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  1. CALORIAS DO ÁLCOOL CONTAM OU MAGICAMENTE DESAPARECEM? Eu gostaria que a resposta para essa pergunta fosse simples, mas não é. Se bebidas alcoólicas engordam depende de diversos fatores. O primeiro é se o consumo é feito dentro de um contexto de superávit calórico, mantido durante semanas ou meses. Em um cenário de déficit calórico, é literalmente impossível para qualquer coisa na dieta - álcool incluído - contribuir para ganho de peso, mesmo sabendo que álcool contém 7 kcal por grama. A discussão a seguir vai tentar esclarecer a questão que envolve consumo de álcool e queima de gordura. Efeitos de curto prazo O corpo enxerga o álcool essencialmente como uma toxina e existem diversas vias metabólicas disponíveis para, em última instância, se livrar dele. Aqueles interessados na bioquímica e fisiologia do metabolismo do álcool podem ler mais aqui¹, então não vou me aprofundar nos detalhes nesse artigo. Entretanto, o que é relevante para esta discussão é o efeito térmico do álcool (o custo energético de metaboliza-lo). É bem sabido que os macronutrientes variam em seus efeitos térmicos, o que é também conhecido como efeito térmico dos alimentos (ou TEF, thermic effect of food). Quanto maior o TEF, maior a quantidade de calorias necessária para metabolizar o alimento ou nutriente. Proteínas lideram esse quesito, com TEF de 25-30%, carboidratos tem 6-8% e gorduras 2-3%² de TEF. O efeito térmico do álcool (etanol) é 22,5%³, portanto bem semelhante ao das proteínas. Existe um vasto corpo de pesquisas mostrando que proteína é o macronutriente que mais sacia e menos engorda4. Álcool não recebeu a mesma reputação que proteína nesse quesito. O corpo de evidências de curto prazo indica que álcool não sacia e a maioria dos estudos mostram um aumento na ingestão de comida quando consumido antes e durante refeições5. O mecanismo desse estímulo de apetite ainda não é bem entendido, mas especula-se que o álcool pode atuar no sistema neurotransmissor que aumenta a sensação de recompensa por comida. Enquanto pesquisas agudas são importantes, precisamos observar o que acontece em períodos mais longos para ter um panorama geral dos efeitos do álcool no que realmente interessa para essa discussão: peso e/ou composição corporal. Incongruência entre estudos de curto e longo prazo Os estudos de curto prazo sobre o efeito estimulador de apetite do álcool não coadunam de forma confiável com os de longo prazo que examinaram peso e composição corporal. O conjunto de pesquisas observacionais mostram que uma ingestão pequena a moderada de álcool não é associada com ganho de peso. De forma não surpreendente, o consumo exagerado é consistentemente associado a ganho de peso. Interessante notar que diversos estudos transversais mostraram uma relação inversa (pequena) entre o hábito de beber e quantidade de gordura em mulheres. Independente do gênero, o consumo frequente, em quantidades pequenas a moderadas de álcool, não é associado com o aumento do risco de obesidade em estudos transversais. O mesmo acontece com estudos longitudinais: o consumo leve-moderado de álcool não é associado com ganho de peso ou aumento da circunferência abdominal6. Agora que já tratamos de estudos observacionais, o que dizer dos experimentos controlados? Pesquisas observacionais podem traçar correlações, mas diferente de experimentos controlados, não pode indicar causa. Algumas coisas interessantes aconteceram em experimentos controlados, onde o álcool consumido realmente parece desaparecer. Um estudo clássico de Crouse e Grundy7 confinou 12 pessoas em uma câmara metabólica por 4 semanas, controlando estritamente todo o consumo energético. Apesar de adicionar 630 kcal de álcool ao nível de manutenção calórica, 8 de 12 participantes perderam peso (variando de 0,1 a 2,6kg), os outros 4 ganharam peso (0,2 a 1,8kg). Os autores especularam que a perda de peso pode ter sido ocasionada pela redução da absorção de outros nutrientes ou por conta da diurese induzida pelo álcool (perda de água), o que poderia ser apenas uma observação transiente, caso o estudo fosse levado por mais que 4 semanas. De forma similar, Fletchner-Mors et al8 compararam os efeitos de uma dieta de 3 meses, contendo 1500 kcal, sendo 10% destas provenientes de vinho ou suco de uva, e não encontraram diferenças nas mudanças de composição corporal. Apesar de não ter atingido significância estatística, o grupo que consumiu vinho teve uma redução de peso levemente superior (0,8kg). Em um estudo de 6 semanas, Cordain et al9 não encontrou diferenças significativas em composição corporal ou peso, apesar de adicionar 2 taças de vinho tinto (270ml, 13% de álcool) ao jantar. Esse estudo feito sem controles estritos, com o reporte da ingestão de calorias feito pelos sujeitos, mas teve seus resultados reforçados pelo formato estudo cruzado (cross-over design); os sujeitos acrescentaram o vinho por 6 semanas e depois retiraram nas 6 semanas seguintes ou vice-versa. A ausência de efeitos da adição de uma quantidade moderada de álcool também foi