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Verdade Sobre O Jiu Jitsu No Brasil E Os Gracies


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Geo Omura Guardião Samurai

"Carlos Gracie e Hélio Gracie foram Estelionatários, Agressores, Maus Elementos, Carlos Gracie respondeu por Estrupo de Menor, Plagio na Dieta Gracie, Hélio levou um tiro na perna e teve a orelha decepada por uma coronhada da policia quando cortou a aguá do Bairro de Nogueira em Petrópolis, aguá que era coletada na serra no loteamento da Loteadora Sul Brasil, de propriedade de Hélio Gracie. São muitos escândalos que vem agora a tona na "OBRA REPORTAGEM" Géo Omori o "Guardião Samurai". Os segredos guardados a sete chaves pelos Gracie, estão vindo a tona, nessa obra agora editada, na Obra do Mestre Elton do Rio de Janeiro, e na "Gênese do Jiu-Jítsu" a ser laçado no inicio de Outubro."

O link é esse http://judotradicionalgoshinjutsukan.blogspot.com.br/2013/09/referente-ao-projeto-de-emenda-n-2352013_7.html

, mas a página está bugada, então postei aqui pra ficar melhor de ler

Um breve relato do que versa a obra
Essa obra surgiu do acaso, quando o autor pesquisando a existência de “Géo Omori”, para inseri-lo em sua obra a ser lançada “Gênese do Jiu-Jítsu”. Personagem sempre falado, mas quase nada documentado na história recente do Jiu-Jítsu no Brasil. “Géo Omori” só havia indícios de sua real existência em relatos biográficos do grande Mestre “Carlos Gracie” 10º Dan, e “Pioneiro do Jiu-Jítsu no Brasil”, criador do “Vale Tudo”, precursor da “Dinastia Gracie”, e que tinha se defrontado com o mesmo em duas oportunidades, sendo que em uma das vezes o Grande Mestre “Carlos Gracie” tinha-lhe aplicado um Ude-Gatami (chave de braço - Arm-lock), mais a contenda havia terminado em empate. E relatava que o mesmo havia falecido em Minas Gerais, e que por engano havia sido envenenado. Essa foi à versão conhecida por mais de 20 anos por nos amantes da arte, e postada na Internet.
O autor nada encontrou em suas pesquisas sobre “Géo Omori” feitas na internet, e nem em fórum sobre o Jiu-Jítsu, muitos perguntavam da sua real existência e solicitavam informações de quem às tivesse. Mesmo em pesquisas mais avançadas em sites internacionais, e no próprio portal da “Kodokan” não havia referencias a “Géo Omori”.
A solução seria então pesquisar a sua entrada no Brasil, as imigrações oficiais de japoneses no Brasil foram feitas pelo porto paulista da cidade de Santos em 1908 e 1924, as pesquisas foram feitas no Departamento de Imigração do “Governo Paulista”, á Rua 21 de Abril no bairro do Brás, que possui seu acervo digitalizado. As pesquisas se mostram inúteis. Ao autor só restou uma ultima alternativa, pesquisar nos jornais da época que estão digitalizados nos acervos públicos e privados.
Os acervos digitalizados a disposição publica, são bem organizados em grupos de períodos de dez anos, de 1901 á 1910, de 1911 a 1920 e assim consecutivamente. E por assunto, ou nome do pesquisado. Pesquisando os anos 20 o autor encontrou o primeiro registro no final do ano de 1929, onde se faz menção de “Géo Omori” em apresentações de lutas no “Circo Queirolos” situado no barracão da Rua Formosa, no “Vale do Anhangabaú”, centro da capital paulista.
Foi tão grande a emoção do autor que mal cabia em si, tinha sido a grande descoberta, “Géo Omori” era o principal protagonista dos registros sobre o Jiu-Jítsu, os jornais periódicos das épocas pesquisadas são ricos em informações sobre o Jiu-Jítsu, o extenso registro de “Géo Omori” nos acervos digitais acabou inspirando o autor a editar esta obra.
No inicio houve uma comoção, tão destoantes eram as informações obtidas, comparadas com as que estão postas na biografia de Carlos Gracie e nos conteúdos da Internet.
O material recolhido nas pesquisas sobre “Géo Omori“ que foi protagonista de uma época revelou outros protagonistas, antagonista e coadjuvante. O material extenso gerou mais de 1.500 paginas, mas como a limitação dos Editores é de 700 paginas por volume, e não seria razoável publicar em dois volumes, devido os custos para o comprador final, o autor selecionou o que achou mais relevante, e para melhor compressão do leitor. Foi possível resgatar também os feitos de “George Gracie”, que agora serão mostrados.
O autor entrou em reflexão, se deveria ou não publicar essa obra, que poderia provocar a “desconstrução” de personagens colocados como “Pioneiros”, como grandes Campeões, Grandes Mestres, e modificar completamente a história recente do Jiu-Jítsu no Brasil contada após os eventos do “Vale Tudo” de 1992/3.
Consultei amigo Jurista e Mestres que praticam a “Nobre Arte”, que também ficaram “pasmos” com as informações recolhidas dos jornais antigos e hoje digitalizados, provando que infelizmente quem postou durante mais de 20 anos informação distantes da realidade, e se beneficiou delas de alguma forma, é que devem se preocupar com a repercussão no resgaste da história hoje recuperadas nos acervos digitalizados. O autor recebeu todo o apoio para que fosse mostrada a verdade dos fatos. Os fatos agora revelados na sua maioria são desconhecidos das novas gerações de praticantes, são reveladoras, e necessárias saber para que se restabeleça a verdade dos fatos.
E assim será!
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DAS PAGINAS 29 Á 47, SÃO BREVES RELATOS DAS REPORTAGENS QUE SE COMPLETAM NAS PAGINAS INDICADAS NO FIM DE CADA MATERIA DA REPORTAGEM.
DONATO PIRES DOS REIS E CARLOS GRACIE
Após a segunda luta com Géo Omori Carlos Gracie vai para o Rio de Janeiro, não tinha chance em São Paulo, onde se agruparam todos os mestres de “Notório Saber” do Jiu-Jítsu que chegaram após 1924. Carlos reaparece 8 meses após em uma reportagem do “DIARIO DE NOTICIAS” do “Rio de Janeiro”, em 7 de Setembro de 1930, junto com Donato Pires dos Reis, em uma entrevista ao referido jornal,Donato Pires que tinha sido o Instrutor da “Policia Especial” em Minas Gerais em que Carlos Gracie fora seu auxiliar (Pag. 069)
