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Podemos consumir suplemento vitaminico ou mineral pra animais?


antigoargos

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  • Supermoderador

Tem diversos relatos no forum sobre uso de suplementos para animais que não os seres humanos.

O maior problema é a forma das vitaminas e minerais presentes nestes compostos. O segundo problema é o padrão de qualidade.

EU não usaria.

 

Edit: Ao contrário do informado, creatina não é " a mesma coisa". A qualidade das instalações e dos processos se traduz na pureza do produto obtido. No caso especifico da Creatina, os residuos das reações de produção são toxicos e não se recomenda, aos seres humanos, consumir creatina com menos de 98% de pureza.

Agora vejam as grades de produtos oferecidas pelos grandes fabricantes, como a Ajinomoto ou a tiancheng  e comparem com a grade oferecida pela Creapure ( https://www.rs-trostberg.de/), que é focada em atender apenas ao publico humano.

Editado por busarello
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19 minutos atrás, Daniel C. Dávila disse:

Você anda de quatro patas? Tem orelha grande? Usa ferradura? Come capim? Relincha? Se todas as respostas forem não, então qual o motivo de querer tomar o que é feito para animal. Se é para animal pode ter certeza que não segue os mesmos protocolos sanitários para humanos.

Poxa obrigado pela explicação maravilhosa, nunca mais tomarei bold, trembolona, hcg, clemb... Genial #sqn



Meu pai tomou durante anos vitamínicos animais, ta vivo e passa bem haha
 

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6 minutos atrás, Torf disse:

Durante um tempo a ANVISA (sempre ela) proibiu a venda de creatina no território nacional.

Matéria de fevereiro de 2002:

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O suplemento nutricional usado para aumentar a força, volume e energia muscular, que é liberado em praticamente todo o mundo, teve sua venda proibida no Brasil. O que é bom para o mundo não é bom para o Brasil? Durante os jogos olímpicos de Atlanta uma pesquisa da Pennsylvania State University, constatou que 80% dos atletas utilizavam a creatina como suplementação em sua preparação física. Em todos os continentes, atletas, técnicos e consumidores depositam grande expectativa nos efeitos do produto. Só em 1999 um dos grandes fabricantes estimou que foram consumidos 2,7 milhões de kg da substância em todo o mundo. Descoberta como constituinte de carne em 1832, somente nas décadas de 70 e 80 estudos enfatizaram seu potencial de suplementação para praticantes de atividade física e já nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, observou- se pela primeira vez o uso da creatina por dois campeões olímpicos. Por ser classificada um recurso ergogênico (capaz de aumentar a capacidade de gerar trabalho), seu uso é liberado e a constatação de sua presença não é considerado dopping. Proibida? Com a intenção de legalizar a venda da creatina, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) lançou uma consulta pública que não resultou em um consenso. Em um segundo momento, fabricantes e importadores conseguiram uma liminar para sua comercialização, mas a Anvisa voltou atrás e proibiu a substância no Brasil até a realização de novos estudos sobre seus efeitos a médio e longo prazos. O fato é que não existe legislação específica sobre a creatina. A nova resolução é baseada no Decreto- lei n.º 986, de 21 de outubro de 1969, que institui normas básicas sobre alimentos. “Na verdade a Anvisa não tem sustentação científica e e baseia- se na França, único país, além do Brasil, que proíbe a creatina”, afirma o professor do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, Luis Fernando Costa Rosa, que participou das discussões sobre a liberação do produto junto ao órgão público. “Mesmo os franceses ainda não conseguiram comprovar a tese de que a substância provoca complicações renais e hepáticas quando usada cronicamente”. Benefícios: ·Auxilia, em fase específica do treinamento, a aumentar a força e o volume muscular sem aumentar a proporção de gordura; ·Melhora rendimento na execução de exercício de curta duração e alta intensidade; ·Acelera a recuperação de energia; ·Reduz a fadiga e propicia aumento na intensidade dos treinos. Onde Encontrar. No corpo humano 95% da creatina, unida ao fósforo, fica concentrada nos músculos. Em atividades físicas intensas e de curta duração a quebra de creatina e fosfato (CP) é uma maneira rápida de suprir a demanda de energia do músculo em concentração. Peixes e carnes são fontes naturais de obtenção de creatina. E enquanto suplementação, pode ser usada em situações bastante específica, quando a intensidade do treinamento aumenta. Durante a fase de carregamento (de 4 a 5 dias semana) a dosagem varia de 20-30 g de creatina ao dia, dividida em 4 ou 5 vezes. Na fase de manutenção (7 semanas) deve haver uma redução da dose para 2-5 g. Na Dose Certa. As características da creatina deixam claro que ela só deve ser utilizada em momentos específicos do treinamento. Por conta disso, os estudos realizados versam apenas sobre estas ações pontuais. Poucas pesquisas têm validado os efeitos do seu consumo crônico, o que impede a constatação de possíveis efeitos colaterais causados por longos períodos de ingestão. Esta falta de pesquisas científicas é a base da argumentação para a proibição da venda da creatina no país pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária que alega também que ela : ·Não produz efeitos em exercícios de longa duração; ·Não deve ser consumida por pessoas com problemas hepáticos ou renais. Indicações. Só use a creatina com orientação de profissional especializado em suplementação. Contra-indicações. Devem evitar a creatina: ·Mulheres gestantes; ·Pessoas com disfunção renal. Quando utilizada em doses elevadas pode provocar ocorrência de vômitos e diarréia. 


