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Legalização Do Aborto No Brasil


y BlackStar z

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2 horas atrás, Danilo Z disse:


Richard Dawkins...Drauzio Varella .. A MÍDIA e agora George Carlin ...PQP, só fonte inteligente e confiável  !!!

Vcs me denunciaram e eu tomei um gancho de 3 dias só porque chamei vcs de ''ignorantes'' achei que valeria pra todo mundo , mas pelo que vejo vale só pra mim .

Eu não consigo debater ??? ah velho toma vergonha nessa cara rapaz, vira homem.

VC não refutou NADA que eu falei e expus aqui, toma vergonha na cara e admita suas mentiras e falta de argumentos sólidos, porque vc não refuta  eu...o danilorf... o enebt  e os outros que discordam de vc  aqui ????

Vc é um sofista ...mentiroso...e IGNORANTE nato.

 

http://ibdfam.jusbrasil.com.br/noticias/2320827/justica-autoriza-aborto-de-gemeos-siameses

http://www.sonoticias.com.br/noticia/geral/cuiaba-justica-autoriza-aborto-para-salvar-vida-da-mae

postei essas duas matérias,e vc falou "isso é mentira,não existe"

Como vou debater com um cara assim? hahahahahahhahaha

 

Citar

2
 


Vc quer ver inteligência de sujeitos que dão créditos a falas de imbecis como : George Carlin...Drauzio Varella...Richard Dawkins  e que dá mais crédito a mídia do que a informações vindas de profissionais imparciais da area ???

Achar inteligência nesses caras é como achar  chifre na cabeça de cavalo, eles sabem que são completos ignorantes  e sem inteligência e ao invés de debater e refutar dados insistem nas mesmas asneiras e falácias, ao invés de atacar as informações eles atacam quem dá as informações , NINGUÉM refutou nem mesmo argumentou NADA que eu...vc danilorf ...enebt e demais contra aborto expuseram aqui e eles não vão fazer isso.
 

 

"Dawkins foi agraciado com o título de Doctor of Science pela Universidade de Oxfordem 1989. Ele possui título honoris causa em ciências pela Universidade de Huddersfield, Universidade de Westminster, Universidade de Durham,[132]Universidade de Hull, Universidade da Antuérpia e pela Universidade de Oslo, e doutorado honoris causa pela Universidade de Aberdeen,[133] The Open University,Vrije Universiteit Brussel[11] e pela Universidade de Valência.[134] Também tem doutorado honoris causa em letras pela Universidade de St Andrews e pelaUniversidade Nacional Australiana (HonLittD, 1996), e foi eleito fellow da Royal Society of Literature em 1997 e da Royal Society em 2001. Ele é um dos patronos da Sociedade Científica da Universidade de Oxford.[11]

Em 1987, Dawkins recebeu um prêmio da Royal Society of Literature e o Prêmio Literário do Los Angeles Times por seu livro O Relojoeiro Cego. No mesmo ano, recebeu o Sci. Tech Prize for Best Television Documentary Science Programme of the Year por seu trabalho no episódio The Blind Watchmaker, da série Horizon daBBC.[11]

Seus outros prêmios incluem a Medalha de Prata da Sociedade Zoológica de Londres (1989), o Prêmio Finlay de Inovação (1990), o Prêmio Michael Faraday (1990), o Prêmio Nakayama (1994), o prêmio de Humanista do Ano da Associação Humanista Americana (1996), o quinto Prêmio International Cosmos (1997), oPrêmio Kistler (2001), a Medalha da Presidência da República Italiana (2001), a Medalha do Bicentenário de Kelvin da Sociedade Real Filosófica de Glasgow (2002)[11] e o Prêmio Nierenberg na categoria Ciência no Interesse Público (2009).[135]

Dawkins liderou a lista dos 100 maiores intelectuais britânicos de 2004, decidida pelos leitores da revista Prospect, e recebeu o dobro de votos em relação ao segundo colocado.[136] [137] Em 2005, a Fundação Alfred Toepfer, com sede emHamburgo, Alemanha, concedeu-lhe o Prêmio Shakespeare, em reconhecimento à "apresentação concisa e acessível do conhecimento científico". Ele ganhou o Prêmio Lewis Thomas por Escrever sobre a Ciência em 2006, além do Prêmio Galaxy British Book de Melhor Autor do Ano em 2007.[138] No mesmo ano, foi classificado pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes no mundo em 2007,[139] além de ficar na 20º posição na lista dos 100 maiores gênios vivos feita pelo The Daily Telegraph em 2007.[140] Ele foi agraciado com o Prêmio Deschner, em homenagem ao autor alemão anti-clerical Karlheinz Deschner.[141]

Desde 2003, a Aliança Ateia Internacional tem premiado, durante sua conferência anual, um ateu cujo trabalho tem feito o máximo para sensibilizar o público sobre o ateísmo durante o ano; a premiação é conhecida como Prêmio Richard Dawkins, em homenagem aos esforços do próprio Dawkins.[142] Em fevereiro de 2010, foi nomeado membro honorário do conselho da fundação norte-americana Freedom From Religion.[143]

Em 2012, ictiólogos no Sri Lanka honraram Dawkins criando o novo gênero Dawkinsia (anteriormente membros do gêneroPuntius). Explicando o raciocínio por trás do nome, o pesquisador Rohan Pethiyagoda afirmou:

"Richard Dawkins tem, através de suas publicações, nos ajudado a entender que o universo é muito mais bonito e imponente do que qualquer religião imaginou [...] Esperamos que Dawkinsia sirva como um lembrete da elegância e da simplicidade da evolução, a única explicação racional que existe para a inimaginável diversidade da vida na Terra."[144]"

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Mas Dawkins é burro,inteligente é vc,usuário do forum hipertrofia...