vista em mulheres com sobrepeso10. Calorias de cerveja parecem não desaparecer magicamente como as de vinho. Infelizmente, para aqueles celebrando a Oktoberfest, uma recente revisão sistemática e meta-análise feita por Bendsen et al11 encontrou uma associação positiva entre o consumo de 500ml de cerveja por dia e ganho de peso. A análise feita em estudos de intervenção mostrou que o consumo de cerveja nos experimentos que duraram 1-4 meses resultou em um pequeno ganho de peso (0,73kg). Vale ressaltar que a maioria dos estudos até a presente data analisou vinho e cerveja. Há poucos dados acerca de outras bebidas. Portanto, há chances de não se conseguir traçar fortes conclusões sobre seu drink favorito. Conclusões e aplicação prática A maioria dos estudos de curta duração mostram que há um aumento da ingestão calórica ao se consumir álcool antes e/ou durante refeições. Entretanto, estudos mais longos não mostram um efeito de ganho de peso quando o consumo é moderado (cerca de 2 drinks por dia), mesmo em comparações que adicionaram calorias a uma condição de manutenção calórica. Então sim, nesse sentido, as calorias provenientes da ingestão moderada de álcool aparentemente desaparecem, em vez de serem depositadas como gordura. Os mecanismos por trás desse fenômeno ainda não são bem compreendidos. Vale ressaltar que há poucos estudos bem controlados que dão suporte a esse truque de mágica. Eu adicionaria também que a indução do apetite provocada pelo álcool tem grande variabilidade a depender do indivíduo. Enquanto uma ou duas taças de vinho podem não afetar algumas pessoas, outras podem sofrer aumentos ferozes de apetite capazes de acabar com o progresso da dieta. Ao contrário da ingestão leve/moderada, o consumo exagerado e regular de cerveja e outras bebidas pode acarretar o ganho gordura (duh). Em termos práticos, encaixar bebidas alcoólicas na dieta é simplesmente uma questão de observar o seu conteúdo calórico e incluí-lo no lugar de carboidratos e/ou gorduras, dependendo das preferências individuais e objetivos. Para aqueles que já tem uma baixa ingestão de gorduras, é preferível sacrificar carboidratos. O contrário se aplicaria aqueles com baixa ingestão de carboidratos. Referências http://pubs.niaaa.nih.gov/publications/arh294/245-255.pdf http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12174324 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8184963 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25926512 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20096714 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21790610 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6736783 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15356671 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9100213 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11092514 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23356635
  2. fiz um ciclo de 3 meses. gostaria de saber se após o ciclo já da pra tomar uma cerveja ou não é seguro? existe um tempo mínimo a ser respeitado? fiz ciclo de oxa de 1,5 meses e + stano 1,5 meses.
  3. Boa tarde marombas, Pretendia começar um ciclo agora na primeira semana de dezembro, estudou seguindo a dieta bem regrada, tá tudo ok, porém eu tenho uma viajem para praia com meus amigos que eu combinei e já paguei tudo, a gente vai dia 03/01/2019 e volta dia 07/01/2019. Eu acredito que dia 4 e dia 7 dá pra treinar, o problema é que vou ficar dia 4,5,6 sem treinar, sem seguir a dieta e ingerindo bastante álcool. O ciclo que pretendo fazer é esse: ( no caso eu começaria a usar a oxan na 5º semana, ou seja, só quando eu voltar da praia ) Enantato/Cipionato 1- 12 = 500mg (2x na semana)(250mg à cada aplicação) Oxandrolona 5 - 12 = 60mg (tsd)(20mg de 8 em 8 horas) Inibidor de aromatase Anastrozol 1 - 12 = 0.5mg (dsdn)(De acordo com seu feelling e exames, tu aumenta ou diminui a frequência ou dose). Será que vou me fuder se eu fizer isso? Começo a ciclar agora ou espero pra ciclar só depois da praia?
  4. Faço um cruise eterno, minha testo está sempre em 3000 e nunca bebo álcool para não sobrecarregar o fígado e também porque sempre ouvi dizer que álcool tira efeito dos remédios (anabolizante não deixa de ser um remédio). Meus exames de fígado deram no dentro do permitido, mas no limite, agora vou começar a comer abacaxi e pretendo voltar a beber nos finais de semana de vez em quando. Mas enfim, o que realmente quero saber é se corta o efeito do enantato de testosterona que estou tomando ou não. Toda ajuda é bem vinda, valeu aí.
  5. Olá, atualmente estou fazendo reposição hormonal com deposteron 2ml, tomo uma ampola por mês, durante 3 meses. Atualmente estou no segundo mês e gostaria de saber se eu teria algum efeito colateral ingerindo bebida alcoólica (cerveja).
  6. Com uma dieta regrada, o quão beber 2 vezes ao mês pode prejudicar a dieta e os ganhos na musculacao? Treino 4 vezes na semana.
  7. Então, estava querendo beber só um pouco (bebo +/- 2x por ano) a ponto de ficar no máximo "alegre". Isso vai atrapalhar muito meus ganhos posteriores?
