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  1. Olá pessoal!! Vou iniciar meu primeiro ciclo de oxandrolona. Primeiramente, estou um pouco preocupada com a procedência, mas sei que não posso fazer nada a respeito já que eu já comprei (com meu professor da academia, que pegou com um contato de confiança dele). A oxan que eu comprei é de uma farmácia clandestina chamada Hormo Farma, de 20mg. Fiquei um pouco preocupada porque pesquisei que devemos começar com 20mg ao dia, e como uma cápsula já tem isso, só vou poder tomar uma por dia. Então, minha primeira questão é, se eu tomar uma por dia o efeito é menor do que se eu tomasse 4 x ao dia 5 mg? A próxima questão é que estou perto de menstruar, não tomo anti concepcional nem nada, nunca ciclei e estou com o corpo 'limpo' (tomo whey, termogênico, creatina, glutamina, multivitamínico e ômega 3). Será que é melhor eu esperar menstruar para começar a tomar? Isso porque tenho receio de começar logo e acabar não menstruando de forma alguma. Meninas que já ciclaram com oxandrolona, vocês acham que eu devo esperar menstruar ou posso começar logo? Outra coisa, devo cortar algum desses suplementos que eu tomo, ou posso continuar com todos? De qualquer forma, to pensando em cortar o termogênico.O que vocês acham? Por fim, vou começar a tomar 20mg por dia (1 cápsula ao dia). Vi que ´40 mg é a dose máxima pra mulher, mas como é meu primeiro ciclo, vocês acham que em quanto tempo devo passar pra 40mg (2 ao dia), ou se devo ficar nos 20mg até o final do ciclo?? São muitas perguntas... mas aguardo o retorno de vocês!! Obrigada!!
  2. Boa Noite a todos, Criei este tópico com o objetivo de instaurar uma discussão entre as mulheres, mas claro, com a aceitação de opinião masculina também, principalmente no que se refere a esclarecer algumas dúvidas acerca do assunto. Acredito que essa situação pode estar ocorrendo não só comigo, mas também com outras mulheres, e por este motivo, resolvi abrir a discussão e tirar as eventuais dúvidas com aqueles que talvez possuam mais experiência e sabedoria sobre o tema. Já tenho 4 anos que tenho amenorreia (não menstruo), fazia até mês passado uso da testosterona bioidêntica de 1ml (um jatinho por dia), tenho hipotireoidismo, e segui todos esses anos por uma dieta restrita em carboidrato (low carb quase cetose, para ser sincera). Devido a diversos problemas de saúde, modifiquei o estilo da dieta, saí da pegada marombeira lowcarb para uma BEM mais natural, o mais limpa possível, ou seja, sem carboidratos complexos (pois desenvolvi intolerâncias intestinais), sem ovos (no máximo um por dia), sem laticínios ou derivados de leite, somente frutas, frutas secas, whey vegano com proteína da ervilha, tilápia, saladas, boas oleaginosas, nada industrializado (só o whey). Ademais, junto a essa nova fase, parei de utilizar a testosterona, estou comendo muito mais do que antes, e a menstruação AINDA não desceu. Porém, desde que deixei a testosterona, comecei a ganhar aquelas gordurinhas que toda mulher odeia (culote e flancos voltaram, sendo que sou bem magra e era bem barriga negativa), retenção, pernas mais pesadas... Gostaria de saber se há alguma mulher que vem passando por algo parecido, que sofra da amenorreia, ou que passou pelo mesmo processo de "recuperação". Desde já, meus cumprimentos a todos presentes, e espero que tenhamos uma boa discussão acerca do tema!
  3. Bem gente, sou nova aqui então se eu fizer ou falar alguma besteira por favor me alertem. Voltando ao assunto principal, treino há um tempo já, não estou 100% como gostaria, mas percebo que sempre que chega minha menstruação eu perco muitas medidas e emagreço bastante, fico com a sensação que meus ganhos se vão todo mês e o pior é que depois eu levo semanas pra recuperar a aparência que eu estava antes da tpm, e olha que continuo o treino durante o ciclo menstrual. Não sei se é algo errado com meus músculos que são instáveis (kkk) ou é algo da minha cabeça. Me deem dicas, pfv!