Fonte: Revista Sport Vida. 
Fevereiro 2002 n.º 03 

Durante esse tempo muita gente consumia creatina veterinária que é, a grosso modo, a mesma coisa.

 

6 minutos atrás, lucasf21 disse:

Sim, aminoacidos dl não são absorvidos, quanto a vitaminas não sei opinar, creio que o @busarello entenda um pouco sobre.

 

6 minutos atrás, busarello disse:

Tem diversos relatos no forum sobre uso de suplementos para animais que não os seres humanos.

O maior problema é a forma das vitaminas e minerais presentes nestes compostos. O segundo problema é o padrão de qualidade.

EU não usaria.

 

5 minutos atrás, JCBuilder disse:

Poxa obrigado pela explicação maravilhosa, nunca mais tomarei bold, trembolona, hcg, clemb... Genial #sqn



Meu pai tomou durante anos vitamínicos animais, ta vivo e passa bem haha
 

Muito obrigado a todos, é ótimo ver que no fórum tem muitos usuários dispostos a dar opinião/críticas construtivas seja a favor ou contra... 

 

Muito bem lembrado Torf, o caso é esse, em pesquisas bem superficiais que fiz os possíveis problemas seriam:
1 - fiscalização sanitária mais branda.
2 - proporção de vitaminas/minerais MUITO diferentes que poderia levar a intoxicação humana.
3 - Gente idiota usando a posologia de um boi.
4 - Alguns complexos vem com 'coisas' extras indesejadas.

Mas pelo que ví, funcionaria igual em humanos ou animais, só sei que vo acaba comprando... ai relato pra galera :D se ninguém se pronunciar com um bom embasamento do 'porque não' .. vai ser.
De boa, tomo todo dia 5.000 UI D3, 10.000UI A e 400UI E, comprando em pó, além de ser mais comodo, vai me custar umas 100x menos do que importar, e como já mencionei, os correio aqui no RJ tão de sacanagem, então, importar tá sendo um grande transtorno.

E o benefício moor de ser bem barato, ao primeiro sinal de 'problemas' eu jogo no ralo .. e pronto... felizmente 7R$ não me farão tanta falta :D

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  • Supermoderador
1 minuto atrás, antigoargos disse:

De boa, tomo todo dia 5.000 UI D3, 10.000UI A e 400UI E, comprando em pó, além de ser mais comodo, vai me custar umas 100x menos do que importar, e como já mencionei, os correio aqui no RJ tão de sacanagem, então, importar tá sendo um grande transtorno.

Veja a forma destas vitaminas, especialmente A (opte por BetaCaroteno ou retinol) e E. Evite Alfa Caroteno e Beta Criptoxantina.

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Como já disse aqui trabalho em empresa farmacêutica. Temos inclusive uma área de produção de compostos VET. O rigor sanitário com os compostos VET realmente é bem menor do que os humanos, mas, ao menos na minha empresa não há nada porco. A Anvisa e os órgãos de fiscalização ficam em cima.