Donato Pires dos Reis fora transferido de Belo Horizonte-MG, para o Rio de Janeiro, onde era agente fiscal do “Ministério Da Fazenda”. Tinha montado a “Primeira Academia de Jiu-Jítsu (Autodefesa), da Capital Federal”. A Academia foi inaugurada em Setembro de 1930 com sede à Rua Marquez de Abrantes nº 106 no bairro do Flamengo. Carlos Gracie é contratado como instrutor de Autodefesa e George Graciecomo monitor. (mais Pag. 69).
CARLOS GRACIE CONTRA OS CAPOEIRISTAS
O jornal “A NOITE” de 28 de Maio de 1931, publica que Carlos Gracie tinha proposto a Jayme Martins Ferreira o veterano campeão de luta romana, pesos e halteres e que se tem entre os melhores praticantes da capoeiragem, uma competição entre o Jiu-Jítsu e a Capoeira.
Durante todo o mês de Junho de 1931, até 3 de Julho quando aconteceu a contenda, a imprensa carioca, principalmente “A NOITE”, e o “DIÁRIO DE NOTICIAS” publicam as cartas trocadas entre Carlos Gracie e os Capoeiristas Jayme Martins Ferreira, Mario Aleixo, Agenor Sampaio (Sinhôzinho). Jayme, Aleixo e Agenor Sampaio (Sinhôzinho). Para isso usou de meios pouco éticos, obrigando os capoeiristas a usarem quimono (mais Pgs. 088, 092, 096, 100, 101).
GEO OMORI É A SALVAÇÃO
Carlos Gracie depois de “engessar” os capoeiristas obrigando-os a usarem quimonos, o que dava 80% de vantagens sobre os capoeiristas, pois tinha onde agarrar e estrangular seus adversários provocou revolta dos lutadores profissionais da luta Greco-romana e da Luta Livre (experimentados no “ringue”), passaram a desafiarCarlos Gracie, com pouco conhecimento de luta, e desprovido de força muscular comparando-se com os adversários que teria que enfrentar, tinha se colocado em apuros, George e Oswaldo seus irmãos eram novos e inexperientes para se confrontarem em “desafios” contra verdadeiras “Feras”. Sem alternativa Carlos Gracie já tinha recorrido áGéo Omori, para que ele viesse lutar no Rio de Janeiro, Carlos Gracie queria ser seu “Manager” nas lutas no Rio. E se safar de ter que enfrentar os desafiantes (mais Pag. 120).
UM ESCANDALO QUE REBENTA!
Carlos Gracie propoz a Manoel Fernandes uma luta combinada!
O DIARIO DE NOTICIAS de 17 de Dezembro de 1931 publica: Recebemos hontem a visita do sr. M. Costa, que nos fez revelações de natureza gravissima sobre certas propostas anti-sportivas feitas por Carlos Gracie, professor da Academia de Jiu-Jitsu a Manoel Fernandes.
Eis o que nos affirmou M. Costa:
Fiquei revoltado! Carlos Gracie foi, acompanhado por Geo Omori, á residencia de Manoel Fernandes, á rua Aristides Lobo n. 240. Lá, propoz a Fernandes uma luta combinada, que terminaria num empate. Manoel Fernandes recusou peremptoriamente a desonesta proposta, declarando-lhe que não queria mais negocios com ele, pelo que pedia-lhe que se retirasse (mais Pag. 125).
AS PRIMEIRA LUTAS DE GÉO OMORI NO RIO
O Jornal A NOITE 31 de Dezembro de 1931 publica:
Géo Omori veneu Sanson O combate final da reunião de ontem, no Teatro Republica, foi justamente aquele que mais interessou os quantos a assistiram. Isto porque, as fases que se verificaram, durante o seu transcurso, foram sensacionais e empolgantes como atesta nossa gravura que mostra, claramente, o golpe com que Omori, depois de três “rounds” movimentados, conseguiu vencer Sanson (mais Pag. 137).
O Jornal A NOITE 18 de Janeiro de 1932; publica:
JIU-JITSU CONTRA BOX
Duas vitorias impressionantes do jogo nipponico. Conforme noticiamos realizou-se sábado, no “Coliseu da Praça da Republica”, o espetáculo esportivo que tinha por objetivo auxiliar a “Caixa Olympica” contribuindo, desse modo, para a ida dos nossos patrícios a “Los Angeles”. O programa apresentado agradou a quantos se encontravam no local das lutas, principalmente, os combates entre o jiu-jitsu e o Box.
Géo Omori, confirmando sua fama de extraordinário cultor do jiu-jitsu, derrotou na luta principal de modo impressionante, a Tavares Crespo (mais Pag. 143).
A AGREÇÃO DOS GRACIE CONTRA JOÃO BALDI
O DESESPERO DOS GRACIE
Carlos e seus irmãos passaram a agredir sistematicamente os opositores de seus métodos, 3x1 contra Donato Pires do Reis seu professor, e 4x1, agredindo João Baldi que lhe cobrava os valores devidos da luta “combinada” com Oswaldo Gracie, e 3x1 contra Manoel Rufino dos Santos que desaprovava os métodos usados por Carlos Gracie, o ano de 1932 (mais Pag. 145).
A ACREÇÃO CONTRA MANOEL RUFINO DOS SANTOS.
Em 18 Outubro de 1932, os irmãos Gracie, Carlos, George e Hélio, cometem uma brutal agressão contra Manoel Rufino dos SantosInstrutor de Educação Física da Tijuca Tênis Club e da ACM - Associação Cristã dos Moços, após ser publicada uma carta enviada ao DIARIO DE NOTICIAS, onde condenava as Atitudes de Carlos Gracie em relação às lutas. Manoel Rufino fala que foi agredido primeiramente por Hélio Gracie com um Boxer de ferro (soco Inglês). Manoel Rufino dos Santos Registrou o fato no 17º Distrito, indo ao “Instituto Médico Legal”, fazer exame de corpo de delito. Rufino já tinha lutado com Carlos em 1931 e ganho após vencer três rounds, Carlosdesistiu da luta (mais Pags. 226, 227).
GEO OMORI SE CONSOLIDA NO RIO DE JANEIRO
Géo Omori ganha o respeito da maior autoridade de Educação Física do Rio de Janeiro.
Junho de 32. O professor Dr. Fernando de Azevedo a maior autoridade de “Educação Física” do Rio de Janeiro, escreve para o jornal “DIÁRIO DE NOTICIAS” três reportagem sobre o Jiu-Jítsu como “O JIU-JITSU COMO SPORTE E COMO METHODO DE EDUCAÇÃO PHYSICA”, e coloca Geo Omori como o “Expoente Máximo” do Jiu-Jítsu no Brasil. (Pags. 169, 172, 176).
Após o Professor Dr. Fernando de Azevedo fazer referencia a Geo Omori como “o maior expoente do Jiu-Jítsu no Brasil”, o “DIÁRIO DE NOTICIAS”, solicitou que Geo Omori fala-se sobre o Jiu-Jítsu japonês.
Em Julho de 1932, Geo omori inicia a primeira das quatros reportagens editada pelo “DIARIO DE NOTICIAS” intitulando a matéria como “UM POUCO DA HISTÓRIA DO JIU-JITSU” (mais Pgs. 186, 189, 192 e 201).