  4. Para muitas mulheres, o período é um verdadeiro calvário, mas devem ir ao ponto de o interromper? Riscos, vantagens e cuidados a ter na toma contínua de contracetivos hormonais A pílula. Foi o motor da emancipação feminina e, mais de 50 anos depois, contribui de forma decisiva para a forma como as mulheres gerem o seu destino. Após a liberdade de conceção chega, agora, uma nova tendência. O desejo de libertação da menstruação, uma vontade que leva mulheres de todas as idades a tomar contraceptivos hormonais sem interrupção. A toma contínua é uma opção procurada por mulheres que têm dores menstruais fortes, tensão pré-menstrual ou que pretendem suspender a menstruação por questões de conforto ou, por exemplo, devido à prática desportiva. «Muitas atletas de alta competição tomam a pílula contínua para não menstruarem. Favorece o treino, têm mais hemoglobina, aguentam melhor o esforço e têm melhor rendimento desportivo», diz Alexandre Lourenço, ginecologista que, em conjunto com Tereza Paula, médica especialista na mesma área, esclarece o que não pode deixar de saber no que se refere a este assunto. Um tema sensível para muitas mulheres. Que métodos contraceptivos permitem interromper a menstruação? Os métodos hormonais. A toma contínua pode, como refere Tereza Paula, ginecologista, «ser feita com qualquer forma de contraceção hormonal, seja em forma de pílula, anel ou adesivo». Na opinião de Alexandre Lourenço, «se o objetivo for interromper a menstruação, durante três meses, pode tomar uma pílula continuamente. Se quiser não menstruar durante dois ou três anos, quer o dispositivo (com hormonas, o SIU) quer o implante podem ser mais adequados. Deve ser feita uma avaliação da mulher e dos riscos, para perceber qual é a melhor opção». Existe uma pílula específica para este fim? Nos Estados Unidos da América existe já uma pílula para este efeito, enquanto em Portugal se recorre à toma sucessiva da pílula de 21 dias. Segundo Alexandre Lourenço, «só as monofásicas devem ser usadas para este fim, pois a dose deve ser sempre igual. Caso contrário, alguns comprimidos podem não ter estrogénio ou progesterona e isso pode levar a menstruar. A pessoa pensa que está a fazer a toma contínua mas não está». Qualquer mulher pode tomar a pílula de forma continuada? «As indicações e contraindicações da toma da pílula mantêm-se, ou seja, as mulheres que não podem tomar a pílula com pausa também não o podem fazer de forma contínua», defende Tereza Paula. Alexandre Lourenço acrescenta que «as mulheres que têm doença familiar relacionada com a coagulação, doenças como asma ou diabetes ou tensão alta não devem fazer a toma contínua com contraceptivo oral combinado». «Para além disso, os extremos de peso (mulheres obesas ou muito magras) não toleram a toma contínua. Isto porque os estrogénios estão acumulados na gordura e quem tem muito peso tem estrogénios a mais e vice-versa. O desequilíbrio entre o estrogénio e a progesterona interfere na menstruação», acrescenta ainda o especialista. Em que casos é a toma contínua da pílula recomendada por razões médicas? «Quando a menstruação é muito dolorosa ou quando existem patologias que surgem apenas nessa altura, como as enxaquecas», explica Tereza Paula. Não fazer uma pausa na pílula e não ter menstruação envolve riscos para a saúde? Segundo Tereza Paula, «não há evidência médica e científica que nos diga que temos de fazer o intervalo de sete dias na toma da pílula. Esta pausa existe para mimetizar o ciclo menstrual e para as mulheres saberem se estão grávidas. Do ponto de vista médico não há necessidade de pausa, que só existe por questões culturais. As mulheres que tomam a pílula não têm menstruação, mas sim uma hemorragia de privação que só acontece porque há uma pausa na toma». Uma opinião partilhada por Alexandre Lourenço. «É uma questão social e não clínica. Uma coisa é não menstruar devido a uma doença (como patologia no ovário, ou hipófise), outra coisa é porque se está a tomar um medicamento para esse efeito», sublinha o especialista. Em situações de toma contínua, «o que sabemos dos estudos é que, com algumas pílulas, após dois a três meses de toma contínua a mulher começa a perder sangue. Não é uma menstruação, são perdas de sangue», esclarece ainda o médico. Veja na página seguinte: Durante quanto tempo podemos tomar a pílula sem interrupção? Porque ocorrem estas perdas de sangue? «O endométrio é composto por glândulas que crescem e diminuem sob a ação de estrogénio e progesterona. Há alturas em que crescem demais ou atrofiam e descamam e sangram. Esta situação não tem impacto na saúde, mas na qualidade de vida das mulheres, porque em vez de estar três dias com uma menstruação normal pode estar dez dias com pequenas perdas imprevisíveis», esclarece Alexandre Lourenço. A menstruação pode alertar para problemas de saúde ou gravidez. O que acontece quando se deixa de ter este barómetro da saúde? «A toma contínua da pílula não encobre nada. Se a mulher tiver algum problema que provoque hemorragia, por exemplo, também o terá com a pílula contínua. O mesmo se passa no caso de gravidez, por falhas na toma, terá outros sinais que indicarão essa situação, como a tensão mamária», explica Tereza Paula. Uma consequência direta da falta de menstruação é, na opinião de Alexandre Lourenço, a «ausência de anemia. As mulheres que não