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Longevidade X Alimentação


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Fala galera,

Li uma reportagem na Revista Superinteressante sobre longevidade muito.. interessante realmente, hehe. Resolvi compartilhar aqui. Se puderem ler a matéria toda é bem legal, colocarei o link da versão online logo abaixo. Porém me resumirei a comentar apenas da parte que diz respeito a alimentação, motivo pelo qual coloquei o tópico nessa parte do fórum, mas na íntegra creio que ele caberia nos tópicos Gerais.

Como o texto é grande e fala sobre muitas outras coisas, ai vai um pequeno resumo sobre o que achei mais relevante postar aqui:

Ao longo do tempo, nosso corpo se deteriora. Perdemos os melanócitos que dão cor aos cabelos, o colágeno da pele, a cartilagem dos ossos. Numa sucessão de baixas, células e órgãos vão deixando de cumprir funções cruciais para o corpo. Então acabamos morrendo. Para impedir que o corpo definhe, o homem já tentou de tudo: de mumificação (Egito antigo) a injeções feitas a partir de testículos de animais (França do século 19).

Em outubro de 2009, pesquisadores americanos ganharam o Nobel de Medicina e US$ 466 mil, cada um, por terem começado a decifrar por que nossas células envelhecem. A chave está nos telômeros."O processo de envelhecimento é complexo e depende de vários fatores. Os telômeros são um deles", declarou a Fundação Nobel, ao anunciar o prêmio. Telômeros são os fragmentos da ponta dos nossos cromossomos, como tampinhas que os protegem. Quando uma célula se divide, essa tampinha tende a ficar menor, e a célula a se deteriorar.

A telomerase (enzima que ajuda na construção do telômero) ajudará as células a não se deteriorarem. Mas e se elas já tiverem sido maltratadas? Aí partimos para outras idéias. O geneticista britânico Aubrey de Grey, de Cambridge, propõe que façamos isso com células-tronco. Elas poderiam assumir o papel das células mortas e daquelas danificadas pelo processo natural de divisão celular.

Mas teríamos também de consertar os arranhões que levamos durante a vida. Como os causados pela comida. Não só fritura e carne vermelha, mas comida em geral. É que passar fome - acredite - faz todos nós vivermos mais. Está provado desde os anos 30, quando a Universidade Cornell demonstrou que ratos submetidos a uma dieta 30% menor chegam a viver 40% mais. É um processo conhecido como restrição calórica, explicado por uma questão evolutiva. Sempre que o homem passou por momentos de escassez de alimentos na história, os mais adaptados às condições difíceis sobreviveram. A principal teoria é de que, quando passamos fome, nossas células entram num estado de alerta para otimizar os recursos que têm, como proteínas. "É como se o corpo tentasse se proteger do risco", diz Randy Strong, farmacólogo da Universidade do Texas. Mas, não, ninguém vai ter de viver a pão e água por 300 anos. O que a ciência quer fazer é simular essa esperteza que o corpo adquire quando a fome aperta.

Dentro de 5 anos, já vai dar pra comprar "fome em pílulas" nas farmácias, se tudo correr bem com os testes de um novo remédio baseado no resveratrol. O resveratrol é uma substância encontrada em alguns tipos de uvas (como a pinot noir) que imita a situação de restrição calórica no nosso corpo, de acordo com estudos do médico australiano David Sinclair, pesquisador da Harvard Medical School. Na uva, a substância existe em concentrações muito baixas. O trabalho dos pesquisadores é colocar a maior quantidade possível em pequenas pílulas. Se tudo der certo, as pílulas poderão nos dar cerca de 10 anos extras de vida. O mesmo bônus de vida que cientistas prometem com a rapamicina. Usada contra alguns tipos de câncer e para suprimir o sistema imunológico de quem passa por um transplante, a droga agora é vista como um novo simulador de "fome". Em ratos, conseguiu prolongar a vida em 30%. Promete ser um concorrente do resveratrol no futuro mercado de restrição calórica.

Mas comida é só um dos fatores que geram danos ao nosso corpo: até respirar faz mal. É que o oxigênio é um dos mais potentes radicais livres, como são chamadas as moléculas que circulam pelo nosso corpo com elétrons instáveis, prontos para roubar elétrons de outras moléculas. Quando os radicais livres conseguem fazer o roubo, as células atacadas ficam danificadas. Envelhecem. É como se tivessem sido tomadas por ferrugem. Até temos um antídoto contra isso: nós produzimos antioxidantes que nos defendem. O problema é que, com o tempo, essa produção cai e ficamos vulneráveis. Até porque sofremos um bombardeio de radicais livres, como o que vem dos alimentos e do ar. Se conseguirmos fortalecer as ligações químicas e evitar a ação dos radicais livres, dá para evitar que as células envelheçam. É a tese do cientista russo Mikhail Shchepinov. O que ele sugere é que nos alimentemos com comida ou bebida "enriquecida", ou seja, com moléculas resistentes aos radicais livres que já estiverem no nosso corpo. Água, por exemplo, é um alvo fácil para os radicais - eles quebram a ligação entre os átomos de hidrogênio e o de oxigênio. A molécula de água absorvida pelas células acaba danificada. Por isso, Shchepinov toma, todos os dias, um golinho de uma água diferente - a fórmula dela não é H20, e sim D20. Ao contrário do hidrogênio (H), o deutério (D) tem uma ligação forte com o oxigênio - e mais resistente aos roubos. Segundo o pesquisador, cada gole combate o envelhecimento. Falta saber o quanto podemos tomar sem provocar efeitos tóxicos no corpo.

Para se ter uma idéia da relação dos alimentos com a longevidade, basta vermos o exemplo de Okinawa. Não existe lugar com porcentagem maior de pessoas acima de 100 anos do que o arquipélago , no Japão. São 58 em cada 100 mil habitantes. (Em países desenvolvidos, o número fica entre 10 e 20.) Uma das chaves da longevidade é a alimentação com pouco açúcar, gordura e sal - um prato típico leva tofu, peixe e vegetais. Okinawanos têm 80% menos câncer de mama e próstata do que americanos, por exemplo.

Alimentação correta

"Uma dieta rica em frutas e legumes antioxidantes (como mamão e cenoura), azeite de oliva, aves e peixes dá 50% mais chance de viver mais", diz o neurocientista americano Gary Small, diretor do Centro de Pesquisa em Memória e Envelhecimento da Universidade da Califórnia, nos EUA. Uma pesquisa feita em Atenas pela Escola de Saúde Pública de Harvard comprova a tese. Gregos que faziam uma dieta semelhante à que Small recomenda viveram 25% mais do que outros.

http://super.abril.com.br/ciencia/voce-pode-ser-imortal-535997.shtml

Po, acho que vou morrer cedo! To comendo bastante pra ganhar massa.

Tudo que eu procuro é não ficar com fome! Rs

[]ss

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