 

 

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Outra leitura que recomendo:

 

Antes de discorrer sobre alguns pontos específicos é necessária uma observação prévia. Penso que o ideal é que não houvesse o aborto. Ele deve ser a decisão última da mulher. O ideal seria que em frente a um imprevisto a mulher tivesse suporte afetivo e material para lidar com uma gestação. Entretanto isto está longe de ser uma realidade. Portanto, talvez o que mais me preocupa neste tema é a LIBERDADE de opção da mulher, que não pode ser tolhida em nome de um absolutismo moral. Logo, não creio que o aborto seja a primeira opção da mulher. É uma decisão difícil, mas é um julgamento final que cabe somente a ela. Atualmente a prática é vista como crime, e além de correr o risco de pegar sentença na cadeia, ela está se submetendo a um procedimento de risco em uma clínica clandestina.

Salvo em algum momento que eu indique o contrário, durante o texto sempre que eu utilizar o termo “aborto” a referência estará relacionado ao ato da interrupção da gestação até aproximadamente oito ou dez semanas de gestação. Não tive acesso aos dados de em que momento da gravidez a mulher comete um aborto, então não incluo os números de aborto praticados no país. É necessário estipular este período em função dos argumentos que apresentarei mais adiante. Também penso que em um contexto de descriminalizarão a mulher teria acompanhamento médico e psicológico para melhor conduzir sua decisão.

O critério de quando um indivíduo começa a existir não é tão arbitrário como algumas pessoas pensam. Desta forma, é necessário diferenciar embrião de feto. O primeiro diz respeito ao período em que ocorre a diferenciação orgânica, que vai da segunda até aproximadamente a sétima semana depois da fecundação. O segundo é relativo ao estágio de desenvolvimento intra-uterino, e que tem início após oito semanas de vida embrionária (1). Embora o cérebro esteja presente a partir da nona semana, este se encontra nono início do desenvolvimento e portanto em condições mínimas de operação (2); além disso, evidências apontam que a sensação de é inexistente antes do terceiro trimestre de gestação (3). Sendo assim, o cérebro só terá sua função completa no período fetal, e não no embrionário. Desta forma, quando se interrompe uma gravidez nas primeiras semanas está se interrompendo apenas o desenvolvimento de um conjunto de células, que não possuem nenhuma capacidade de sentir dor (justamente porque o sistema nervoso ainda não existe em completo desenvolvimento). Portanto, aborto e infanticídio são duas coisas completamente diferentes. Aborto, nesse sentido, nada mais é que interromper uma gestação nos primeiros estágios.

Naturalmente que é a questão de em qual momento um organismo pode ser identificado como uma “vida” que muitos anti-abortistas tentam argumentar. Entretanto, uma crença pessoal, sobretudo neste tema, tem elevada chance de ser desprovida de justificação se não tiver consistência baseada nas evidências. Acerca do tema do aborto, penso que o Estado deveria seguir o que a ciência diz sobre quais os atributos que caracterizam a existência de um ser humano, e não o que uma crença específica julga ser verdadeiro (aqui me refiro acrença no sentido de crer em algo, do tipo “acho que…”, e não necessariamente uma crença religiosa). A medicina considera a morte cerebral como critério para dizer quando uma pessoa morreu. Sendo assim, é logicamente defensável que o Estado deveria considerar a formação do cérebro como nascimento de um indivíduo, E NÃO A FECUNDAÇÃO. Seria determinismo genético definir a existência de um indivíduo apenas por seus genes (Stephen Hawking é genial não apenas por seus genes, mas também por sua trajetória cultural e experiências de vida). Se alguém pensa que existe uma vida humana dotada de consciência em um conjunto de células desprovidas de sistema nervoso (ou seja, nas primeiras semanas de gestação) é o ônus da prova dessa pessoa demonstrar. Não é o que a ciência adota como referência.

Não raro opositores do aborto desconsideram os dados mostrados pelas evidências ou eventos naturais do corpo da mulher. Estudos sugerem que a proporção de gravidezes resultando em aborto espontâneo pode chegar a 25% (4); outra inconsistência ocorre quando aqueles que são contra o aborto, porém fazem uso da pílula do dia seguinte. Tomando a pílula, a mulher também está evitando a gravidez, e disso nada tem de muito diferente de um aborto nas primeiras semanas de gestação (visto que neste estágio não passa de um aglomerado de células). Sendo assim, o argumento de “uma vida em potencial” não procede como defesa contra o aborto, uma vez que a masturbação masculina ou os óvulos que se perdem na menstruação feminina também poderiam ser considerados como uma vida em potencial de um indivíduo. Portanto, não vejo sentido lógico impedir a mulher de fazer o aborto caso seja sua vontade.

