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Finalista Do Tuf Quer Triunfo Para Honrar Morte Do Pai Durante Programa

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Postado

Michael Chiesa, 24 anos, é um dos finalistas da 15ª versão do reality show The Ultimate Fighter nos EUA, que chega à sua final na próxima sexta-feira (1).

Durante os quase três meses de confinamento, Chiesa foi um dos destaques do programa. Enquanto os lutadores não podiam ter qualquer contato com o mundo exterior, ele perdeu o pai, Mark Chiesa, 53 anos, há cerca de dois meses devido a um tipo de leucemia.

O presidente do UFC, Dana White, então decidiu permitir que Chiesa fosse ao funeral do pai e disse que entenderia se ele preferisse não voltar ao confinamento, mas Michael não só voltou, como venceu todas as fraquezas pelas quais passou nas últimas 13 semanas, se transformando em um dos finalistas do programa.

Esta foi a primeira vez que o reality foi transmitido ao vivo nos EUA. O último programa foi exibido no dia 25 de maio e, desde então, os lutadores estão fora da casa, mas confinados no Palms Hotel e Cassino, em Las Vegas, onde realizam as últimas sessões de treinamento para a grande final – uma das quais a TATAME teve acesso.

Nesta entrevista exclusiva, Michael Chiesa fala sobre a experiência dentro da casa, sobre o sonho de seu pai de vê-lo lutando no UFC e suas expectativas para a luta final contra um dos seus companheiros de time dentro do programa, o norte-americano Al Iaquinta.

Você passou por momentos muito difíceis ao longo deste tempo de confinamento, mas no geral, como foi a experiência dentro da casa?

A experiência foi muito boa, obviamente para mim foi um pouco difícil pelo fato de eu ter perdido o meu pai durante o confinamento, mas tentei manter o foco e dar o melhor de mim nesta competição. O trabalho foi bastante duro, treinamos muito e eu tive um time muito bom me dando apoio, que me ajudou na preparação para as lutas e que está me dando muito apoio nesta reta final. Mesmo o Al Iaquinta, contra quem eu vou lutar na final, foi muito importante neste confinamento e eu sei que devo muito a ele.

Você chegou a pensar em desistir?

Cheguei a cogitar, mas me ver lutando no UFC era o sonho do meu pai. E eu quis proporcionar isso, por ele e por mim. E estou aqui. Chegar à final do TUF é como realizar o último desejo do meu pai em vida. Quero que ele se sinta orgulhoso, onde quer que ele esteja.

Você imaginava que chegaria à final do programa?

Eu sempre acreditei em mim e nas minhas habilidades e eu sabia que poderia ter uma boa performance nesta competição. Embora estivesse competindo contra caras durões - e em uma luta tudo pode acontecer - eu sempre mantive a minha fé no meu trabalho e em mim e em tudo o que meus treinadores me ensinaram. Estar aqui na final é algo inexplicável, mas real.

Como foi estar confinado durante tanto tempo com lutadores que você mal conhecia? Como era o seu relacionamento com eles?

A atmosfera da casa era muito boa e eu tinha uma boa relação até com os caras do outro time, mas sinto que todos nós do time do Faber tínhamos uma ligação especial. Nós éramos um time forte, tivemos muitos momentos de diversão e descontração, e com toda essa rotina nós realmente passamos a nos conhecer bem em um nível que me faz realmente me importar com todos do meu time. Tudo saiu muito melhor do que eu esperava.

Como era a sua rotina dentro da casa? Como é não ter contato com o mundo exterior durante tanto tempo?

A rotina dentro da casa era dura. Você esperava a mesma coisa todos os dias e nada foi diferente. Nós não tínhamos qualquer tipo de comunicação com o mundo exterior, não tínhamos TV, não podíamos ouvir música, e era muito difícil encontrar coisas para nos entreter, para passar o tempo. Todo mundo concordaria que a coisa que mais nos entretinha na rotina era pegar a van para irmos para a academia treinar. E agora, sair da casa depois de tanto tempo, é como se eu estivesse saindo de uma bolha. Foi um processo muito difícil, ainda não me acostumei em poder retomar contato com a realidade.

