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andersonluisr reagiu a uma resposta no tópico:
Dose-resposta dutasterida, queda de cabelo e colaterais
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Dose-resposta dutasterida, queda de cabelo e colaterais
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Dose-resposta dutasterida, queda de cabelo e colaterais
Eu uso por algum tempo e não senti nada demais… mas tem mta gente que tem uns colaterais ruins pq dá uma zoada boa no DHT, pode indiretamente aumentar o estradiol e criar uma bagunça hormonal.
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Rambaoretorno reagiu a uma resposta no tópico:
Dose-resposta dutasterida, queda de cabelo e colaterais
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Dose-resposta dutasterida, queda de cabelo e colaterais
Eu estava pesquisando sobre dosagem de dutasterida e seus impactos e resolvi dividir aqui com vcs... A dosagem padrão é 0,5mg por dia. Nessa dosagem a supressão do DHT é da ordem de 90% (contra ~70% da dosagem padrão de finasterida: 1mg/dia, todos os dias). Diferente da finasterida, que tem meia vida de algumas horas, a dutasterida tem meia vida bem longa, em torno de um mês, então qualquer efeito positivo demora bastante de acontecer e isso serve também pros colaterais. A meia vida longa serve também pra ajudar a comparar estudos com diferentes designs: alguns com dose menor diária e outros com menos usos semanais. Eu igualei em dose semanal pra poder comparar. Filtrei os estudos que avaliaram queda de cabelo - não usei os que trataram apenas próstata. O resultado foi a tabela abaixo: Estudo Regime/ Dose Dose semanal Resultado em cabelo Resultado sexual Observação crítica Sereepanpanich et al., 2025 (JAAD International) 0,5 mg 2x/sem 1,0 mg/sem Aumento de fios terminais +7,74 fios/cm² Eventos sexuais sem diferença clara entre grupos (n pequeno) Eficácia inferior ao 3x/sem; ainda superior ao placebo; estudo curto para avaliar sexualidade com poder 0,5 mg 3x/sem 1,5 mg/sem Aumento de fios terminais +17,43 fios/cm² (melhor grupo) Eventos sexuais sem aumento relevante vs 2x/sem e vs finasterida Demonstra dose–resposta semanal direta: 1,5 mg/sem > 1,0 mg/sem Finasterida 1 mg/dia 7 mg/sem 12,81 fios/cm² Eventos sexuais semelhantes aos grupos de dutasterida Dutasterida 3x/sem foi ligeiramente superior à finasterida Gubelin Harcha et al., 2014 (JAAD) 0,02 mg/dia 0,14 mg/sem Não superior ao placebo Não houve relação dose–resposta clara nos colaterais Define limiar mínimo ineficaz 0,1 mg/dia 0,7 mg/sem Aumento de ~+29,4 fios em área-alvo Colaterais sexuais semelhantes a 0,5 mg Não-inferior à finasterida 1 mg/dia 0,5 mg/dia 3,5 mg/sem Aumento de ~+46,0 fios (melhor resposta absoluta) Libido ↓ ≈ 4,9% (finasterida ≈ 6,7%) Maior resposta em cabelo, mas salto menor do que 0 → 0,1 mg/d Lee et al., 2025 (Annals of Dermatology) 0,2 mg/dia 1,4 mg/sem 22,38 fios/cm²; estatisticamente igual a 0,5 mg/d no PPS 5,36% eventos sexuais Melhor relação eficácia × segurança 0,5 mg/dia 3,5 mg/sem 15,86 fios/cm²; não superior a 0,2 mg/d 17,86% eventos sexuais (↓ libido, DE, ejaculação) Mais DHT suprimido sem ganho adicional em cabelo no estudo Dos resultados dos estudos da tabela acima pude inferir o seguinte: 0,14mg/sem -> ineficaz 0,7mg/sem -> eficácia semelhante à finasterida 1,5mg/sem melhor que 1mg/sem 1,4mg/sem semelhante à 3,5mg/sem Logo, a partir de ~0,5mg/sem já há alguma eficácia. Há uma melhora na dose resposta até 1,5mg/semana, onde acontece um platô. De 1,5mg/sem até 3,5mg/sem não há melhora clara, mas com aumento considerável nos colaterais. Portanto, a prescrição tradicional de 0,5mg por dia (3,5mg/semana) parece ser exagerada, já que não traz benefícios adicionais à 1,5mg/semana e suprime muito mais o DHT e triplica a probabilidade de problemas sexuais. O mais razoável parece ser 0,5mg 3x/semana, o que otimiza e redução na queda de cabelo com menor probabilidade de colaterais. Eu estou muito longe de ser um especialista no assunto, então façam suas diligências e não entendam isso como recomendação geral ou coisa parecida, apenas como um ponto de interrogação acerca da prescrição típica de dutasterida e seus efeitos. É isso.