menstruam têm menos anemia e isso é positivo». Não fazer pausa na toma da pílula significa ter um consumo excessivo de hormonas? «Fala-se de pílulas combinadas de baixa dosagem ou em reduzir a dosagem devido ao etinilestradiol que a pílula contém. É um estradiol sintético muito potente que se associa à trombose venosa e a eventuais embolias nas veias», refere Alexandre Lourenço, explicando que «quando a mulher faz a pausa de uma semana, ao fim de um ano, tem menos 25% de etinilestradiol no organismo». «Por esse motivo, no caso das mulheres que têm risco de doença associada à toma da pílula, o uso continuado é mais arriscado do que a toma convencional. Sendo uma toma que implica uma dose hormonal mais elevada, não é aconselhada a grandes fumadoras nem a mulheres com mais de 40 anos», refere ainda. Qual é a alternativa? Optar por uma pílula combinada que não contenha este componente (existem duas no mercado) ou por uma pílula apenas com progesterona. «As trombofilias, doenças da coagulação, do fígado, normalmente aumentam o risco de trombose venosa. Há famílias que têm essa doença ou hemofilias que contribuem para que isso possa ser mais frequente. São casos que não deveriam tomar nenhuma pílula com etinilestradiol», alerta Alexandre Lourenço. A toma contínua da pílula pode afetar a fertilidade? Segundo os especialistas, não. Quem pretende engravidar, deve suspender a toma e cumprir um período de espera. O ideal sugere o médico, é «ter duas menstruações normais e depois tentar engravidar», para perceber quando ocorrem as menstruações, sem a influência da pílula, e porque nesses dois meses a probabilidade de ter gémeos é superior. Durante quanto tempo podemos tomar a pílula sem interrupção? Segundo Tereza Paula, «não há problema em fazer a toma contínua. O que pode acontecer, a certa altura, é a mulher ter perdas de sangue quando não está à espera». Já Alexandre Lourenço, aconselha a «tomar a pílula durante três meses, interromper uma semana, retomar e assim sucessivamente. Acaba por ser uma toma contínua praticamente, a mulher menstrua três a quatro vezes por ano, nas alturas em que entender, em vez de estar sujeita a perdas de sangue que geralmente ocorrem e são imprevisíveis», diz. Veja na página seguinte: Os tipos de pílula mais comuns Os tipos de pílula mais comuns: - Pílulas combinadas São as mais comuns e incluem estrogénios e progesterona. Podem ser monofásicas, cujo comprimido tem a mesma dosagem e implica 21 dias de toma e sete de pausa ou multifásicas (bifásicas e trifásicas), em que a toma pode ter de 24 ou 28 dias e a dosagem difere ao longo do mês. Estas últimas incluem comprimidos placebo, sem efeito hormonal, evitando falhas na toma. - Pílulas sem estrogénios Contêm apenas progesterona. A sua toma é, por regra, contínua e está associada a amenorreia (ausência de menstruação). São muito usadas, por exemplo, na fase de amamentação ou por quem tem contraindicações para a toma de pílula combinada, como as mulheres fumadoras acima dos 35 anos ou as hipertensas. Porque deve ir ao médico: - As razões que justificam uma ida antes da escolha Seja para fazer toma contínua ou não, antes de iniciar a toma de uma pílula deve consultar o médico. Só ele poderá analisar os riscos e recomendar a melhor solução para si. «Há mais de 30 formulações. Temos de analisar caso a caso para escolher a mais indicada», comenta Alexandre Lourenço. - As razões que justificam uma ida durante a toma Após alguns meses de toma contínua, podem surgir perdas de sangue. Se isso suceder entre em contacto com o seu médico para saber como agir. Alerte-o também sempre que detetar alterações ou sintomas como dores, enxaqueca, náuseas, dores nas pernas e problemas hemorrágicos. Na ausência de sintomas, faça anualmente a consulta de rotina. Texto: Manuela Vasconcelos com Alexandre Lourenço (consultor em ginecologia e obstetrícia no Hospital de Santa Maria em Lisboa) e Tereza Paula (consultora em ginecologia e obstetrícia na Maternidade Dr. Alfredo da Costa em Lisboa)
  5. Olá, amigos! Há cerca de 3 semanas minha companheira iniciou a utilização de Oxandrolona, ingerindo 10mg a cada 8 horas. Depois de alguns dias deveria ter dado início o seu período menstrual, porém somente nos 2 primeiros dias ocorreu um pequeno fluxo. Achamos isso normal, pois mulheres que utilizam esteróides muitas vezes têm seu ciclo menstrual desequilibrado. Isso alinhado ao fato de que ela havia parado a utilização de pílulas anticoncepcionais nos deu a sensação de que as coisas estavam normais. Além disso, ela não apresenta nenhum sinal de gravidez. Não sente enjôos, náuseas ou nada que posso indicar uma possível gravidez. Apenas a falta da menstruação. Contudo, hoje decidimos realizar um teste de gravidez para desencargo de consciência. Para isso encolhemos o teste Confirme em tira, que é bastante comum e facilmente encontrado em qualquer farmácia. Foram realizados dois teste com período de cerca de 3 horas entre eles. Para nossa surpresa os dois deram resultado positivo. Já marcamos um especialista, mas esse assunto está tirando meu sossego. Gostaria de saber de vocês, preferencialmente um endócrino ou alguém que já passou por isso, se a soma dos fatores ditos acima (oxandrolona + treino intenso + interrupção do uso de anticoncepcional) pode ocasionar um resultado falso-positivo para gravidez. Muito obrigado! Abraços!!