O aborto é uma realidade no Brasil; mulheres estão morrendo diariamente ao fazerem uso de procedimentos perigosos e inadequados.  Em face disso, a ONU já se manifestou para que o país tomasse medidas mais eficazes de proteção à mulher (5). Uma pesquisa realizada pela antropóloga Débora Diniz indica que “o aborto é tão comum no Brasil que, ao completar quarenta anos, mais de uma em cada cinco mulheres já fez aborto.” (6) A pesquisa também mostrou que a prática do aborto independe da crença religiosa, e, talvez o mais preocupante, que em cerca da metade dos casos ocorreu internação pós-aborto (para um esclarecimento mais rápido desses resultados ver a entrevista da referência 7).

A atual prática de aborto no país prejudica mais a mulher com menos condições financeiras, e não é por acaso que a curetagem liderou os procedimentos do SUS entre 1995 e 2007 (8). O Estado continua impedindo o aborto, mas gasta uma quantia elevada para pagar cirurgias de reparo das mulheres que chegam ao SUS vindo de clínicas nas quais são tratadas com o mínimo de cuidado. É uma lógica contraproducente: o Estado proíbe, mas paga para fazer reparos daquilo que ele mesmo proíbe.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a taxa de mortalidade de abortos induzidos se situa na faixa de 0,2 a 1,2 mortes para cada 100 mil abortos onde a prática é permitida. Por outro lado, nos países onde o aborto não é permitido, o número de mortes pode chegar a 330 para cada 100 mil habitantes. Em outras palavras, em países onde a prática é proibida, a mortalidade devida a abortos é mais que 300 vezes maior (9). Em face desses dados, dizer que o aborto não é questão de saúde pública é tapar os olhos para o óbvio.

Alguns tentam justificar sua posição anti-aborto através de uma opinião de que a prática não é ética nem mesmo humanista. Considero esta posição muito rasteira. Primeiro porque é uma tentativa vaga de encarar a situação de maneira unilateral; existem entidades declaradamente humanistas que são favoráveis ao aborto. Além disso, ética é uma disciplina da filosofia. Como exemplo, através do ponto de vista ético do utilitarista Peter Singer a prática do aborto pode ser plenamente defensável (10).  Tomando o problema de outra forma, o filósofo Michael Tooley (11) também defende o aborto a partir de uma análise do que significa ter direito a algo. Reconheço a existência de outros filósofos na área que se opõem ao aborto, mas citei dois apenas para mostrar que não existe um consenso absoluto do tema.

Os casos mais sensíveis são os anencéfalos. E apenas lembrando: má formação é muito diferente de anencefalia. No primeiro, dependendo do caso, o indivíduo pode viver tranquilamente – e em condições emocionalmente e materialmente satisfatórias eu não sugeriria ninguém a abortar se estivesse em pauta somente este motivo, mas, claro, a decisão última cabe somente para a mulher (e é este um direito que deve ser reconhecido para a mulher); no segundo, a chance de sobreviver é NULA (12). Sendo assim, penso ser uma crueldade OBRIGAR uma mulher a levar até o fim da gestação um feto que morrerá em poucas horas. Pelo menos neste caso nossos governantes já reconheceram que é bem menos custoso para mulher decidir pelo aborto nas primeiras semanas.

Em suma, o cenário atual coloca o Estado como um agente proibitivo de uma decisão que cabe somente ao corpo de uma pessoa. A questão aqui não é a imposição, mas a liberdade de escolha. E o Estado, e nenhuma outra pessoa, devem ditar regras com relação ao que fazemos ao nosso próprio corpo. Ter decisão sobre o próprio corpo é reconhecer um direito natural das mulheres. Portanto, tal prática não deve continuar a ser vista como um crime.

 

Referências

      (1) Klossner, N.J. – Introductory Maternity Nursing, 2006, pg.103

      (2) http://en.wikipedia.org/wiki/Fetus#cite_note-11

      (3) Lee, S.J. et al.; Fetal Pain – A Systematic Multidisciplinary Review of the Evidence; JAMA, 2005, Vol 296, n°8.

        (4) Wilcox et al. 1999, New England Journal of Medicine

(5)    http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,onu-cobra-brasil-por-mortes-em-abortos-de-risco,837576,0.htm 

(6)    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-81232010000700002&script=sci_arttext

 

Editado por Faabs
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 O fato é que depende da avaliação da equipe médica; imaginem uma mulher em colapso circulatório tendo que levar a diante uma gestação que piora ainda mais isso, com um feto consumindo sangue e liberando mediadores quimicos que aumentam a vasodilatação. Essa é uma decisão médica; vai ter alguém suficientemente capacitado para assinar um documento e um prontuário assumindo responsabilidade por isso. Fiquem tranquilos.

 

Um exemplo ainda mais palpável: uma mulher com cancer necessitando quimioterapia; não tem como adiar o tratamento por meses. Não faz sentido. Tem que tirar o bebê.

 

Meio impossível acreditar que em situações tão extremas ainda se conteste uma decisão médica para ajudar uma pessoa.

 

Para mim, isso é muito obscurantismo.

