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Legalização Do Aborto No Brasil


y BlackStar z

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Assunto complicado, como mulher posso afirmar: só se engravida quem quer.

Não creio que seja questão de burrice, pode acontecer da pessoa não se prevenir, só que mesmo assim existe pílula do dia seguinte, que falha pouquíssimo.

Tenho 25 anos e nunca engravidei.

Pois bem, ainda assim defendo a legalização do aborto, creio que a mulher carregar esse fardo em sua consciência a vida toda seja melhor do que a criança sofrer em vida.

Por mais filha da puta que a pessoa seja isso fica em sua consciência, pensamentos, coração; tem gente que não tem a mínima estrutura psicológica ou financeira para criar um filho, pra quê fazer esse ser sem culpa sofrer a vida toda?

Prevenir com certeza é a melhor solução, mas não sou contra "remediar".

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O vídeo nunca me refutou, Aliás, disse exatamente o mesmo que eu. Defender a vida é uma questão moral.

Porém, se a minha moral permitir o assassinato, que argumento você tem para condenar o aborto?

parece estranho, né? Mas, por que a sua moral é a melhor e deve ser imposta aos outros e a minha não?

Desafio alguém a responder essa pergunta sem usar argumentos religiosos e morais.

Eis um falso problema. Se o relativismo moral é verdadeiro, Hitler poderia ter razão.

Acontece o seguinte: as leis são feitas, a priori, de acordo com as vontades e demandas sociais. Se a maioria comunga com um valor: "assassinato é imoral", este valor se tornará pilar civilizatório.

Na antropologia, existe estudos de mitologias comparadas, de religiões comparadas e de civilizações comparadas. Neste terceiro, os antrópologos percebem valores universais, absolutos. Por exemplo, a palavra "mãe", em qualquer idioma, em qualquer época da humanidade, em qualquer região, sempre começou com o mesmo fonema. Outras características: nenhuma sociedade legalizou o homicídio irrestrito de seus próprios membros. Até nas tribos mais primitivas, existiam regras ditadas religiosamente ou por mitos que coibia o "endocídio".

No mais, dizer que toda moral equivale ou que nenhuma é verdadeira é auto-refutável.

Aí um artigo bom que circula pela net:

“Conta Peter Kreeft que, um dia, ao dar uma das suas aulas de ética, um aluno lhe disse que a Moral era uma coisa relativa e que ele, como professor, não tinha o direito de “impor-lhe os seus valores”.

“Bem – respondeu Kreeft, para iniciar um debate sobre a questão, vou aplicar à classe os seus valores e não os meus. Você diz que não há valores absolutos, e que os valores morais são subjetivos e relativos. Como acontece que as minhas idéias pessoais são um tanto singulares sob alguns aspectos, a partir deste momento vou aplicar esta: toda as alunas estão reprovadas”.

O rapaz mostrou-se surpreendido e protestou dizendo que aquilo não era justo. Kreeft argumentou-lhe: “Que significa para você ser justo? Porque, se a justiça é apenas o “meu” valor ou o “seu” valor, então não há nenhuma autoridade comum a nós dois. Eu não tenho o direito de impor-lhe o meu sentido de justiça, mas você também não pode impor-me o seu…

Portanto, só se existe um valor universal chamado justiça, que prevaleça sobre nós, você pode invocá-lo para considerar injusto que eu reprove todas as alunas. Mas, se não há valores absolutos e objetivos fora de nós, você só pode dizer que os seus valores subjetivos são diferentes dos meus, e nada mais. No entanto, você não diz que não gosta do que eu faço, mas que é injusto.

Ou seja, quando desce à prática, acredita sem a menor dúvida nos valores absolutos”. Os relativistas e os céticos consideram que aceitar qualquer crença é servilismo, uma torpe escravidão que inibe a liberdade de pensamento e impede uma forma de pensar elevada e independente.

No entanto – como dizia C. S. Lewis - "ainda que um homem afirme não acreditar que haja bem e mal, vê-lo-emos contradizer-se imediatamente na vida prática. Por exemplo, uma pessoa pode não cumprir a palavra ou não respeitar o combinado, argumentando que isso não tem importância e que cada qual deve organizar a sua vida sem pensarem teorias. Mas o mais provável é que não tarde muito em dizer, referindo-se a outra pessoa, que é indigno que essa pessoa lhe tenha faltado à palavra…".

Por não ter um ponto de referência claro a respeito da verdade, o relativismo leva à confusão global entre o bem e o mal. Se se analisam com um pouco de detalhe as suas argumentações, é fácil observar – como explica Peter Kreeft – que quase todas costumam refutar-se a si próprias:

“A verdade não é universal” (exceto esta verdade que você acaba de afirmar?).

“Ninguém pode conhecer a verdade” (a não ser você, segundo parece).

“A verdade é incerta” (então também é incerto o que você diz!).

“Todas as generalizações são falsas” (esta também?).

“Você não pode ser dogmático” (com essa mesma afirmação, você mostra que é bastante dogmático).

"Não me imponha a sua verdade” (o que significa que neste momento você me está impondo as suas verdades).