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Ironlift99 começou a seguir Lucas
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Máximas diárias de agachamento e supino
Eu treino em casa. Certamente uma boa máquina vai ser melhor. O ponto que coloquei ali é só que na polia eu consigo uma amplitude maior na extensão de joelho que na maioria das máquinas, oq é algo positivo. Mas se eu tivesse acesso a uma máquina com boa amplitude e carga, certamente seria melhor.
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Máximas diárias de agachamento e supino
Hoje teve esse snatch com 84kg: O treino ficou assim: A. Snatch 2x60 + 5x1x64-84kg B. Agachamento 2x1x140-146kg + 3x3x124kg C1. Good morning 2x8x82kg C2. Extensora unilateral em pé na polia 8/7x40kg - Aqui eu consigo bastante alongamento nos quads, mais que a maioria das cadeiras extensoras. D. Adutor unilateral na polia 1x10x20kg E1. Flexora em pé unilateral na polia 2x10x24kg E2. Panturrilha em pé unilateral com carga extra 2x10x30kg É isso. Morto com farofa. Só os snatches já me deixaram destruído, o resto foi só pra fechar o caixão kkkk
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Supino com máximas diárias: uma análise do estudo de Cox et al.
Acho que eu respondi isso em outro tópico Talvez exista alguma vantagem, mas qd a gente coloca as coisas no mundo real, faz pouco sentido abordagens de altíssima frequência pra hipertrofia… talvez focando em algum grupo específico valha à pena o teste, mas de um modo geral é bem difícil planejar e gerir esse tipo de rotina e acaba tendo um custo benefício ruim por isso (uma potencial vantagem marginal bem pequena pra um nível de dificuldade de implementar mto grande).
- Supino com máximas diárias: uma análise do estudo de Cox et al.
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Por que está errada a ideia de que ciência é "teoria" e vida real é "prática"
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Por que está errada a ideia de que ciência é "teoria" e vida real é "prática"
CIÊNCIA, TEORIA E PRÁTICA: UM ESCLARECIMENTO NECESSÁRIO por Igor Eckert 1. Introdução ao Problema"Estudo científico não é tudo." "Tem coisa que só se vê na vida real." "Na prática, a teoria é outra." Vamos esclarecer esse pensamento? Existe um argumento frequentemente utilizado para descreditar o que estudos científicos mostram. E a premissa desse argumento é a seguinte: a ciência é a “teoria”, e o que se vê na vida real é a “prática”. Minha objeção: está errado. É justamente o oposto. 2. O que realmente é “teórico”?O mundo da teoria é onde fica: Sua intuição Seu raciocínio mecanicista Suas observações pessoais, anedóticas, não-controladas, que você se lembra seletivamente, poluídas com a subjetividade da sua própria interpretação Tudo isso leva a decisões teóricas. Não empíricas. 3. Um marco histórico: o ensaio clínicoEm 1662, van Helmont propôs que 500 pessoas com febre fossem divididas pela metade, em hospitais diferentes. Um grupo seria tratado com sangria, outro grupo não. Essa foi a primeira menção, na história da Medicina, de um ensaio clínico randomizado. Referência: JR Coll Physicians Edinb. 