Naquele momento Geo Omori estava consagrado como o “MAIOR EXPOENTE DO JIU-JÍTSU NO BRASIL”,
Nem Condes Koma ou Satake podem ser comparados aos feitos de Geo Omori no Brasil. Koma fez meias dúzias de lutas “Show” no Rio de Janeiro e em São Paulo, e foi cantado em “Verso e Prosa” por alguém que necessitava criar suas origens. Koma esteve o tempo todo viajando como agente do governo japonês pelo Caribe e America do Sul, e a procura de áreas para consolidar uma base civil/militar no Cone Sul. Em 1936Conde Koma estava se “apoderando” de parte do Estado do Amazonas, mostrando para que houvesse vindo como agente do governo do Japão para o Brasil.
Um milhão de hectares, ou seja, 10.000 quilômetros quadrados, e mais as que excedessem nas demarcações a serem feita.
As terras foram escolhidas por Maeda, são terras firmes, não sujeitas a constantes alagações. Todas situadas ás margens de rios e paranás navegáveis, rio Amazonas, Paraná do Ramos, rio Maués, rio Negro e rio Madeira. Escolhidas numa só região, no litoral amazonense na sua região mais povoada.
A área estava em áreas de fronteiras, de fortificações e construções militares e cortadas por estradas de ferro federais, zona de domínio Federal. E prometia trazer para a área 10.000 famílias japonesas para o assentamento, era a invasão consentida do território brasileiro.
Situação discutida no “Congresso Nacional em junho de 1936”. Sobre terras concedidas ilegalmente no Amazonas.
A concessão foi dada pelo “Governo do Amazonas” sem ter autoridade para isso, a empresa que estava recebendo a concessão era a “Sangio Kaboukiki Kaisha Sociedade Anônima” com sede no Japão, e que tinha como sócio o japonês naturalizado brasileiro Conde Koma, campeão mundial de Jiu-Jítsu que se diz residente em Belém. Onde é professor de educação física.
A história completa sobre M. Maeda (Conde Koma), e sua troupe são relatadas com profundidade no “Gênese do Jiu-Jitsu”, com lançamento previsto ainda para 2013.
Geo Omori torna-se então o “King Rio” (Rei do Rio), foi contratado como Instrutor da seção de Jiu-Jítsu da “ACM - Associação Cristã dos Moços” também instrutor de Jiu-Jítsu do “Departamento de Esporte do Club Flamengo até 1935 (quando seu compatriotaTakeo Yano assumiu a “ACM” e o “Flamengo”), Geo Omori também foi instrutor do “Club da Cidade Light” até seu falecimento em 1938”.
ENQUANTO GEO OMORI ERA ACLAMADO, OS IRMÃOS GRACIE ENTRAVAM EM CRISE.
Enquanto Geo Omori era “ovacionado” (aplaudido, aclamado), por Autoridade da Educação Física e pelos Jornais, Carlos Gracie e seus irmãos eram processados criminalmente por agressão violenta e covarde contra João Baldi, onde foram condenados a 2,5 anos de prisão. (mais Pag. 309).
O Jornal A BATALHA 21 de Dezembro de 1933, publica:
GEO OMORI DESMASCARA CARLOS GRACIE.
Após Carlos Gracie fazer comentário se engrandecendo pela imprensa, de sua luta com Geo Omori em 05 de janeiro de 1930 com aplicação de um Armlock que fez quase o japones bater, O jornal A BATALHA de 22 de Dezembro de 1933, publica:
Carlos Gracie não contou a verdade sobre a luta que disputámos em São Paulo” diz Géo Omori.
É verdade que Carlos Gracie quase o venceu em São Paulo, apanhando-o numa violenta “chave de Braço”?
Geo Omori deixa escapar um sorriso e declara:
É verdade que lutei com Carlos Gracie em São Paulo. Eu me encontrava na Paulicéia, quando foram á minha residência,Carlos Gracie e seu pai Gastão Gracie, que me foram propor lutas, e o pai do homem que não conta a verdade, me pediu que não maltratasse o seu filho. Foi além e me propoz perder o 1ª encontro para fazermos outras lutas. Alegava o genitor de Carlos, que o seu filho precisava ganhar dinheiro, pois vinha de “Belo Horizonte” “pronto” (sem dinheiro), Os dois souberam “chorar” tanto que, comovido, respondi-lhes que, para favorecê-los poderia empatar com Carlos.
Isso foi aceito e realizou-se a primeira luta. Carlos não me fez absolutamente nada. No decorre do primeiro round como ele não acertasse um golpe sequer, eu o joguei no chão e montei sobre ele, e vendo que ele não sabia me tirar de cima eu comecei a movimentar-me, e caindo para o lado entreguei-lhe o meu braço. (mais Pag. 278).
Em 10 de Agosto de 1934 O Jornal A NOITE pulica:
“NOVA CRISE, GEORGE DETONA CARLOS GRACIE”.
Após Carlos Gracie e George Gracie se reaprocimarem no final de 1933, a crise entre eles se acirra em Agosto de 1934, e trocam farpas pelos jornais. Carlos esta inritado por George novamente por ter ele se afastado de seu comando e assinado contrado de longa duração com a “Companhia Brasileira”, e afirma que George não representa a “Academia Gracie”.
George então em 11 de Agosto de 1934 vai aos jornais, e o jornal A Noite publica:
Esteve, hoje em nossa redação o jovem “jiu-jitsuman” George Gracie que, amanhã, enfrentará, Jack Conley em um combate de luta livre.
A visita do campeão de Jiu-Jítsu aprendia-se á uma entrevista ontem publicada em que o seu irmão Carlos Gracie analisa sua possibilidades na peleja que terá que sustentar.
E George, procurando contradizer as declarações de seu irmão assim falou:
Admiro-me das palavras de meu irmãos e entretanto quando ele afirma que procuro comprometer o nome esportivo dos irmãos Gracie.
É interessante isso.
Quem fez o nosso nome esportivo fui eu, como todos sabem, conquistando no “ringue” os mais retumbantes triunfos.
Caralos nunca foi lutador, como é facil constatar nas duas unicas vezes em que ele subiu ao “ringue!. Uma na “ACM”, quando lutou com um homem que não conhecia nenhuma luta e mesmo assim ele não conseguiu vencer e, outra, quando lutou no “Fluminense”, naquele combate em que abandonou a peleja com Rufino dos Santos.
E se ele nada produziu, até hoje, como lutador como técnico também seus conhecimentos são muito relativos.
Propriamente não foi com ele que aprendi a combater (foi com Geo Omori, NOTA DO AUTOR), pois defesa pessoal não é a mesma coisa que lutar com um adversário adestrado para o combate (mais Pg. 330).
