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Ufc Aumenta Nível De Tolerância Para Maconha; Mudança Vale No Brasil


oaharba

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O UFC seguiu o caminho recentemente apontado pela Agência Mundial Antidoping (Wada) e decidiu aumentar o nível de tolerância para metabólicos de maconha nos testes pré e pós-luta, de 50 ng/mL (nanogramas por mililetro) para 150 ng/mL. A nova regra vai valer para eventos internacionais onde o próprio UFC atua como órgão regulador, mas também será adotada pela Comissão Atlética Brasileira (CAB) já a partir do evento do próximo sábado, o TUF Brasil 2 Finale, em Fortaleza.
A notícia foi veiculada pelo site "MMA Junkie" e confirmada ao COMBATE.COM por membros da CAB neste sábado. O vice-presidente de assuntos regulatórios do UFC, Marc Ratner, revelou a decisão durante uma reunião com o Painel Consultivo para Testes de Drogas e Esteroides da Comissão Atlética do Estado de Nevada (NSAC), na sexta-feira, em Las Vegas.
- Quando nos autorregularmos ao redor do mundo, vamos usar o padrão da Wada de 150, e estamos iniciando isso imediatamente - afirmou Ratner.
O objetivo da mudança é mirar atletas que estejam competindo diretamente sobre a influência de maconha, em vez de pegar lutadores que tenham usado a droga nos dias ou semanas que antecedem a luta e ainda têm quantidades ínfimas dos metabólicos no seu sistema. A Wada recentemente adotou o mesmo nível de tolerância, sob a sugestão de que a mudança ajudará a pegar atletas que usarem a substância durante a competição, em vez de atletas que usem maconha fora de competição, quando a droga não é considerada uma substância proibida.
Nada disso significa, porém, que usuários de maconha devam "relaxar" e cortar o uso da droga apenas poucos dias antes de suas lutas. A quantidade de metabólicos de maconha presentes no organismo depende do metabolismo de cada pessoa, e traços da substância podem ser detectados em exames de urina até 90 dias depois do último uso.
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Flagrado por uso de maconha no UFC Macau, Thiago Silva estará no TUF Brasil 2 Finale (Foto: Getty Images)
Desde 2012, o UFC vem lidando com uma série de atletas pegos em exames antidoping por uso de maconha: Nick Diaz, Dave Herman, Matt Riddle (duas vezes), Thiago Silva, Robbie Peralta, Alex Caceres e Pat Healy estão entre os afetados. A maioria deles afirmou ter consumido a substância pela última vez mais de uma semana antes de suas lutas. Sob o novo nível de tolerância, muitos deles não teriam sido flagrados.
A NSAC, principal comissão atlética dos EUA, também discutiu adotar a nova política. No estado de Nevada, o uso terapêutico de maconha sob receita médica é permitido por lei, e o governo considera legalizar dispensários no estado para a venda da substância aos pacientes. A maconha medicinal já é permitida em 18 estados americanos, incluindo dois, Colorado e Washington, que também legalizaram o uso recreativo da droga no ano passado.
A comissão atlética também discutiu potenciais revisões de sua política para drogas de melhora de performance, incluindo reduzir o nível aceitável da taxa testosterona/epitestosterona de 6/1 para 4/1, a adição de testes para Gonadotrofina coriônica humana (hCG), requisição do módulo hematológico do passaporte biológico e de exames fora de competição tanto de sangue quanto de urina.

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em varios outros paises e maconha é liberada, nos eua dos 50 estados metade ja tem seu uso regulamentado, a politica de drogas tb esta sendo bem discutida, entao nao vejo nda demais a maconha ser liberada.....o que deve ser combatido éo preconceito...

a maconha fica no corpo por cerca de dois meses...nao é que esta liberada que o cara vai fumar antes da luta. ainda mais que a maconha nao melhora o desempenho do atleta. o uso seria mais para fins recreativos

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em varios outros paises e maconha é liberada, nos eua dos 50 estados metade ja tem seu uso regulamentado, a politica de drogas tb esta sendo bem discutida, entao nao vejo nda demais a maconha ser liberada.....o que deve ser combatido éo preconceito...

a maconha fica no corpo por cerca de dois meses...nao é que esta liberada que o cara vai fumar antes da luta. ainda mais que a maconha nao melhora o desempenho do atleta. o uso seria mais para fins recreativos

Engano seu. Eles fumam depois da luta e é para relaxar o corpo que tomou muita porrada. Este não seria um fim recreativo, seria? Quanto ao combate ao preconceito, eu concordo.

Editado por FrangoEctomorfo
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Engano de ambos.

A cannabis tem como um de seus fatores mascarar outras drogas.

E não tem nada a ver com preconceito.

Apesar da maconha ser legalizada em alguns países, ela ainda é uma droga ILICITA no resto do mundo.

Qual credibilidade q um esporte terá liberando o uso de uma substância ilicita para os atletas?



Editado por Wallking
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Viajou em fera. Cannabis mascara outras drogas? Quer dizer que se eu fumar um, o baseado mascara cocaína/LSD/crack do meu corpo?

E tu viajou mais ainda sobre o esporte liberar. Uma coisa é um ajuste de tolerância no teste anti-dopping. Outra coisa é um esporte liberar uma droga. Pois, até onde eu sei, nenhum esporte tem direitos de liberar ou não uma substância. Esta decisão cabe ao legislativo de que cada lugar.

Aí tu fala que não tem nada a ver com preconceito e fala que o esporte vai perder a credibilidade. Contraditório em fera.

Abraço!

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