 

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Agora, danilorf disse:

 

 

Esperando alguém debater no nível aristotélico. Nêgo enche a boca pra falar de ciência, mas não sabe porra nenhuma de história da ciência, filosofia da ciência, sociologia da ciência, método científico, camadas de significação de ciência, epistemologia... O pessoal, na real, só usa essa palavra pra pagar de sabichão e tentar manter uma pose de autoridade e de validade àquilo que falam - o que não é nenhum pouco perto de ser nem verossímil aos que argumentam a favor do aborto nesse tópico. Vide faaps, o rapaz que zoa os outros quando denunciam seus xingos, mas que quando é xingado não pensa duas vezes em denunciar - tanto que me denunciou logo depois de eu ter constatado fatos sobre suas capacidades morais e cognitivas. No mínimo isso mostra a natureza infantil da personalidade do sujeito e a falta de instrumentos cognitivos pra se refletir sobre a  coerência da própria conduta, uma coisa muito simples, quem dirá discutir coisas com uma relevância como essa.

 

Ah, já adianto pros abortistas, se forem tentar desqualificar Aristóteles, não usem da ciência, porque o método científico foi inventado por ele e até hoje nada de novo foi descoberto no campo. Vocês não podem impugnar a validade de um pressuposto a partir das consequências lógicas extraídas dele.  Então botem essas cabecinhas de vento pra funcionar e inventem alguma coisa nova pra embasarem seus argumentos, se forem seguir nessa linha. Obrigado. De nada.

 

Em 09/03/2016 at 20:28, danilorf disse:

É realmente incrível ver como a burrice é a regra geral entre as pessoas com o suposto "maior nível de educação" - e eu fico mais chocado ainda vendo o Norton tomando uma posição igual a minha numa questão tão importante como essa. 

 

1º - A ciência não tem autoridade nenhuma pra dizer quando se dá ou não o início da vida. NENHUMA. A ciência apenas descreve o fenômeno da gravidez. Ela é DESCRITIVA. Ela não responde o porquê de nada, ela não chega a essência do ser de nada. E, ainda que a ciência tivesse alguma autoridade mínima pra se manifestar sobre o assunto, essa autoridade seria diluída entre as diversas teorias que existem hoje: uma diz que o ínicio da vida se dá na 3ª semana, outra diz que se dá com a nidação do embrião no útero, outra diz que se dá quando se forma o sistema nervoso, ainda outra diz que se dá quando o sistema pulmonar está completo... Então, só dessa confusão de teorias científicas já dá pra ver que a ciência em si não pode ser o critério pra julgar a validade das teorias científicas existentes.

 

Se Aristóteles saísse do túmulo dele e visse o que todos os cientistas disseram a respeito do início da vida, ele simplesmente diria:

 

"- Véi, deixa de ser animal. Vocês cientistas estão apenas descrevendo COMO se dá o processo da gravidez, ou seja, vocês estão lidando apenas com causas eficientes. É óbvio que se o embrião não se fixar no útero não haverá vida humana, simplesmente porque isso é um passo necessário para que o processo de evolução do embrião para o feto ocorra; do mesmo jeito que se o pulmão ou o sistema nervoso não se formarem, uma vez que nenhum ser humano sem sistema nervoso ou sem pulmão saiu por aí andando. Todas essas etapas do processo de gravidez são causas eficientes dela.

 

E você, seu cientista de pensamento cartesiano energúmeno, me pergunta: mas então, se não há um ponto em que eu possa dizer que a partir de momento 'x' o embrião tem vida, como eu explico o início dela? E eu te respondo, idiota, que primeiro você deve ter em mente que a essência (ou substância) do ser humano é como se fosse um logarítimo que já contém todas as formas possíveis que ele vai (ou pode) atingir no decorrer da sua vida. E que também, a causa final da existência do homem é exercer as faculdades superiores mentais e espirituais. Todas as transformações que ocorrem, desde a fecundação do óvulo pelo espermatozóide, até a sua morte já estão dadas na essência do homem, e o que as impulsiona e atrai é a sua causa final de existir, como o primeiro-motor imóvel impulsiona a existência de tudo o que é (e, no fim, também é a causa final de existirmos). A causa final e o primeiro-motor móvel não estão lá empurrando o embrião para que ele se divida, nem empurrando ele pra que se forme o sistema nervoso ou pulmonar; eles atuam por via da atração. Todas essas transformações que ocorrem já estão dadas na substância do ser humano e, mais uma vez, são assim porque nós fomos criados para exercermos as nossas capacidades superiores.

 

A partir do momento em que há a fecundação do óvulo pelo espermatozóide, depois do ato sexual, então é aí mesmo que se dá o início da vida, uma vez que já há em potência no embrião a forma humana que ele irá atingir na maturidade. O embrião contém a essência do que é ser humano, assim como a criança, o jovem, o adulto e o velho. Em todas essas fases a essência do ser humano é a mesma - e todas essas possibilidades se tornaram possíveis na realidade porque na essência mesma de nós elas já estavam contidas. 

 

Então, tendo em vista que a sua ciência lida apenas com causas eficientes, a única conclusão possível a se chegar é a de que se, por ações deliberadas, a mulher conscientemente pratica uma conduta que visa interromper esse processo, ela está impedindo que um ser humano substancial venha a se desenvolver plenamente e possa realizar todas as potências que carrega em si. Se, no caso, como eu vi que um de vocês citaram a possibilidade do feto vir a ser anencéfalo, a mulher interromper o processo de gravidez, esse ato dela não foi o que causou o impedimento do desenvolvimento do ser humano substancial, uma vez que este não irá realizar todas as suas potências porque não possui cérebro. Logo, após constatado que o feto realmente não possui cérebro e que não irá atingir a maturidade, não se pode dizer que a conduta do aborto que foi a causa eficiente da interrupção do processo de sua maturação."