O DPTº DE ESPORTES DA “MARINHA DO BRASIL”, ALÉM DE NÃO CONTRATAR CARLOS GRACIE COMO INSTRUTOR AINDA LHE DA UM ATESTADO PÚBLICO DE MÁ EDUCAÇÃO ESPORTIVA.
O DIÁRIO DE NOTICIAS de 11 de Agosto de 1934 publica:
“O INDULTO NÃO TEM A FACULDADE DE ELIMINAR O ASPECTO MORAL DO DELITO”.
A liga de Esporte da Marinha deixou de contratar Carlos Gracie, para ensinar Jiu-Jítsu na Armada, preferindo o japonês Takeo Yano que chegou á esta capital procedente do Pará. Onde era instrutor da nossa Armada.
Uma das condições exigidas para exercer qualquer função na Armada é a “Folha Corrida da Policia” e essa pareceu-nos que os irmãosGracie estão impossibilitados de apresentar em virtude de acontecimentos ainda muito recentes, o aspecto moral dos guais, É bom de ver o “Indulto concedido pelo antigo Ditador não poderá tornar sem efeito”.
“EDUCAÇÃO ESPORTIVA – Naquela Instituição não se ensina apenas e simplesmente o Jiu-Jítsu”. Acima de tudo educam-se esportivamente os marinheiros do Brasil, os quais aliam, em outras lutas, têm sobeja prova dessa educação.
Ora os irmãos Gracie não têm dado provas de que sejam capazes de nesse terreno, dar lições a quem quer que seja. Pelo contrario.
Esses rapazes, pois, não estão na altura de exercer funções de professor nem na Liga de Esportes da Marinha nem em instituições alguma do nosso país. “Os nossos marujos, tão disciplinados sempre, só teriam a perder com tais professores, se lhes aprendessem nas lições”.
Capitão de Corveta A. Aché
(mais Pag. 331)
GEO OMORI FALECE EM 2 DE MARÇO DE 1938, AOS 48 ANOS DE IDADE NA CIDADE DE “BELO HORIZONTE-MG”.
O Jornal “A NOITE”, 3 de Março de 1938 Publica:
O fim impressionante e inesperado do lutador nipônico
Geo Omori, uma noticia contristadora para os spotstmen cariocas.
Telegrama da nossa sucursal em Belo Horizonte, informa que o valente lutador nipônico expirou as 16.40 de ontem no “Instituto Raul Soares”, onde se encontrava internado há quase um mês, como se sabe, fora recolhido aquele estabelecimento hospitalar da capital Mineira, cego, surdo, mudo e louco. O diretor do hospital Dr. Galba Moss Veloso e a equipe médica deram assistência desvelada, estava presente sua esposa Cetuko Omori e sua filinha de 4 anos, Kimika Omori. (mais Pag. 439).
CARLOS GRACIE RESPONDE NA “JUSTIÇA” POR ABUSO DE MENOR.
O DIÁRIO DE NOTICIAS, em 22 de Janeiro de 1941 publica:
O conhecido professor de “Jiu-Jítsu” Carlos Gracie foi denunciado pelo promotor Gonçalves de Oliveira em virtude de uma queixa levada á delegacia do 4º Distrito Policial pela menor IIda de Oliveira e Silva.
A queixosa conta que se empregará na casa de Carlos Gracie e, mais tarde, tornando-se sua aluna de “Jiu-Jítsu”, fez com ele exibições publicas.
Ilda disse ainda que o denunciado lhe prometeu casamento e, dizendo-se entendido em astrologia, tirou um horoscopo para concluir que ela seria sua esposa.
Todavia o profissional de luta japonesa nega firmemente o crime que lhe é atribuído.
Dentro de poucos dias seu advogado apresentará ao Juiz Toscano Espinola as provas de sua defesa. (mais Pg. 532).
UM ANO DE PRISÃO PARA CARLOS GRACIE SUGERE O PROCURADOR GERAL
O DIÁRIO DE NOTICIAS de 4 de Setembro de 1941 pulica:
Foi nesse sentido o parecer do procurador Correia de Lacerda, na sentença que absolveu aquele esportista.
Não se conformando com a absolvição de Carlos Gracie, que conforme publicamos, há tempos, fora denunciado como incurso nas penas do artigo 267, do Código Penal, o promotor Eugênio recorreu ao Tribunal de apelação. Antes se serem entregues aos juízes daquela instancia superior, para o julgamento definitivo, os autos foram conclusos ao procurador geral, Sr. Romão Correia de Lacerda, que, dando o seu parecer sobre a sentença absolutória, proferida pelo Juiz da “Quarta Vara Criminal”. O Sr. Toscano Espinola opinou pelo provimento da apelação, achando que o esportista Carlos Gracie deve ser “condenado a um ano de prisão celular”.
Dentro de alguns dias, o Tribunal de Apelação julgará o processo em causa. (mais Pag. 532).
ACABOU O MUNDO PARA OS IRMÃOS GRACIE
CARLOS GRACIE PÓS TUDO A PERDER”
Com o processo de “Abuso de Menor”, e já contando com a antipatia do público carioca, os irmãos Gracie saem do cenário carioca de lutas profissionais, Carlos Gracie se muda para o “Recife” com toda a família, George Gracie após denunciar que as lutas eram “marmeladas” e sem a parceria do mestre e protetor Geo Omori (que havia falecido em 1938), acaba se mudando para “Porto Alegre-RS” e fica durante muitos anos sem lutar em São Paulo e Rio de Janeiro, Hélio Gracie sem a proteção e orientação de Carlos, e que lutava somente uma luta por ano, se ausenta aos 25 anos do “ringue, ficando por quase 10 anos sem participar de lutas profissionais no Rio de Janeiro, período em que se dedicou a sua Academia”. Alegou para a imprensa que se afastou dos “ringues” porque não havia adversários para ele (fugindo assim de ter que lutar com Ruhmann, Mestre Tatu, Ono e Yano). George Gracie volta para o Rio em 1947, ficando fora das lutas no Rio por 7 anos, e posteriormente Carlos Gracie também volta para o Rio. (mais Pag. 534).
CAMPEÃO DO RIDÍCULO
O Diario de Notícias de 12 de Maio de 1950, publica:
APÓS MAIS DE UMA DECADA DE AUSÊNCIA SURGIRAM DE NOVO BUSCANDO PUBLICIDADE À CUSTA DO RIDÍCULO
A imprensa tem verberado, com razão, os “assômos de cabotinismo” dos irmãos Gracie, que se tornaram conhecidos em nossa capital pelas frequência com que se envolviam em fatos ruidosos.
Agora, aproveitando a presença do ex-campeão de box... Joe Louis em nossa terra, os Gracie surgiram de novo, “buscando publicidade à custa do ridiculo”.
A primeira vez em que foi feito o desafio, embora considerando-se absurdo o gesto de Hélio Gracie, silenciamos. Infelizmente, porém o rapaz não quer sair do cartaz, ou melhor, quer fazer cartaz à custa do prestigio do ex-campeão mundial de box, e insiste, inrritantemente, em desafiá-lo. (mais Pag. 565)
“ARMADILHA” PREPARADA POR TAKEO YANO E OS IRMÃOS ONO. PARA A DESMORALIZAÇÃO DE HÉLIO E CARLOS GRACIENUMA LUTA DO “JUDÔ” (JIU-JÍTSU KANO CONTRA O JIU-JÍTSU QUE OS GRACIE PRATICAVAM).
