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200 Cientistas Alertam Para Risco De Químicos Do Cotidiano


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Consenso: PFCs são persistentes no ambiente, potencialmente tóxicos e devem ser substituídos por "alternativas mais seguras"

São Paulo - Um grupo formado por nada menos do que 200 cientistas de 38 países alerta para os riscos que substâncias químicas encontradas em produtos comuns do cotidiano representam à saúde.

São os chamados compostos perfluorados, também conhecidos como PFCs (sigla em inglês para Perfluorinated chemicals). Frutos da moderna indústria química sintética, eles são usados para fabricar artigos com características impermeabilizantes e antiaderentes.

A lista inclui utensílios de cozinha, embalagens de pipoca para microondas, tecidos e tapetes tratados para ficarem impermeáveis a líquidos e resistentes à manchas, móveis, revestimentos de papel e de cosméticos, entre outros produtos do dia a dia.

O consenso científico a respeito do tema, que já rendeu mais de uma centena de pesquisas, deu origem à Declaração de Madrid, documento publicado na revista Environmental Health Perspectives (EHP).

Segundo os cientistas, toda a classe de produtos químicos altamente fluorados são extremamente persistentes no meio ambiente, potencialmente tóxicos e devem ser substituídos por "alternativas mais seguras".

O documento apela aos governos de todo o mundo para restringir a produção e o uso destes produtos químicos, além de recomendar que os consumidores evite-os.

Por sua capacidade de "imitar" hormônios e, até mesmo, interferir na síntese destes mensageiros químicos do corpo, substâncias perfluoradas fazem parte de um grupo chamado pelos pesquisadores de "disruptores endócrinos".

Há um grande e crescente corpo de evidências que associam estes produtos químicos a um gama variada de problemas de saúde, que incluem certos tipos de câncer, impactos no desenvolvimento dos sistemas imunológico e neurológico de seres em fases de desenvolvimento, diminuição na contagem de espermatozoides, baixo peso ao nascer, entre outros problemas graves.

A exposição ocorre de múltiplas formas: através da nossa dieta, de alimentos embalados ou cozidos em materiais que contenham PFCs, da água contaminada e até mesmo pelo ar (produtos domésticos, por exemplo, podem contaminar o ar interno).

Para piorar, tais substâncias podem persistir por milhares de anos no meio ambiente, o que significa que muitas gerações futuras continuarão expostas a elas.

Fabricantes do setor químico reagiram à publicação do documento. O FluoroCouncil, um grupo global que representa as principais empresas de "fluorotecnologia" insiste que alguns desses produtos químicos são seguros.

O grupo emitiu uma refutação ao comunicado de Madrid, dizendo que a "fluorotechnology" é uma tecnologia essencial para muitos aspectos da vida moderna e apontando para os esforços para eliminar progressivamente alguns dos produtos químicos fluorados mais prejudiciais.

Link da fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/cientistas-alertam-para-risco-de-quimicos-usados-em-panelas

Complemento (em inglês): http://ehp.niehs.nih.gov/1509934/

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- Já eu acho esse tipo de estudo algo de extrema importância.

- Sou engenheiro civil aqui na Alemanha e minha área de trabalho é justamente eliminacäo de materiais com potencial de causar doenca. Tais materiais eram usados pelo homem sem haver estudo sobre potenciais efeitos maléficos à saúde, como principalmente o câncer.

- Vários produtos tipo tintas, colas, massas, seladores, etc, têm potencial de causar mal à saúde. Näo sabiamos quando construíram usando tais materiais mas agora sabemos. Por isso o trabalho importante de removê-los, dando uma destinacäo final adequada e substituindo tais compostos por outros que näo afetem a saúde.

- No que diz respeito ao tópico, acho interessante sim que continuem investigando e, caso achem indícios significativos, obriguem a indústria a buscar outra alternativa.

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[...]

- No que diz respeito ao tópico, acho interessante sim que continuem investigando e, caso achem indícios significativos, obriguem a indústria a buscar outra alternativa.

Sim, esse seria o ideal, mas não é o praticável. Pegando gancho com o que o IAJ falou, os ignorantes curtem cultuar a ideia do "mas todo mundo vai morrer mesmo, então dane-se", mas nunca param pra pensar que o problema pode não ser necessariamente morrer, mas ir virando um inútil/vegetativo ao longo da vida. Se você clicar no 1º link que mandei e rolar a barra pra baixo, verá um breve trecho sobre alguns compostos e seus prejuízos para crianças (para citar alguns: redução da capacidade de aprendizagem, aumento da chance de delinquência na vida adulta, adiantamento de transtornos psiquiátricos como TDAH, etc)

Buscas maiores por esse tipo de problema derivariam numa maior preocupação por parte dos indivíduos e consequentemente obrigariam as empresas a mudar sua postura (leia-se: buscar fontes alternativas/matérias primas menos prejudiciais à saúde) para manter a competitividade. Todavia, sabemos que o brasileiro é ignorante e relaxado (em partes, com ignomínia eu me insiro nesse quadro, afinal, nasci neste país e ainda moro aqui), então numa perspectiva otimista, talvez uma maior cobrança por parte da população passe a vigorar num futuro longínquo

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Isso tá virando clichê já: "Vou morrer mesmo, até respirar faz mal, quero mais é que se exploda, tô nem aí". Isso é papo de preguiçoso. É importante tá informado e sempre evitando o máximo possível os futuros problemas. Quando mais novo eu fazia pipoca no microondas com plástico normal (o coitado ficava todo mole, até com buracos no fundo), já usei alumínio pra fazer uma parte de um cachimbo, já colei um cachimbo com Durepoxi e essa parte ficava bem quente.

Enfim, informação é importante, nunca é demais estar informado e minimizar os riscos o máximo possível. Sei que é impossível estar 100% seguro, afinal, a poluição está no nosso ar e não há nada que podemos fazer, mas como disse, minimizar ao máximo.

Edit: Perdão por chamar vocês de preguiçosos, não tô querendo causar intriga... mas é o que tá parecendo. Sei que a vida é de vocês e as decisões também. Mas é que eu li esse papo de "vou morrer" umas 12 vezes de ontem pra hoje, pra assuntos bem diferentes.

Muitas coisas podem ser frescura, muitos problemas inevitáveis, mas estão colocando tudo num saco só.

O problema é que aqui tem muito maria vai com as outras, vêem as pessoas falando isso, daí passa a ser mais um imitador do tipo "aaah, eu sou "rardicóri", nao importa se faz mal...que se dane o resto" mas no fundo até se preocupam com essas coisas sabe.
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