  6. Fenômeno faz parte do ciclo reprodutivo feminino, mas afeta poucos animais A menstruação é algo tão corriqueiro que nem paramos para perceber que somos quase uma exceção no mundo animal. Sim, mesmo entre as espécies com gestações e partos semelhantes aos das mulheres, apenas um punhado delas menstrua. Não se trata apenas de algo um tanto desconfortável: a menstruação também é um mistério. Afinal, por que ela existe? E se é um mecanismo positivo, por que os outros animais não passam pela experiência? Bem, a menstruação faz parte do ciclo reprodutivo da mulher. Todo mês o útero se prepara para uma gravidez: em resposta a hormônios como estrógeno e progesterona, o endométrio (parede interna do útero) aumenta de espessura, se divide em várias camadas e desenvolve uma extensa rede de vasos sanguíneos – tudo para permitir que um embrião se implante ali. Se o embrião não for concebido, o nível de progesterona começa a cair, o endométrio e seus vasos sanguíneos se desprendem e saem do organismo através da vagina. Esse sangramento é a menstruação. Teorias sem provas Parede interna do útero engrossa e se vasculariza para receber um possível embrião Uma mulher perde, em média, de 30 a 90 ml de fluidos ao longo de um período menstrual de três a sete dias. À primeira vista, o processo parece ser um desperdício – o que levou muitos cientistas a investigarem por que ele existe. "No início, pensava-se que a menstruação seria para remover toxinas do corpo", lembra Kathryn Clancy, antropóloga da Universidade de Illinois. A crença criou uma série de mitos em torno do processo, e alguns deles ainda persistem hoje em dia em algumas culturas. "Havia uma noção muito forte de que as mulheres eram ruins e repugnantes". Em 1993, uma teoria completamente diferente chamou a atenção do público. A bióloga Margie Profet, então atuando na Universidade de Berkeley, na Califórnia, sugeriu que a função da menstruação seria "defender o corpo da mulher contra os patógenos transportados ao útero pelo esperma masculino". No entanto, essa hipótese logo caiu por terra por falta de evidências. Uma das principais críticas de Profet foi a antropóloga Beverly Strassmann, da Universidade de Michigan, que apresentou sua própria teoria sobre a menstruação em 1996. Ela observou que o útero de outras fêmeas também fica mais espesso e vascularizado para receber um embrião. E se este não é gerado, elas sangram ou simplesmente reabsorvem esse material. Macacos e morcegos Macacas rhesus apresentam menstruação semelhante à das mulheres Mas para conhecer a verdade sobre esse misterioso processo, é necessário comparar animais que menstruam com os que não menstruam. Além do ser humano, a maioria dos outros animais com um fenômeno semelhante é formada por primatas: dos pequenos, como o macaco rhesus, aos grandes, como chimpanzés, orangotangos e gorilas. A menstruação também evoluiu de maneira independente em dois outros grupos não tão próximos do Homem: alguns morcegos e musaranhos. O que essas espécies têm em comum para estarem incluídas nesse rol? Segundo Deena Emera, geneticista da Universidade de Yale, tudo depende do controle que a fêmea tem sobre seu próprio útero. Em um artigo publicado em 2011, ela e seus colegas argumentam que, nos animais que menstruam, a transformação da parede do útero é totalmente controlada pela fêmea, através da progesterona. Um embrião só pode se implantar ali se essa camada for suficientemente espessa e composta de células especializadas. Ou seja, a fêmea é quem controla se pode ou não engravidar – um processo chamado de "decidualização espontânea". Na maioria dos outros mamíferos, essas mudanças no útero só ocorrem depois que o organismo detecta sinais de que houve concepção. Quer dizer: o útero aumenta de espessura em reposta à presença do embrião. 