Em 1951 trazem para o Brasil com a participação do Jornal Japonês editado em “São Paulo “Sinimbum”, o Campeão Japonês de Judô, M. Kimura. Takeo Yano era da mesma cidade que Kimura tinham estudado em épocas diferente na mesma escola municipal. Os Ono hospedam Kimura em sua residência em São Paulo, a luta seria com um dos lutadores que acompanhavam Kimura, de nomeKatô, a primeira no Rio de Janeiro era para terminar empatada, para que houvesse uma revanche em São Paulo “Meca do Jiu-Jítsu e do Judô”. Por uma esperteza e contando com a ajuda do Juiz, na segunda luta depois de levar algumas projeções, sendo inclusive atirado fora do ringue”, em um momento que Katô jogava por cima, Hélio Gracie em sua famosa “Guarda Tatu Bola”, faz uma fuga de quadril posicionando-se com o seu tronco totalmente fora das cordas, e o Juiz não mandou voltar ao centro do “ringue”, aproveitando-se que entre ele e Katô havia as cordas que impossibilitaram de Katô sair do estrangulamento que Hélio lhe aplicou, ganhando a luta, havendo então a luta com Kimura que o colocou em seu devido lugar, Hélio não sabia nada de Jiu-Jítsu desportivo.(mais Pag. 608).
QUERIAM DE VEZ ACABAR COM OS GRACIE E CONSEGUIRAM.
“ A SEGUNDA ARMADILHA” AGORA PREPARADA POR REPORTERES ESPORTIVOS, QUE NÃO CONCORDAVAM COM A PREPOTÊNCIA E A FALTA DE ÉTICA DOS GRACIE”, E QUE AGORA VOLTAVAM AO CENARIOS DAS LUTAS PROFISSIONAIS COM O FILHO DE CARLOS.
Hélio Gracie encerrou sua carreira de lutador profissional, levando uma vergonhosa surra de seu aluno Waldemar Santana, não deveria ter recomeçado quando acreditou na “Bola de Cristal” de Carlos Gracie, discípulo do “Mestre Secreto”, de que ganharia a luta. (mais Pag. 644).
O CASO OSCAR SANTAMARIA COM CARLOS E HÉLIO GRACIE “ARREBENTA NA IMPRENSA CARIOCA”.
O Jornal A NOITE de 1ª de Novembro de 1963, publica:
IRMÃOS GRACIE ENVOLVIDOS EM ESPANTOSO ESCANDALO DE FRAUDE RELIGIOSA E ESTELIONATO
Foi distribuído à “16ª Vara Criminal” o processo instaurado na “Delegacia de Roubos e Furtos” pelo médico Oscar Santamaria, contraCarlos Gracie e Hélio Gracie, que são acusados de estelionato, com prejuízo ao queixoso, de mais de 400 milhões de Cruzeiro. No processo, o professor Stevenson juntou farta, documentação provando os crimes cometidos pelos irmãos Gracie, que dominavam suas vitimas espiritualmente em caso típico de “fraude religiosa”. Enquanto isto, Hélio Gracie declarava em sua academia, que as acusações feitas pelo professor Stevenson era uma chantagem contra ele e seu irmão e que não esperava que ele fizesse isso. Disse que já contratou o advogado Milton Barbosa, e por hora, nada quer declarar à imprensa.
FENÔMENO
O professor Oscar Stevenson disse que as provas documentadas que enviou à delegacia, bastariam para levar os irmãos Gracie à cadeia. A longa correspondência mantida entre o seu constituinte e os seus exploradores espirituais e financeiros, os extratos bancários com datas coincidentes aos pedidos de dinheiro, tudo isso foi juntado ao processo e entregue ao Delegado Lafaiete Stockler. Profundamente místico o Dr. Oscar Santamaria deixou-se dominar pelos irmãos Gracie, apesar de sua grande inteligência. O fenômeno não pode, à primeira vista, ser compreendido.
“MAGO LASVOJILO”
Na queixa, diz ainda o professor Stevenson que Carlos Gracie chegou até a proibir que o médico se casasse com a jovem Lair de Aguiar Silva, invocando a figura de “Mago Lasvojilo”, figura religiosa do “Peru”. (mais Pag. 649).
O Diario de Notícias de 5 de Novembro de 1963, publicou:
“MESTRE SECRETO” DOS GRACIES ERA MORENO E MORAVA NO PERU.
FALANDO ao Diario de Notícias sôbre a queixa crime movida pelo Sr. Oscar Santamaria contra ele e seu irmão Carlos Gracie, acusando-os de ludibriarem-no através da pratica de uma seita esotérica, para apropriar-se de bens no valor de CR$ 400 milhões, o Sr. Hélio Gracie disse que constituiu mais um advogado para atuar no caso e preferiu não fazer novas declarações sob a alegação de que seus defensores os aconselharam a não “passar recibo de mentiras, respondendo a acusações infames própria de chantagistas”.
DISCÍPULOS DA SEITA
Do processo, onde Santamaria confessa haver sido lesado passando seus bens para os Gracies por ordem do Mestre Secreto, que somente se comunicava com Carlos, constam, ainda, referencia a outros discipulos da seita pregada pelo criador da “Academia Gracie”. Segundo apuramos, entre estes figura uma outra personalidade que atualmente desfruta de grande destaque nos meios politicos e sociais, a qual, no entanto compreendeu a tempo que estava sendo ludibriado em sua boa fé. Carlos Gracie dizia aos discipulos que o “Mestre” se cercava de tanto cuidado para não ser descoberto que no “Peru”, onde viveria, quando precisava fazer um terno, este teria que ser experimentado por determinado discipulo da seita cujo tipo fisico coincidia com o do mago imaginário. Conta Santamaria na queixa crime que esse seu colega, desconfiado da existencia do “Mestre”, passou a pressionar Carlos Gracie para que fosse levado à sua presença. Carlos lhe disse, então, que ele poderia velo por 10 minutos mais passaria 5 anos sem vê-lo. O discipulo concordou e Carlos ficou de levar sua decisão ao conhecimento do “Mestre”. No dia seguinte, voltou dizendo que o mago havia concordado mas que o discípulo que o visse passaria a sofrer da vista e acabaria cego. Já descrente de tudo, o discípulo disse que se arriscaria a ficar cego, contanto que fosse levado à presença de “Egidio Lasvojilo”. Carloscomunicou-se mais uma vez com o “Mestre” e, no dia seguinte. Chamou o aluno e lhe disse: “O Mestre” ficou maravilhado com a sua coragem mas disse que não pode concordar com o seu sacrifício. Assim, conta Santamaria no processo, Carlos ficou livre da pressão mas aquele discípulo afastou-se dos Gracies. (mais Pag. 649).
PLAGIARIO “A ALIMENTAÇÃO GRACIE”