  8. Prazados, tudo bem? Uma duvida que me surgiu aqui foi sobre bebidas alcoolicas. Acredito que a grande maioria das pessoas do forum não são competidores e devem beber ocasionalmente. Então fica o questionamento: - Quando pesquisei, 1 long neck de stella tem 122 kcal, sendo 9g de carbo. O resto é do alcool? (Em cervejas de forma geral) - Como funciona o metabolismo da molecula de alcool? - Como adaptar a dieta para controlar a ingestão calórica em dias que há ingestão de alcool? agradeco desde ja grande abs
  9. - Idade 23 anos - Altura 180 - Peso 96kg - Medidas braco 45 perna 68 peito 110 panturilha 42 - Percentual de gordura(BF) nao me lembro - Tempo de treino 9 anos - Estrutura do ciclo stano 50mg/dia"Low doses by dudu" Tpc tamoxifeno mais vitamina e se nao me engano Galera to pra iniciar esse ciclo low dose que vi no site do duduhaluch, eu bebo todo final de semana exatamente 300a500ml de vodca.Teria como eu ciclar essa dosagem de stano e continuar a beber essa quantidade apenas no sabado ?Em questao do figado rim etc ?? Pra reforca faco isso a anos ja e tenho otimo resultados na academia .
  10. Acabo de voltar de uma conferência de jornalismo de saúde em Santa Clara (Califórnia) e um dos assuntos mais instigantes discutidos por lá foi sobre o consumo excessivo de álcool nos Estados Unidos, que aumentou significativamente nos últimos anos, especialmente entre as mulheres. O estudo, do Instituto de Metrologia da Saúde e Avaliação, da Universidade de Washington, traz resultados bem parecidos com os de um trabalho feito no Brasil pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Por lá, o consumo excessivo de álcool entre as americanas cresceu 17,2% entre 2005 e 2012. Por aqui, as brasileiras também estão bebendo mais e com mais frequência. Nos últimos seis anos, a proporção das que consomem álcool de maneira excessiva aumentou 24%, passando de 15% para 18,5% das brasileiras. O que é beber muito para os cientistas? Há ao menos duas definições: o consumo pesado, que se refere a uma média de mais de um drinque por dia (para mulheres) ou dois drinques (para os homens). E o chamado "binge drinking", definido como quatro ou mais drinques em uma ocasião (para as mulheres) e cinco ou mais (para os homens). A partir desse estudo, os EUA montaram um grande banco de dados em que é possível pesquisar o comportamento de Estados e municípios americanos sobre o consumo de álcool. É possível observar uma grande variação na prevalência. Por exemplo, o consumo pesado variou de 2,4% no condado de Hancock (Tennessee) para 22,4 % em Esmeralda County (Nevada). Já o "binge drinking" variou de 5,9% em Madison County (Idaho) para 36% emMenominee County (Wisconsin). No Brasil, sabemos que o aumento do consumo excessivo entre as mulheres é mais expressivo nas regiões Sul e Sudeste, e nas classes de maior poder aquisitivo. POR QUE? Mas, afinal, por que as mulheres estão bebendo mais? Há várias hipóteses, na opinião dos pesquisadores. A começar pelo fato de que a melhora da situação financeira da mulher faz com que ela saia mais para beber com amigos. A mulher que bebe é vista como boa companhia, liberal, moderna. Há também as que buscam no álcool uma válvula de escape para enfrentar altas cargas de responsabilidades e cobranças. Passam a ter nos efeitos ansiolíticos do álcool um antídoto contra os sofrimentos, as angústias e as frustrações. O que muita gente não sabe ou prefere esquecer é que o álcool gera uma euforia no início, mas é agente depressor do sistema nervoso central e, em quantidades exageradas, causa depressões. No organismo da mulher, o álcool tem efeitos ainda mais devastadores do que no homem. Pesquisas realizadas na Faculdade de Medicina de Greifswald, na Alemanha, comprovaram que a taxa de mortalidade entre mulheres alcoólatras é 4,6 vezes maior que a das não alcoólatras. No caso dos homens, alcoólatras morrem 1,9 vez mais que os sóbrios. CUSTOS Os EUA já colocaram na ponta do lápis os custos do uso abusivo de álcool: mais de 70% dos gastos é atribuído à perda de produtividade (US$ 134,2 bilhões), incluindo perdas decorrentes de doenças relacionadas a esse uso (US$ 87,6 bilhões), morte prematura (US$ 36,5 bilhões) e crimes (US$ 10,1 bilhões). O restante dos custos incluiu gastos com a saúde (US$ 26,3 bilhões), assim como gastos administrativos e de propriedade relacionados a acidentes automobilísticos (US$ 15,7 bilhões) e gastos com a Justiça (US$ 6,3 bilhões). Desconheço estudos semelhantes por aqui, mas dá para ter uma ideia da quantidade de dinheiro que estamos jogando no ralo. Cabe ao poder público e a sociedade civil a divulgação de campanhas de prevenção e de informações sobre os riscos do alcoolismo. As propagandas de TV com gente jovem e bonita bebendo com entusiasmo certamente não estão preocupadas com isso. http://www1.folha.uol.com.br/colunas/claudiacollucci/2015/04/1621935-por-que-as-mulheres-estao-bebendo-mais-mais.shtml
  11. Então galera, eu já sei que o alcool é catabolico e interfere diretamente na produção de testosterona, mas agora quero saber uns copos de cerveja, tira totalmente aquela creatina armazenada no seu shape? ou apenas só vamos minimizar ou atrasar os efeitos? e ai especialistas o que me dizem? alguem com experiência no caso? vlw abraços
  12. Eu tenho notado que quando falam de comer algo incomum para quem treina sério, como chocolate, guloseimas, etc, a resposta de muitos é "If It Fits Your Macros", se cabe nos seus macros, então pode. Minha pergunta vai: E o álcool? Uma latinha de cerveja tem, mais ou menos, 16 gramas de carboidrato e 1,5 gramas de proteína. Posso mexer na minha dieta pra incluir 6 latinhas de cerveja duas vezes por semana?
