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Melatonina reduz o estresse oxidativo e as alterações cardiovasculares induzidas pelo estanozolol


Matheus Barros

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Título: Melatonina reduz o estresse oxidativo e as alterações cardiovasculares induzidas pelo estanozolol em ratos submetidos ao exercicio de natação

 

Resumo: Esteróides androgênicos anabolizantes (EAA) são indicados clinicamente para promover aumento da síntese protéica após queimaduras, cirurgias, radioterapia, no tratamento contraceptivo, no hipogonadismo, na osteoporose, na sarcopenia relacionada à idade e à pacientes portadores de HIV. Por outro lado, o uso indiscriminado dos EAA, com intuito de aumentar o desenvolvimento muscular, o desempenho físico, a capacidade aeróbia, a tolerância ao treinamento de alta intensidade e até mesmo para fins estéticos, é crescente entre atletas e esportistas recreacionais. O uso abusivo de EAA está relacionado à toxicidade cardíaca e hepática em consequência do aumento do estresse oxidativo. Por outro lado, estudos apontam a melatonina como substância com significativa ação antioxidante, apresentando efeitos benéficos no tratamento de doenças cardíacas. Este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos da melatonina sobre biomarcadores do estresse oxidativo e parâmetros cardiovasculares e hepáticos em ratos adultos sedentários ou treinados com natação e tratados com estanozolol. Os ratos foram distribuídos nos seguintes grupos: sedentário (S), sedentário+estanozolol (SE), sedentário+estanozolol+melatonina (SEM), treinado (T), treinado+estanozolol (TE) e treinado+estanozolol+melatonina (TEM). Realizou-se avaliação eletrocardiográfica no início e ao final do período experimental (6 semanas), sendo, então, determinada a pressão arterial, atividade de enzimas antioxidantes e da fosfatase alcalina e histologia do coração e do fígado. Os resultados mostraram que o estanozolol provocou bradicardia, queda do peso relativo do fígado e aumento da atividade das enzimas superóxido dismutase cardíaca e hepática, catalase cardíaca e fostatase alcalina hepática. Quando associado ao treinamento, estanozolol aumentou a pressão arterial sistólica e diastólica, o peso relativo do coração, desviou o eixo elétrico cardíaco para esquerda e provocou alterações hepatotóxicas. A administração da melatonina nos ratos tratados com EST, por sua vez, impediu o aumento da pressão arterial sistólica e diastólica e da atividade das enzimas catalase cardíaca, fostatase alcalina hepática além de impedir o desvio do eixo elétrico cardíaco causado pela hipertrofia ventricular esquerda induzida pelo estanozolol. Além disso, melatonina reduziu as alterações nos hepatócitos induzidas pelo estanozolol.

Concluímos que, em nossas condições experimentais, a melatonina atenuou os efeitos adversos ao sistema cardiovascular e ao fígado causados pelo uso de doses suprafisiológicas de estanozolol 

 

Fonte: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000478474

Editado por Matheus Barros
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