Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Ingestao Proteica Intra-Post Workout!


Steroid

Posts Recomendados

A principal contribuição das proteínas dietéticas consiste em fornecer aminoácidos para vários processos anabólicos. Além disso, ocorre o catabolismo da proteína para obtenção de energia. Nos indivíduos bem-nutridos e em repouso, o fracionamento das proteínas contribui com 2 a 5% da demanda energética total do organismo.

Durante o catabolismo, a proteína é degradada primeiro em seus componentes aminoácidos. A seguir, a molécula dos aminoácidos perde seu nitrogênio no fígado (processo chamado desaminação) para formar uréia (H2NCONH2), que a seguir é excretada pelo corpo. A desaminação remove o grupo amino da molécula dos aminoácidos. Um novo aminoácido será sintetizado a seguir a partir do aminoácido desaminado. O restante de carbono desaminado pode ser usado para formar carboidratos ou gorduras, ou ser metabolizado diretamente para obtenção de energia. A uréia formada deixa o corpo em solução na forma de urina. O catabolismo excessivo das proteínas promove perda de líquidos, pois a uréia deve ser excretada dissolvida em água (MCARDLE et al., 2001)

Ainda segundo Mcardle e colaboradores (2001), existe equilíbrio nitrogenado quando a ingestão de nitrogênio (proteína) é igual à excreção de nitrogênio. No equilíbrio nitrogenado positivo, a ingestão de nitrogênio ultrapassa a excreção, com a proteína adicional sendo utilizada para sintetizar novos tecidos. Já um maior débito de nitrogênio, em comparação com a ingestão de nitrogênio (equilíbrio nitrogenado negativo) indica que a proteína está sendo utilizada para obtenção de energia e que está havendo uma possível usurpação de aminoácidos, principalmente a partir do músculo esquelético. Curiosamente, um equilíbrio nitrogenado negativo pode ocorrer até mesmo quando a ingestão de proteína ultrapassa o padrão recomendado se o organismo cataboliza a proteína por causa da ausência de outros nutrientes energéticos. Por exemplo, um indivíduo engajado em treinamento exaustivo pode consumir uma quantidade adequada ou excessiva de proteína, porém uma quantidade insuficiente de energia na forma de carboidrato ou lipídeo. O catabolismo protéico durante o exercício torna-se pronunciado quando as reservas de carboidratos estão depletadas. Assim sendo, os atletas que treinam vigorosamente em bases regulares devem manter níveis ótimos de glicogênio muscular e hepático para minimizar a deterioração no desempenho.

A determinação da resposta anabólica ao exercício e nutrição é importante para os indivíduos que se beneficiam com o aumento da massa muscular. A base metabólica para o crescimento muscular está na relação entre a síntese protéica e o catabolismo protéico propriamente dito. A hipertrofia muscular ocorre somente quando a síntese supera o catabolismo. É fato que o exercício, especialmente os exercícios resistidos (com pesos), tem um grande efeito no metabolismo muscular, resultando no crescimento muscular. Isso quer dizer que o exercício resistido aumenta a síntese protéica, mas com um aporte nutricional adequado. Caso contrário aumenta o catabolismo muscular. Assim, o impacto do exercício no crescimento muscular vai ser influenciado pela interação dos efeitos do próprio exercício com a ingestão de nutrientes adequados (TIPTON et al., 2004).

A disponibilidade de aminoácidos é de fundamental importância para o controle do metabolismo protéico muscular. Assim, uma refeição ou um suplemento contendo proteínas ou aminoácidos irá influenciar na resposta do metabolismo protéico celular.

Atualmente, as pesquisas demonstram que, assim como o consumo energético deve ser adequado, a ingestão de proteínas deve ser de 1,2 – 1,4g/kg para indivíduos envolvidos em atividades físicas regulares (ou seja, um indivíduo pesando 60kg terá um consumo entre 72 a 84g de proteína por dia) e indivíduos envolvidos com treinamento de força, entre 1,6 – 1,8g/kg (PEREIRA et al., 2004). É importante salientar que, essas recomendações variam na literatura, podendo atingir valores de 2,0g/kg/dia.

É possível atingir esses valores com uma dieta equilibrada, mas deve-se lembrar que em casos específicos em que o objetivo é diminuir a quantidade de gordura total da dieta, teremos que utilizar a suplementação. Isto porque as fontes proteínas animais, as quais são as mais biodisponíveis são, em sua maioria, acompanhadas de gorduras saturadas e colesterol. E, em alguns casos, em que o indivíduo não tem uma boa relação com as fontes protéicas animais, tais como carnes, teremos que utilizar a suplementação.

