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  1. Fala, meu povo, atendendo à demanda popular irei abrir um diário de treinos. Aproveitei que redimensionei minha periodização para ter dói dias de (eca) cardio por semana, irei iniciar os relatos por aqui. Basicamente a semana fica dividida assim Segunda :heavy day Terça: cardio e mobilidade Quarta: medium day Quinta: cardio e mobilidade Sexta: light/speed day Explicando as "intensidades"(são as mesmas que usei num programa que postei a uns mil anos aqui no fórum) Light 60%-70% 3-5 reps for speed| 30 reps total Med 70%-80% 8-12 reps| 30 reps total Heavy 80%-90% 1-3 reps| 12-15 reps total Treino os 4 padrões básicos de movimentos de força (o big 4) DL - terra BP- supino SQ - agachamento OHP - desenvolvimento Ciclo assim cada meso ciclo de 4 semanas W1 - DL BP SQ W2 - OHP DL BP W3 - SQ OHP DL W4 - BP SQ OHP Repete ou faz deload Como se vê isso é meio que uma adaptação do the cube, do Brandon Lilly, com o Mr Gray pubes do 531 Ciclando intensidades para preservar a carcaça e ainda ter a alegria de levantar o que for possível de forma pesada. Seleção de exercícios para o terra: speed: Hanging power clean [power clean saindo] da posição de jump [sem tocar o chão] 10x3 Med: RDLs ou terra convencional 3x10 Heavy: Block Pull em alturas variadas, trabalhando doubles e singles pesados Para o desenvolvimento Speed: Militar 10x3 EMOM Med: Desenvolvimento Halteres inclinação +- 85º Heavy: Push Press para o supino: Speed: Supino pegada inversa Med: Supino fechado Heavy: floor press na Smith machine Agachamento Speed: agachamento frontal 10x3 EMOM [ Med: Agachamento low bar 3x10 Heavy: agachamento zercher em ss com goblet squat  Tudo no esquema de remar antes de supinar e de fazer barra antes de empurrar coisas acima da cabeça. Com o máximo de ss possíveis Após o treino de inferiores vai rolar algum tipo de Farmer walks e nos dê superiores algum complex com barra. Dia de cardio só irei fazer uns minutos de esteira e alongar bem enquanto tento não me matar. Isso posto, segue o treino de hoje. Comprei um cronômetro daqueles de usar no pescoço pra ter o relógio como coach Tenho no máximo 40 minutos para fazer meu treino e tomar banho pra ir ao trabalho. Foi rack pulls subindo até um doble pesado (200 kg, que de dieta e descansando 60 s entre as séries me pareceu pesado) com saltos altos antes. Após baixei o peso da barra pra 100 kg e mandei 3 x5 de snatch grip desdlift. Após foi um Medley com um total de 105 m caminhando segurando halteres de 26 kg nas mãos ( cada volta davam 35 m) só não sei 4 voltas pq entrou um tio fedendo a cigarro e passou do meu lado quando tentava recuperar o fôlego. Daí tive uma crise de tosse. Após isso mandei 70 m por braço de overhead dumbell carry com halter de 14 kg (segura o FDP em Lockout e sai andando com ele acima da cabeça e segurando para não rir da cara de WTF do desinstrutores) Elevação de pernas 3x10 e alongamento de costas em suspensão. Banho, vômito durante o banho, roupas, trânsito e trabalho. That's all folks
  2. Idade: 36 anos Altura: 1,80 Peso: 80 Tempo de treino: +- 3 anos Objetivo do treino: Hipertrofia/melhorar o shape. Estrutura: ABC(2x) - Um dia focado em força e outro em volume. Jejum intermitente: 1 dia na semana 24h . Hitt 3 vezes na semana, 15 a 20 minutos Divisão: ABC(2x) Compostos: 5x5 - (Dias de Força) 1 set x RPE8 1 set x RPE8,5 2 set x RPE9 1 set x RPE9,5 Tempo de descanso: 3" a 5" (minutos) Compostos: 4x8 (Dias de volume) 1 set x RPE8 1 set x RPE8,5 1 set x RPE9 1 set x RPE9,5 Tempo de descanso: 2" (minutos) Isoladores: 1 set x RPE8,5 1 set x RPE9 1 set x RPE10 Tempo de descanso: 1" (minuto) RPE8: consegue fazer mais 2 repetições. RPE8,5: consegue mais 1 repetição, talvez 2. RPE9: consegue fazer mais 1 repetição. RPE9,5: não consegue fazer mais repetições, consegue aumentar minimamente a carga. RPE10: não consegue fazer repetições ou aumentar a carga (falha). Divisão: ABC(2x) A1- INFERIORES - Força - (segunda) 1) Agachamento: 5x5 2) Terra: 3x5 3) Afundo: 3x8-10 4) Flexora: 5x10-12 5) Panturrilha em pé: 4x12-15 6) Panturrilha sentado: 3xfalha A2- INFERIORES - Volume - (quinta) 1) Agachamento: 4x8-10 2) Stiff: 4x8-10 3) Leg Pres: 3x8-12 4) Extensora: 4x10-12 5) Panturrilha em pé: 4x12-15 6) Panturrilha sentado: 3xfalha B1- PEITO, OMBROS E TRÍCEPS - Força - (terça) 1)Supino reto com barra: 5x5 2)Supino inclinado com halter: 3x8-10 3)Crucifixo reto: 3x10-12 4)Desenvolvimento smith + Elevação lateral: 3x8-12 5)Paralelas: 4x8-12 6)Tríceps corda: 3x8-12 B2- PEITO, OMBROS E TRÍCEPS - Volume - (sexta) 1)Supino reto com barra: 4x8-10 2)Supino reto com halter: 3x8-10 3)CrossOver: 3x12-15 4)Desenvolvimento halter + Elevação lateral: 3x8-12 5)Tríceps testa barra W: 4x8-12 6)Tríceps coice unilateral: 3x8-12 C1- COSTAS E BÍCEPS - Força - (quarta) 1)Remada curvada: 5x5 2)Barra: 4x6-8 3)Remada baixa: 3x8-12 4)Encolhimento barra + Peck dec reverso: 3x8-12 5)Rosca direta: 4x8-12 6)Rosca alternada: 3x8-12 C2- COSTAS E BÍCEPS - Volume -(sábado) 1)Remada curvada: 4x8-10 2)Puxada pulley: 3x8-12 3)Serrote: 3x8-12 4)Encolhimento halter: 5x20,15,12,10,8 (drop set aumentando o peso) 5)Rosca socott barra: 4x8-12 6)Rosca martelo corda: 3x8-12 Deload: a cada 6 semanas, cortar as séries ou as repetições pela metade durante uma semana. Prezados, fiz um diário, quem puder e quiser acompanhar.
  3. entao galera, esse mes completo 1 ano de treino e o consigo pegar 15 kg de cada lado fazendo 4 repeticoes de 10 (4X10) se eu coloco 16 ou 17 Kg, nao consigo executar todos os movimentos, o que sera que deve estar fazendo errado para ter estagnado assim?? tenho 1,90 22 anos ectomorfo antes de treinar 69 kg 1 ano depois 89 kg faco uma dieta simples (não calculo os macros) durmo 7h por dia e treino 6x por semana as 5:30 da manha dieta : pre treino 5:00 2x bananas 1x laranja 1x maça cafe da manha (pos-treino) 7:00 300 gramas de batata doce 2 ovos cozidos 2 scoop de whey growth com 250 ml de leite lanche manha 10:00 300 gramas de batata doce 2 ovos cozidos almoco 13:00 150 gramas de arroz 70 de feijao 2 ovos cozidos 4 batatas cozidas salada a vontade lanche tarde 16:00 lanche manha 10:00 300 gramas de batata doce 2 ovos cozidos janta 19:00 1 tapioca 2 ovos cozidos ceia 22:00 2 scoop de albumina com 250 ml de leite