'Cabo de guerra' evolucionário Em povos como os dogons, do Mali, mulheres passam maior parte da vida grávidas Em cavalos, vacas e porcos, o embrião simplesmente se instala na superfície do endométrio. Em cães e gatos, ele penetra um pouco mais nessa camada. Mas em humanos e em outros primatas, o embrião "perfura" toda a parede interna do útero para absorver sangue da mãe diretamente. "Isso é resultado de um verdadeiro 'cabo de guerra evolucionário' entre as mães e os bebês", explica Elizabeth Rowe, da Purdue University, no Estado americano de Indiana. A mãe quer fracionar a quantidade de nutrientes que fornece para cada bebê, para assim poder ter outros. Mas o bebê ali implantado quer absorver a maior quantidade de energia possível da mãe. "Conforme os fetos foram se tornando mais agressivos, a mãe respondeu armando suas defesas antes da invasão começar", explica Emera. 'Descarte natural'’ Há uma segunda hipótese para explicar a função da menstruação: é uma evolução surgida para possibilitar que a fêmea descarte os embriões "ruins". "O ser humano mantém relações sexuais a qualquer momento do ciclo reprodutivo, ao contrario de muitos outros mamíferos, que copulam perto da ovulação", diz Emera. Isso se chama "cópula estendida" e é um comportamento observado também nos primatas, nos morcegos e nos musaranhos que menstruam. "O resultado disso é que alguns óvulos podem estar velhos quando são fertilizados, o que pode resultar em embriões geneticamente anormais", afirma. As células da parede interna do útero são capazes de reconhecer e reagir a esses embriões defeituosos. "Isso evita que a mãe invista em um embrião não viável, livrando-se dele imediatamente e se preparando para outra gestação". A ideia faz sentido, se pensarmos como quase todos os animais que menstruam têm gestações longas e investem muitos recursos para produzir um ou dois bebês em cada uma. Perder um bebê é um preço alto a pagar, portanto a evolução favoreceria qualquer mecanismo que ajudasse a evitar gestações condenadas. Em espécies que se reproduzem de outras maneiras, a menstruação nunca precisou ocorrer. O fenômeno, aliás, era algo raro até alguns anos atrás e ainda é em algumas comunidades. Isso porque as fêmeas selvagens que menstruam passam a maior parte de suas vidas grávidas ou amamentando. Em sociedades que não utilizam nenhuma forma de contracepção, isso ainda acontece, como é o caso das mulheres dogons do Mali. Cada uma tem cerca de cem menstruações ao longo da vida – enquanto a maioria das mulheres de hoje tem entre 300 e 500 menstruações. Fonte: Deena Emera, Roberto Romero and Günter Wagner,The evolution of menstruation: A new model for genetic assimilation, BioEssays Volume 34, Issue 1, pages 26–35, January 2012 Link para o estudo completo (em inglês): http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/bies.201100099/full Artigo original no site da BBC (em inglês): http://www.bbc.com/earth/story/20150420-why-do-women-have-periods
  7. Olá, sou nova no fitness e comecei a treinar disciplinadamente há apenas 3 meses. Sei que é muito pouco tempo mas já tenho visto um pequeno progresso. Estou treinando em casa por enquanto, fazendo um programa do Les Mills. Ajustei minha dieta ao plano e treino em média 40 minutos por dia descansando 1 x na semana. Percebi que meu preparo físico durante os treinos tem melhorado bastante, mas durante o meu período menstrual fica impossível treinar. No ultimo mês eu quase desmaiei e tive que dar uma pausa durante o período e neste mês eu insisti em fazer os 45 minutos de treino e acabei com uma dor tardia tão forte que fiquei os próximos 3 dias a base de remédio porque a dor era algo fora do comum mesmo, não sou dessas que reclamam de dor atoa. No dia que essa dor passou ainda era meu último dia do período menstrual e não consegui treinar nem 20 minutos, já fui ficando tonta, com a vista escura, insisti em uma série de squats mas nem isso eu consegui. Durante o restante do mês o treino rende bem. Pesquisei no google sobre isso e não achei nada que tivesse a ver com o que sinto. Alguém já passou por isso ou tem ideia do que eu posso estar fazendo errado?
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