Tipton e colaboradores (2004), em um estudo randomizado, constataram que a ingestão de aminoácidos livres após exercícios de força estimula a síntese protéica muscular. Os autores observaram que as concentrações arteriais de aminoácidos foram elevadas com a ingestão protéica, em relação ao placebo. Esse estudo utilizou como fontes de suplementação protéica a proteína do soro do leite (whey protein) e a caseína. Observaram, também, que o consumo dessas proteínas é uma estratégia efetiva no aumento do tamanho do músculo e da força muscular.

Rasmussen e colaboradores (2000), em um estudo randomizado, com o objetivo de determinar a resposta protéica muscular à ingestão de uma bebida contendo aminoácidos essenciais e carboidratos em sua composição após exercícios resistidos constataram que a ingestão de aminoácidos essenciais juntamente com carboidratos estimula o anabolismo muscular pelo aumento da síntese protéica muscular quando ingerido 1 a 3 horas após o exercício. Os gráficos demonstram as concentrações de aminoácidos (1) e a síntese protéica após suplementação 1 e 3 horas pós-exercício.

Image

Image

Devemos lembrar que, o conteúdo protéico pode ser importante para o atleta de força, uma vez que a hiperinsulinemia parece ser mais efetiva em promover a síntese das proteínas musculares quando a hiperamoniacidemia é presente. Sendo assim, esses resultados nos levam a sugerir que, tão importante quanto a ingestão de proteínas para a síntese de proteínas musculares, a ingestão de carboidratos feita logo após o exercício de força (hipertrofia) é imprescindível para a otimização tanto da ressíntese do glicogênio muscular quanto da proteína tecidual. Caso a ingestão de carboidratos não seja feita imediatamente após o exercício de força e ainda perdure pelas próximas horas, a ressíntese do glicogênio muscular estará prejudicada, aumentando assim a neoglicogênese, via ciclo alanina-glicose, que estará ocorrendo nos tecidos hepáticos a fim de suprir as necessidades orgânicas, contribuindo, assim, para um aumento do catabolismo muscular (PEREIRA et al., 2004).

Os resultados de várias investigações realizadas no campo da nutrição esportiva e as alterações metabólicas ocorridas durante o exercício incentivam o imediato consumo de carboidratos após o treinamento, em torno de 1 a 3g/kg para o restabelecimento da glicemia sangüínea e do conteúdo muscular e hepático de glicogênio, assim como a necessidade de ingerir proteínas de alto valor biológico e/ou aminoácidos essenciais nas primeiras duas horas após o treinamento ou competição, com o objetivo de estimular a síntese miofibrilar de proteínas. Atualmente, as pesquisas demonstram que, assim como o consumo energético deve ser adequado, a ingestão de proteínas deve ser de 1,2 – 1,4g/kg para indivíduos envolvidos em atividades físicas regulares e 1,6 – 1,8g/kg para os envolvidos com treinamento de força (PEREIRA et al., 2004).

Daí vemos a importância do consumo adequado de proteínas e carboidratos para o indivíduo que visa um aumento da massa muscular em decorrência da prática de um treinamento de força

O suplementos hiperprotéicos vendidos apresentam diversas composições, formas e apresentações. Os mais comuns são: Whey Protein, Proteinato de Cálcio, Proteína de Soja, Albumina, entre outros. Há também soluções de aminoácidos isolados, que podem garantir uma melhor absorção pelo organismo, por já serem “unidades menores formadoras das proteínas”. Mas vale lembrar que a proteína animal em si já possui todos os aminoácidos essenciais, ou seja, são de alto valor biológico e de boa biodisponibilidade. Sem dúvida a Whey Protein é a melhor delas.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Publicidade

E aí...

Aí sejamos mais educados né...

A ingestão protéica no exercício de força - Gustavo Viena

http://companhiadanutricao.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=49&Itemid=26

http://www.lifeup.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=49&Itemid=26

Estou esperando a parte do "intra" workout... <_<

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisar ser um membro para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar Agora
  • Quem Está Navegando   0 membros estão online

    • Nenhum usuário registrado visualizando esta página.
×
×
  • Criar Novo...