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Cartilha Do Mec Defende Erro De Concordância


M.SILVA

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Um livro didático para jovens e adultos distribuído pelo MEC a 4.236 escolas do país reacendeu a discussão sobre como registrar as diferenças entre o discurso oral e o escrito sem resvalar em preconceito, mas ensinando a norma culta da língua.

Um capítulo do livro "Por uma Vida Melhor", da ONG Ação Educativa, uma das mais respeitadas na área, diz que, na variedade linguística popular, pode-se dizer "Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado".

Em sua página 15, o texto afirma, conforme revelou o site IG: "Você pode estar se perguntando: 'Mas eu posso falar os livro?'. Claro que pode. Mas fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico".

Segundo o MEC, o livro está em acordo com os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) --normas a serem seguidas por todas as escolas e livros didáticos.

"A escola precisa livrar-se de alguns mitos: o de que existe uma única forma 'certa' de falar, a que parece com a escrita; e o de que a escrita é o espelho da fala", afirma o texto dos PCNs.

"Essas duas crenças produziram uma prática de mutilação cultural que, além de desvalorizar a forma de falar do aluno, denota desconhecimento de que a escrita de uma língua não corresponde inteiramente a nenhum de seus dialetos", continua.

Heloísa Ramos, uma das autoras do livro, disse que a citação polêmica está num capítulo que descreve as diferenças entre escrever e falar, mas que a coleção não ignora que "cabe à escola ensinar as convenções ortográficas e as características da variedade linguística de prestígio".

O linguista Evanildo Bechara, da Academia Brasileira de Letras, critica os PCNs.

"Há uma confusão entre o que se espera da pesquisa de um cientista e a tarefa de um professor. Se o professor diz que o aluno pode continuar falando 'nós vai' porque isso não está errado, então esse é o pior tipo de pedagogia, a da mesmice cultural", diz.

"Se um indivíduo vai para a escola, é porque busca ascensão social. E isso demanda da escola que lhe ensine novas formas de pensar, agir e falar", continua Bechara.

Pasquale Cipro Neto, colunista da Folha alerta para o risco de exageros. "Uma coisa é manifestar preconceito contra quem quer que seja por causa da expressão que ela usa. Mas isso não quer dizer que qualquer variedade da língua é adequada a qualquer situação."

Eaí? o que acham?

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O sistema de ensino do Brasil devia se espelhar no sistema de alguns países da África/Ásia onde o aluno que não gosta muito de estudar é humilhado por professores e colegas.

É... muito inteligente mesmo.

Transforma pessoas que não gostam de estudar em pessoas que vão ODIAR estudar e que sofrerão de possíveis problemas psicológicos oriundos da humilhação em público.

Deve ser por isso que a Africa está tão avançada.

Enfim, sistema de ensino público brasileiro é um caos, taxa de analfabetismo beirando os 10%, professores mal pagos, colégios sem estrutura. Enquanto não melhorarem essa base, não adianta postular propostas sem nexo porque não terão serventia.

Editado por John Man
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É... muito inteligente mesmo.

Transforma pessoas que não gostam de estudar em pessoas que vão ODIAR estudar e que sofrerão de possíveis problemas psicológicos oriundos da humilhação em público.

Deve ser por isso que a Africa está tão avançada.

Isto é na base de uma opinião ou vindo de um Doutor em Psicologia/Pedagogia? Acho que é opinião, pesquise mais antes de dar uma opinião.

Editado por silveirex
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Visitante germusculo

silveirex

infelizmente amigo, sua opinião nao seria uma boa ideia

a humilhação iria atrapalhar mais ainda quem nao estuda, visto que, boa parte desses, nao estuda por problemas familiares, drogas ou vagabundagem mesmo

o Welington de Realengo sofria humilhacoes constantes (nao pelas notas, mais pelo jeito de ser) juntou isso mais problemas psicologicos e deu no que deu

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é claramente para forçar a subir os índices educacionais. aí no final vão dizer "o indice de alunos que repetiu o ano diminuiu X%! número de alunos alfabetizados cresceu X! votem em nós de novo".

só acho que um topico como esse é praticamente impossivel de ser dissociado de política.

Editado por AmericanHero
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Ah se o governo pegasse nossos impostos e não comprassem mansões hein...

Num país enorme como esse, seria um país em potencial em muito mais coisas...

Só fico pensando as vezes...

Como seria o Brasil, caso nossos impostos e idéias fossem também medidas e respeitadas pelos governantes.

Mas, eu coloquei esse tópico só pra vocês ficarem sabendo mesmo, pois essa foi minha real intenção, nem vou dar muita corda pra isso...

Só fica meus lamentos pro MEC...

Abraço... ;D

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