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Como Ser Alpha?


Samuelfaj

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Postado

"Desprezar ativamente o aplauso dos imbecis e o apoio dos falsos"

A frase é de um livrinho de 60 páginas que estou lendo: "Sobre A Arte de Estudar". Recomendo para desenvolvimento pessoal. Segue o link: https://minhateca.com.br/celiogcruz/Livros/pdf/Sobre+a+Arte+de+Estudar+-+Olavo+de+Carvalho,13910268.pdf

O livro é usado no curso do Olavo. Conteúdo bastante interessante, riquíssimo. Vale a pena a leitura.

Postado (editado)

Eu concordo totalmente com o Ice em relação à importância do desenvolvimento pessoal.

Mas tem uma coisa que eu percebo é que hoje em dia a beleza acaba vindo na frente de muitos outros atributos. Principalmente por que as mulheres hoje em dia só querem curtir, quase nenhuma mulher quer ser esposa ou mãe, elas só querem se divertir e se exibir nas redes sociais, isso faz com que elas privilegiem muito mais a beleza masculina do que outros atributos até mesmo financeiros.

No meu trabalho tem um cara terceirizado que ganha 1/5 do que eu ganho, não é formado, e mesmo assim recebe muito mais atenção feminina do que eu ou a maioria dos outros servidores estáveis pelo simples fato de o cara ser bonito. Cara bonito nem precisa se esforçar, enquanto feios mesmo se esforçando só conseguem pegar os restos que os alfas não quiseram para si.

Qual foi o desenvolvimento pessoal desse cara? Ele estudou? Não. Arrumou bom emprego? Não. Ganhou na loteria genética? Sim.

O cara simplesmente nasceu daquele jeito e por isso é mais valorizado do que caras medianos que estudaram e se esforçaram para serem melhores e bem sucedidos.

Já vi vários casos assim.

Isso acontece com caras com beleza acima da média, e desenvoltura social. Se for Cafajeste então, consegue até mulher casada com cara que ganha mais.

Embora a maioria das mulheres não o vão querer como marido. Vão querer o melhor dos mundos: ele pra sexo e aventuras e o provedor, tímido, não muito atraente que ganha mais e dá conforto a ela.

Alie isso ao imediatismo e a falta de compromisso das mulheres atuais, o feminismo, etc...

Mulher nunca premiou o mais direito mas o que é trapaceiro, o jogador e o fica com o provedor que não tiver maldade e entender como a vida é.

Editado por Victo
Postado (editado)

A guria aquela da internet me respondeu ontem depois de ter sumido quando pedi o telefone dela na terça à noite.

Ela mandou ontem: "caiu a conexão... quando vc vem, gato?"

E detalhe, não passou a porra do telefone que eu tinha pedido. Meu, isso só pode ser golpe do sequestro, ainda mais no RJ, imagina.

Pra quem ainda não conhece:
https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/01/jovem-e-libertado-apos-passar-seis-dias-em-carcere-privado-no-rs.html

Editado por A_Almeida
Postado

O cara vai procura uma mulher e cai num golpe de sequestro hseuhsuehsuhehuse

Que azar mano.

Mano foge da internet. Que som tu escuta? Vai pra uma micareta, várias mulheres fáceis. Essas vadias de festa meia boca são boas pq tão bêbadas e tu pode ir desenvolvendo suas habilidades.

A dica já foi dada páginas atrás. Cervejada de calouros. Estes open bar juntam as novinha de ensino medio que nunca beberam e por estarem na faculdade começam a beber. Mulher não sabe beber, nas primeiras vezes que bebem só aprontam. Aproveitem

Postado

A guria aquela da internet me respondeu ontem depois de ter sumido quando pedi o telefone dela na terça à noite.

Ela mandou ontem: "caiu a conexão... quando vc vem, gato?"

E detalhe, não passou a porra do telefone que eu tinha pedido. Meu, isso só pode ser golpe do sequestro, ainda mais no RJ, imagina.

Pra quem ainda não conhece:

https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/01/jovem-e-libertado-apos-passar-seis-dias-em-carcere-privado-no-rs.html

>ainda mais no RJ

Serio, isso, cara?

O cara vai procura uma mulher e cai num golpe de sequestro hseuhsuehsuhehuse

Que azar mano.

Mano foge da internet. Que som tu escuta? Vai pra uma micareta, várias mulheres fáceis. Essas vadias de festa meia boca são boas pq tão bêbadas e tu pode ir desenvolvendo suas habilidades.