  4. Olá a todos. Nos últimos tempos, os treinamentos que visam ganho de força estão cada vez mais populares, muito devido ao papel que fórum tem na divulgação desse modelo de treinamento. Cada vez mais fica claro que a associação entre compostos + progressão da carga resulta em um ganho benéfico não só de força, mas também de estética no corpo. Nesse contexto, decidi escrever sobre periodizações, assunto com pouco conteúdo e pouco esclarecimento dentro do fórum. Assim sendo, segue algumas observações: 1 – Se você treina no modelo ABC (e demais variações), com muitos isoladores e uso de diversas máquinas, você não precisa periodizar seu treinamento. “Porque não preciso periodizar meu treinamento?” Porque simplesmente estímulos isolados e contínuos de hipertrofia fora um contexto de periodização não fazem sentidos de serem feitos. Eu sei o impacto dessa frase e muitos podem reclamar, argumentando que cada um possui suas particularidade e que cresceram fazendo isoladores. Não vou entrar no mérito da discussão. Além disso, para periodizar, é necessário sair da faixa de 6-12 repetições, e isso é incompatível com seu treino ABC. https://www.youtube.com/watch?v=9p8GbADDU00 https://www.youtube.com/watch?v=nMXIeQsDFpM https://www.youtube.com/watch?v=Lew_x1sGraM 2 – Não pense que ao ler esse texto você saberá tudo sobre periodizações. Para entender tudo sobre periodizações, recomendo que você leia os autores do leste europeu, como Tudor Bompa, Verkhoshansky e Matveiev. Ademais, periodizar é como treinar: gradualmente você aprende a treinar, e gradualmente você aprende a periodizar. Você precisar estudar, entender e aplicar uma vez que periodizar envolve conhecimento empírico, envolve erro e acerto. Você vai ler e gradualmente colocará em prática, verificando os erros e acertos. 3 – Esse será um texto direcionado prioritariamente para indivíduos naturais. Hormonizados podem seguir o que está escrito aqui? Sim, podem, no entanto, devido à maior recuperação muscular e à maior recuperação dos tecidos moles de pessoas em vigência de recursos ergogênicos, a periodização para essas pessoas funciona de maneira diferente. 4 – Algumas informações e alguns modelos de periodização eu simplesmente vou omitir. Farei isso para tornar o entendimento mais simples e a leitura do texto mais corrida. Infelizmente não há como abordar tudo a respeito de periodização, portanto escolherei os pontos mais relevantes. 4 – Esse texto certamente sofrerá alterações com o passar do tempo. Pretendo gradualmente adicionar informações para mantê-lo atualizado e esclarecido, já que o assunto é complexo. 5 – Esclarecimento a respeitos de abreviações: · Manterei sempre sets X reps, assim 3x10 serão sempre 3 sets de 10 repetições · RM = 1 repetição máxima __________ Vamos aos tópicos: Tópico 1: conceitos introdutórios Tópico 2: conceitos gerais de treinamento e relação volume X frequência X intensidade Tópico 3: entendimento os tipos de hipertrofia Tópico 4: entendendo a estrutura temporal de periodização Tópico 5: tipos de periodização Tópico 6: aprofundamentos em periodização Tópico 7: análises dos modelos de treinamento X modos de periodização Tópico 8: como fazer a sua periodização TÓPICO 1: Conceitos introdutórios O que é periodização? Periodização é a organização de um modelo de treinamento em unidades de treinamento. Como assim? Periodizar é dividir um certo período de tempo, como, por exemplo, 10 semanas, e, nesse período de tempo, variar o tipo de estímulo induzido ao músculo. Desse modo, dentro de 10 semanas, haverá semanas voltadas para hipertrofia, semanas voltadas para força, semanas para explosão, semanas de peak, semanas de deload. Para que serve periodização? O ser humano funciona com base na teoria geral da adaptação. Essa teoria, de forma grosseira, afirma o seguinte: o corpo se adapta aos estímulos impostos a ele. Isto é, se você agachar, a adaptação do corpo será desenvolver pernas e um core forte. Se você supinar, a adaptação do corpo será desenvolver peito, ombros e tríceps fortes. Contudo, chegará um momento no qual a adaptação será difícil e, até mesmo, não ocorrerá. É aqui que entra a periodização: ela serve para superar esses platôs no intuito de fazer que você continuamente adicione massa muscular com o passar do tempo. Tópico 2: Variáveis e conceitos gerais de treinamento Frequência Frequência corresponde basicamente à quantidade de movimentos feitos dentro de um período de tempo, geralmente 1 semana. É simplesmente o quanto você executa um exercício em 1 semana. Por exemplo: squat/1x por semana. Isso significa que, em 1 semana, em um dos seus dias de treinamento, você irá agachar. Intensidade Intensidade significa o quão pesado algum lift foi ao ser realizado, geralmente medida em % (porcentagem) Exemplo: uma pessoa capaz de supinar 100kg, ao supinar 60kg, a intensidade do lift foi de 60%. Esse conceito, embora banal, é fundamental, visto que é esse conceito que dita se você irá desenvolver hipertrofia ou força. Intensidades, em média, na faixa de 60-80% desenvolvem hipertrofia, ao passo que intensidades acima de 80% desenvolvem força. A tabela de prilepin é um excelente método para compreender isso: http://www.t-nation.com/free_online_article/most_recent/prilepins_table_for_hypertrophy http://articles.elitefts.com/training-articles/sports-training/prilepin%E2%80%99s-chart/ http://articles.elitefts.com/training-articles/set-and-rep-schemes-in-strength-training-part-1/ Volume Enquanto a intensidade irá ditar qual estímulo você irá induzir no músculo (força ou hipertrofia), o volume irá ditar o quanto aquele estímulo é imposto. Por exemplo: você irá supinar 3x10 com 60kg de carga total. Agora você vai supinar 6x10 com 60kg total. As 30 repetições a mais representam um volume de treinamento muito maior, logo mais estímulo para hipertrofia será induzido ao músculo. “Tá, entendi, mas pera aí! Eu sempre achei que 6 a 12 repetições era pra causar hipertrofia” Sim, amigão, 6-12 causam hipertrofia, você está certo. Contudo, não é porque são 6 a 12 repetições que o estímulo hipertrófico irá ocorrer, é porque essa faixa de 6-12 repetições encontra-se