  13. Um guia de álcool para levantadores de peso Quando você bebe cerveja, vinho, o etanol nessas bebidas é priorizado pelo metabolismo do seu corpo, todo o resto é parado e mobilizado para trabalhar num processo de quatra epatas que se parece com isso: Etanol - Acetildeído - Acetato - Acetil-CoA Acetato e acetil-Coa podem ser usado como energia pelo corpo mas é "caro". Uma grama de alcool contém 7 calorias, mas como proteína, a conversão para energia é ineficiente e 17 a 20% da energia se perde. Em outras palavras, como proteína, o álcool tem um grande efeito termogênico.Também como a proteína, ao contrário da crença popular, álcool não é facilmente convertido em gordura, esse processo é muito "caro". Mas todo o acetato e acetyl-coa sinaliza para o corpo que não é necessário queimar açucares ou gordura. Então ao contrário de ser um armazanador de gordura, o ácool é mais um supressor de queima de gordura. Músculo, gordura corporal e performance Se você vai beber, o objetivo é fazer de forma que tenha um impacto mínimo no seu corpo e na sua performance. Álcool impede a construção muscular? O álcool tem vários mecanismos que vão impactar negativamente a síntese protéica e a recuperação muscular, entretanto, se você manter o consumo moderado você vai estar seguro. Esses são os efeitos do álcool no metabolismo muscular: aumenta a miostatina, diminui a re-síntese de glicogênio, diminui a inflamação pós-treino(sim, isso é ruim), suprimi a proteína mTOR induzida por exercícios( talvez reduzindo o ácido fosfatídico celular ) e pode diminuir a sinalização de insulina e IGF-1. Se você não é um expert em bioquímica, isso tudo é ruim para o músculo. No entando, veremos algumas ressalvas. Uma excelente revisão por Matthew J. Barnes publicado em Junho de 2014 na Sports Medicine, mostra algumas regras claras para o consumo de álcool e e realça vários estudos que você vai querer ver. Em um estudo, Barnes deu para os alvos do estudo 1g/kg de álcool ou o equivalente em volume de bebida não álcoolica. Essas bebidas foram consumidas 30 minutos após ter sido completado 300 repetições excêntricas para o quadríceps, basicamente havia um grupo enxendo a cara e outro grupo bebendo muito suco de laranja. Os dois grupos estavam ferrados depois de 36 e 60 horas depois do treino em termos de força e contrações, mas o grupo do álcool ficou mais prejudicado. Para entender : uma pessoa de 90 kgs consumou 90 g de álcool (140ml de vinho, 350 ml de cerveja, 30 ml de destilada contém 14g de álcool). Mas aqui vai uma parte que você vai amar se gosta de beber. Barnes fez um estudo similar onde ele conduziu o consumo de 1g/kg de álcool contra 0.5g/kg, mostrando que 1g/kg novamente prejudicou os resultados de recuperação, mas 0.5/kg não causou nenhum efeito negativo. Parece haver um limiar de consumo para 0.5kg. Como beber afeta a performance? Há álguns guias gerais que se referem a recuperação em eventos atléticos. Pode chocar você saber que atletas que bebem pós-competição parecem não ser impactados. Meu estudo favorito é sobre alguns jogadores de rugby, onde eles beberem o equivalente a 3g/kg, e dois dias depois no treinamento eles estavam novamente com uma performance top. Como cerveja e vinho afetam a perda de gordura? Quando falamos sobre perda de gordura, as coisas ficam um pouco confusas. Teríamos que analizar as calorias, efeitos endócrinos, o contexto em que o álcool é consumido e os impactos no consumo dos alimentos. Algumas pessoas possuem um efeito inibitório depois de consumir álcool, isto é, elas se alimentam menos depois, e outras comem até coisas que não comeriam quando sóbrias. Esse impacto vária dependendo do tipo de álcool consumido, ha algumas regras para saber. Cerveja é amarga, e amargues libera GLP-1, que é supressor da fome(curto período), além de diminuir o cortisol em tempos curtos e em pequenas doses, enquanto doses altas tem o efeito contrário. Vinho vermelho contém histamina que aumenta o cortisol, então assumimos que isso possa aumentar o apetite. Vinho branco e destilada não tem nenhum desses componentes ( amargura ou histamina), então é difícil especular os efetios. Um estudo no jornal Apetite nos dá algumas direções em relação ao consumo de álcool antes das refeições; todo álcool inevitavelmente aumenta o consumo de comida mas depende do tipo de bebida consumida. O resultado desse estudo, mais as minhas considerações daria algo mais ou menos assim: Cerveja e Vinho Branco < Vinho vermelho < Bebidas misturadas e destiladas. Testosterona e outros hormônios O efeito em diferentes hormônios depende do contexto em que o