A dica já foi dada páginas atrás. Cervejada de calouros. Estes open bar juntam as novinha de ensino medio que nunca beberam e por estarem na faculdade começam a beber. Mulher não sabe beber, nas primeiras vezes que bebem só aprontam. Aproveitem

Porra, meu desempenho em festas e horrível, já fui nessa porra toda que você indicou e foi tudo uma bosta, salvo a micareta, mas lá nem treino de habilidade tem direito, e uma parada muito estranha, kkkkkk, muito direto, RS.
Postado (editado)

>ainda mais no RJ

Serio, isso, cara?

Porra, meu desempenho em festas e horrível, já fui nessa porra toda que você indicou e foi tudo uma bosta, salvo a micareta, mas lá nem treino de habilidade tem direito, e uma parada muito estranha, kkkkkk, muito direto, RS.

Mano, meu curso era 70% mulher, 10% gay e 20% de betas emasculados (jornalismo). Mesmo assim esses betas emasculados pegavam mulher. Se tu vesse os maluco que estudavam comigo, um mais feio que o outro. Não tem como passar virgem pela faculdade. Só sendo muito, mas muito cabaço. Isso acontece pelo o que eu falei: até o Ensino Médio, nem todas mulheres se soltam. Na faculdade, elas não só se soltam como isso conta com o fator etílico que é o gatilho coletivo da promiscuidade.

Editado por FrangoEctomorfo
Postado

Mano, meu curso era 70% mulher, 10% gay e 20% de betas emasculados (jornalismo). Mesmo assim esses betas emasculados pegavam mulher. Se tu vesse os maluco que estudavam comigo, um mais feio que o outro. Não tem como passar virgem pela faculdade. Só sendo muito, mas muito cabaço. Isso acontece pelo o que eu falei: até o Ensino Médio, nem todas mulheres se soltam. Na faculdade, elas não só se soltam como isso conta com o fator etílico que é o gatilho coletivo da promiscuidade.

Eu faco direito, tem menos mulher e mais cara pinta, mas eu acredito ser incompetência minha mesmo, já te contei umas historias por PM, só não sei se tu lembra, kkkkkk. Mas de qualquer forma, isso vai mudar.
Postado (editado)

Eu faco direito, tem menos mulher e mais cara pinta, mas eu acredito ser incompetência minha mesmo, já te contei umas historias por PM, só não sei se tu lembra, kkkkkk. Mas de qualquer forma, isso vai mudar.

Lembro sim. Tu até mandou fotos da última mina. Uma graça.

Eu lembro que direito tinha muito playboy. Enquanto em jornalismo nos colava de bike pra assistir aula, em direito nego ia de carro. Segundo ano de direito já tem nego que vai assistir aula de terno e gravata. sheushehse

É muito boçal os cara de direito. A rivalidade era grande jornalismo x direito. Até pq direito é quase tudo de direita e jornalismo é marxismo genuíno.

A pa prut, uma user antiga aqui do fórum, fez direito na mesma época e mesma faculdade que eu fazia jornalismo. Ela era da gangue rival. suehse

Editado por FrangoEctomorfo
Postado

Tenho um SERIO problema em encarar mulheres. Eu sempre desvio primeiro.. Tenho vergonja sla. creio que nao tenho bolas

manda HCG

Postado

Lembro sim. Tu até mandou fotos da última mina. Uma graça.

Eu lembro que direito tinha muito playboy. Enquanto em jornalismo nos colava de bike pra assistir aula, em direito nego ia de carro. Segundo ano de direito já tem nego que vai assistir aula de terno e gravata. sheushehse

É muito boçal os cara de direito. A rivalidade era grande jornalismo x direito. Até pq direito é quase tudo de direita e jornalismo é marxismo genuíno.

A pa prut, uma user antiga aqui do fórum, fez direito na mesma época e mesma faculdade que eu fazia jornalismo. Ela era da gangue rival. suehse

rivalidade?

hahuauha

"não se misture com essa gentalha, tesouro"

Postado

É que academico de jornalismo é tipo assim:

noticias-cba2adb498.jpg

E academico de direito é tipo assim:

zara_costume_masculino.jpg

Sem exagero algum. hsuehuse

Pow, na Positivo é meio dividido viu.. metade socialista e metade de direita no curso de direito kkk ja os professores são todos de esquerda..

Postado

Daqui a pouco eu vou descer de moto pra praia. Mas antes quero deixar um pensamento para esta segunda feira que se inicia.

Num carnaval, eu sai com uns amigos no Luar Rock Bar, um pico que tem em Itaquera (sp) e sempre colava uns conhecidos. Havia três mulheres lindíssimas. Creio que uma era menor de idade, mas estava vestida como uma daquelas ninfetas colegiais de hollywood. Eu estava com mais uns 5 amigos e haviam vários homens em grupos de homens olhando as meninas e nenhum chegara para conversar, pois elas estavam com uma cara arisca.

