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Vamos conversar sobre carboidratos


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2 horas atrás, Ricardo Queiroz disse:

O nome do processo se chama Gliconeogênese, o Matheus escreveu um micro-resumo de como funciona: http://www.hipertrofia.org/forum/topic/207222-vamos-conversar-sobre-carboidratos/?do=findComment&comment=2763096 e acho que tem alguma coisa mais detalhada no diário dele, só não sei onde fica.

Basicamente o corpo vive se carbos, mas não pode viver sem glicose, ele dá um jeito de converter isso para pelo menos manter fontes para ser utilizado por órgãos vitais e músculos (nota: apesar do cérebro se virar com os corpos cetônicos ele ainda precisa de glicose, o cérebro é um sugar addict)

 

 

Muito obrigado Ricardo , estive ontem o dia inteiro pesquisando sobre gliconeogenese , só não consigo ver benefícios nenhum em viver em cetose pois vi que a glicolise passa a vir dos tecidos, não sei quanto à lipolise pois já que só 10% se converte em glicose não sei como o corpo utiliza da gordura mas vou dar uma pesquisada aqui. Valeu mesmo !

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Eu acho que a quantidade de carboidratos total da dieta deve ser adequada a sensibilidade/resistencia a insulina de cada um. A maioria das pessoas que buscam se alimentar certo tem BF geralmente alto, e pessoas de BF alto/médio se dão muito melhor com dietas low carb (podendo ser cetogenica ou não), sem falar que low carb tem também resposta hormonal melhor na maioria das pessoas. 

Editado por eduluiz199
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2 horas atrás, Ricardo Queiroz disse:

Shrödinger será que você poderia colocar a referência desse post no primeiro do tópico como "parte 1"? Assim ele não se perde por aqui e assim que sair o restante vou trazendo para cá.

Feito. Coloquei o link no post inicial ;) 

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Foi questionado se havia alguma vantagem em uma dieta cetogênica sem refeed e como funcionaria a reposição de glicogênio nesse caso.

 

Quando a oferta de carboidratos é baixa o organismo se adapta a isso basicamente de duas formas: (1) formação de corpos cetônicos a partir de gorduras; e (2) quebra de parte das proteínas (58%) e gorduras (10%) em glicose. Depois de um período inicial de adaptação (costuma levar até 3 semanas) o corpo passa a utilizar gorduras como fontes primárias de energia (na prática consume-se mais gordura e queima-se mais gordura, o que não quer dizer que o saldo de queima de gordura seja maior que em outras abordagens dietéticas).

 

O cérebro precisa normalmente de 100g de glicose por dia, mas pode se adaptar a uma quantidade bem inferior a isso (me parece que cerca de 25g). Alguns outros órgãos precisam de glicose em quantidades pequenas, mas no geral é bem pouco. Esta glicose pode ser obtida a partir de gliconeogênese, sobretudo de proteínas.

 

Há portanto uma redução na necessidade de glicose, o que faz com que o corpo utilize menos proteína dos músculos pra fornecimento de energia. Assim, a ingestão de uma quantidade apenas moderada de proteínas será suficiente. Além disso, é importante manter o consumo baixo/moderado, pois uma alta ingestão pode retirar o corpo do estado de cetose.

 

O problema nesse cenário (cetogênica sem refeed) reside na reposição de glicogênio muscular, caso se realizem atividades que demandem muito deste substrato. Se pensarmos em uma abordagem meramente low carb, poderíamos simplesmente aumentar a ingestão de proteínas e o problema se resolveria. Entretanto, como mencionado acima, o excesso de proteína pode tirar o corpo da cetose. Portanto, em uma cetogênica sem refeed, o treino não deve ter muitas repetições e deve-se evitar aeróbicos de grande intensidade - pra preservar glicogênio muscular.

 

Não vejo vantagens em termos de hipertrofia nem tampouco de performance. A ingestão de proteínas pode ser insuficiente pra demanda de glicose e de síntese proteica. Entretanto, é possível que uma abordagem como essa permita que os ganhos de massa muscular (que serão mais moderados) sejam acompanhados de menos gordura. Além disso, tem a questão de estilo de vida: há quem goste e se sinta bem vivendo desta foma, sem carboidratos.

 

Portanto, cetogênicas podem ser uma ótima opção pra queima de gordura, subótima pra hipertrofia e talvez uma alternativa razoável pra quem visa recomposição corporal.

 

Abraços

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Interessante seu ponto de vista sobre low carb, pessoalmente já vivenciei os dois meios(Carbo alto e baixa gordura, e alta gordura e baixo carbo, nas duas situações comendo uma boa quantidade de proteína, 150g+) e não troco a dieta low carb por nada, tendo jejum em algum periodo do dia ou nåo, apenas saio dela em eventos, viagens e etc.

Existe um livro que comenta vários estudos de dieta cetogenica com o nosso cerebro, inclusive melhorias do nível de inflamação corporal e muitas patologias neurológicas como alzheimer, enxaqueca e etc. Foge um pouco do tópico mas é interessante para quem do assunto, o nome do livro é Dieta da Mente(não ligue para o nome, rsrs)

Abraço

Editado por eduluiz199
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@Shrödinger é possível chegar a um bf bem baixo (+- 6%) apenas em lchf com refeed? É necessário aeróbico pra obtenção desses resultados? Eu por exemplo sequei bastante com lchf (sem refeed) mas devido a estagnação comecei a adotar o refeed a algumas semanas. Agradeço se puder ajudar.

Editado por Victor Guedes
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  • krebz trancou este tópico

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