“Não existem absolutos” (absolutamente…?).

“A verdade é apenas uma opinião” (a sua opinião, pelo que vejo).

E assim por diante.

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“No começo do século XX, houve uma série de antropólogos que saíram pelo mundo fazendo recenseamentos dos
usos e costumes dos vários lugares. Quando notaram que aquilo que era proibido num lugar era obrigatório no outro, tiraram
a conclusão de que todas as normas eram culturalmente relativas. Isto foi especialmente divulgado no mundo por Margareth
Mead e Jules Benedict. Eles zeram um sucesso tão grande que, hoje em dia, essa convicção do relativismo antropológico é tida
como um dogma: todas as morais são culturalmente relativas. É no mínimo curioso que nunca ninguém tenha feito a seguinte
contraposição: me aponte uma sociedade onde o homicídio seja legítimo. Ou, me aponte uma sociedade onde o casamento seja
proibido. Ou, me aponte uma sociedade onde qualquer forma de conhecimento seja proibido. Simplesmente não existem tais
sociedades. Isso quer dizer que, por baixo da variação acidental de normas aqui ou ali, existe uma innidade de normas
universais que nunca foram contestadas por civilização ou cultura alguma. A lista das regras e normas permanentes é
innitamente maior do que a das normas variáveis. Isso quer dizer que esses antropólogos, baseados em sua pequena
experiência acidental de ter conhecido uma ou duas comunidades, generalizaram para a espécie humana, de modo que a visão
total da humanidade fica reduzida ao tamanhinho da amplitude de consciência de dois ou três antropólogos, que viram meia
dúzia de coisas”

Olavo de Carvalho, “Educação Liberal”, palestra de 18 de outubro de 2001 no Rio de Janeiro
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Editado por Broly75
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To no trampo, não dá pra ver o video que "fechou" o tópico...

Sou sim a favor da legalização do aborto... cada um faz o que quer com o próprio corpo, tem gente que usa AEs, outros Hidrogel, tem gente que aborta, This is the Life.

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Li um estudo uma vez (não me recordo onde e também não estou com tempo para procurar) que mostra que na gestação o feto se torna o "objetivo" primário e a mulher seria o secundário, e que a mãe seria o hospedeiro que trabalharia em função do feto. Sendo assim o feto teria mais direito sobre o corpo do que a mulher sobre o feto, não?!

Se for pensar nessa linha do aborto, então que seja legalizado a retirada do útero, e não uma coisa que estaria indo contra os princípios da vida.

Essa história de que sempre vai existir o aborto e por isso deve ser legalizado para que seja feito de uma forma que não traga muitos danos à mãe também é furada. Homicídios sempre existiram, e são mais antigos até mesmo do que o aborto (e considero o aborto um homicídio pois você está tirando de alguém o direito à vida mesmo que esse alguém ainda não saiba andar, falar, tomar decisões, etc..) e nem por isso devem ser legalizados. Uma analogia besta: Está dentro da minha casa e eu decido se mato ou não.

Acredito que o principal argumento contra o aborto seja a questão da moral, mas como alguns já disseram, "o que é moral pra mim pode não ser pra você". Se levar isso em consideração uma pessoa pode achar moral estuprar outra e não deve ser punida por isso.

Acho que todos devem pelo menos pensar que se são contra ou a favor do aborto é por que a mãe decidiu não abortar, por que se tivesse abortado nem pra ser contra daria pra ser.

Esse negócio de que pra rico é fácil e pra pobre é dificl, etc.. Isso realmente é verdade, é mais fácil para pessoas que tem boas condições financeiras, mas a criação de uma criança não se baseia somente na parte financeira. Quantas pessoas não nasceram em locais pobre e foram criadas de forma digna? E falo isso com propriedade por que sei o que falo.

Por estupro ou não, acho que uma criança não deve ser punida pelo erro de outro ser humano. Parece que as pessoas veem crianças como um fardo, um peso, e não como uma benção. Se a concepção da criança foi um "filme de terror", tente mudar a história para que a criação dessa criança seja o melhor possível, e não tente evitar que essa criança nasça.

Não estou querendo ofender a ninguém, só estou expondo minha opinião e não falo de algo que não sei, mas eu acho até desumano o aborto. Sinceramente, se nunca presenciaram, nunca estiveram próximos de casos de abortos, se sabem apenas por informações sobre aborto, é só procurar no google mesmo imagens, videos sobre o aborto. Talvez eu que seja muito conservador nessa parte ou as pessoas estão perdendo os valores, mas é só olhar as fotos e videos e depois venham falar se é algo que o Estado deva concordar.

Ah, e mais um detalhe. Mulheres que abortam sempre sofrem depois com problemas psicológicos, isso é algo que muitas vezes escondem. Nem sempre é logo após o aborto, muitas vezes esses problemas vem após um tempo e isso torna difícil associar o aborto com os problemas psicológicos, mas eles aparecem uma hora ou outra. Então a mulher também é prejudicada, não apenas o feto.

Um video sobre o assunto.

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