Um rapaz baixinho, não muito feio, mas também não era bonito, chegou dançando perto das três meninas, elas começaram a dar risada. Ele começou a conversar com elas. Daí eles saíram os quatro fumar fora da casa. E depois não voltaram mais.

O mais foda que todo mundo ouviu a conversa. O cara não falou nada de mais. Parece que o que conquistou foi o jeito elegante dele chegar dançando no espírito da música, fazer elas rirem, puxar assunto, oferecer cigarro e levá-las como um tigre que raptou as leoas que antes estavam cercadas de hienas.

O que ele fez me deu certeza de duas coisas que aparece na literatura pua:

  • Não importa o que você fala, mas como você fala;
  • Linguagem corporal é a maior parte da comunicação.

Por isso que os estudos científicos falam que o que você fala é só 7%:

a-comunicao-na-dinmica-de-equipas-4-638.

Não sei se vocês conhecem Jamie Cullum. Ele é muito bom por ser o exemplo de duas coisas: macho alfa e presença poética.

Macho alfa pq o cara é jovem pra porra e comanda uma puta orquestra, sendo um dos grandes nomes do jazz contemporâneo, o garoto faz um som que toca só em ambiente grã-fino. E é raro um jovem se destacar no jazz, que tem um tom erudito de décadas de estudo.

Ele é um bom exemplo de poetizar a presença. Enquanto todo mundo tá curtindo o Jazz dele, ele tá quebrando com tudo e mostrando que o espetáculo não é a música, mas ele. É uma agressividade muito bonita de se ver. Não vou vou falar mais nada, vejam vocês mesmos:

Postado

Poisé, seu tratamento durou quanto tempo?

acho q 6 meses, n contei, mas parei de tomar faltando 14 dias e nem fui mais na medica

Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

Daqui a pouco eu vou descer de moto pra praia. Mas antes quero deixar um pensamento para esta segunda feira que se inicia.

Num carnaval, eu sai com uns amigos no Luar Rock Bar, um pico que tem em Itaquera (sp) e sempre colava uns conhecidos. Havia três mulheres lindíssimas. Creio que uma era menor de idade, mas estava vestida como uma daquelas ninfetas colegiais de hollywood. Eu estava com mais uns 5 amigos e haviam vários homens em grupos de homens olhando as meninas e nenhum chegara para conversar, pois elas estavam com uma cara arisca.

Um rapaz baixinho, não muito feio, mas também não era bonito, chegou dançando perto das três meninas, elas começaram a dar risada. Ele começou a conversar com elas. Daí eles saíram os quatro fumar fora da casa. E depois não voltaram mais.

O mais foda que todo mundo ouviu a conversa. O cara não falou nada de mais. Parece que o que conquistou foi o jeito elegante dele chegar dançando no espírito da música, fazer elas rirem, puxar assunto, oferecer cigarro e levá-las como um tigre que raptou as leoas que antes estavam cercadas de hienas.

O que ele fez me deu certeza de duas coisas que aparece na literatura pua:

  • Não importa o que você fala, mas como você fala;
  • Linguagem corporal é a maior parte da comunicação.
Por isso que os estudos científicos falam que o que você fala é só 7%:

a-comunicao-na-dinmica-de-equipas-4-638.

Não sei se vocês conhecem Jamie Cullum. Ele é muito bom por ser o exemplo de duas coisas: macho alfa e presença poética.

Macho alfa pq o cara é jovem pra porra e comanda uma puta orquestra, sendo um dos grandes nomes do jazz contemporâneo, o garoto faz um som que toca só em ambiente grã-fino. E é raro um jovem se destacar no jazz, que tem um tom erudito de décadas de estudo.

Ele é um bom exemplo de poetizar a presença. Enquanto todo mundo tá curtindo o Jazz dele, ele tá quebrando com tudo e mostrando que o espetáculo não é a música, mas ele. É uma agressividade muito bonita de se ver. Não vou vou falar mais nada, vejam vocês mesmos:

Sempre achei essa do q não importa oque você fala fodastica, mas, nunca puder comprovar, porém, creio que seja verdade....

Nunca pensei que a linguagem corporal era tão importante... tem como vc dar uma manual básico de como se comportar de acordo com a linguagem corporal, bem simplesao mesmo? to pensando em ler sobre linguagem corporal, foda que parece q essa minha pilha de livro não diminui so aumenta

Enviado do meu iPhone usando Tapatalk

Postado

Caralho, que puta voz foda esse Jamie tem.

E ele se sente muito seguro no palco...

Da pra notar que ele se sente em casa, como se estivesse cortejando uma mulher. Hahahaha

Postado

A guria aquela da internet me respondeu ontem depois de ter sumido quando pedi o telefone dela na terça à noite.