 

2º - Eu sou pessoalmente contra à pena de morte, mas o argumento que usam de há uma diferenciação ética no tratamento de um criminoso que sofre a pena de morte e a de um fato que não cometeu nenhuma conduta criminosa é simplesmente "JENIAL", pra não dizer estúpida. Uma regra ética só é válida se aplicada para todos, logo, o criminoso só seria condenado a pena de morte - no caso de ela ser válida num determinado território - após a prática da conduta penal. O feto simplesmente não foi condenado a morte porque, adivinhem "JÊNIOS" ele não praticou nenhuma conduta criminosa. Quando ele se desenvolver e atingir a maturidade, e após isso ele vier a praticar uma conduta criminosa, a norma penal seria igualmente válida pra ele como seria pra qualquer um que viesse a incorrer na mesma situação. O criminoso, até não praticar o tipo penal apenado de morte, não estava condenado a ela, assim como o feto também não estava. Assim como se o feto conscientemente, por absurdo dos absurdos e extrapolando qualquer senso de razoabilidade na imaginação de hipóteses desproporcionadas, comesse os órgãos internos da mãe e disso decorresse a morte dela também incorreria na mesma pena da que a de um homicida qualquer. O fato de ser preciso explicar isso de trás pra frente e de frente pra trás já mostra que realmente o brasileiro sofre da maioria das deficiências da inteligência descritas por Feuerstein.

 

 

 

 

 

 

Estou esperando.

 

Só de bônus:

 

"[...]ele acaba se colocando, meio às tontas, a serviço da causa que mais nitidamente caracteriza a política do Anticristo sobre a Terra: investir o Estado de autoridade espiritual, restaurar o culto de César, banir deste mundo a liberdade interior que é o reino de Cristo.

Essa causa é geralmente associada ao comunismo. Mas ela foi incorporada pelas três formas do Estado moderno: comunista, nazifascista e liberal. As três procuraram com igual afinco substituir-se à Igreja na condução espiritual dos povos: a primeira, pela violência física e psicológica, proibindo cultos, fuzilando religiosos, institucionalizando nas escolas o ensino do ateísmo, fechando templos, nomeando cardeais biônicos para ludibriar os poucos fiéis restantes. A segunda, de maneira ainda mais ostensiva, pelo culto obrigatório da Nação e do Estado. Mas o Estado liberal, que professa nominalmente a liberdade religiosa, é dos três o mais eficiente no combate à religião, como se vê pelo fato de que as massas, tendo conservado sua fé religiosa sob a opressão nazifascista e comunista, facilmente cedem ao apelo das “novas éticas” disseminadas pela indústria de espetáculos nas modernas democracias, e abandonam, junto com a religião, até mesmo os preceitos mais óbvios do direito natural: exercendo livremente seus “direitos humanos” sob a proteção do Estado democrático, as mulheres que praticam nos EUA um milhão e meio de abortos por ano logo terão superado as taxas de genocídio germano-soviéticas. Muito mais eficiente do que a tirania de Hitler e Stálin é o regime que, legalizando e protegendo todas as exigências tirânicas e autolátricas de cada ego humano, produz milhões de pequenos Stálins e Hitlers. De outro lado, compensando astuciosamente o desequilíbrio que a liberação desenfreada dos desejos poderia causar, o Estado neoliberal produz novos códigos repressivos que, descarregando a reação violenta do superego em alvos moralmente inócuos (o fumo, os beijos roubados, as cantadas de rua, o machismo, o vocabulário corrente, as piadas), dão um Ersatz de satisfação ao impulso natural da moralidade humana, impedindo-o de expressar-se numa condenação frontal de um estado de coisas marcado pela impostura obrigatória e universal. Uma sociedade, com efeito, que pune um olhar de desejo e dá proteção policial ao assassinato de bebês nos ventres das mães é, de fato, a mais requintada monstruosidade moral que a humanidade já conheceu. É claro, ademais, que o Estado neoliberal não faz isso por meios ditatoriais, mas com o apoio e até por exigência dos eleitores no pleno gozo de seu direito de exigir e legislar. Pairando acima de todos, sem nada impor, ele apenas regula sabiamente os conflitos de interesses, que, excitados até à exasperação pelo estímulo incessante ao espírito reivindicatório, só se tornam governáveis mediante o nivelamento por baixo, que termina pela instauração da moral invertida. É claro, ademais, que toda nova reivindicação resulta em novas leis, que cada nova lei resulta em nova extensão da burocracia governante, fiscal e judiciária, e que, assim, passo a passo, movido pela dialética infernal do reivindicacionismo, o Estado, sem deixar de ostentar o prestígio da lenda democrática, acaba por se imiscuir em todos os setores da vida humana, por regulamentar, fiscalizar e punir até mesmo olhares, risos e pensamentos. E, no instante em que regula a vida interior dos indivíduos, eis que o Estado neoliberal, enfim, cumpre à risca o programa hegeliano, instaurando-se como suprema autoridade espiritual, moral e religiosa, reinando sobre as almas e as consciências com o novo Decálogo dos direitos humanos e do politicamente correto. Beaux draps que constituem a essência da herança hegeliana."

