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  1. Internautas ficaram revoltados com a abordagem do programa "Bem Estar" (Globo) sobre o óleo de coco, queridinho entre os adeptos da alimentação saudável. No programa da última terça‐feira (18), os apresentadores receberam a nutricionista Ana Maria Lottenberg para falar sobre óleos vegetais. Ela falou mal do óleo de coco e recomendou o de canola. "Muita gente tá usando óleo de coco para cozinhar, mas é caríssimo, um potinho desses sai por mais de quarenta, até cinquenta reais. É bom ou é ruim?", emenda a apresentadora Mariana Ferrão. "Ele não traz nenhum benefício, pelo contrário. É rico em gordura saturada, aumenta o colesterol e a inflamação no tecido adiposo. Quem usa óleo de coco para emagrecer, na verdade está fazendo o contrário", diz a nutricionista. "Vamos até tirar ele daqui, então", interrompe a apresentadora, tirando o pote da vista das câmeras. A nutricionista continua: "Lembrando, Mariana, que o coco tem muitas calorias, é o alimento mais calórico na natureza". Em seguida, a apresentadora enfatiza os benefícios do óleo de canola. "Se você estiver saindo neste momento para comprar um óleo para cozinhar, prefira o óleo de canola ou o de soja. São os melhores!". A reportagem termina com um "close" na embalagem de óleo de canola. Telespectadores e internautas mais antenados, no entanto, não engoliram a recomendação, um tanto controversa: o óleo de canola, feito a partir de uma planta transgênica, é tido como vilão pelos defensores da culinária saudável, como Bela Gil — que recomenda, aliás, o óleo de coco. "O óleo de canola deve ser substituído por outros óleos, como o dendê, o óleo de coco ou o azeite virgem ou extra virgem. Não existe nenhuma planta chamada 'canola', ou seja, o óleo de canola é totalmente industrializado", diz Bela no site oficial de seu programa na GNT. A nutricionista Ana Maria Lotenberg, em entrevista ao "F5", rebate: "Existe a planta canola sim. No Rio Grande do Sul há fazendas de canola, que são lindas". A canola é uma planta geneticamente modificada, criada em 1999 a partir de outra planta, chamada couza, cujo óleo natural é impróprio para consumo Com a repercussão do programa, o Instagram de Mariana Ferrão ficou lotado de reclamações de internautas sobre a matéria. "Desinformação", "informação comprada", "falta de responsabilidade", "deveria se chamar 'Mal Estar'" são algumas das críticas em uma foto publicada pela apresentadora sobre os óleos. A impopularidade do programa foi agravada quando o empresário Flavio Passos apontou que a nutricionista convidada, Ana Maria Lottenberg, tem uma série de textos publicados no site oficial da Purilev, marca de óleo de canola pertencente à Cargill. Um post feito por ele no Facebook teve mais de 11 mil compartilhamentos e foi parar em outras redes sociais. Formado em nutrição nos Estados Unidos (o curso não tem validade formal no Brasil), Passos é dono da marca de produtos naturais Pura Vida, que comercializa, entre outras coisas, alimentos à base de coco. "Achei um absurdo demonizarem um alimento tão tradicional, dizer que o óleo de coco não tem nenhum benefício. Os benefícios são comprovados. E vários estudos atuais são muito conclusivos em apontar que gordura saturada não necessariamente está ligada a doença e o fato de um alimento ser calórico não significa que ele faz mal", explica. Passos começou a se interessar pelo assunto há cerca de 20 anos, quando diz ter se curado de uma infecção intestinal crônica apenas mudando a alimentação. A doença, segundo ele, era causada principalmente pela ingestão de gorduras "artificiais", como a soja e a canola. Quando substituiu os óleos pelos de coco, oliva e abacate, presenciou melhoras no intestino e na pele. O OUTRO LADO Procurada, a Cargill nega que Lottenberg seja funcionária da empresa. "A nutricionista desenvolveu conteúdos sobre saúde, bem estar e qualidade de vida para o site da marca entre 2010 e 2011. Após este período, não houve nenhum outro vínculo entre a nutricionista e a Cargill", diz a assessoria de imprensa da marca, que também nega ser anunciante da Globo atualmente. Lottenberg, que é doutora em ciências dos alimentos pela USP, se defendeu. Em entrevista ao "F5", ela confirma que produziu os textos para o site da Purilev em 2010, e disse não ter "nenhum vínculo com a indústria alimentícia". Autora da 1ª Diretriz sobre o consumo de gorduras e saúde cardiovascular, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Lottenberg diz que "todos os óleos vegetais são saudáveis" e que costuma indicar aos seus pacientes que cozinhem com óleos de canola, soja ou oliva. "Trabalho com gorduras desde 1983. O óleo de coco não é recomendado para cozinhar porque aumenta a quantidade de gordura saturada da refeição. Eu não sou contra o óleo de coco, ele tem sua utilidade e importância. Apenas não é o ideal para cozinhar", frisa. Professora‐adjunta do hospital Albert Einstein e do laboratório de lípides da FMUSP, ela já participou várias vezes do "Bem Estar" e já chegou a recusar participações, quando o tema do programa não era sua especialidade. Questionada sobre porque o óleo de coco está "na moda", foi enfática: "não faço a menor ideia". A Globo nega qualquer influência de marca alimentícia. "Os programas jornalísticos da Globo, por seu compromisso com a isenção e a precisão, não realizam ações patrocinadas ou vinculam‐se a marcas. Como se viu na pauta sobre o óleo de canola, o 'Bem Estar' não exibiu embalagens com logotipos. Todas as matérias do programa são baseadas em profunda pesquisa e escutam profissionais especializados", diz a emissora.
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