Ela mandou ontem: "caiu a conexão... quando vc vem, gato?"

E detalhe, não passou a porra do telefone que eu tinha pedido. Meu, isso só pode ser golpe do sequestro, ainda mais no RJ, imagina.

Pra quem ainda não conhece:

https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/01/jovem-e-libertado-apos-passar-seis-dias-em-carcere-privado-no-rs.html

Na boa sai dessa cara.

Cilada na certa.

Postado

almeida, tá faazendo

nofap

no porn

cold sshower

postura ereta ?

tá com postura ereta agora aí na cadeira?

banho frio, sim.

postura ereta, sim. (me corrigi na hora que li seu post, tenho que estar sempre me policiando)

Estou lendo "poder sem limites" estou gostando.

No fap não. Já tentei mas não senti uma melhora, a sociedade em que a gente vive tem muito estímulo sexual, nas músicas, na mídia, nos filmes, e nas ruas né, olha o jeito que as mulheres se vestem no verão. Se eu não bater uma eu fico louco, não consigo segurar a onda não.

Postado (editado)

banho frio, sim.

postura ereta, sim. (me corrigi na hora que li seu post, tenho que estar sempre me policiando)

Estou lendo "poder sem limites" estou gostando.

No fap não. Já tentei mas não senti uma melhora, a sociedade em que a gente vive tem muito estímulo sexual, nas músicas, na mídia, nos filmes, e nas ruas né, olha o jeito que as mulheres se vestem no verão. Se eu não bater uma eu fico louco, não consigo segurar a onda não.

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já leu o nessaham alita?

antes de vencer a batalha da sedução vc tem que conseguir controlar suas paixões, todas as mulheres minimamente decentes vão te testar...