na faixa de intensidade de 60-80%, ou seja, faixas de trabalho que indutoras de hipertrofia. “Muito bom, quer dizer então que, se eu treinar 6x na semana, com um volume bem alto e uma intensidade enorme eu vou ficar grandão e forte, isso?” Não, se você treinar desse modo, você irá conseguir somente uma lesão no manguito rotador ou uma hérnia de disco lombar. Aqui vai um conceito fundamental: volume, frequência e intensidade são conceitos cadeados, unidos. É preciso manipulá-los de forma a atingir o melhor desenvolvimento muscular da melhor forma possível, sem se lesionar. Por exemplo: para o meu corpo, agachar mais do que 3x na semana com uma intensidade > 80% é meu limite. Se eu agachar 4x na semana com > 80%, eu estarei taxando meu corpo de forma lesiva, com chances de machucar. Desse modo, você precisa conhecer o seu corpo para entender o volume, a frequência e a intensidade necessários para desenvolvê-lo da melhor maneira possível. Para conhecer o seu corpo, é necessário treinar, é algo empírico, tentativa e erro. https://www.youtube.com/watch?v=ctv12T07fDg https://www.youtube.com/watch?v=1872M8QtfRA https://www.youtube.com/watch?v=fK5yLDIXXKc Tópico 3: entendendo os tipos de hipertrofia Os conceitos mais modernos não mais utilizam a antiga ideia de treino para força e treino para hipertrofia. Atualmente, o que existe é o chamado esforço. Basicamente há 2 tipos de esforço: · O esforço repetitivo: é o novo nome para hipertrofia. É o esforço necessário para induzir hipertrofia, portanto são as faixas 6 a 12 repetições, geralmente. Esse tipo de esforço produz a chamada “hipertrofia sarcoplasmática”. Essa hipertrofia nada mais é do que acúmulo de água e metabólitos intracelular, isto é, de maneira grosseira, água dentro do músculo. E é esse por causa desse tipo de hipertrofia que você murcha quando para de treinar. Você não desenvolveu músculo amigo, você apenas reteve água dentro dele. Ao parar de treinar, ao ficar doente, ao se alimentar mal, você literalmente perde toda essa água e acaba murchando. “MAS O FELIPE FRANCO TREINA ASSIM E TEM UM SHAPE MONSTRO”. Atenção amigo, esse tipo de treinamento, voltado para repetições, é um estímulo hormônio-dependente. Quanto mais hormônio um indivíduo tem circulando, melhor será a sua resposta ao treinamento de hipertrofia. Vou dar um exemplo ridículo, mas que você vai se dar conta bem fácil: já ouviu as mulheres falarem que antes de menstruarem elas estão inchadas? Pois então, a menstrução é um sangramento de privação hormonal: quando os níveis de progesterona e estrogênio caem (sobretudo progesterona), elas menstruam e desincham. Olha só que coincidência: prévio a menstrução, momento no qual os níveis hormonais estão muito altos, elas estão retendo água, estão inchadas! Agora você conseguiu compreender porque o Felipe Franco tem o seu shape monstro, não é? · O esforço máximo: é o novo nome para força. Aqui as faixas de repetição estão entre 1 a 5 repetições, geralmente 3 a 5 (mais adiante explico o motivo porque o foco em 3 a 5). Esse estímulo de força induz a chamada “hipertrofia miofibrilar”. Nesse modelo de hipertrofia, você constrói uma nova miofibrila. “Não entendi, como assim?!” Você constrói músculo, literalmente. O músculo é composto por subunidades, as miofibrilas (existem estruturas antes da miofibrila, mas não contráteis, com funções estruturais e de organização, as quais eu não vou entrar em detalhes), e esse tipo de estímulo proporciona aumento das miofibrilas, ou seja, construção muscular propriamente dita. “Tá, tá bom, entendi. Mas e o estímulo dinâmico, que o Westside Barbell preconiza”. Muito bem, o estímulo dinâmico é o terceiro tipo de estímulo. A teoria por tras dessa afirmação é a seguinte: se você pode mover um peso de X kg em Y segundos, e você fez um esforço Z, então você pode mover um peso de (X-10)kg em (Y-10) segundos fazendo o mesmo esforço Z (esse é um exemplo grosseiro, apenas ilustrativo). Assim, simplificando a teoria: embora a carga do exercício seja menor, essa mesma carga se moverá numa velocidade maior, caso o esforço Z for mantido. Eu não vou entrar em detalhes a respeito da validade desse tipo de treinamento, mas, como já recebi PMs a respeito desse assunto, então, afim de evitar novas PMs, na minha visão, esse não é um bom treinamento. Mais informações, leia os links abaixo e tire suas próprias conclusões: http://www.hipertrofia.org/forum/topic/159774-velocidade-maxima-de-treinamento-produz-mais-ganhos/ http://www.powerliftingtowin.com/westside/ http://www.jtsstrength.com/articles/2013/05/29/west-of-westside/ Tópico 4: Entendendo a estrutura temporal de periodização Agora, sim. Fundada a teoria, vamos realmente abordar o que é periodização. No início desse texto conceituei que periodização é a variação dos estímulos em determinado período de tempo. Assim, esses períodos são divididos e conceituados da seguinte maneira: · Microciclo: compreende o recrutamento de um mínimo de 2 sessões de treino (essa definição é do Dave Tate). O microciclo tem objetivo de cumprir tarefas específicas: trabalhar força, trabalhar hipertrofia, trabalhar resistência, trabalhar explosão. Observe, abaixo, meu atual treinamento: Observe a 1º semana de treinamento e compare com a 2º semana. Claramente a 2º semana possui mais volume de treinamento. Portanto, os treinamentos/microciclos da segunda semana tem a função de adicionar volume, além de adicionar trabalho hipertrófico (observe as faixas de trabalhos do front squat, pause bench e, military press e dumbell row). · Mesociclo: a soma de vários microciclos corresponde a um mesociclo. O mesociclo é desenhado ao redor de um propósito. A maioria dos focos é voltado para força, hipertrofia ou outra habilidade física (resistência, etc). “Hm..ok, mas....parece que por essas definições micro e mesociclo são a mesma coisa”. Sim, micro e mesociclo são a mesma coisa, o que muda é o tempo total de estímulos. Se você treinar 3x na semana por 3 semanas, você fará 9 microciclos. Se todos esses 9 treinamentos focarem hipertrofia, você fez um mesociclo de 3 semanas com foco em hipertrofia. “Tá, mas quanto dura um mesociclo?” Dura o tempo necessário para gerar o propósito pelo qual foi desenhado. Mais