álcool é consumido( o limite de 0.5g/kg parece ter um impacto mínimo na testosterona). O álcool pode causar diferentes efeitos dependendo do que você faz. Consumir álcool depois de um treino exaustivo de resistência ( endurance ) causa uma exagerada diminuição de testosterona ( o estudo foi feito com doses de 1.5g/kg ), mas quando tomando doses de 1.09g/kg depois do treino com pesos, tanto o nível da testosterona livre e a total ficaram altas. Estudos realizados com mulheres sugerem que pode ocorrer um aumento da testosterona, e se você entende de fisiologia feminina, sabe que não é uma boa coisa, especialmente as suas midsections ( acho que o autor se referiu ao abdome) HGH e estrogênio Álcool diminui o HGH, mas parece não afetar o estrogênio como nós imaginamos um dia. Uma intervenção de três semanas em homens e mulheres depois da menopausa mostraram que o consumo de 0.5g/kg ( 30,40 g de álcool nesse estudo) não teve efeito no estrogênio circulante. Outros dois estudos com 1.5g de álcool kg e 1.75g não tiveram impactos. Se alguém sofrer algum impacto nos níveis de estrogênio, provavelmente serão as mulheres. Resumindo - Quando incluir álcool nas refeições, evite carboidratos e gordura. Fique com proteínas e vegetais. Isso vai aumentar o efeito térmico da refeição e evitar que as gorduras e carboidratos sejam estocados. - Ao escolher o álcool, opte por cerveja ou vinho branci. Parecem não ter efeitos negativos no apetite se comparado com outras bebidas. -Evite bebidas misturadas. O álcool com adição de açucar significa que talvez você vá estocar esse açucar e você vai beber mais. -Consumo de álcool abaixo de 0.5g/kg parece ser o limite para mantê-lo livre de qualquer efeito negativo no músculo, ganho de gordura, disfunção endócrina e performance. ( 5,6 latinhas de cerveja ) -Álcool depois de cardio pode não ser uma ótima idéia. -Álcool depois do treino com pesos parece ser o melhor horário para beber, mas mantenha o consumo moderado. Ponto final Álcool é uma fonte de caloria não nutritiva. Irá sugar seus níveis de vitaminas B, zinco, magnésio e outros, podendo causar o que é conhecido como doênças de latência-longa, que é quando o metabolismo sofre aos poucos devido a má nutrição. Referências Barnes MJ. Alcohol: Impact on sports performance and recovery in male athletes. July 2014;44(7):909-919. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24748461 Bianco, et al. Alcohol consumption and hormonal alterations related to muscle hypertrophy: a review. Nutrition & Metabolism. June 2014;11:26. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24932207 Heikkonen, et al. The combined effect of alcohol and physical exercise on serum testosterone, leutininzing hormone and cortisol in males. Alcoholism, Clinical and Experimental Research. June 1996;20(4):711-716. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8800389 Kokavec, A., Lindner, A., Ryan, J.E., & Crowe, S.F. (2009). Ingesting alcohol prior to food can alter the hypothalamic-pituitary-adrenal axis. Pharmacology, Biochemistry & Behavior, 93, 170-176. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19447127 Raben, et al. Meals with similar energy densities but rich in protein, fat, carbohydrate or alcohol have different effects on energy expenditure and substrate metabolism but not on appetite and energy intake. American Journal of Clinical Nutrition. January 2003;77(1):91-100. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12499328 YeomansMR. Short term effects of alcohol on appetite in humans. Effects of context and restrained eating. Appetite. December 2010;55(3):565-573. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20851724 ZakhariS. Overview: how is alcohol metabolized by the body? Alcohol Research & Health. 2006;29(4):245-254. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17718403 Fonte: http://www.t-nation.com/diet-fat-loss/lifters-guide-to-alcohol Galera recomendo que vocês acessem o texto original ( cortei algumas partes que achei sem importância ) e no link o autor do texto respondeu algumas perguntas.
  14. Olá! Eu tenho plena consciência de que a ingestão do álcool (principalmente destilados) prejudica, e muito, quem se dedica na academia etc, graças a isso eu parei de beber a bastante tempo. Mas semana que vem farei uma viagem de 1 semana, e abrirei uma exceção em relação a bebidas. Mas pretendo manter o máximo de massa muscular possível, então gostaria de alguma dica do que posso fazer para ajudar! Me disseram que tomar BCAA antes e depois de beber ajuda, não sei se é verdade.. Enfim, toda dica é bem vinda, obrigado!