Você passou boa parte desses 45 dias de reality no mesmo time que o Al Iaquinta. Como é para você lutar contra uma pessoa com quem você tinha um bom relacionamento lá dentro?

Tem um cara na casa que eu jamais enfrentaria e este cara é o Sam Sicilia, ele já era meu amigo fora da casa, ele é melhor amigo e é por isso que eu jamais aceitaria lutar contra ele. Todos os outros que eu conheci na casa, conheci por causa das circunstâncias. Eu não conheceria esses caras se não fosse pelo TUF. Al Iaquinta é um excelente cara, tenho uma excelente relação com todos os caras do meu time, inclusive ele, mas o conheci dentro destas circunstâncias, então nós não temos qualquer tipo de problema por lutarmos um contra o outro. Isso faz parte do contrato, faz parte do negócio. Nós podemos continuar sendo amigos depois que a luta acabar. Durante os 15 minutos que nós estivermos na cage, nós vamos lutar como se nós não gostássemos um do outro, mas sei que depois disso nós vamos continuar sendo legais um com o outro, nós ainda vamos brincar e ser amigos.

Como foi ter o Urijah Faber como técnico?

Faber foi um técnico excelente, não só por ter demonstrado muita técnica e muitas habilidades, mas também por nos mostrar como um verdadeiro campeão treina, como é a rotina de um cara que quer chegar a ser campeão. Ele realmente mostrou como se trabalhar em time. Como um time de MMA, nós às vezes focamos o nosso treinamento mais individualmente, mas ele nos mostrou que você pode desenvolver um trabalho em time. Ele sempre me dizia para pensar positivo. Uma série de coisas negativas aconteceram para mim desde que o reality show começou, mas o Faber sempre me ensinou a manter o foco positivo, se você teve um péssimo dia na academia, tente buscar algo de positivo para aprender com isso. E isso realmente me ajudou muito nessa competição e as coisas que ele me ensinou e me disse me ajudaram a passar por cima dos dias ruins e a chegar até aqui.

Como foi esta última semana antes do UFC?

Desde que saí da casa eu tenho me sentido muito bem. Primeiro eu finalmente consegui falar com a minha família, e era uma coisa que eu precisava muito. Eu sinto muita falta da minha família e eu ainda tenho que chorar meu luto, tenho que vivenciar esse luto com eles, mas conforme ainda mantenho a rotina de treino eu só consigo ter foco para a luta desta sexta. Não não é sobre forçar ou me desdobrar, é sobre manter a rotina de treinos e focar nas minhas habilidades, manter o meu ritmo de cardio, manter minha forma. Eu e Al Iaquinta temos um monte de obrigações para cumprir também com a mídia, porque nós estamos na final. Nós estamos realmente ocupados dividindo o nosso tempo entre essas obrigações e o nosso treinamento. Eu só estou tentando manter meu foco na luta, mas o segredo é manter a preparação que eu já tive nesses três meses de reality.

VOU TORCER PRA ELE LIKE A BOSS

Postado

Você passou boa parte desses 45 dias de reality no mesmo time que o Al Iaquinta. Como é para você lutar contra uma pessoa com quem você tinha um bom relacionamento lá dentro?

Tem um cara na casa que eu jamais enfrentaria e este cara é o Sam Sicilia, ele já era meu amigo fora da casa, ele é melhor amigo e é por isso que eu jamais aceitaria lutar contra ele. Todos os outros que eu conheci na casa, conheci por causa das circunstâncias. Eu não conheceria esses caras se não fosse pelo TUF. Al Iaquinta é um excelente cara, tenho uma excelente relação com todos os caras do meu time, inclusive ele, mas o conheci dentro destas circunstâncias, então nós não temos qualquer tipo de problema por lutarmos um contra o outro. Isso faz parte do contrato, faz parte do negócio. Nós podemos continuar sendo amigos depois que a luta acabar. Durante os 15 minutos que nós estivermos na cage, nós vamos lutar como se nós não gostássemos um do outro, mas sei que depois disso nós vamos continuar sendo legais um com o outro, nós ainda vamos brincar e ser amigos.

Sorte que o treinador lá não é Vitor :P

Boa sorte pro cara !!!

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