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Você Sofre Com A Compulsão Alimentar?


RVGrillo

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Ataques noturnos à geladeira...

Falta de controle para parar de comer, mesmo estando saciado...

Na hora do desespero, come-se qualquer coisa, é um comer sem vontade...

Estas são algumas das queixas que escuto com freqüência em meu consultório. Para que todas as dúvidas relacionadas ao comer compulsivo fosse esclarecidas, dediquei um capítulo inteiro do livro: Segredo para Emagrecer, ao tema.

Para diagnosticarmos o comer compulsivo é preciso

que os comportamentos descritos anteriormente sejam recorrentes, ou seja, aconteçam com freqüência e estejam associados à perda de controle do paciente, principalmente. Quando pensamos em compulsão alimentar ou comer compulsivo, estamos nos referindo à pessoa que come uma grande quantidade de alimentos rapidamente,

perde o controle e não consegue interromper a refeição mesmo quando se sente plenamente saciada. Para caracterizar esse comer como doença é preciso que ocorra pelo menos duas vezes por semana.

Não se caracteriza como comer compulsivo o fato de a pessoa comer três ou quatro pratos de macarronada num almoço de domingo, sentindo prazer durante a refeição e consciente de que está exagerando na quantidade.

Pacientes com comer compulsivo referem-se sempre à perda de controle. Se servem a primeira vez, e repetem e repetem, pois não conseguem parar de comer. Apesar da sensação de empanturramento, muitos continuam comendo até vomitar.

Outra face da compulsão alimentar é a síndrome alimentar noturna, doença que vem sendo muito estudada nos últimos anos. Ela acomete pessoas que seguem, sem nenhum esforço, hábitos alimentares normais durante o dia, mas, à noite, despertam com a necessidade de ingerir algum alimento. Em geral, nessas ocasiões, ingerem alimentos hipercalóricos, como os doces e os ricos em gordura, que não fazem parte da dieta usual desses pacientes.

O aparecimento do comer compulsivo é mais freqüente na segunda ou terceira década de vida. Tem como desencadeadores ou facilitadores tanto os eventos bons quanto os ruins. Pode ser originado, por exemplo, pela frustração causada pelo casamento ou pela separação, pela insegurança gerada pela perda de emprego ou pela promoção no trabalho. Estudos revelam que a prevalência é igual nos dois sexos, mas as mulheres procuram mais o tratamento do que os homens. Elas buscam o tratamento não porque estejam preocupadas com os episódios de compulsão alimentar, mas porque estão preocupadas com os sinais de sobrepeso ou obesidade. Em geral, os homens não se incomodam com isso.

Tratando o problema

O tratamento destes pacientes inicia-se, sempre, pela reeducação alimentar. A Sociedade Brasileira de Endocrinologia, seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde, não recomenda a prescrição de dietas de baixo valor calórico, mesmo para as pessoas com sobrepeso e obesidade. O que se faz é tentar ensinar este paciente a adequar alimentos de valor calórico corretos a horários de refeição também corretos.

Isto significa que os alimentos próprios do café da manhã devem ser ingeridos no café da manhã; os do almoço, na hora do almoço e os o jantar, na hora do jantar. Outra medida importante é comer alguma coisa nos intervalos entre as três refeições principais. Agindo assim, mesmo que valor calórico do alimento seja baixo, o corpo irá perceber que está sendo constantemente alimentado. O objetivo deste trabalho é educar o relógio biológico em relação aos horários alimentares para a pessoa perceber que é capaz de controlar os episódios de compulsão e de atingir um nível satisfatório de saciedade.

Se a orientação nutricional falhar, o próximo passo é identificar fatores psicológicos, crenças ou pensamentos que possam estar desencadeando os episódios de compulsão. O tratamento psicoterápico cognitivo-comportamental ajuda a desenvolver comportamentos que previnem o aparecimento desses episódios. Nos casos em que o fator psicológico desencadeia a compulsão, é preciso trabalhar o sentimento de frustração, a autocrítica e a auto-avaliação como forma de prevenir o comportamento compulsivo.

O terapeuta pode auxiliar o paciente a elaborar uma lista de soluções viáveis para enfrentar os momentos de compulsão. Existem algumas técnicas que ajudam: ler um livro, ouvir música, sair de casa, andar de bicicleta. Uma vez posta em prática uma delas, 30 ou 40 minutos depois, terá desaparecido a vontade de comer, isso se ele não estiver realmente com fome e já tiver corrigido os maus hábitos alimentares.

FONTE: Yahoo Beleza e Saúde

Por Adriana de Araújo - Psicologia

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  • 3 anos depois...

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Antes de mais peço desculpa por dessenterrar completamente o tópico mas é para não abrir um novo.
Eu não sei o que se passa comigo tenho passado por alguns episódios de compulsão alimentar, não sei mesmo o que se passa, talvez deva estar a passar por uma fase de desmotivação também... e agora que reflito um bocado talvez tenha a ver com fatores psicológicos (não aliados à vida da musculação), com isto quero dizer que esta compulsão deve ter um toquezinho resultado de problemas pessoais.
Eu estou saciado, mas passado 2 minutos quero comer e assim sucessivamente, e o pior é que eu faço uma refeição boa, mas depois só me apetece comer bolachas, doces de natal que estão aqui por casa e carradas de pão, e ainda para mais eu estava a tentar baixar o meu BF (que já é baixo mas que tem aumentado muito provavelmente).

Vou ver se defino uma nova dieta, um plano de ciclagem de hidratos talvez seja o melhor e vou deixar a LeanGains por uns tempos a ver se consigo controlar estes ataques.

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faz  2 refeições por dia.. comendo  pouco no início do dia

 

 

então de noite vc  come o quanto quiser...

 

 

é assim que  faço pra  poder  ter meus ataques de  apetitite  insaciável  e  não engordar

 

...

 

tomo cafeína e chá verde de manhã, faço AEJ ...   tomo albumina depois...

 

fico sem come por  horas e  horas e de noite  faço  uma refeição gigante onde como tudo o que quero, e depois  faõ a  ceia certa, para complementar o que  faltou no dia...

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