Editado por planeta
Postado

um dos contos do nelson rodrigues... muito fera esse aqui

O CANALHA
Quando soube que a noiva tinha viajado de lotação com o Dudu, sentada no
mesmo banco, pôs as mãos na cabeça:
— Com o Dudu?
E ela:
— Com o Dudu, sim.
As duas mãos enfiadas nos bolsos, andando de um lado para outro, ele estaca,
finalmente, diante da pequena:
— Olha, Cleonice, vou te pedir um favor de mãe pra filho. Pode ser?
— Claro.
Puxa um cigarro:
— É o seguinte: de hoje em diante, ouviu?, de hoje em diante, tu vais negar o
cumprimento ao Dudu.
Admirou-se:
— Por que, meu anjo?
Ele explicou:
— Porque o Dudu é um cínico, um crápula, um canalha abjeto. Um sujeito que
não respeita nem poste e que é capaz até de dar em cima de uma cunhada. O simples
cumprimento de Dudu basta para contaminar uma mulher. Percebeste?
— Percebi.
Ainda excitado, ele enxuga com o lenço o suor da testa:
— Pois é.
Passou. Mas a verdade é que Cleonice ficou impressionadíssima. Dava-se com o
Dudu, sem intimidade, mas cordialmente. Dançara com ele umas duas ou três vezes.
Mas como o Dudu fosse fisicamente simpático e educadíssimo, Cleonice guardara dos
seus contatos acidentais uma boa impressão. Caiu das nuvens ao saber que ele era capaz
de “dar em cima de uma cunhada”. Teria, porém, esquecido. Voltando à carga, sentado com a noiva num banco de jardim público, ele começa:
— Meu anjo, tu sabes que eu não tenho ciúmes. Não sabes?
— Sei.
Pigarreia:
— Só tenho ciúmes de uma pessoa: o Dudu. E nunca te esqueças: é um canalha,
talvez o único canalha vivo do Brasil. Todo mundo tem defeitos e qualidades. Mas o
Dudu só tem defeitos.
Inexperiente da vida e dos homens, ela fazia espanto:
— Mas isso é verdade? Batata?
Exagerou:
— Batatíssima! Quero ser mico de circo se estou mentindo! — E repetia, num
furor terrível e inofensivo: — Indigno de entrar numa casa de família!
OBSESSÃO
Então, sem querer, sem sentir, Lima foi fazendo do Dudu o grande e absorvente
personagem de suas conversas. Argumentava:
— Você é muito boba, muito inocente, nunca teve outro namorado senão eu.
Queres um exemplo? Sou teu noivo, vou casar contigo. Muito bem. O que é que houve
entre nós dois? Uns beijinhos, só. É ou não é?
Impressionada, admitiu:
— Lógico!
Lima continua:
— Figuremos a seguinte hipótese: que, em vez de mim, fosse teu namorado o
Dudu. Tu pensas que ele ia te respeitar como eu te respeito? Duvido! Duvido! Dudu
não tem sentimento de família, de nada! É uma besta-fera, uma hiena, um chacal!
Crispando-se, Cleonice suspira: “Parece impossível que existam homens assim”.
Lima prossegue: “Vou te dizer uma coisa mais: o Dudu olha para uma mulher como se
a despisse mentalmente!”.
A FESTA
Dias depois, Cleonice está conversando com umas coleguinhas quando alguém fala do Dudu. Então, ela olha para os lados e baixa a voz: “Ouvi dizer que o Dudu deu
em cima de uma cunhada!”. Uma das presentes, que conhecia o rapaz, a família do
rapaz, protesta: “Mas o Dudu nem tem cunhada!”. Mais tarde a espantadíssima
Cleonice interpela o Lima. Ele não se dá por achado:
— Eu não disse que o Dudu deu em cima de uma cunhada. Eu disse que “daria”
caso tivesse. Você entendeu mal.
Mais alguns dias e os dois vão a uma festa, em casa de família. Entram e têm,
imediatamente, o choque: Dudu estava lá! Junto de uma janela, com o seu bonito perfil,
fumando de piteira, pálido e fatal, atraía todas as atenções. Lima aperta o braço da
noiva. Diz, entredentes: “Vamos embora”. Ela, espantada, pergunta: “Por quê?”. O
noivo a arrasta:
— O Dudu está aí. E não convém, ouviu? Não convém! Imagina se ele tem o
atrevimento de te tirar para dançar. Deus me livre!
O MEDO
Na volta da festa, Cleonice faz, pela primeira vez, um comentário irritado:
— Fala menos nesse Dudu! Sabe que eu só penso nele? Te digo mais: tenho
medo!
Lima estaca: “Medo de que e por que, ora essa?”. Ela parece confusa:
— Essas coisas impressionam uma mulher. — E repete o apelo: — Não fala mais
nesse cara! É um favor que te peço!
Ele obstinou-se: “Falo, sim, como não? Você precisa olhar o Dudu como um
verme!”. Cleonice suspirou:
— Você sabe o que faz!
ÓDIO
Corria o tempo. Todos os dias, o Lima aparecia com uma novidade: “Vi aquela
besta com outra!”. E se havia uma coisa que doesse nele, como uma ofensa pessoal, era
a escandalosa sorte do “canalha” com as outras mulheres. Nos seus desabafos com a
noiva, Lima exagerava: “Cheio de pequenas! Tem namoradas em todos os bairros!”.
Um dia, explodiu: — Vocês, mulheres, parece que gostam dos canalhas! Por exemplo: o meu caso.
Sem falsa modéstia, sou um sujeito decente, respeitador e outros bichos. Pois bem. Não
arranjava pequena nenhuma. Até hoje não compreendo como você gostou de mim, fez
fé comigo e me preferiu ao Dudu. — Pausa e baixa a voz, na confissão envergonhada:
— Porque o Dudu me tirou todas as outras namoradas, uma por uma.
Era essa, com efeito, a origem do seu ódio por Dudu, do despeito que o
envenenava.
AS BODAS
Chega o dia do casamento. Poucos minutos antes da cerimônia civil, Lima,
transfigurado, ainda diz ao ouvido da noiva: “O Dudu roubou todas as minhas
pequenas, menos você!”. Pois bem. Casam-se no civil e, mais tarde, no religioso. Quase à
meia-noite, estão os dois sozinhos, face a face, no apartamento que seria a nova
residência. Ele, nervosíssimo, baixa a voz e pede: “Um beijo!”. Ela, porém, foge com o
rosto: “Não!”. Lima não entende. Cleonice continua:
— Falas te tanto e tão mal do Dudu que eu me apaixonei por ele. Eu não trairei o
homem que eu amo nem com o meu marido.
Lima compreendeu que a perdera. Sem uma palavra deixa o quarto nupcial. De

pijama e chinelos veio para a porta da rua. Senta-se no meio-fio e põe-se a chorar.