 

O que acontece por exemplo de diferente do VET para o humano: No vet há envase manual pelo operador (com luvas), no humano tudo por máquinas ou instrumentos, ninguém coloca a mão no composto. Vet se coloca produtos sobre mesas, faltou espaço na mesa que tem pega qualquer uma e coloca lá..... A diferença é mais que permite-se "improvisos" e mais contato manual. A história que contam aqui no fórum de que 'se matarmos um cavalo de 1 milhão' estamos fodidos é verdade. A gente se preocupa muito com higiene, isso quebra a empresa.

 

Eu não uso mas é mais em razão do teor dos compostos do que do produto em si.

Editado por thalesgodoy
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8 minutos atrás, busarello disse:

Veja a forma destas vitaminas, especialmente A (opte por BetaCaroteno ou retinol) e E. Evite Alfa Caroteno e Beta Criptoxantina.

 

4 minutos atrás, thalesgodoy disse:

Como já disse aqui trabalho em empresa farmacêutica. Temos inclusive uma área de produção de compostos VET. O rigor sanitário com os compostos VET realmente é bem menor do que os humanos, mas, ao menos na minha empresa não há nada porco. A Anvisa e os órgãos de fiscalização ficam em cima.

 

O que acontece por exemplo de diferente do VET para o humano: No vet há envase manual pelo operador (com luvas), no humano tudo por máquinas ou instrumentos, ninguém coloca a mão no composto. Vet se coloca produtos sobre mesas, faltou espaço na mesa que tem pega qualquer uma e coloca lá..... A diferença é mais que permite-se "improvisos" e mais contato manual. A história que contam aqui no fórum de que 'se matarmos um cavalo de 1 milhão' estamos fodidos é verdade. A gente se preocupa muito com higiene, isso quebra a empresa.

 

Eu não uso mais 

MUITO obrigado mais uma vez, pessoas como vocês que mantém esse fórum tão rico... vou analisar melhor os compostos e ver se consigo uma maneira de importar, que atualmente tá inviável para mim importar qualquer coisa.

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Tenho alguns amigos que usam o vitagold, cerca de 1,5ml. Já vi num post do Hamilton Rocha um veterinário falando sobre a procedência e a qualidade do Vitagold, ele mesmo recomendava, tanto pela procedência quanto pelo preço, dizia que só manipulava a vit C separado, pois não tem no vitagold. Eu nunca usei, mas creio que com a dosagem adequada não tenha problemas.

 

E só uma coisa... HCG é humano né galera,  olhem o nome Human Chorionic Gonadotropin (Gonadotrofina Corionica Humana). Eu sei que existe o veterinário, mas aí no caso são os animais que "emprestam" dos humanos até onde eu sei. Se eu estiver errado, me corrijam aí.

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24 minutos atrás, SPhysique disse:

Tenho alguns amigos que usam o vitagold, cerca de 1,5ml. Já vi num post do Hamilton Rocha um veterinário falando sobre a procedência e a qualidade do Vitagold, ele mesmo recomendava, tanto pela procedência quanto pelo preço, dizia que só manipulava a vit C separado, pois não tem no vitagold. Eu nunca usei, mas creio que com a dosagem adequada não tenha problemas.

 

E só uma coisa... HCG é humano né galera,  olhem o nome Human Chorionic Gonadotropin (Gonadotrofina Corionica Humana). Eu sei que existe o veterinário, mas aí no caso são os animais que "emprestam" dos humanos até onde eu sei. Se eu estiver errado, me corrijam aí.

Obrigado pela contribuição

Quanto ao HCG, é 'por ai mesmo o debate' ... os componentes usados em Humanos/Animais em muitos casos são iguais, o que muda é o modo de fabricação, como nosso amigo thales explicou muito bem, citei, pois é um produto de uso veterinário que utilizamos, por mais que a origem seja humana, a questão é, se a vitamina é extraída do mesmo componente (como já orientado pelo busarello), então, não seria problema algum, teria os mesmo benefícios. :D

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A.D.E em pó?

Isso não pode ser fatal? 

Quem conhece um pouco sabe que o injetável é totalmente não aceito pelo corpo por isso acaba inchando os músculos aplicados, tomando isso em pó não pode acarretar em algum mal ao estomago?

É barato e parece ser tentador mas eu acho que não teria coragem não

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