  15. A Food and Drug Administration EUA proibiu ephedra em 2004 devido a preocupações sobre os riscos de segurança graves. Essa proibição não se aplica a infusões de líquidos, ou chás, feitos a partir da erva, pois estes são regulados como um alimento, não um suplemento. Desde então, ephedra fez o seu caminho em bebidas alcoólicas por meio de misturadores de bebidas energéticas. Porque o álcool deprime o sistema nervoso central, enquanto ephedra estimula-lo, os resultados podem ser imprevisíveis e perigosos. Intoxicação máscara Como o ephedra estimula o sistema nervoso central, mascara os efeitos depressores do álcool. Você vai se sentir mais sóbrio do que você realmente é, embora você pode sentir como você tem isso em conjunto, a efedrina não faz nada para combater erros de julgamento e controle motor produzido pelo álcool. Você pode sentir que você está bem para dirigir, apesar de suas habilidades de condução reais são ainda reduzidos a um nível proporcional à quantidade de álcool que ingeriu, levando a consequências potencialmente desastrosas. Mesmo se você não dirige, você não vai perceber como você está intoxicado, o que poderia levá-lo a beber mais do que você de outra maneira. Isso o coloca em risco de intoxicação por álcool, que pode ser fatal. Reação imprevisível Álcool e efedrina têm efeitos opostos sobre o corpo, e enviando sinais confusos para o cérebro provoca reações imprevisíveis. Se o álcool ou o ephedra faz com que o efeito dominante depende da dose de cada um e a sua constituição individual, mas as interacções entre os dois pode assumir a forma de insuficiência cardíaca em casos graves. Em menos graves casos, a reação pode aterrá-lo na cadeia um relatório de 2001 da “Medicina, da Ciência e da Lei” revista descreve o caso de um homem que combinado de álcool e efedrina, o que resultou em uma psicose temporária em duas ocasiões diferentes. Cada ocasião terminou com uma condenação penal, grandes e finas obrigatório testes duas vezes por semana de álcool. O homem não tinha histórico de instabilidade mental antes destes incidentes. Pior ressaca Combinando efedrina e álcool leva a uma pior do dia seguinte por duas razões. Primeiro, que são mais propensos a beber mais do que o seu corpo é usado ou pode tratar, porque a efedrina faz você se sentir menos bêbados. Em segundo lugar, ambos efedrina e álcool são desidratante, e a desidratação é uma das causas principais para os sintomas de ressaca. Não é sua imaginação você realmente urinar mais quando você bebe, e ephedra intensifica este efeito diurético. Se você beber demais, a desidratação se torna extrema e cumprimenta-lo no dia seguinte com um batendo dor de cabeça, náuseas e uma sensação geral de “doente”, que é agravada pela sensação de ressaca típico causado pelo álcool que está sendo processado a partir do seu corpo. Seja seguro Misturar álcool com qualquer tipo de estimulante não é seguro. Na verdade, vários estados já proibiram bebidas pré-misturadas deste tipo. Decida se você quer um estimulante ou um depressivo, e ficar com sua escolha. Tanto quanto estimulantes ir, ephedra não é a escolha mais inteligente devido aos efeitos secundários conhecidos apenas porque uma forma de ele escapou a proibição não torná-la segura. Use cafeína em vez embora ainda pode causar efeitos secundários negativos quando em doses elevadas, isto é mais amplamente estudado e entendido que a efedrina, e pode ser utilizada por maior parte das pessoas sem risco. O álcool é legal para os maiores de 21, mas, novamente, isso não significa que ele é seguro. Sempre beber de forma responsável e nunca dirigir quando você beber.
  16. seguinte, eu ja li uma materia aqui no site falando sobre beber em dia de treino http://www.hipertrofia.org/blog/2013/07/09/dica-rapida-consumir-bebidas-alcoolicas-em-dias-de-treino-anula-os-resultados/ Fiquei com a seguinte dúvida:imagine que alguem va beber em um dia de treino, seria melhor essa pessoa nao ir treinar ou treinar mesmo sabendo que nao terá resultado?Ele terá perdas se treinar e ir beber?pq quando se treina rompe fibras musculares e beber só aumenta o catabolismo muscular, o que seria melhor fazer?
  17. Bom galera, já sei que o álcool atrapalha e muito, tanto na definição quanto no ganho de massa, bom, semana que vem, tenho uma festa de 15 anos pra ir, é claro que eu não vou ferrar todo o meu treinamento em 6 horas né ? Pensando nisso procurei bastante na internet mais n confiei muito no que encontrai, e então estou abrindo esse tópico pra ter a seguinte resposta : Batida ( Coquetel ) mesmo SEM álcool = ( poupa de fruta, leite condessado e suco ) irá me atrapalhar nos meus ganhos na academia ? Se alguém saber a resposta por favor compartilhem aqui . Valeu e bons treinos !