adiante farei algumas observações a respeito do tempo necessário em cada área. Sendo assim, observe novamente meu treino atual: Na semana 2, ocorre um grande acúmulo de volume e hipertrofia, portanto esse é o mesociclo de hipertrofia. Já nas semanas 3, 4 e 5, há foco em força. Portanto, o mesociclo é de 3 semanas com foco em força. · Macrociclo: é a maior unidade de todas, compreende a soma dos mesociclos. É programado geralmente num total de semanas e reflete como foi o total de treinamento que você fez nesse determinado número de semanas. O objetivo máximo é, ao final do macrociclo, conseguir um peak de força, conseguir transformar todo o trabalho de hipertrofia e força previamente feitos em 1RM. http://articles.elitefts.com/wp-content/uploads/2011/07/ConceptualPeriodization.jpg http://articles.elitefts.com/training-articles/strength-101-part-iv-training-periodization/ http://www.t-nation.com/free_online_article/sports_body_training_performance/the_periodization_bible http://www.powerliftingtowin.com/powerlifting-training-organization/ Assim, colocando em prática e resumindo o que foi visto até agora: A) Inicialmente todos precisam ter ideia de que periodizar significa variar intensidade X volume, ou seja, variar a % de um lift por determinado numero de sets X reps. Quanto menor a %, maior o estímulo de hipertrofia, já quanto maior a %, maior o estímulo para força. Mas o volume? Enquanto a porcentagem basicamente determina o tipo de estímulo a ser dado, o volume irá determinar o quanto aquilo estímulo é imposto/induzido. B ) As faixas de trabalho entre 6 a 10-12 repetições induzem basicamente o estímulo hipertrófico uma vez que propiciam hipertrofia sarcoplasmática. Quando um músculo recebe esse tipo de estímulo, o ambiente metabólico fica propício ao desenvolvimento de hipertrofia miofibrilar. Em palavras mais simples: um músculo hipertrofiado é um músculo com potencial para desenvolver força. C) 3 e conclusão - Vejam, pessoal, que periodizar nada mais é do que organizar um determinado calendário para organizar e pautar quando e de que forma os estímulos hipertróficos e de força irão ocorrer. É aqui que entram os conceitos e a aplicabilidade de microciclo, meso e macrociclo. Tópico 5: Tipos de periodização Existem basicamente 2 tipos de periodização: periodização paralela e periodização em blocos: Periodização paralela Também chamada de “periodização complexa” ou de “periodização simultânea”, é a periodização na qual você desenvolve as características de força e hipertrofia ao mesmo tempo, de forma simultânea. Essa é uma periodização excelente para pessoas consideradas intermediárias no treinamento com pesos, pois permite ganho de força e ganho de hipertrofia em paralelo. “Legal, mas como saber se eu sou iniciante, intermediário, avançado?” Responderei isso mais adiante. Um exemplo clássico desse modelo de periodização é o treinamento 5-3-1: após o trabalho inicial do lift guiado pelo esquema 5-3-1, cujo objetivo é proporcionar hipertrofia miofibrilar (isto é, força), procede-se aos exercícios acessórios, cujo objetivo é proporcionar hipertrofia sarcoplasmática (isto é, hipertrofia). Periodização em bloco Enquanto que na periodização paralela você desenvolve todas as características físicas ao mesmo tempo, na periodização em bloco você foca em determinada característica por um determinado período de tempo. Esse tipo de periodização é voltada para indivíduos que treinam a bastante tempo e que basicamente não conseguem mais evoluir utilizando a periodização paralela. Você foca seu treinamento em hipertrofia por algumas semanas, depois foca seu treinamento em força. Esse modelo de treinamento também ganhou outras nomenclaturas, como “periodização linear” ou “periodização tradicional”. “Já li em algum lugar algo chamado periodização pendular”. Sim, existe um terceiro modelo, chamado de “periodização pendular”. Antigamente havia poucas competições de força, fazendo que o atleta se preparasse o ano todo para competir no fim do ano. Com o surgimento de mais competições, surgiu a periodização pendular. Ela tem como objetivo preparar o indivíduo para produzir vários peaks ao longo do ano. “Como assim?” Essa na prática é a periodização mais utilizada e na verdade ela simplesmente compreende um período de um ano dividido em vários blocos de várias semanas. Ao invés de atleta treinar o ano todo e fazer uma periodização de 50 semanas, ele fará 5 periodizações de 10 semanas. Agora, vamos comparar 2 treinos. Inicialmente vamos olhar o treino A: Esse é um clássico exemplo de periodização em paralelo. O primeiro movimento de cada dia é feito no sistema 5-3-1 e depois os movimentos auxiliares focam em hipertrofia na 1º e na 2º semana, ao passo que na 3º semana há um teste de força por RM. Após tudo isso, o ciclo de reinicia (indivíduo aumenta a carga e passa para o treino em vermelho). Esse formato de distribuição do treino permite ganhos de hipertrofia e força. Agora vamos observar o treino B: No treino B, a 1º e a 2º semana são semanas mais volumosas, além de possuírem mais trabalho para hipertrofia, sobretudo na 2º semana. Após, segue-se um trabalho voltado para força, nas semanas 3, 4 e 5, para na última semana haver um peak. Esse é um modelo em bloco, na qual inicialmente é focado em hipertrofia para, em seguida, focar em força. Tópico 6: aprofundamentos em periodização O objetivo final da periodização é desenvolver força e desenvolver o chamado “peak”. Peak significo “pico”, isto é, o máximo de força que se consegue colocar em prática, um “pico de força”. O peak é trabalho nas faixas de 1-3 de repetições, geralmente > 92-95% da RM. Assim, ao final de um período de semanas de periodização, o peak é a ferramenta utilizada para avaliar se aquele treinamento foi eficaz ou não. Para alcançar o peak, é necessário manipular volume X intensidade X frequência. E agora a complexidade do treinamento começa a ficar preocupante. É preciso manipular intensidade X volume X frequência associados a algum modelo de periodização, ou seja, associar essas 3 variáveis à periodização paralela ou à periodização em bloco. “Uau, como fazer isso?” Vou começar com a periodização em paralelo. Para facilitar a escrita do texto, quando