Postado

um dos contos do nelson rodrigues... muito fera esse aqui

O CANALHA
Quando soube que a noiva tinha viajado de lotação com o Dudu, sentada no
mesmo banco, pôs as mãos na cabeça:
— Com o Dudu?
E ela:
— Com o Dudu, sim.
As duas mãos enfiadas nos bolsos, andando de um lado para outro, ele estaca,
finalmente, diante da pequena:
— Olha, Cleonice, vou te pedir um favor de mãe pra filho. Pode ser?
— Claro.
Puxa um cigarro:
— É o seguinte: de hoje em diante, ouviu?, de hoje em diante, tu vais negar o
cumprimento ao Dudu.
Admirou-se:
— Por que, meu anjo?
Ele explicou:
— Porque o Dudu é um cínico, um crápula, um canalha abjeto. Um sujeito que
não respeita nem poste e que é capaz até de dar em cima de uma cunhada. O simples
cumprimento de Dudu basta para contaminar uma mulher. Percebeste?
— Percebi.
Ainda excitado, ele enxuga com o lenço o suor da testa:
— Pois é.
Passou. Mas a verdade é que Cleonice ficou impressionadíssima. Dava-se com o
Dudu, sem intimidade, mas cordialmente. Dançara com ele umas duas ou três vezes.
Mas como o Dudu fosse fisicamente simpático e educadíssimo, Cleonice guardara dos
seus contatos acidentais uma boa impressão. Caiu das nuvens ao saber que ele era capaz
de “dar em cima de uma cunhada”. Teria, porém, esquecido. Voltando à carga, sentado com a noiva num banco de jardim público, ele começa:
— Meu anjo, tu sabes que eu não tenho ciúmes. Não sabes?
— Sei.
Pigarreia:
— Só tenho ciúmes de uma pessoa: o Dudu. E nunca te esqueças: é um canalha,
talvez o único canalha vivo do Brasil. Todo mundo tem defeitos e qualidades. Mas o
Dudu só tem defeitos.
Inexperiente da vida e dos homens, ela fazia espanto:
— Mas isso é verdade? Batata?
Exagerou:
— Batatíssima! Quero ser mico de circo se estou mentindo! — E repetia, num
furor terrível e inofensivo: — Indigno de entrar numa casa de família!
OBSESSÃO
Então, sem querer, sem sentir, Lima foi fazendo do Dudu o grande e absorvente
personagem de suas conversas. Argumentava:
— Você é muito boba, muito inocente, nunca teve outro namorado senão eu.
Queres um exemplo? Sou teu noivo, vou casar contigo. Muito bem. O que é que houve
entre nós dois? Uns beijinhos, só. É ou não é?
Impressionada, admitiu:
— Lógico!
Lima continua:
— Figuremos a seguinte hipótese: que, em vez de mim, fosse teu namorado o
Dudu. Tu pensas que ele ia te respeitar como eu te respeito? Duvido! Duvido! Dudu
não tem sentimento de família, de nada! É uma besta-fera, uma hiena, um chacal!
Crispando-se, Cleonice suspira: “Parece impossível que existam homens assim”.
Lima prossegue: “Vou te dizer uma coisa mais: o Dudu olha para uma mulher como se
a despisse mentalmente!”.
A FESTA
Dias depois, Cleonice está conversando com umas coleguinhas quando alguém fala do Dudu. Então, ela olha para os lados e baixa a voz: “Ouvi dizer que o Dudu deu
em cima de uma cunhada!”. Uma das presentes, que conhecia o rapaz, a família do
rapaz, protesta: “Mas o Dudu nem tem cunhada!”. Mais tarde a espantadíssima
Cleonice interpela o Lima. Ele não se dá por achado:
— Eu não disse que o Dudu deu em cima de uma cunhada. Eu disse que “daria”
caso tivesse. Você entendeu mal.
Mais alguns dias e os dois vão a uma festa, em casa de família. Entram e têm,
imediatamente, o choque: Dudu estava lá! Junto de uma janela, com o seu bonito perfil,
fumando de piteira, pálido e fatal, atraía todas as atenções. Lima aperta o braço da
noiva. Diz, entredentes: “Vamos embora”. Ela, espantada, pergunta: “Por quê?”. O
noivo a arrasta:
— O Dudu está aí. E não convém, ouviu? Não convém! Imagina se ele tem o
atrevimento de te tirar para dançar. Deus me livre!
O MEDO
Na volta da festa, Cleonice faz, pela primeira vez, um comentário irritado:
— Fala menos nesse Dudu! Sabe que eu só penso nele? Te digo mais: tenho
medo!
Lima estaca: “Medo de que e por que, ora essa?”. Ela parece confusa:
— Essas coisas impressionam uma mulher. — E repete o apelo: — Não fala mais
nesse cara! É um favor que te peço!
Ele obstinou-se: “Falo, sim, como não? Você precisa olhar o Dudu como um
verme!”. Cleonice suspirou:
— Você sabe o que faz!
ÓDIO
Corria o tempo. Todos os dias, o Lima aparecia com uma novidade: “Vi aquela
besta com outra!”. E se havia uma coisa que doesse nele, como uma ofensa pessoal, era
a escandalosa sorte do “canalha” com as outras mulheres. Nos seus desabafos com a
noiva, Lima exagerava: “Cheio de pequenas! Tem namoradas em todos os bairros!”.
Um dia, explodiu: — Vocês, mulheres, parece que gostam dos canalhas! Por exemplo: o meu caso.
Sem falsa modéstia, sou um sujeito decente, respeitador e outros bichos. Pois bem. Não
arranjava pequena nenhuma. Até hoje não compreendo como você gostou de mim, fez
fé comigo e me preferiu ao Dudu. — Pausa e baixa a voz, na confissão envergonhada:
— Porque o Dudu me tirou todas as outras namoradas, uma por uma.
Era essa, com efeito, a origem do seu ódio por Dudu, do despeito que o
envenenava.
AS BODAS
Chega o dia do casamento. Poucos minutos antes da cerimônia civil, Lima,
transfigurado, ainda diz ao ouvido da noiva: “O Dudu roubou todas as minhas
pequenas, menos você!”. Pois bem. Casam-se no civil e, mais tarde, no religioso. Quase à
meia-noite, estão os dois sozinhos, face a face, no apartamento que seria a nova
residência. Ele, nervosíssimo, baixa a voz e pede: “Um beijo!”. Ela, porém, foge com o
rosto: “Não!”. Lima não entende. Cleonice continua:
— Falas te tanto e tão mal do Dudu que eu me apaixonei por ele. Eu não trairei o
homem que eu amo nem com o meu marido.
Lima compreendeu que a perdera. Sem uma palavra deixa o quarto nupcial. De