2016 Sep;46(3):206-213. DOIi: 10.4997/JRCPE.2016.313. van Helmont's proposal for a randomised comparison of treating fevers with or without bloodletting and purging 4. Por que estudos são a melhor forma de saber o que funcionaEssa é a melhor forma de saber se algo funciona na prática: por experimentação. Testando. Estudos nada mais são do que um conjunto de vários testes individuais, com experiências clínicas diversas. Cada participante tem a sua. E sabe por que esse conjunto de experiências costuma ter mais valor probatório do que a sua experiência clínica individual? Simples: Elas são analisadas quantitativamente, de forma sistemática e controlada. Quando bem conduzido, o ensaio clínico não deixa margem para: Regressão à média Interpretações enviesadas Seleção de casos mais favoráveis Comparação injusta entre diferentes pacientes com diferentes prognósticos 5. Por que confiar na “visão clínica” é insuficienteTentar “enxergar um efeito” fora de um ensaio clínico é como procurar uma agulha no palheiro com um grau enorme de astigmatismo. Sem usar óculos. E a ciência é a sua lente mágica. Corrige os problemas da sua visão. Te permite enxergar com clareza através dos seus vieses e das limitações da natureza. 6. O que é, afinal, um ensaio clínico?No fundo, ensaios clínicos não passam de um monte de experiências clínicas. Essas experiências isoladas têm pouco valor, mas quando coletadas, registradas, combinadas e analisadas sistematicamente… Como em um passe de mágica, se tornam uma evidência científica de alto nível. Só que não é mágica. É método. 7. "Mas estudos têm limitações!""Ah, mas estudos têm limitações, prefiro confiar na minha experiência!" Veja, sua experiência clínica é valiosa. E nenhum estudo é livre de limitações mesmo. Mas isso não dá carta branca para cair na ingenuidade (ou na conveniência) de acreditar que bons estudos geram informações menos confiáveis do que suas próprias observações a olho nu, totalmente obscurecidas por seus próprios vieses cognitivos. 8. O que esse raciocínio realmente revelaNo fim, esse raciocínio costuma ser apenas um sintoma de quem: Ainda não entendeu como funcionam estudos clínicos centrados no paciente Ainda não reconheceu os típicos vieses que podem distorcer sua visão na prática clínica Ainda não está preparado para abrir mão do conforto das suas convicções e interesses
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Máximas diárias de agachamento e supino
Eu acabei desistindo pela questão da aderência… mas de um modo geral eu deixo os carbos mais pro final do dia, pq eu fico mais letargico mesmo
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Máximas diárias de agachamento e supino
Hj teve esse jerk com 100kg: Depois teve supino, remada curvada, puxada, serrote (pra vcs não acharem q só faço isolador kkk) e fui pros giant sets de isoladores e medi, virou cardio real kkk 2 rounds F1. Elevação lateral sentado F2. Tríceps polia barra V F3. Elevação lateral banco 45° viés alongado F4. Rosca scot halteres F5. Crucifixo invertido F6. Crucifixo inclinado 22° 12 sets totais 18 min BPM médio 150 BPM max 182 Misturei boribildi com crosfiti fodace kkkk
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[Artigo] Porque os básicos não bastam para otimizar a hipertrofia
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[Artigo] Porque os básicos não bastam para otimizar a hipertrofia
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[Artigo] Porque os básicos não bastam para otimizar a hipertrofia
Fiz um PS lá que lembrei depois, uma anedota minha mesmo.