eu me referir ao termo variáveis, significa que estou me referindo à associação entre volume X intensidade X frequência. Variáveis X periodização em paralelo Na periodização em paralelo, no intuito de atingir um peak ao final da periodização, o volume de treinamento deve diminuir, ao passo que a intensidade (porcentagem do lift) deve aumentar. Assim como a intensidade, a especificidade deve aumentar. “O que é especificidade?” Especificidade é o movimento principal do treinamento. Por exemplo: a especificidade do powerlifting é agachamento, supino e terra. Front squat, stiffs e paralelas constroem força? Sim, constroem, mas não são específicos do esporte uma vez que, quando o atleta sobe na plataforma para competir, ele compete no movimento específico do seu esporte: squat, bench e deadlift. Ao aumentar a especificidade, estamos aumentando a técnica do exercício. Ainda seguindo no modelo de periodização paralela, a periodização Western, que compreende uma variação da periodização em paralelo, também merece destaque, pois nesse modelo de treinamento, ignoramos a técnica do esporte e focamos apenas nas variáveis, sobretudo na intensidade e no volume. Segundo a teoria advoga, a vantagem desse tipo de treino é que, caso um indivíduo atinja um platô, mesmo assim ele manterá sua técnica apurada. Assim, mesmo sendo uma periodização paralela, a qual desenvolve hipertrofia e força ao mesmo tempo, a especificidade dos exercícios é deixada de lado. Nessas circunstâncias, esse modelo perdeu força, no entanto, nunca deixou de ser abandonado. Eventualmente, alguns atletas podem se beneficiar desse tipo de treinamento. Variáveis X periodização em bloco A periodização em bloco divide os mesociclos em trabalhos específicos: mesociclos de adaptação, mesociclos de hipertrofia, mesociclos de força. Os mesociclos foram renomeados para “blocos”, surgindo a “block periodization”, ou periodização em blocos. Aqui, a teoria afirma o seguinte: quando você se esforça ao máximo, chegará um ponto no qual a performance irá decair, contudo, passado algum tempo, o qual permitirá a adaptação do organismo ao esforço anterior, a performance estará maior em comparação a performance anterior. A disposição desse modelo de periodização é tal que o bloco anterior deve diretamente melhorar/aumentar a performance do bloco seguinte. Assim, o desenvolvimento das características ao longo do tempo deve melhorar, a ponto do atleta, ao final da periodização em blocos, atingir um peak maior do que seu peak anterior. “Legal, como funciona a disposição dos blocos?” Os blocos são divididos da seguinte maneira: -accumulation (ou bloco A): aqui você acumula trabalho, acumula alguma característica: hipertrofia, força, resistência, etc. -transmutation (ou bloco B ): aqui você novamente acumula trabalho, porém menos do que na fase anterior. Nessa etapa, o destaque é o aumento de intensidade que ocorre. -realization (ou bloco C): aqui o volume chega ao mínimo possível, com a maior intensidade possível. Também preconiza-se que a especificidade aumente aqui, no entanto esse quesito varia de autor para autor. Observe os gráficos abaixo e tudo ficará mais claro: Agora vamos observar o treino abaixo: Comentei anteriormente que esse treinamento utiliza o sistema paralelo de periodização. Esse é um modelo de treinamento para 12 semanas, na qual vocês estão observando somente as primeiras 6 semanas. No entanto, observem a nuância desse treinamento, pois ele possui, ao mesmo tempo, periodização em paralelo e em bloco. Enquanto ao longo das 12 semanas a pessoa irá executar a periodização em paralelo, desenvolvendo força e hipertrofia (sendo força basicamente pelo sistema 5-3-1 do primeiro exercício de cada dia, e hipertrofia pelos auxiliares), ela também irá trabalhar em blocos, nos exercícios auxiliares, em blocos de 3 semanas. “Como assim?!” O primeiro exercício de cada dia está voltado para o 5-3-1 de Jim Wendler, desenvolvendo força. Os demais são auxiliares estão nas faixas de repetição inicialmente de hipertrofia e, com o passar de 3 semanas, para força. Assim, note a sutileza: a primeira semana dos auxiliares possui mais volume, é o bloco de hipertrofia/accumulation dos auxiliares. A segunda semana o volume diminui um pouco e a intensidade aumenta, é o bloco intensification dos auxiliares. A última semana dos auxiliares foca em força, é o bloco de força/realization dos auxiliares. “Porra, complexo pra cacete”. Sim, complexo, mas tenha em mente sempre as seguintes palavras, escritas anteriorimente: Inicialmente todos precisam ter ideia de que periodizar significa variar intensidade X volume, ou seja, variar % de um lift por determinado numero de sets X reps. Quanto menor a %, maior o estímulo de hipertrofia, já quanto maior a %, maior o estímulo para força. Mas o volume? Enquanto a porcentagem basicamente determina o tipo de estímulo a ser dado, o volume irá determinar o quanto aquilo estímulo é imposto/induzido. Tópico 7: análises dos treinamentos X periodização de cada treinamento Aqui vou esmiuçar alguns modelos de treinamento e analizar os métodos de periodização de cada um. Isso vai esclarecer ainda mais o assunto: Westside Barbell Muito famoso, esse sistema utiliza a periodização paralela como modelo de treinamento. Nasceu da insatisfação do Louie Simmons com a periodização em bloco. Louie Simmons nomeou esse treinamento/essa periodização de periodização conjugada, na qual você desenvolve força, hipertrofia e explosão ao mesmo tempo. Na prática, o cara renomeou algo que já existia. The Juggernaut Method Esse é um modelo de treinamento espetacular, muito bom, contudo ele só é espetacular para esportes nos quais a força é uma característica secundária, e não a principal característica. Em outras palavras, não é o melhor método de treinamento para powerlifters, contudo é um excelente método para atletas de MMA, natação, atletas de futebol, basquete, etc. “Porque ele não é um bom método para quem treina exclusivamente para força?” Porque as porcentagens iniciais, nas primeiras semanas de periodização (sobretudo as 6 primeiras) são muito baixas, e, se você quer treinar para força, você deve treinar com porcentagens >80%. O juggernaut é baseado na periodização