pijama e chinelos veio para a porta da rua. Senta-se no meio-fio e põe-se a chorar.

Muito bom mesmo, engracado que essas coisas talvez acontecam mesmo. Aproveitando que o livro Poder sem Limites esta em pauta, o autor fala no livro algo que dialoga com este conto, a partir do momento que voce faz afirmacoes sobre alguem, sejam elas positivas ou negativas, voce da margem para que aquela pessoa faca aquilo ou apresente aquele comportamento. Eu nao cheguei ao ponto em que ele explica isso ainda, mas e algo que eu ja li em outros livros, ja que se trata da questao de afirmacao e de auto-sugestao, de maneira que voce transfere ''energia'' (acredito que todos aqui que leem PNL e PU acreditem nesta determinante) para um pensamento, voce da condicoes para que ele se torne realidade.

Postado (editado)

um dos contos do nelson rodrigues... muito fera esse aqui

O CANALHA
Quando soube que a noiva tinha viajado de lotação com o Dudu, sentada no
mesmo banco, pôs as mãos na cabeça:
— Com o Dudu?
E ela:
— Com o Dudu, sim.
As duas mãos enfiadas nos bolsos, andando de um lado para outro, ele estaca,
finalmente, diante da pequena:
— Olha, Cleonice, vou te pedir um favor de mãe pra filho. Pode ser?
— Claro.
Puxa um cigarro:
— É o seguinte: de hoje em diante, ouviu?, de hoje em diante, tu vais negar o
cumprimento ao Dudu.
Admirou-se:
— Por que, meu anjo?
Ele explicou:
— Porque o Dudu é um cínico, um crápula, um canalha abjeto. Um sujeito que
não respeita nem poste e que é capaz até de dar em cima de uma cunhada. O simples
cumprimento de Dudu basta para contaminar uma mulher. Percebeste?
— Percebi.
Ainda excitado, ele enxuga com o lenço o suor da testa:
— Pois é.
Passou. Mas a verdade é que Cleonice ficou impressionadíssima. Dava-se com o
Dudu, sem intimidade, mas cordialmente. Dançara com ele umas duas ou três vezes.
Mas como o Dudu fosse fisicamente simpático e educadíssimo, Cleonice guardara dos
seus contatos acidentais uma boa impressão. Caiu das nuvens ao saber que ele era capaz
de “dar em cima de uma cunhada”. Teria, porém, esquecido. Voltando à carga, sentado com a noiva num banco de jardim público, ele começa:
— Meu anjo, tu sabes que eu não tenho ciúmes. Não sabes?
— Sei.
Pigarreia:
— Só tenho ciúmes de uma pessoa: o Dudu. E nunca te esqueças: é um canalha,
talvez o único canalha vivo do Brasil. Todo mundo tem defeitos e qualidades. Mas o
Dudu só tem defeitos.
Inexperiente da vida e dos homens, ela fazia espanto:
— Mas isso é verdade? Batata?
Exagerou:
— Batatíssima! Quero ser mico de circo se estou mentindo! — E repetia, num
furor terrível e inofensivo: — Indigno de entrar numa casa de família!
OBSESSÃO
Então, sem querer, sem sentir, Lima foi fazendo do Dudu o grande e absorvente
personagem de suas conversas. Argumentava:
— Você é muito boba, muito inocente, nunca teve outro namorado senão eu.
Queres um exemplo? Sou teu noivo, vou casar contigo. Muito bem. O que é que houve
entre nós dois? Uns beijinhos, só. É ou não é?
Impressionada, admitiu:
— Lógico!
Lima continua:
— Figuremos a seguinte hipótese: que, em vez de mim, fosse teu namorado o
Dudu. Tu pensas que ele ia te respeitar como eu te respeito? Duvido! Duvido! Dudu
não tem sentimento de família, de nada! É uma besta-fera, uma hiena, um chacal!
Crispando-se, Cleonice suspira: “Parece impossível que existam homens assim”.
Lima prossegue: “Vou te dizer uma coisa mais: o Dudu olha para uma mulher como se
a despisse mentalmente!”.
A FESTA