- Olavo de Carvalho - O jardim das Aflições, 3ª Edição Vide Editorial.

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2 horas atrás, enebt disse:

Esperando o dia em que o Faabs for argumentar com no mínimo 5 linhas e com suas próprias palavras, sem textos de outras pessoas

 

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Já argumentei com minhas palavras,mas esse tópico a cada 2 páginas as pessoas começam a argumentar a mesma coisa,fica esse looping infinito e ninguém chega a lugar nenhum.
Então é mais fácil pegar textos que eu já li,e falam exatamente o que eu penso sobre o assunto,não tenho o dia todo pra ficar discutindo sobre aborto.

Editado por Faabs
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Em 28/10/2015 at 21:56, Faabs disse:

Engraçado,enquanto a criança nao nasceu,todo mundo fica defendendo ela,todos se importam,mas, depois que a criança nasce,todo mundo desaparece.
Vcs nao vao ajudar a criar a criança,vcs nao irao ajudar aquela mae a pagar as contas dela,entao parem de ficar decidindo se ela vai ter o filho ou nao,afinal,quem vai ter que cuidar da criança é ela,nao quem fica opinando sobre oq ela deve fazer.

Se vc nao quer abortar,nao aborte. O fato é que, o aborto vai continuar acontecendo,legalizado ou nao.Mas,como ainda nao é legalizado,muitas maes optam pelas clinicas clandestinas,e ao tentar tirar o feto,acabam perdendo a propria vida,pelas condiçoes precárias do lugar.Se o aborto fosse legalizado,elas iriam fazer isso em clínicas seguras e limpas,com profissionais adequados.
E nao venham me falar "ah,mas se ela quis transar,entao aguente as consequencias" , todo mundo transa,agora imagine se é uma filha sua que fica gravida,e ela tenta abortar o feto em uma clinica clandestina,...provavelmente iria morrer,ou pegar alguma doença.
Nao era melhor ela ter um ambiente seguro pra fazer isso?

 

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Em 29/10/2015 at 22:27, Faabs disse:

Nossa cara,tentar conversar sobre aborto com vcs é a mesma coisa que conversar com uma parede,puta que pariu.
É sempre o mesmo mimimi,nao vou nem perder o tempo respondendo isso
 

 

Em 29/10/2015 at 22:51, Faabs disse:

Ultrapassados sao vcs,em vários países ja é legalizado,mas o Brasil sempre tem que ser o último,em tudo.

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Em 29/10/2015 at 02:01, Faabs disse:

Aborto é assassinato,entao punheta é assassinato também.
Vc acha que a mulher que faz sexo sem camisinha é porque nao teve educação? Eu APOSTO com vc que a sua filha vai dar pra caralho sem camisinha,vc dando educação pra ela ou nao.

E ainda tem a coragem de falar que quem fica grávida é pq nao teve educação também HAHAHAHAHAHAHHA,nao sei se vc sabe,mas a camisinha pode estourar,a pílula pode falhar,nenhum método é 100% eficaz.
Esse seu tipo de pensamento sobre gravidez me assusta.

 

" O termo direito à vida é um excelente exemplo de buzz word, elaborado para inflamar ao invés de iluminar. Não há hoje na Terra direito à vida em qualquer sociedade , e nem houve em qualquer tempo passado (com umas poucas e raras exceções, como o jainismo na Índia). Nós criamos animais em fazendas para matá-los; destruímos florestas; poluímos rios e lagos até que nenhum peixe possa viver no local; caçamos cervos e alces por esporte, leopardos por sua pele, e baleias para ração de cachorros (). Todas essas bestas e vegetais são tão vivas quanto nós. O que é protegido em muitas sociedades humanas não é vida, mas vida humana. E mesmo com essa proteção, travamos guerras modernas contra populações civis, com número de mortos tão grande que (a maioria de nós) temos medo de pensar seriamente sobre essa questão. ()

Da mesma forma, o argumento sobre o potencial para se tornar humano me parece particularmente fraco. Qualquer óvulo ou esperma humano, sob circunstâncias apropriadas, tem o potencial para se tornar um ser humano. Ainda assim, a masturbação masculina e emissões noturnas são geralmente considerados atos naturais, e não causas para indiciamentos por assassinato. Em uma única ejaculação há esperma o bastante para a geração de centenas de milhões de seres humanos.


Se existem outros organismos que compartilham a inteligência de seres humanos em útero mas completamente desenvolvidos, deveríamos pelo menos oferecê-los a mesma proteção contra assassinato que estamos dispostos a estender a seres humanos no final de sua existência uterina. Como a evidência da inteligência em golfinhos, baleias e símios é agora no mínimo moderadamente convincente, qualquer postura moral consistente em relação ao aborto deveria, eu penso, incluir firmes restrições contra pelo menos a matança gratuita desses animais. " - Carl Sagan sobre o Aborto.

 

 

Em 29/10/2015 at 03:43, danilorf disse:

O argumento é comparar vida animal e vegetal com a vida humana, e depois comparar uma PUNHETA com um óvulo fecundado.

TA SERTO RATINHO!!!!!!!!

Hauhauhauahuahua puta que pariu, eu tenho pena só.

Isso é esquizofrenia, não é possível... A pessoa perdeu completamente qualquer senso de razoabilidade, proporcionalidade e comparação.