em blocos, no entanto é uma periodização em blocos mais refinada. Observe a figura abaixo: Sâo 12 semanas de treinamento, ou 16 semanas, se você fizer o deload ao final de cada 3 semanas. O treino é dividido em fases, sendo que cada fase dura 3 semanas. Vou explicar a fase dos 10s: na primeira semana você faz a chamada accumulation, acumulando trabalho. Na segunda semana da fase de 10s, você faz a intensification, na qual há aumento da intensidade e um menor volume. Na terceira semana da fase de 10s, você faz a realization, na qual a intensidade fica ainda maior, e o volume fica o mínimo. Finalizado a fase de 10s, você passa para a fase de 8s, e repete o processo accumulation, intensification e realization. Isso segue-se para as fases 5s e 3s. Agora perceba que as porcentagens aumentam da fase 10s até a fase 3s. Portanto, aqui é uma periodização em bloco mais refinada: enquanto as porcentagens aumentam dentro do período de 3 semanas em cada fase (accumulation, intensification, realization), ela também aumenta conforme gradualmente se passa da fase 10s até a fase 3s. 5-3-1 Vou comentar aqui somente o antigo 5-3-1. Esse treinamento não é propriamente uma periodização clara, o que ele é possui é uma programação. São vários mesociclos de 3 semanas, na qual na primeira semana você faz um trabalho de acúmulo, na semana semana de intensificação e na terceira semana de realização. Os exercícios auxiliares são responsáveis pela construção de hipertrofia. Assim, nessa distribuição, essa é uma periodização em paralela “mascarada”, meio escondida. Cube Method Criado pelo powerlifter Brandon Lilly, esse método de treinamento rotaciona os estímulos nas semanas. Por exemplo: na segunda-feira você treina o supino com foco em força, na quarta-feira você treina agachamento voltado para hipertrofia e na sexta-feira você treina levantamento terra voltado para explosão. Na semana seguinte, tudo é rotacionado: o squat é treinado para força, supino para explosão e terra para hipertrofia. Na semana seguinte, rotaciona novamente: terra é treinado para força, supino para hipertrofia e squat para explosão. Aos sábados, sempre é feito um trabalho bodybuilding, com isoladores. Como existe essa rotação de estímulos, é dito que existe alguma periodização, que seria uma periodização paralela não-linear, um tipo de periodização na qual eu não abordei. Como somente esses 3 lifts são periodizados, esse modelo de treino é muito fraco do ponto de vista de variação de estímulos. Starting Strength Mark Rippetoe é o cara desse programa. Embora muita gente reclame do squat que Mark Rippetoe ensina, esse cara deve ser respeitado. Ele foi capaz de deadliftear mais de 270kg. Esse não é um treino powerlifter, não é um treino voltado para força. Aqui não existe uma periodização, o que existe aqui é um progressão, linear diga-se de passagem. A cada treino se adiciona carga, progredindo, portanto, linearmente o peso do exercício. Vou colocar o vídeo do Portownz, que traduziu ao meu pedido (valeu Porto!), que é um vídeo bastante esclarecedor: https://www.youtube.com/watch?v=QiCugNay4mo Tópico 8: Como fazer a sua periodização Muito bem, chegamos ao final do estudo de periodização, agora é preciso colocar em prática o que foi aprendido. É preciso colocar em prática as variáveis volume X intensidade X frequência associadas ao modelo paralelo ou ao modelo em blocos. “Sim, agora fudeu. Como vou fazer isso?” Posto abaixo um fluxograma que irá orientar você a montar a sua periodização. Esse é um modelo geral, não leva em consideração particularidades de cada um. A ideia é que você entenda o conceito e, de forma empírica, aprenda a fazer as suas periodizações. "Mas, cara, e quanto ao deload?" Essa é uma visão pessoal, portanto vou expor o meu ponto de vista: não gosto de deload programados, como o 5-3-1 e o juggernaut advogam. Acho que para fazer deload, é preciso pesar alguns aspectos: rendimento (você gradualmente está ficando cansado?), saúde (você está gripado, com diarreia), sono (a vida está cheia de compromissos?), alimentação (você só come porcaria e fica reclamando de desempenho e que não cresce), etc. Assim, é precisar avaliar todos esses aspectos para afirmar se alguém deve ou não fazer deload. Bom pessoal, é isso. Espero que tenham gostado e espero ter ajudado. Esse é um assunto extremamente complexo, por isso estou aberto a dúvidas. Como disse, não postei tudo sobre periodizações, até porque isso seria impossível. Coloquei o essencial e apontei referências, para que cada um leia e estude o assunto. Espero ter ajudado. Abraço!
  5. Namastê amiguinhos. Pelo nobre motivo de difundir alguma informação e praticar inglês, traduzi a série dos cinco artigos “It’s Time To Stop Mocking Indians For Their Clubbells”, (2012) do blog Chaos & Pain. Este é encabeçado pelo powerlifter, maníaco sexual, troglodita, metido a historiador, profissional de TI, crânio, headbanger, empreendedor fabricante/comerciante de suplementos quase ilegais da marca Chaos & Pain e ocasional ator de filmes adultos Jamie Lewis. Explora bastante sobre a cultura física na Índia, especialmente de seus famosos wrestlers, suas crenças e métodos exóticos de treinamento e dieta, além de permitir reflexões muito interessantes sobre o desenvolvimento físico, o esporte e a vida em geral. Considero um dos artigos mais interessantes que já li sobre o tema, e acredito que represente uma fonte de conhecimento pertinente a todos os frequentadores do fórum (maníacos do 5x5, só-pure-raw-natural-low-reps-salva, zyzzetes, odinistass high-bar e low-bar, bodybuilders ou metidos a bodybuilders, control freaks, novatos que acabaram de começar o projeto verão, viciados em mobs, IIFYM, feministas, olavetes e todos os demais). É uma leitura extremamente longa e razoavelmente bizarra. Tentei manter todos as piadas, palavrões e ofensas conforme o texto original. Algo foi cortado, algo está em spoiler. Inverti a ordem de apresentação capítulo original 5 (que trata de treino com pesos) pelo capítulo 4 (que trata de dieta) para melhorar a fluência do texto. Não encontrei estes dois últimos no blog, e sim na coletânea do blog chamada Issuance of Insanity 2. Adicionei algumas imagens e informações também. As