Dias depois, Cleonice está conversando com umas coleguinhas quando alguém fala do Dudu. Então, ela olha para os lados e baixa a voz: “Ouvi dizer que o Dudu deu
em cima de uma cunhada!”. Uma das presentes, que conhecia o rapaz, a família do
rapaz, protesta: “Mas o Dudu nem tem cunhada!”. Mais tarde a espantadíssima
Cleonice interpela o Lima. Ele não se dá por achado:
— Eu não disse que o Dudu deu em cima de uma cunhada. Eu disse que “daria”
caso tivesse. Você entendeu mal.
Mais alguns dias e os dois vão a uma festa, em casa de família. Entram e têm,
imediatamente, o choque: Dudu estava lá! Junto de uma janela, com o seu bonito perfil,
fumando de piteira, pálido e fatal, atraía todas as atenções. Lima aperta o braço da
noiva. Diz, entredentes: “Vamos embora”. Ela, espantada, pergunta: “Por quê?”. O
noivo a arrasta:
— O Dudu está aí. E não convém, ouviu? Não convém! Imagina se ele tem o
atrevimento de te tirar para dançar. Deus me livre!
O MEDO
Na volta da festa, Cleonice faz, pela primeira vez, um comentário irritado:
— Fala menos nesse Dudu! Sabe que eu só penso nele? Te digo mais: tenho
medo!
Lima estaca: “Medo de que e por que, ora essa?”. Ela parece confusa:
— Essas coisas impressionam uma mulher. — E repete o apelo: — Não fala mais
nesse cara! É um favor que te peço!
Ele obstinou-se: “Falo, sim, como não? Você precisa olhar o Dudu como um
verme!”. Cleonice suspirou:
— Você sabe o que faz!
ÓDIO
Corria o tempo. Todos os dias, o Lima aparecia com uma novidade: “Vi aquela
besta com outra!”. E se havia uma coisa que doesse nele, como uma ofensa pessoal, era
a escandalosa sorte do “canalha” com as outras mulheres. Nos seus desabafos com a
noiva, Lima exagerava: “Cheio de pequenas! Tem namoradas em todos os bairros!”.
Um dia, explodiu: — Vocês, mulheres, parece que gostam dos canalhas! Por exemplo: o meu caso.
Sem falsa modéstia, sou um sujeito decente, respeitador e outros bichos. Pois bem. Não
arranjava pequena nenhuma. Até hoje não compreendo como você gostou de mim, fez
fé comigo e me preferiu ao Dudu. — Pausa e baixa a voz, na confissão envergonhada:
— Porque o Dudu me tirou todas as outras namoradas, uma por uma.
Era essa, com efeito, a origem do seu ódio por Dudu, do despeito que o
envenenava.
AS BODAS
Chega o dia do casamento. Poucos minutos antes da cerimônia civil, Lima,
transfigurado, ainda diz ao ouvido da noiva: “O Dudu roubou todas as minhas
pequenas, menos você!”. Pois bem. Casam-se no civil e, mais tarde, no religioso. Quase à
meia-noite, estão os dois sozinhos, face a face, no apartamento que seria a nova
residência. Ele, nervosíssimo, baixa a voz e pede: “Um beijo!”. Ela, porém, foge com o
rosto: “Não!”. Lima não entende. Cleonice continua:
— Falas te tanto e tão mal do Dudu que eu me apaixonei por ele. Eu não trairei o
homem que eu amo nem com o meu marido.
Lima compreendeu que a perdera. Sem uma palavra deixa o quarto nupcial. De

pijama e chinelos veio para a porta da rua. Senta-se no meio-fio e põe-se a chorar.

Dudu é o típico cafajeste conquistador pelo qual as mulheres perdem a linha. O beta, achando que criaria repulsa, acabou criando atração de sua mulher pelo Dudu.

Se tu chegar pra uma mulher e falar "fulano de tal é um cafajeste, tem várias namoradas", elas ficam molhadinhas pra também serem usadas pelo cafa, é um tiro pela culatra. Tem que chegar e dizer: "fulano é bonzinho, honrado e respeitador", isso sim seca vaginas.

PS: Sim, planeta, já li Nessahan Alita.

Editado por A_Almeida

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