejião, mandioca cumprem bem o papel de ao menos segurar o peso dela.
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Se puderem pesquisem BioAntroplogia. Se formos levar tudo em consideração a 200/250mil anos atrás nosso consumo calórico era menor, pesavamos menos, poupavamos energia, alimentos crus eram a essencia de tudo (maior gasto energético para digestão) e o homem em em maioria um bundão, passou a vida forreageando (caçando pequenos animais e procurando tuberculos e frutas silvestres), inclusive existe indícios que devido a essa herança genética se deve umas primeiras posições que ficamos quando criança, a de cocóras, pois remete ao hábito de aprendizagem sobre o terreno e busca pelos alimentos (forreagear).
Somente após o fogo, passamos a cozer, ter um aumento do saldo calórico, e com isso nos tornamos mais ativos e nos foi proporcionado suporte energético e proteíco para evoluir o cérebro e desenvolver ferramentas (esse é o homem paleo), depois desenvolvemos as cultura de animais e futuramente cultura de plantas, mas isso é recente 10mil anos, não o suficiente para termos nos adaptado, mas iríamos se a industria não tivesse restartado tudo.
Contudo a partir de 2003, com a pesquisa do Genoma Humano, muita coisa mudou e vai mudar e está mudando, inclusive os padrões antepassados de dieta. Isso se deve ao que chamam de nutrigenomia, ou nutrigenoma, onde descobriram a capacidade de certos componentes influenciarem diretamente no DNA e RNA eliminando históricos de doenças, predisposições diversas e etc. Então mesmo que defendemos low carb, ou low fat, muita hora nessa calma pois coisas novas virão. Se hoje o conselho americano de nutrição pretende se reunir para eliminar as gorduras saturadas como problemáticas do infarto, se pretendem rebaixar o carbo para um macro menos essencial, ao que tudo indica em uns 30 - 40 anos o direcionamento será para uma dieta muito mais focada nos aspectos funcionais para alteras "erros" genéticos e com um olhar bem atento para a densidade nutricional, do que para certas "verdades" de outrora. Algumas questões ainda serão básicas, como colesterol e hormônios, carboidrato e glicogênio, mas serão secundárias as necessidades de um tempo que ainda está por vir.
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RenatoTaS deu reputação a hellgod em Deadlift Session Bodybuilder Vs Strongman Vs Powerlifter
Ficou claro que o cara não está habituado a treinar força máxima, coisa que pro objetivo dele não tem nem motivo, por isso os 230kg não saíram do chão.
Agora, quantos aqui fazem 10x200kg no terra como ele fez? O cara não é fraco pra alguém de 98kg que treina com objetivos estéticos. Se ele fizer uma periodização de algumas semanas focado nisso garanto que pegaria mais de 250kg fácil.
Eu treino pra força, sou fã dos esportes de força e acho um saco essa modinha fitness, mas agora ficar crucificando todo cara grandinho que não faz 300kg no terra é chato também. Um powerlifter que compete só no supino pode não conseguir fazer 230kg no terra, um levantador olímpico que não faz supino pode não conseguir fazer 150kg no supino, mas como é um fisiculturista todo mundo enche o saco. O cara fez com boa técnica até o terra, parabéns pra ele. Tosco é fisiculturista que faz vídeo berrando e cheio de discurso motivacional com 130kg no supino, falando que aquilo é treino pesado, de macho alpha e o escambau.
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RenatoTaS deu reputação a Tanin em Deadlift Session Bodybuilder Vs Strongman Vs Powerlifter
Pelo que observo, Isso não pode cara, ofender um BB por possuir um shape foda e não levantar muitas cargas pode, agora ofender um PL por levantar muita carga e ter um shape ruim não pode, é crime.
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RenatoTaS deu reputação a T. Wall em Primeiro Ciclo Oxandrolona - Landerlan 5Mg *feminino* (Treino-Dieta-Dosagens-Colaterais)
Acompanhando.
Antes de tudo, parabéns pela discussão entre Stein e Fefe, exemplo de maturidade e racionalidade. Coisa rara aqui no fórum e no mundo de hoje. Defender seu ponto de vista não quer dizer atacar ou tirar o direito do outro de discordar. Aplausos, apenas.
Boa sorte com o ciclo, pretende fazer TPC pós-ciclo? Pretende usar o que?
Abraços!
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RenatoTaS deu reputação em Importação De Suplementos
Rapaz, seu comentário traz à tona uma discussão revoltante... Não que esteja criticando você, até porque somos obrigados a pensar deste jeito. Mas...
Normal ser tratado como um lixo, com total descaso neste país?
Normal pagar impostos no cartão por comprar em dólar, impostos de importação (que estão maiores) e ainda sofrer com o descaso aduaneiro, que literalmente chuta, joga, empurra sua encomenda?
Normal é ter-se corruptos que simplesmente podem dizer que sua encomenda desapareceu para apossarem-se dela, vendendo para distribuidores internos ou uso próprio?
Normal pagar 20 vezes o valor de um produto apenas para alimentar a máquina que nos oprime, tal qual presente nos mais temidos livros da história comunista/facista?
Fazer o que? Se o seu país não produz a qualidade, a variedade e ainda te tributa quando a busca.
Fazer o que? Se em nome da "concorrência justa" inibe-se toda a concorrência externa.
Fazer o que? Se quem importa recebe o nome de riquinho, de burguês, quando na verdade rico é quem consegue comprar aqui?
Fazer o que? Quando sua encomenda some?
Fazer o que? Quando sua encomenda é destruída por ser considerada proibida pela anvisa?
Fazer o que? Quando a ineficiência das inspeções atrapalham o uso da substância/produto, que pode ter acabado e você está precisando?
Fazer o que? Com a ineficiência deste país como um todo e com a passividade de nós, povo, que aceita e sujeita-se a estas formas de brutalidade econômica, em torno de um protecionismo artificial e manipulado para proteger quem aqui financia e nada produz?
Fazer o que?
Desculpem o desabafo. Foi em tom poético, pois já diziam os poetas: A poesia é um escárnio da realidade, pois que louco seria capaz de interpretar a vida sob a lente da realidade?