referências acadêmicas estão nos links do blog. É basicamente Joseph Alter e uns dois caras. Resumo para quem pretende ir direto para a parte dieta/treino: a parte 1 introduz o assunto e compara a atual e microscópica participação e sucesso da Índia em esportes de força com seu passado glorioso. A parte 2 apresenta as origens e o desenvolvimento da cultura física pelos séculos, a evolução de alguns métodos e ideologias. A parte 3 apresenta a ginástica indiana mallakhamb e como há absurdamente mais do que a ioga que pensamos conhecer. A parte 4 fala sobre o treinamento dos lutadores com pesos e detalha mais sobre seu desenvolvimento. A parte 5 fala sobre a dieta indiana, que faz o bom e velho Gallon of Milk a Day parecer aquela Ana Maria de baunilha que você sentou em cima no recreio. Divirtam-se! E aprendam algo. Fontes: http://chaosandpain.blogspot.com.br/2012/09/its-time-to-stop-mocking-indians-for.html?zx=5c996ca44855b65f http://chaosandpain.blogspot.com.br/2012/09/its-time-to-stop-mocking-indians-for_30.html?zx=d4b9e44a3b454101 http://chaosandpain.blogspot.com.br/2012/11/its-time-to-stop-mocking-indians-for.html?zx=910c663a7262ea06 Estes artigos foram compilados pelo autor em seu e-book Issuance of Insanity 2, disponível em: http://www.mediafire.com/download/f4gtrn7fs7qy7ql/Issuance+of+Insanity+2+(1).pdf Mas pirataria é crime e pecado, então não clique. PARTE 1 – É HORA DE PARAR DE ALOPRAR OS INDIANOS COM SUAS CLAVAS Como um estudante de história, percebi que não deveria estar surpreso com nada que eu possa encontrar nos anais históricos. Apesar desta convicção, eu ainda continuo me surpreendendo com as merdas que pensei ter lido e concluído, e na verdade eu não conhecia nem metade da história. Recentemente, tive esta revelação sobre a Índia, um lugar que em geral só associo com guerras estúpidas com os muçulmanos por geleiras que ninguém realmente quer e “comida” que faria atores pornôs de garagem torcer o nariz. Certamente a última coisa em que penso sobre a Índia é em físicos robustos e levantadores de peso. Após uma pequena pesquisa, descobri que eles têm precisamente uma única medalha no Levantamento de Peso Olímpico: um bronze na categoria feminina até 69 kg nos Jogos de 2000. O que me pareceu justo, porque os indianos só parecem capazes de qualquer excelência no badminton e em perpetuar horríveis doenças geralmente não encontradas fora de suas fronteiras, e não em esportes de força. http://2.bp.blogspot.com/-un1kSGlj9W4/UEo2Ps6imaI/AAAAAAAADxU/7VEF5qcluOE/s1600/HorribleIndianDiseases.jpg (Doença de Harlequin ou progeria? Honestamente, não posso decidir qual é a pior, mas ambas são prova de que se há deuses, eles odeiam a Índia pra caralho e são os piores cus de burro de todo o sempre) [...] Mas, você pode argumentar, eles também são excelentes em dirigir táxis, possuir lojas de conveniência e fazer filmes de 5 horas de duração com intermináveis e inexplicáveis números de dança. Correto, mas isto ainda não explica o como uma nação de 1,2 bilhões consegue produzir menos medalhas na história do que a pequena e miserável Moldávia produziu nas Olimpíadas de 2012? Até onde sei, a economia da Moldávia é baseada em negociar carros roubados de toda a Europa. Se você acha que é piada, por lá a revenda de carros roubados é tão extensiva que o próprio ministro de justiça do país foi pego dirigindo um carro roubado na Áustria. Logo, uma nação com alguns milhões de ladrões de automóveis conseguiu produzir mais medalhas no LPO em 2012 do que um bilhão de indianos em toda sua história. A parte mais bizarra? Indianos têm uma a mais longa e variada história com o levantamento de peso do que qualquer outra etnia na Terra. É aqui que esta história fica interessante. (Rumba com halteres de 5 kg? Aparentemente o Crossfit já estava forjando elite fitness entre os antigos romanos) A maioria de nós acredita que o antigo levantamento de peso começou e acabou com os gregos, egípcios e romanos, e era um assunto morto até o século XVII quando os strongmen europeus o ressucitaram. O historiador David Willoughby registrou que até houveram alguns strongmen que apresentaram-se neste longo intervalo, mas aparentemente não houve nenhum sinal do treinamento de força ou cultura física no Ocidente até o século XVIII, e a coisa só se popularizou no século XIX. Enquanto este pode ter sido o caso no Ocidente, não foi assim no Oriente – os indianos mantiveram o treinamento de força nesse tempo todo, só parando quando alguns ingleses temperamentais afanaram os recursos de seu país e os deixaram com um trapo de orgulho tão miserável que estrelas de reality shows televisivos pareceriam absolutamente nobres em comparação. Ademais, percebi que é injusto pintar a Índia com um tamanha generalização, dado o fato que eles são tão etnolinguisticamente diversos que poderiam ser as três Américas metidas no estado do Texas, mas eu gosto de generalizações. A Índia é um lugar fodidamente louco, mesmo depois de partida em três países em 1949. Quando se pensa na Índia, você provavelmente pensa em pessoas de cor mocha, falando híndi e balançando membros magricelas e panças redondas, procurando por uma vaca para adorar. Você não estaria muito errado, mas há uma pancada de coisas bizarras acontecendo nas frestas, como o povo Toda do sul, que vive em cabanas com formato de barris, estão etnicamente ligados aos gregos cipiotas e possuem um leiteiro sagrado; ou o povo de Kashi, que luta num estilo tão brutal Thai-kickboxing que as pessoas se matam em brigas de rua; ou os Meitei, que vivem na fronteira burmesa e falam uma língua sino-tibetana, tratam as garotas como homens (o que não é o caso no resto da Índia) e cuja escrita é formada de letras que todas correspondem a partes do corpo humano (conste que a primeira letra significa “cabeça”); e a cultura Hindi, que predominou desde as invasões indo-arianas a partir da Sibéria Ocidental por volta de 2500 A.C. É basicamente a esta última a quem vou me referir. Basicamente farei como a maior parte dos estrangeiros lembram-se dos americanos: para eles somos todos gordos, brancos, xenófobos mal letrados que compram tudo do Walmart, são agressivamente ignorantes de outras culturas, nos enrolamos em bandeiras