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[Artigo] Porque os básicos não bastam para otimizar a hipertrofia
Fisiologicamente não tem nada que impeça, até tava rolando uma discussão dessa no fórum Bodyrecomposition esses dias. Era sobre construir quadríceps só com extensora e um usuário que tem um problema lá no quadril que impede de fazer movimentos de agachar mostrou um desenvolvimento bem interessante só com extensão de joelho isolado. Mas, na prática, acho que, além de bem difícil, não faz sentido prático na maioria esmagadora dos casos. PS.: Lembrei aqui, eu, diferente do exemplo lá do outro fórum, fiquei sem poder agachar e fazer exercícios de extensão de quadril boa parte do ano passado e minhas coxas definharam, mesmo fazendo extensora e flexora. Então tem duas anedotas aí. Eu não sei se a galera tem dificuldade de interpretação ou eu não to sabendo me expressar nos textos, mas a ideia do tópico é de porque se deve COMPLEMENTAR os básicos com outros compostos e isoladores e como otimizar algumas dessas situações. (Não é indireta pra ninguém, ok? Só tentando esclarecer) Em momento algum houve uma defesa de treino só com isolados ou só com qq coisa q seja. Na verdade é bem o contrário, pra quem quer otimizar ou quem já conseguiu um desenvolvimento muscular, mas tem algumas deficiências, eu tento mostrar alguns caminhos possíveis pra se seguir, como otimizar, etc. E tem alguns níveis aí de “otimizar”. O cara fazer uma extensão de tríceps ou de joelhos isolada, além do trabalho de agachar e empurrar, não é bem otimizar, é só fazer o feijão com arroz mesmo e qq iniciante pode fazer, não tem problema. Outra coisa é o cara fazer rosca scot e rosca inclinada pra focar nas porções distal e proximal do bíceps em cada exercício - e ainda complementar com uma martelo pra trabalhar melhor o braquial e braquirradial, como no papo com a Natalia. Aqui já não é bem papo de iniciante. É pra alguém com alguma quilometragem e que quer otimizar ou mesmo tentar ganhar onde tem uma dificuldade com o feijão com arroz (já testado e sem sucesso ou com sucesso parcial e quer aumentar o foco ali). São só dois exemplos, que colocam dois níveis diferentes pro tema do tópico, que é COMPLEMENTAR o básico. E eu tentei explicar o porquê e trazer evidencias que deem base pro que coloquei no texto. É isso. Abraços
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[Artigo] Porque os básicos não bastam para otimizar a hipertrofia
Pensando em complementaridade, a martelo entra mto bem, pois trabalha mais braquial e braquiorradial. Já a rosca direta teria certa redundância especialmente com a inclinada, mas com a diferença de não ser feita com o músculo tão alongado - e isso pode até ser bom pra dar mais volume, já que trabalhar o músculo em alongamento pode provocar uma recuperação mais lenta. Remadas são ótimas pro trapézio, em especial as abertas, onde se faz um movimento completo de abrir e fechar escápulas (adução e abdução). Encolhimento, nas diversas angulações possíveis, vai entrar em duas situações: (1) isolar, sem a necessidade de trabalhar o resto; (2) trabalhar uma porção específica do trapézio, não tão bem trabalhada no restante do treino ou simplesmente que se queira dar uma atenção especial.
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Lucas reagiu a uma resposta no tópico:
[Artigo] Porque os básicos não bastam para otimizar a hipertrofia
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[Artigo] Porque os básicos não bastam para otimizar a hipertrofia
vc tá certo, é isso, mas tem gente que discorda, né kkkkkk
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[Artigo] Porque os básicos não bastam para otimizar a hipertrofia
obeso nunca fui, mas já fui gordinho e magrelo kkkkk
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[Artigo] Porque os básicos não bastam para otimizar a hipertrofia
Zero problema. Eu não sou nem quero ser autoridade em nada… até gostaria que tivesse mais debates por aqui, como tinha bastante nos primórdios do fórum… Se for olhar meu diário lá no inicio tinha mta gente que aparecia pra ajudar, dar dicas discutir coisas… mas de um modo geral ninguém gosta mais de discutir ideias, é só marcação de posição, sinalização de virtude e treta gratuita. Eu curto mto esses temas, é um hobby meu e praticamente tudo que aprendo trago pra cá. Acho legal produzir esses conteúdos, acabo fixando mta coisa e volta e meia acabo ajudando alguem, oq é bem bacana tb, sempre fico feliz em poder ajudar. Não tenho de forma alguma a vontade de ser ou parecer ser autoridade ou coisa parecida.