  18. Aqui vai um artigo absurdamente bom esclarecedor sobre o alcool na dieta. Gostaria de ter essas informacoes ha mais tempo, pois nunca abri mao do alcool,mais a consciencia pesa demais,ainda mais quando se esta numa fase de cutting. O artigo esta em ingles,porem o entendimento è facil. Se alguem com mais disponibilidade de tempo puder traduzi-lo,seria muito bem-vindo. Obs:se o artigo ja foi postado anteriormente,peco desculpas à moderacao. Abs a todos! http://www.leangains.com/2010/07/truth-about-alcohol-fat-loss-and-muscle.html?m=1
  19. Bom galera, sempre procurei por esse assunto aqui no fórum, mas infelizmente, nunca achei nada de produtivo, apenas pura ignorância sobre o assunto e nenhuma tolerância com qualquer pessoa que pelo o menos tocasse no mesmo. Peço que leiam o post por inteiro, é um pouco grande, mas vale a pena. Achei ele no bb.com, mas é uma citação do site da leangains. O assunto é um pouco polêmico, mas espero uma discussão sadia sobre o mesmo... Enfim, segue o post: [LINK ORIGINAL] A verdade sobre álcool e musculação Essa é a verdade sobre álcool e musculação. Qualquer outra opinião que você vê que não for sustentado por conhecimento empírico são completamente BS . Deste site: http://www.leangains...and-muscle.html A verdade sobre álcool, perda de gordura e crescimento muscular. 12:04 PM | Postado por Martin Berkhan | Post editado Eu fui recebendo toneladas de questões relativas a álcool e perda de gordura ultimamente. Acontece todo verão. Festas, clubes, férias e a coisa toda. Álcool é o ingrediente chave. O que as pessoas querem saber é basicamente quanto álcool engorda, como afeta a síntese proteica, como fazer para "encaixar" na sua dieta e que bebidas beber. Eu acho isto um tópico muito bom para comentar hoje, já que estamos no meio do verão e tudo, porque a maioria das pessoas se envolve na academia e com o jogo da saúde, perdem muita diversão por evitar o álcool. Eu conheço muitas pessoas que preferem ficar em casa gerindo suas dietas a sair e tomar alguns drinks. Triste, realmente, porque é pelas razoes erradas. Embora eu não os culpe. Leia revistas ou ouça os experts e você irá acreditar que alguns drinks irão destruir seus músculos, te fazer impotente, e te deixar com uma enorme barriga. Isto é na maior parte merda, claro. Nenhuma grande surpresa quando nós lidamos com o alarmismo dominante no fitness que não coloca as coisas na sua perspectiva correta se sua vida depende disso. Esta é uma definitiva cartilha sobre os efeitos do álcool em todas as coisas que alguém que visa utilizar a composição corporal possa está interessada. No final deste artigo eu também irei mostrar a você como um bêbado sem esperança que nem eu consigo me manter magro bebendo com certa frequência. Venha aqui e deixa eu te contar meu segredo... Álcool e Termogênese Sempre houve um grande debate se as calorias do álcool "contam" ou não. Esse debate foi criado por pessoas que bebem pesarem menos que pessoas que não bebem, e estudos mostram uma perda de peso acelerada quando a gordura e os carboidratos são trocados por uma quantidade equivalente de calorias vindas do álcool. A conexão entre peso baixo e consumo moderado de álcool é particularmente forte entre mulheres. Nos homens é neutro ou fraco, mas está lá. Como isso pode ser explicado, considerando que álcool é um segundo próximo a gordura dietética em termos de densidade energética por grama? Sem mencionar o fato que álcool é consumido via liquido, quanto não é necessário para saciar alguém? O álcool está rotulado com 7.1 calorias por grama, mas o real valor está mais na linha das 5.7 calorias devido ao efeito térmico dos alimentos (TEF) que é 20% das calorias ingeridas. Isso torna o TEF do álcool muito próximo do da proteína (20-35% dependendo da composição dos aminoácidos). A termogênese aumentada resultante da ingestão de álcool é, em parte, mediada por catecolaminas. Seria a alta TEF a razão para o baixo percentual de gordura em bebedores regulares? Nós precisamos considerar que o álcool não afeta a saciedade como outros nutrientes. A desinibição do controle de impulso também pode encorajar excessos. Já chegou em casa vindo bêbado de uma festa e comeu uma caixa de cereais? É disso que estou falando. É improvável que o efeito do álcool sobre o peso corporal na população em geral possa ser atribuído exclusivamente a TEF elevada do álcool. Uma explicação alternativa é que o consumo de álcool reduz a ingestão de alimentos em longo prazo. Outra explicação é que o consumo regular de álcool afeta o particionamento de nutrientes favorável através de melhorias na sensibilidade à insulina. Álcool, sensibilidade à insulina e saúde. Consumo moderado de álcool melhora a sensibilidade à insulina, baixa a concentração de triglicerídeos e melhora o controle glicêmico. Não só em pessoas saudáveis, mas também nas que possuem diabetes do tipo dois. Não há consenso claro sobre o mecanismo de sensibilizadores de insulina para álcool, mas uma explicação viável pode ser que o álcool promove magreza, estimulando AMPK no músculo esquelético. Não é exagero supor que isso pode ter efeitos favoráveis ​​sobre o particionamento de nutrientes em longo prazo. Se o efeito do consumo de álcool na sensibilidade a insulina não impressionou você, então considere o fato que estudos consistentes mostram que consumidores moderados de bebidas vivem mais que não consumidores. Isso