E de quebra, no final, querer estender a criminalização do aborto aos animais, como se os animais fossem em clínicas abortar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

 

PUTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA QUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO PAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARIUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

 

UAHEUAHEAUHEAUEAUEHAUEHAUEHUAHE

 

MIM DA UMA MACONHA AI

 

Em 29/10/2015 at 10:47, Faabs disse:

Recomendo que leia novamente o trecho que postei sobre Carl Sagan,me parece que vc nao entendeu,ou é muito ignorante pra entender.
Esse seu tipo de pensamento me da nojo,por isso que eu falo que discutir com vc, é igual discutir com uma parede. ^_^
 

 

Em 29/10/2015 at 11:00, danilorf disse:

Não dá, faabs. Teus argumentos são totalmente fora da realidade. Você que tem algum tipo de psicopatologia e parece não entender a falta de qualquer proporção e de conexão com a realidade daquilo que você diz. Eu entendi muito bem o que você escreveu, mas você pelo visto não. Como sempre, você sai por aí repetindo chavões mas nem sabe direito o que eles significam. É um mero peido verbal pra você. Mas porque isso deve ser o que a maioria das pessoas do seu meio pensam, então você adere ao discurso pra fazer parte da patotinha.

 

Em 29/10/2015 at 12:19, Faabs disse:

Nao,não sao fora da realidade. Fora da realidade é o seu pensamento primitivo.

Enfim,cansei de ficar dando murro em ponta de faca,passar bem.

 

Faaps argumentando com "suas próprias palavras":

 

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EM TEMPO, ainda estou aguardando refutarem:

 

Agora, danilorf disse:
Agora, danilorf disse:

 

 

Esperando alguém debater no nível aristotélico. Nêgo enche a boca pra falar de ciência, mas não sabe porra nenhuma de história da ciência, filosofia da ciência, sociologia da ciência, método científico, camadas de significação de ciência, epistemologia... O pessoal, na real, só usa essa palavra pra pagar de sabichão e tentar manter uma pose de autoridade e de validade àquilo que falam - o que não é nenhum pouco perto de ser nem verossímil aos que argumentam a favor do aborto nesse tópico. Vide faaps, o rapaz que zoa os outros quando denunciam seus xingos, mas que quando é xingado não pensa duas vezes em denunciar - tanto que me denunciou logo depois de eu ter constatado fatos sobre suas capacidades morais e cognitivas. No mínimo isso mostra a natureza infantil da personalidade do sujeito e a falta de instrumentos cognitivos pra se refletir sobre a  coerência da própria conduta, uma coisa muito simples, quem dirá discutir coisas com uma relevância como essa.

 

Ah, já adianto pros abortistas, se forem tentar desqualificar Aristóteles, não usem da ciência, porque o método científico foi inventado por ele e até hoje nada de novo foi descoberto no campo. Vocês não podem impugnar a validade de um pressuposto a partir das consequências lógicas extraídas dele.  Então botem essas cabecinhas de vento pra funcionar e inventem alguma coisa nova pra embasarem seus argumentos, se forem seguir nessa linha. Obrigado. De nada.

 

Em 09/03/2016 at 20:28, danilorf disse:

É realmente incrível ver como a burrice é a regra geral entre as pessoas com o suposto "maior nível de educação" - e eu fico mais chocado ainda vendo o Norton tomando uma posição igual a minha numa questão tão importante como essa. 

 

1º - A ciência não tem autoridade nenhuma pra dizer quando se dá ou não o início da vida. NENHUMA. A ciência apenas descreve o fenômeno da gravidez. Ela é DESCRITIVA. Ela não responde o porquê de nada, ela não chega a essência do ser de nada. E, ainda que a ciência tivesse alguma autoridade mínima pra se manifestar sobre o assunto, essa autoridade seria diluída entre as diversas teorias que existem hoje: uma diz que o ínicio da vida se dá na 3ª semana, outra diz que se dá com a nidação do embrião no útero, outra diz que se dá quando se forma o sistema nervoso, ainda outra diz que se dá quando o sistema pulmonar está completo... Então, só dessa confusão de teorias científicas já dá pra ver que a ciência em si não pode ser o critério pra julgar a validade das teorias científicas existentes.

 

Se Aristóteles saísse do túmulo dele e visse o que todos os cientistas disseram a respeito do início da vida, ele simplesmente diria:

 

"- Véi, deixa de ser animal. Vocês cientistas estão apenas descrevendo COMO se dá o processo da gravidez, ou seja, vocês estão lidando apenas com causas eficientes. É óbvio que se o embrião não se fixar no útero não haverá vida humana, simplesmente porque isso é um passo necessário para que o processo de evolução do embrião para o feto ocorra; do mesmo jeito que se o pulmão ou o sistema nervoso não se formarem, uma vez que nenhum ser humano sem sistema nervoso ou sem pulmão saiu por aí andando. Todas essas etapas do processo de gravidez são causas eficientes dela.