Houve outro aluno que descobriu que o regime indicado por Carlos aos seus discipulos fora copiado de um livro do escritor argentino J. P. Dourado, tendo estranhado isso e reclamado ao professor uma explicação. Carlos prometeu indagar isso do “Mestre” e, no outro dia, voltou dizendo que o mago lhe havia dito que o escritor argentino também era seu discipulo. Adiante Oscar Santamaria resalta que ele somente demorou a descobrir o lôgro devido ser um espiritualista fervoroso e imbuido de grande espirito de religiosidade . Também se refere aos poderes de aliciamento empregados por Carlos, destacando que este tem uma personalidade muito forte e chegou a convencer o irmão, Hélio de que venceria Valdemar Santana, que o derrotou e, mais tarde, fé-lo candidatar-se a deputado garantindo que seria vitorioso e, no entanto, acabou derrotado fragorosamente. (mais Pag. 652).
OSCAR SANTAMARIA: IRMÃOS GRACIE QUEREM VINGAR-SE PORQUE ME LIVREI DO “MESTRE”
O Diario de Notícias de 8 de Novembro de 1963, publicou:
Em entrevista exclusiva ao “Diario de Notícias”, o Sr. Oscar Santamaria, que se diz lesado pelos irmãos Gracie em Rr$ 400 milhoes, mediante exploração de sua personalidade espiritualista através do culto do esoterismo, declarou que não lhe surpreendeu a atitude de Hélio, para despejá-lo de um apartamento que é seu, conforme esta fartamente provado no processo já em curso na Justiça, pois se trata apenas do cumprimento de uma dentre as numerosas ameaças que lhe fizeram desde que, em 1959, descobrindo o lôgro em que caira (mais Pag. 654).
GRACIE: FUI INDUZIDO AO “ MESTRE SECRETO”
O Diario de Notícias de 3 de Dezembro de 1963, publicou:
DEPONDO, ontem na “Delegacia de Roubos e Falsificações”, o Sr. Carlos Gracie, que é acusado juntamente com seu irmão Hélio, da prática de estelionato avaliado em CR$ 400 milhões contra o Sr Oscar Santamaria, desmentiu as acusações que lhe foram feitas, afirmando que os bens objetos da acusação foram adquiridos com o dinheiro que ganhamos como pioneiros do “Jiu-Jítsu no Brasil, acrescentando que foiSantamaria que depois de levá-lo num centro espirita, induziu-o na prática do esoterismo, pois antes de me conhecer já possuia uma biblioteca sobre ocultismo e pertencia à sociedade “Rosacruz”.
GRACIE FUI INDUZIDO A FECUNDÁ-LA...
Depois, também em combinação com Santamaria, que se referiu a necessidade de fecundá-la para para o bem da sua saúde, assim agi e quando ela esperava dar a luz ficou acertado que viajaria para Lima com Oscar e minha filha......., o que foi feito. Ali nasceu o filho que se batizou com o nome de......, e foi registrado em nome da minha filha, isso para esconder o caso da minha esposa, Geni Gracie. Ao regressarem,Santamaria por algum tempo forneceu uma pensão alimenticia a criança, isso em reconhecimento pelo longo noivado com Lair e porque deixei de receber os lucros da “Garantia do Lar”. Depois em 1960 houve o rompimento e a criança, assim como as outras 5 que tivemos, eu e Lair, vivem em nossa compania (mais Pag. 656).
AJUDA DO ALÉM LEVA GRACIE À JUSTIÇA
O Diario de Notícias de 17 de Dezembro de 1965. Publica:
Começou na Justiça, o interrogatório dos irmãos Carlos e Hélio Gracie, no processo em que são acusados do estelionato contra o Sr. Oscar Santamaria, falecido recentemente. Onten, perante o juiz Otávio Pinto, da 16ª Vara Criminal, foi ouvido Carlos Gracie (foto) que em linhas gerais, manteve-se na negativa, alegando que tudo que temos foi comprado com o nosso dinheiro. Como se recorda, a queixa crime do Sr. Santamariaera de que, valendo-se da “magia negra” e outros artificios, os acusados o teriam induzido a efetuar transações comerciais em nome deles que, no final das contas, teriam se apossado de tudo e o deixado à margens de lucros e da posse dos bens adquiridos (mais Pag. 662).
O ADVOGADO APRESENTA CARLOS E HÉLIO GRACIE A JUSTIÇA COMO HOMENS SIMPLES, SEM CULTURA, IGNORANTES E SEMIANALFABETOS.
DESFAZENDO MENTIRAS E TORPEZA
O Jornal do Brasil 3 de Dezembro de 1964 publicou:
Ação de prestação de contas
Exm. º Sr. Dr. Juiz de Direito da Vara Cível.
Academia Gracie de Jiu-Jitsu, com sede à Avenida Rio Branco nº 151, 17º andar, Carlos Gracie, brasileiro, casado, proprietário, e Hélio Gracie, brasileiro, solteiro, também proprietário, ambos os professores de Jiu-Jitsu vêm requerer a V. Excia. A intimação de Oscar Santa Maria, brasileiro, solteiro, residente à Praia do Flamengo nº 82, apartamento 902, para prestar contas dos MANDATOS que, em momentos diversos, lhe outorgaram, bem como da gestão de alguns negócios cuja solução lhe foi Confiada...
Homens simples, sem cultura, ignorantes (todos eles mal frequentaram a escola primaria), e de boa fé, aceitaram a sugestão do Suplicado de se organizarem em “sociedade anônima” de cujo mecanismo nada sabia. (mais Pag. 670).
A TRUCULÊNCIA DOS GRACIE IMPERAVA
OS GRACIE NÃO ACEITAVAM CONVIVER HARMONICAMENTE COM OUTROS SISTEMAS DE AUTODEFESA.
O Jornal do Brasil de 14 de Junho de 1966, publica:
A VISITA – A caravana partiu da Academia Gracie, da Av. Rio Branco diretamente para a “Academia Kobukan”, de propriedade do professorMonassa.
Ao chegar à praia de Botafogo Hélio chamou seu irmão Carlos e mais alguns alunos deixando Carlson e os outros do lado de fora na expectativa, “para não Assutar”.
Ao entrarem na “Kobukan” foram recebidos pelo professor Tanaka que pediu que entrassem, dizendo que o professor Monassa não se encontrava presente, perguntando o que desejavam........
Ouvindo isto Hélio mandou chamar que fossem chamar o restante do pessoal que ficara do lado de fora, e informou a Tanaka que a luta sertia contra Carlson. (mais Pag. 667)
HÉLIO GRACIE UMA “VAIDADE DOENTIA E EGOCÊNTRICA”
O JORNAL DO BRASIL de 27 DE Julho de 1966, publica:
CARTA DOS LEITORES
O Sr. José Gomes Hadad assistiu a um famoso programa da telavisão, em que foi entrevistado o Sr. Hélio Gracie, proprietário de uma academia de Jiu-Jítsu, e faz comentários a respeito “A total falta de modéstia do Sr. Gracie é, no minimo chocante. O cabotinismo entre nós chegou ao ponto de não mais se ocultar, com o pudor natural dos homens realmente viris, uma vaidade doentia e egocêntrica que atribui a si mesmo todas as virtudes, deixando os defeitos aos desafetos. Não conheço ninguel ligado ao “Karaté” mas, palavra, não creio que seja essa coisa tôla e abjeta que o Sr. Gracie quis fazer parecer. E uma conclusão é certa : Jiu-Jítsu não ensina modéstia a ninguém. Caso contrário, o Sr. Gracie não seria tão gabola”. (mais Pag. 677).
