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Glover Critica Escolha De Sonnen: ‘Geralmente, A Luta Dele É Chata’


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O UFC Rio 3, realizado no dia 13 de outubro, ficou marcado pelas vitórias de Anderson Silva e Rodrigo Minotauro, os principais atletas brasileiros do card. Entretanto, outro atleta canarinho se destacou no evento com uma grande performance: Glover Teixeira. Com atuação irretocável diante de Fabio Maldonado, o mineiro, que aguardou durante anos para ser contratado pela organização, dá sinais de que Dana White fez certo em apostar suas fichas nele.

Em entrevista exclusiva à TATAME, Glover criticou a escolha de Chael Sonnen como treinador do TUF e, consequentemente, como desafiante ao título, rebateu as alfinetadas de Rampage Jackson, que será seu próximo adversário, disse ter aprendido muito com a vitória sobre o compatriota e que espera parar Jon Jones.

“Eu acho que o Chael não merecia essa chance, na verdade. Eu realmente não gosto de ver as lutas dele. O Rampage está certo. A luta do Sonnen é chata de ver às vezes. Tem lutas dele que foram boas, mas muito poucas. Geralmente é uma luta chata, mas o cara fala e vende para caramba. Para quem não fala muito, tem que trabalhar bastante”.

Confira abaixo a entrevista na íntegra:

Esta semana, o Rampage criticou o Chael Sonnen, escolhido para ser técnico do TUF e elogiou você, que, segundo ele, é capaz de “levantar o esporte”…

Eu acho que o Chael não merecia essa chance, na verdade. Eu realmente não gosto de ver as lutas dele. O Rampage está certo. A luta do Sonnen é chata de ver às vezes. Tem lutas dele que foram boas, mas muito poucas. Geralmente é uma luta chata, mas o cara fala e vende para caramba. Para quem não fala muito, tem que trabalhar bastante. O Chuck (Liddell) nunca falou muito, mas lutava demais. O Anderson não fala muito, mas luta muito. A gente tem que fazer isso.

Você também não fala muito…

Eu não gosto de falar. A gente, brasileiro, tem mais vergonha. Já pensou falar igual ao Chael Sonnen? A gente tem vergonha disso. Esses caras que falam não têm muita vergonha (risos).

Quando será o confronto com o Rampage?

Quando o UFC quiser. O Rampage é um ídolo do esporte e bom quando está treinado. É uma luta que vai ser dura, mas vou para cima dele. Sempre vou para lutar e irei ganhar desse cara. Ele está falando que vai me destruir, que luta com dois caras na noite. Pô, ele perdeu para o Forrest Griffin e está falando que vai lutar com o Griffin e comigo na mesma noite? Está de sacanagem. Por isso que eu falo, é um cara sem noção, não tem vergonha de olhar sua luta com o Griffin, que meteu a porrada nele, e agora fala que vai lutar com nós dois. Como você vai dar ouvidos a isso?

A sua atuação contra o Maldonado foi muito elogiada. O que mudou depois dessa luta no Brasil?

Devagar, cara. Eu não corro. Vou lutando devagar, levando a minha vida e só lutando mesmo (risos). Só quero todo dia treinar, focar e agradecer às pessoas que reconhecem o meu trabalho. Graças a Deus tive a oportunidade de mostrar o meu trabalho.

Você fez diversas lutas no Brasil, mas, agora, como funcionário do UFC. O que achou?

O UFC é diferente. Muita gente, ainda mais no Brasil. Realmente foi muito maneiro, uma coisa única. Espero lutar de novo no Brasil, mas foi muito legal. Vou parabenizar os fãs brasileiros porque eles são os melhores do mundo.

Como analisa Jon Jones x Chael Sonnen?

Eu acho que o Jon Jones vai massacrar. Pensando bem, não vai massacrar porque ele ficará amarrando a luta, mas o Chael Sonnen não vai fazer nada. Não vejo o Sonnen vencendo de maneira alguma. Pode até acontecer porque luta é luta, mas acho bem difícil.

O Jon Jones vem batendo vários ex-campeões e as opções estão ficando cada vez menores. Quem pode derrotá-lo?

Vou ter que falar que sou eu, cara (risos). Espero que seja eu, mas, no momento, tenho algumas lutas a fazer, mais experiência para pegar. Aprendi bastante com essa luta contra o Maldonado. Mesmo com a vitória, aprendi muito. A gente tem que aprender cada vez mais e ganhar experiência para entrar no octagon. Uma hora eu chego lá. Vou trabalhando, fazendo o possível para chegar lá.

O que tanto aprendeu com essa luta?

Muitas coisas. Eu me precipitei bastante. Tomei um golpe que não devia ter tomado. Foi um vacilo de criança mesmo, de tentar brincar com a mão baixa. Não treino nesse estilo, não faço isso. O Claudio Coelho falou comigo: “não faz isso, cara. Você não treina assim. Você é um lutador focado, sério”. A gente vai aprendendo essas coisas na vida da gente. Poderia ter finalizado a luta antes, até com um nocaute. O Maldonado estava bem mole, mas me empolguei bastante. Poderia ter tido um pouco mais de calma para finalizar a luta no momento certo.

O Dana White falou com você depois da vitória?

Não. O Dana White não falou nada, só falou: “Parabéns, grande luta, bela luta”.

Quer acrescentar alguma coisa?

Agradeço a toda a galera que está sempre me dando força: Delfim, The Pit, CT de Manguinhos e Usina da Cidadania.

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