pode ser atribuído ao baixo risco de doenças cardiovasculares. No entanto, álcool também contribui para uma vida saudável e livre de doenças protegendo contra doença do Alzheimer, síndrome metabólica, artrite, resfriado comum, diferentes tipos de câncer, depressão e muitas outras doenças. Pode-se quase dizer sem sombra de dúvida de que o consumo moderado de álcool é mais saudável do que a abstinência completa. Com isso em mente, é estranho que a comunidade fitness e de saúde evite álcool. Essa atitude irracional parece ser fundamentada na crença de que o álcool engorda e vai dificultar ganhos musculares. Então vamos dar uma olhada nisso. Álcool, Hormônios e treinamento. Você provavelmente já teve ouvido que álcool baixa a testosterona. Embora isso seja verdade, o atual impacto tem sido amplamente exagerado. Um estudo de três semanas que tem homens e mulheres consumindo 30-40 g de álcool por dia mostrou uma redução de 6,8% na testosterona para os homens e nenhuma para as mulheres no fim do período de estudo. Isso são três cervejas por dia durante três semanas e uma redução de míseros 6,8% em testosterona para os homens. Que tipo de efeito você acha que algumas cervejas em uma noite, uma ou duas vezes por semana teria? Dificilmente algum. Para o álcool provocar uma queda significante de testosterona, você precisaria consumir uma grande quantidade. ~ 120g de álcool, o equivalente a 10 cervejas, iria baixar a testosterona em 23% por até 16 horas depois de uma bebedeira. Se você beber tanto que vá para o hospital, você terá um efeito similar com uma redução de -20%. Alguns estudos têm olhado para o consumo de álcool em um período pós-treino. Um estudo examinou a resposta hormonal ao pós-treino com o consumo de álcool com 70-80 g, o equivalente a 6-7 cervejas. Falar sobre "aperfeiçoar" o timing de nutrientes. De qualquer forma, apesar desta bebedeira pesada no pós-treino, nenhum efeito sobre a testosterona foi encontrado e apenas um efeito modesto sobre o cortisol foi notada. Este último já era esperado, considerando o efeito do álcool sobre as catecolaminas. Citando diretamente a pesquisa, esta citação resume as descobertas cientificas sobre os efeitos do álcool sobre a testosterona: "Embora a maioria dos estudos envolvendo seres humanos não mostrem efeitos do etanol sobre o hormônio luteinizante soro (LH), alguns dados demonstram um aumento, enquanto outros têm apoiado uma diminuição”. - Koziris LP, et al (2000). Parece que os mandachuvas do fitness que tem sido mais inflexível sobre a propagação do "mito - álcool - diminui - testosterona" escolhe a dedo um grupo de estudos que comprovem suas afirmações. Bem, nenhuma grande surpresa até aqui. Nós já passamos por isso varias vezes, antes com frequência de refeições e inúmeros outros mitos sobre dieta. Quando se trata de recuperação pós-treino de força, o consumo moderado de álcool (60-90 g de álcool) não acelera a lesão induzida pelo o exercício ou afeta a força muscular. Entretanto, a pesquisa está um pouco misturada nesse tema. Um estudo, no qual se usou um regime muito brutal e excêntrico de treinamento, seguido por um consumo de álcool de 80g (1g/kg) se notou uma recuperação debilitada nos músculos treinados. Eu deveria notar que esse excêntrico treinamento é de difícil recuperação e o volume usado aqui foi muito louco. Outro estudo analisou o treinamento de resistência exaustiva seguido por uma ingestão pós-treino de álcool na faixa de 120g (1,5 g/kg) e viu uma significativa supressão de testosterona no dia seguinte. O denominador comum nesses dois estudos é um treinamento extremamente difícil ou um consumo de álcool anormal no período treino. Ao menos que você tenha o habito de ir para um bar depois de 50 repetições excêntricas extensões de perna até a falha, esse material não se aplica a você. No entanto, são esses estudos que chamam a atenção da multidão alarmista do fitness. E sobre a síntese proteica? Estranhamente, os efeitos agudos do álcool sobre a síntese proteica muscular em indivíduos normais são inexistentes na literatura científica. Ele só foi estudado em alcoólatras crônicos, que reduziram as taxas de síntese de proteína muscular. Miopatia alcoólica crônica, que causa a perda de massa muscular, é um infeliz efeito colateral do abuso de álcool. No entanto, este estudo mostrou que alcoólatras sem miopatia tiveram um percentual de gordura corporal e a mesma quantidade de massa magra que não bebedores. Derrubando o argumento que álcool destrói seus músculos. Se você se basear por estudos em ratos, é claro que a síntese proteica vai ser afetada negativamente. No entanto, novamente, os resultados de estudos em ratos quase nunca são diretamente aplicáveis à fisiologia humana. Há profundas diferenças na forma como os seres humanos e roedores lidam com macronutrientes e toxinas. FIM DO POST ORIGINAL Enfim galera, é isso. Espero que se alguém discorde do assunto, poste argumentos sólidos e com algum embasamento científico para podermos criar uma boa discussão. E que quem concorda e têm mais estudos para comprovar o falado por o Martin que também poste estes para enriquecermos o material. Abç
  20. vou começar a tomar creatina agora, queria saber se o alcool cortaria o efeito da creatina e eu estaria jogando dinheiro no lixo, mesmo treinando em dia de semana e só bebendo no final de semana
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