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  1. Bom galera,vou contar como se iniciou minha ansiedade... Dois anos e meio atras(agosto/2011) fui matar aula pra beber com uns amigos,ai bebemos pra crl e no fim eu vomitei na frente de todo mundo.3 dias depois tive a primeira crise de ansiedade (olha o alcool fodendo nossas vidas dnv). Parece um motivo bobo,mas foi por isso.Em novembro de 2011 comecei a tomar remedios controlados (lexapro e rivotril) e 1 mes depois eu ja estava 90% bom e entrei pra musculação. FIz o uso dos remedios por 2012 inteiro e as vezes na academia eu ficava meio tonto e suava mais do que o normal.ate q no fim do ano eu falei pra medica que queria parar de tomar os remedios ou pelo menos diminuir as doses e ela disse que não podia (logico,ela tem convenio com o laboratorio dos remedios). Em abril de 2013 resolvi parar por conta propria,ai foi td perfeito ate agosto,qnd os sintomas começaram a voltar,mas como sou mt orgulhoso não falei nada pra minha mãe,pq eu teria que voltar a tomar os remedios. Até então a ansiedade só atrapalhava as vezes no meu treino...coração mais acelerado que o normal e pernas meio moles,mas nada q n desse pra controlar. Em novembro a ansiedade começou a atrapalhar na minha vida toda,chegando ao ponto de eu passar mal na terça pq sabia que eu teria que ir em algum lugar na quarta. Dai voltei voltei a medica e voltei a me medicar com Reconter (meio que um generico do lexapro) e agr voltei a sentir tonturas (que eu tinha qnd usava o lexapro em 2012) e suor excessivo.Sera que tem algo a ver com esse reconter? Minha proxima consulta é só em janeiro(a medica esta viajando) e na bula não fala nada sobre isso.Espero que me ajudem,abç PS: sim,eu parei de beber
  2. Rivotril é o segundo medicamento mais vendido no Brasil Alguma coisa estranha deve estar acontecendo quando um remédio contra a ansiedade – tarja preta, vendido apenas com retenção de receita – se torna o segundo medicamento mais consumido no Brasil. Esse remédio é o velho Rivotril, que tem 35 anos de mercado, mas nos últimos cinco escalou rapidamente o ranking dos mais vendidos até chegar ao segundo lugar. Em 2008, os brasileiros compraram nas farmácias 14 milhões de caixinhas do ansiolítico (o campeão de vendas é o anticoncepcional Microvlar, com 20 milhões de unidades). O Rivotril bate remédios de uso corriqueiro, segundo o IMS Health, instituto que audita a indústria farmacêutica. Vende mais que a pomada contra assaduras Hipoglós, o analgésico Tylenol e outros produtos que os consumidores colocam na cestinha sem saber se algum dia vão usar. O sucesso espetacular do Rivotril no Brasil não ocorre com outros medicamentos da mesma categoria. A classe dos tranquilizantes é a sétima mais vendida no país – vende menos que anticoncepcionais, analgésicos, antirreumáticos e outros tipos de remédio. A clara preferência pelo Rivotril é um fenômeno brasileiro, que não se repete em outros países. A escalada desse ansiolítico na lista dos mais vendidos sugere que a população em sofrimento psíquico pode ser maior do que se imagina. Transtornos de ansiedade e depressão são comuns nas grandes cidades, castigadas pela violência, pelo trânsito e pelo desemprego. Mas a pesquisa São Paulo Megacity, uma parceria do Hospital das Clínicas de São Paulo com a Organização Mundial da Saúde, revela que cerca de 40% dos moradores da região metropolitana sofre de algum tipo de transtorno psiquiátrico. É um porcentual que os próprios psiquiatras consideram “assustador” – e que depõe frontalmente contra a imagem de “nação feliz” que os estrangeiros e nós mesmos, brasileiros, gostamos de cultuar. O segundo problema que leva à indicação excessiva do Rivotril é a precariedade do atendimento de saúde brasileiro, sobretudo de saúde mental. Há falta de psiquiatras no país. Consequentemente, as pessoas não recebem diagnóstico correto e não têm tratamento adequado de seus problemas. Quando o paciente chega ao consultório com enxaqueca, gastrite ou qualquer outra queixa que possa ter alguma relação com ansiedade, frequentemente ganha uma receita de Rivotril. “Os médicos fazem isso porque o remédio é barato (a caixinha mais cara custa R$ 13), antigo e seguro”, diz Luiz Alberto Hetem, vice-presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria. “Mas ele pode mascarar quadros mais graves.” O ansiolítico acalma e atenua a ansiedade, mas os problemas subjacentes não são diagnosticados. “Grande parte das pessoas nem sequer sofre de ansiedade. A depressão é muito comum”, afirma a psiquiatra Mônica Magadouro. “Mas o atendimento é tão precário que nem >SAIBA MAIS O terceiro fator que contribui para a venda de Rivotril é o que o psicanalista Plínio Montagna chama de “glamorização do ato de medicar-se”. No passado havia preconceito contra os remédios psiquiátricos. Recentemente, houve uma guinada cultural e eles passaram a ser vistos como resposta a todos os problemas da existência. Os médicos (sobretudo os que não são psiquiatras) receitam remédios psiquiátricos com total desenvoltura. Da parte dos pacientes, também existe a expectativa de que isso aconteça.Todos têm pressa. “Emoções normais e importantes para a mente, como tristeza ou ansiedade em situação de perigo, são eliminadas porque incomodam”, diz Montagna, que é presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Questões existenciais são tratadas como sintomas médico-psiquiátricos, com a colaboração de “uma avassaladora quantidade de dólares” gastos em publicidade pela indústria farmacêutica. “É frequente eu receber para tratamento pacientes com dosagens excessivas de medicação ou coquetéis de diversas substâncias, sem que os aspectos psicológicos tenham sido levados em consideração”, afirma o psicanalista, que também é formado em psiquiatria. Por trás da precariedade do sistema de saúde e do modismo da medicação, existe a crescente incapacidade das pessoas – e dos médicos – em conviver com um dos sentimentos mais enraizados da psique humana, a ansiedade. Ela está lá desde os primórdios do homem, associada a temores e ameaças indefiníveis. Embora desagradável, é um dos motores da existência. Faz parte da nossa constituição evolutiva. “Ela é um estado de alerta, um estímulo para produzir. O contrário da ansiedade é a apatia”, diz o psicanalista Eduardo Boralli Rocha. Totalmente diferente dessa ansiedade benigna é a combinação explosiva de urgência, competição e sentimento de exclusão que caracteriza o nosso tempo. “As pessoas sentem que em algum lugar está havendo uma festa para a qual elas não foram convidadas e têm de correr atrás”, diz Boralli. Sigmund Freud, o criador da psicanálise, dizia que a ansiedade era o sintoma de algo que não estava bem resolvido interiormente. Ele diferenciava entre a ansiedade produzida por uma situação externa real e aquela imaginada ou brutalmente amplificada por nossos medos interiores. A primeira não deveria ser medicada, mas ela tornou-se tão presente, tão avassaladora, que é isso que tem sido feito, em larga escala. Fonte: Revista Época
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