Diario de Notícias de 3 de Setembro de 1966 publica:
PROCESSOS CONTRA GRACIE
JÁ SÃO TRÉS: VIOLENCIAS
Em consequencia das novas violencias de Hélio Gracie contra seus inquilinos, a quem vem tentando despejar do prédio situado na avenida João Luis Alves 192, na “Urca”, são em número de trés, agora, os processos instaurados contra ele, a começar pela queixa-crime de estelionato anteriormente apresentada contra ele e o seu irmão Carlos pelo Sr. Oscar Santa Maria.
É que, após a primeira investida, para a qual contou com a ajuda de parentes e do detetive Hélio Vigio, da “Delegacia de Defraudações”, o professor de Jiu-Jítsu voltou ao local dos incidentes e desacatou o soldado da PM, Manuel Bento Filho, de serviço no predio atualmente “sob judice”, sendo a custo contido por um choque da corporação e levado o “12º DD”, onde foi atuado.
Por outro lado. O predio motivo das violencias é, justamente com outros bens, objeto de inquerito, que corre na “16ª Vara Criminal”, movido pelo Sr. Santa Maria, já felecido, que acusou os irmãos Gracie de estelionato. A proposito na proxima segunda feira haverá audiencia sobre tal processo, devendo ser ouvida entre outros, Carmem Silva ex-cozinheira de Santamaria e, atualmente mulher de Carlos Gracie. Reincidindo no crime, quando ás violencias contra quatro familias, Hélio Gracie já responde na “12ª DD”, afora o de estelionato surgido, num deles, como seus cumplices, o sobrinho... e o detetive Vigio, além de outros elementos num total de 15 aproximadamente. (mais Pag, 673).
O Diario de Notícias de 4 de Agosto de 1968, publica:
COMPLICAÇÃO
Envolvido ainda no processo de “caso Santa Maria”, o profissional de luta, Hélio Gracie, está em novos apuros. Recebemos cópia da “queixa Crime” apresentada contra ele por Edmundo Soares Lins, à “4ª Delegacia Distrital”, havendo o delegado José Gomes Sobrinho, que é também Juis de Futebol, determinanado a abertura de inquerito. Funda-se a queixa em débito de promissorias emitidas pelo acusado e não pagas, no valor de 60 mil cruzeiros novos, provenientes de venda de ações da “Coordenação de Comércio Internacional - Codecin”. O queixoso diz haver sofrido coação e ameaça de morte e “forçado a assinar recibos, ou melhor, papeis em branco”.
HÉLIO GRACIE NO DELITO: ERAM 9 CONTRA MIM
O Diario de Notícias de 15 de Novembro de 1970, publica:
Hélio Gracie foi ontem a “Niterói” para ser submetido a exame de “corpo e delito” em face da “agressão” de que foi vitima em “Petrópolis” pelo vereador Milton Rossi e seu filho Braz. O lutador de Jiu-Jítsu alegou que “pai e filho e mais uns sete capangas me massacraram”, mostrando a “orelha arrancada”, que teve que ser reposta através de operação plastica, além de ferimentos na perna e cabeça. A briga entre Gracie e Rossifoi por questões de terras e água, pois o lutador é o “Superintendente da Imobiliária e Construtora Sul-Brasil” e diz que vinha processando o vereador por apropriação indébita de terras. O caso é objeto de processo na “Delegacia de Pretropólis”. (mais Pag. 682).
HÉLIO GRACIE LEVA UM TIRO NA PERNA E UMA CORONHADA NA CABEÇA QUE QUASE LHE DECEPA A ORELHA, SENDO OBRIGADO A FAZER UMA CIRURGIA DE RECONSTITUIÇÃO.
O JORNAL DO BRASIL de 1º de Maio de 1972, publica:
BAIRRO DE PETRÓPOLIS VIVE EM ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA POR FALTA DE ÁGUA.
Niterói (Sucursal)
Ameaça de Tifo e Hepatite, a iminente suspenção das aulas de um “Grupo Escolar” com 700 alunos, “Crise no Hospital” e no “Pronto Socorro” local, desespero de comerciantes e a fuga de veranistas são algumas das consequências do colapso total no fornecimento de água do Bairro de Nogueira em “Petropolis”.
Resumo da reportagem feita pelo Autor:
A Água que servia o Bairro de Nogueira em “Petrópolis”, vinha do manancial de água represada no Loteamento da “Companhia Imobiliária e Hoteleira Sul-Brasil” fundada em 1942, de propriedade do lutador Hélio Gracie, que a partir de 1969 passou a ser seu administrador.
No inicio do loteamento a empresa loteadora, fornecia a água por valores baixos que era só para pagar as contas de energia já que os recursos hídricos eram captados e represados de nascentes da Serra.
Com o surgimento do Bairro de Nogueira, o consumo de água aumentou e que gerou aumento na conta de energia que era fornecida pela “Sul-Brasil”, de propriedade de Hélio Gracie. O que gerou sempre atrito entre a “Sul-Brasil” e a Prefeitura de Petropolis por atraso nas contas de energia.
Hélio Gracie queria a todo custo que a Prefeitura de Petropolis ou o Estado desapropriassem os mananciais que se localizavam em sua propriedade Imobiliaria, e para isso queria um valor razoável.
Mesmo a Conta de energia Elétrica paga pela Prefeitura, Hélio Gracie cobrava uma taxa pelo fornecimento da água que vinha de sua propriedade, Hélio Gracie gerou um fato de revolta na população local, quando mandou retirar as bombas de recalque que abasteciam o “Bairro de Nogueira”, e desviar o curso de água que servia a parte plana por gravidade, para forçar definitivamente que a Prefeitura ou o Estado promovessem a dita desapropriação, não se importou com as consequências que poderiam advir dessa medida autoritária de sua parte.
E o esperado aconteceu, teve sua propriedade invadida, foi agredido por um vereador, levou um tiro na perna, e teve aorelha quase decepada por uma coronhada, obrigando-o a uma cirurgia plástica. (mais Pag. 688).
DOCUMENTAÇÃO:
Tudo o que foi demonstrado nessa obra, são documentos preservados em arquivos digitais oficiais, cabendo ao autor à responsabilidade de divulgá-los como documentos históricos e preservando plenamente o seu conteúdo original.