 

E você, seu cientista de pensamento cartesiano energúmeno, me pergunta: mas então, se não há um ponto em que eu possa dizer que a partir de momento 'x' o embrião tem vida, como eu explico o início dela? E eu te respondo, idiota, que primeiro você deve ter em mente que a essência (ou substância) do ser humano é como se fosse um logarítimo que já contém todas as formas possíveis que ele vai (ou pode) atingir no decorrer da sua vida. E que também, a causa final da existência do homem é exercer as faculdades superiores mentais e espirituais. Todas as transformações que ocorrem, desde a fecundação do óvulo pelo espermatozóide, até a sua morte já estão dadas na essência do homem, e o que as impulsiona e atrai é a sua causa final de existir, como o primeiro-motor imóvel impulsiona a existência de tudo o que é (e, no fim, também é a causa final de existirmos). A causa final e o primeiro-motor móvel não estão lá empurrando o embrião para que ele se divida, nem empurrando ele pra que se forme o sistema nervoso ou pulmonar; eles atuam por via da atração. Todas essas transformações que ocorrem já estão dadas na substância do ser humano e, mais uma vez, são assim porque nós fomos criados para exercermos as nossas capacidades superiores.

 

A partir do momento em que há a fecundação do óvulo pelo espermatozóide, depois do ato sexual, então é aí mesmo que se dá o início da vida, uma vez que já há em potência no embrião a forma humana que ele irá atingir na maturidade. O embrião contém a essência do que é ser humano, assim como a criança, o jovem, o adulto e o velho. Em todas essas fases a essência do ser humano é a mesma - e todas essas possibilidades se tornaram possíveis na realidade porque na essência mesma de nós elas já estavam contidas. 

 

Então, tendo em vista que a sua ciência lida apenas com causas eficientes, a única conclusão possível a se chegar é a de que se, por ações deliberadas, a mulher conscientemente pratica uma conduta que visa interromper esse processo, ela está impedindo que um ser humano substancial venha a se desenvolver plenamente e possa realizar todas as potências que carrega em si. Se, no caso, como eu vi que um de vocês citaram a possibilidade do feto vir a ser anencéfalo, a mulher interromper o processo de gravidez, esse ato dela não foi o que causou o impedimento do desenvolvimento do ser humano substancial, uma vez que este não irá realizar todas as suas potências porque não possui cérebro. Logo, após constatado que o feto realmente não possui cérebro e que não irá atingir a maturidade, não se pode dizer que a conduta do aborto que foi a causa eficiente da interrupção do processo de sua maturação."

 

2º - Eu sou pessoalmente contra à pena de morte, mas o argumento que usam de há uma diferenciação ética no tratamento de um criminoso que sofre a pena de morte e a de um fato que não cometeu nenhuma conduta criminosa é simplesmente "JENIAL", pra não dizer estúpida. Uma regra ética só é válida se aplicada para todos, logo, o criminoso só seria condenado a pena de morte - no caso de ela ser válida num determinado território - após a prática da conduta penal. O feto simplesmente não foi condenado a morte porque, adivinhem "JÊNIOS" ele não praticou nenhuma conduta criminosa. Quando ele se desenvolver e atingir a maturidade, e após isso ele vier a praticar uma conduta criminosa, a norma penal seria igualmente válida pra ele como seria pra qualquer um que viesse a incorrer na mesma situação. O criminoso, até não praticar o tipo penal apenado de morte, não estava condenado a ela, assim como o feto também não estava. Assim como se o feto conscientemente, por absurdo dos absurdos e extrapolando qualquer senso de razoabilidade na imaginação de hipóteses desproporcionadas, comesse os órgãos internos da mãe e disso decorresse a morte dela também incorreria na mesma pena da que a de um homicida qualquer. O fato de ser preciso explicar isso de trás pra frente e de frente pra trás já mostra que realmente o brasileiro sofre da maioria das deficiências da inteligência descritas por Feuerstein.

 

 

 

 

 

 

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Em 28/03/2016 at 17:03, Faabs disse:

Antes de discorrer sobre alguns pontos específicos é necessária uma observação prévia. Penso que o ideal é que não houvesse o aborto. Ele deve ser a decisão última da mulher. O ideal seria que em frente a um imprevisto a mulher tivesse suporte afetivo e material para lidar com uma gestação. Entretanto isto está longe de ser uma realidade. Portanto, talvez o que mais me preocupa neste tema é a LIBERDADE de opção da mulher, que não pode ser tolhida em nome de um absolutismo moral. Logo, não creio que o aborto seja a primeira opção da mulher. É uma decisão difícil, mas é um julgamento final que cabe som...


mais mentiras...dados distorcidos...falácias... 

TUDO está explanado neste vídeo:

 



e nesse :
 


Estou esperando vc refutar o danilorf também, porque eu vc não consegue , seus dados são baseados em falácias...mentiras...dados distorcidos... besteiras... e notícias de mídia sem pé nem cabeça.

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Isso justificaria estupradores? 

 

Ninguém está te obrigando a penetrar uma vagina. Formas de sexo com 0% de chance de engravidar são várias: oral, anal, espanhola, punheta, siririca,  e os variantes destes. Não é porque você tava afim de comer uma buceta que você deve ter o direito de assassinar um outro ser humano. 

Tirou palavras da minha boca.

Alem dos métodos mais simples como camisinha, anticoncecional, pílula, diu, etc ainda existe a Opição de CIRURGIA(esqueçi o nome) no homem e na mulher.

Sou contra o aborto, INDEPENDENTE da situação!!! Não importa quanto debater-mos, quem é a favor continua a favor, quem é contra continua contra...

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