Nas paginas dessa Obra, o leitor verá algumas notas do autor, que observa os detalhes mais relevantes para o seu pleno entendimento.

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Bem, ja tinha ouvido isso antes, sobre o q os gracies tanto falaram ai ser marmelada

Ja ouvi tb q essa invencibilidade do Rickson foi armada tb, q ele so lutou com gente desconhecida e q fugia dos bons q apareceram e o desafiaram

Fui procurar pra ver c era verdade e achei outros lugares d gente falando mal do rickson

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=24340969&tid=5614741124663499263

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=24340969&tid=2537097839572632174

Editado por escrubles1
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Bem, ja tinha ouvido isso antes, sobre o q os gracies tanto falaram ai ser marmelada

Ja ouvi tb q essa invencibilidade do Rickson foi armada tb, q ele so lutou com gente desconhecida e q fugia dos bons q apareceram e o desafiaram

Fui procurar pra ver c era verdade e achei outros lugares d gente falando mal do rickson

http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=24340969&tid=5614741124663499263

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n li td, mas o rickson no jj foi invencivel sim, nunca ouvi falar d algm q ganhou dele (comprovado)

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Mas já viu o nível dos lutadores q ele lutou?e os q ele fugiu?

ele lutou c os monstros da epoca, no jj ngm pode tirar o merito dele (mas tinha facilidades sim, olhem essa luta com uma lenda aqui da minha regiao, Peixotinho, faixa preta do Carlson)

Enviado em 08/02/2007

O Peixotinho já tinha feito 3 ou 4 lutas e estava cansado. O Rickson Gracie estava fresquinho. Aí complica mais, né?

Observem como o Peixotinho sai da montada e de um armlock do Rickson Gracie.

O juiz é Hélio Gracie.

Nesse dia o Peixotinho já tinha lutado com com o

Zé Paraíba (Oswaldo Alves), Rillion, Sylvio Behring.

E depois dessa luta ainda ganhou do Rodrigo, que se não me engano era aluno do Rickson. É mole?

Editado por Leeo
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