enquanto odiamos homossexuais e apoiamos guerras nos estrangeiro sem qualquer motivo lógico. (O cara nunca viu um rack de agachamento e tem pernas colossais. O choro é livre) De acordo com um número de fontes que descobri recentemente, os indianos foram o único grupo de pessoas absolutamente imerso durante a Idade Média. Foram descobertos manuais de treinamento na Índia que datam dos séculos XI e XII e recomendavam seus leitores a fazer o que você vê nas academias do terceiro mundo hoje – levantando pedras e sacos de areia (Sandow). Pelos anos 1500, o treinamento de força era tão difundido na Índia que poderia ter sido considerado o que é seu cricket hoje em dia: o passatempo nacional. Desde então, lutadores do norte foram tidos como alguns dos atletas com melhor condicionamento de todos os tempos, e alguns autores fizeram carreiras inteiras regurgitando “segredos” de treinamento indiano para uma geração inteira de pessoas que pensam que caminhar e trotar 5k ocasionalmente é um feito físico impressionante. Meu interesse pelo treinamento indiano surgiu com um artigo sobre o Mr. Universo de 1952 Monohar Aich. Sendo o extraordinário gnomo que é, Aich venceu o concurso após mandar uma transformação completa estilo Charles Atlas: ele havia contraído uma das famosas doenças bizarras indianas, a febre negra [leishmaniose visceral = https://pt.wikipedia.org/wiki/Leishmaniose_visceral], e saiu da porta da morte para o auge de seu físico fazendo séries de 100 agachamentos de uma perna, flexões, crunches, barras-fixas e elevações de pernas o dia todo. Monohar tirava um lazer chutando o pau da barraca na Força Aérea Indiana sendo convidado para a prisão britânica por bater boca com os ingleses por serem cuzões mercenários, numa época em que treinava doze horas por dia com uma caralhada de calistênicos. Após sua soltura, Aich lutou para tornar-se a versão indiana do Mighty Atom, metendo repetições em agachamentos de 300 kg, rasgando livros de 1500 páginas, mesmo tendo 1,50m de altura e pesando menos de 70 kg (Tyrrell). A porra mais louca desta história é que apesar de ter nascido tão pobre que as origens simples de George Jefferson já seriam vencer na vida, Aich não só treina 90 minutos por dia mas como ainda está trincado aos 100 anos de idade. Não surpreendentemente, o Rigveda em verdade afirma que pessoas deveriam viver mais de 100, e Aich nem é o único fisiculturista indiano que chega aos três dígitos. Num país onde os corações de nossos “monstros” explodem aos 55 anos de idade mesmo com medicina avançada e grande fortuna (puta que pariu Michael Clarke Duncan, como você conseguiu morrer de um ataque cardíaco aos 55?), os indianos estão basicamente nos fazendo parecer suas vadias. (Aich, fazendo a maior parte das pessoas parecerem bosta de cachorro aos 75 anos) Sistemas codificados de exercícios são tão antigos quanto a própria Índia, e os Vedas fazem frequentes alusões para sistemas de exercícios, apesar de não detalhá-los (Mujumdar 1). Para vocês ignorantes, os Vedas são basicamente a combinação da Wikipedia, Bíblia e do Almanaque do Fazendeiro para os indianos pelos últimos 2000 anos. No Rig Veda é sugerido que se cave, lute com os punhos, nade, corra e pratique arqueria para a obtenção de força física (Mujumdar 2). Interessantemente, Mariusz Pudzianowski regularmente inclui os três do meio em seu treinamento, e Steve Justa mencionou o valor de escavar em seu livro Rock, Iron, Steel (http://www.oldtimestrongman.com/products/rock-iron-steel-steve-justa). Incluir séries de escavação ganham pouca atenção em relação aos treinos de cortar madeira tão mais divulgados na Men’s Health e frequentemente realizados em academias por toda a América [aqui o autor só pode se referir aos EUA ou à América do Norte, puta merda...], mas é um treino infernal. Nos Vedas, o sábio Agastya “desejava desenvolver sua força cavando com uma enxada (vide Rigveda 1-179-6) e sugeriu a outros que fizessem o mesmo”. Justa menciona que levantamentos com pás, em que ele essencialmente imitava o movimento da escavação com um de seus toscos implementos caseiros aumentou todos os seus levantamentos após cortar alguns deles por meras pás carregadas por duas semanas. Francamente, se algum de vocês algum dia já tirou neve por um dia já sabe que é um esforço que chuta sua bunda de dentro pra fora. E qualquer um que já tenha visto uma imagem antiga de carvoeiros, já viu que eles eram trincados apesar de suas dietas consistirem em salsicha e licor. Em adição, o Rigveda mete o louco por recomendar que se use uma variedade de ervas para acrescentar sua força, e comer uma dieta riquíssima em gorduras. Como já cobri anteriormente, dietas ricas em gordura melhoram seus perfis hormonais significativamente, o que resultará em maior desenvolvimento de força com o tempo (aqui: http://chaosandpain.blogspot.com.br/2011/08/cant-gain-weight-guess-what-youre-doing_18.html) (Indianos levam a sério o levantamento de pedras até hoje. “Apenas homens que estão praticando e sabem o quanto podem tolerar participam disso na era da tecnologia, onde as notícias voam. ‘Há o fator insulto’, dis Abbasi. ‘Se alguém participa de uma competição Karachi e perde, seu fracasso será discutido em sua vila (ao norte) por dias.” [Sultan]) O Ramanyana seguia isto com recomendações para o levantamento ou arremesso de pedras, modalidade que persiste no distrito Karachi como Gutti, era parte das Antigas Olimpíadas e ainda é popular nos Jogos Escoses e entre os bascos, ambos povos famosos por sua força física. Também promovia o salto, que ainda é um exercício popular entre os lutadores da Índia Oriental (que contribuíram grandemente para o catch/wrestling/MMA) (Willoughby 200). Além disto, o “balanço” era promovido, o que conforme pesquisei, parecia uma combinação dos abortos de barra-fixa praticados no Crossfit misturados com ginástica olímpica realizados em galhos de árvores. Como qualquer pessoa com olhos e uma televisão sabe, ginastas sempre foram e sempre serão trincados que só a porra. Finalmente, o último par de Vedas basicamente promove “jogos” que consistiam de lutas supostamente-não-letais com maças, punhos e qualquer objeto sem corte que encontrassem. Um olhar para o lutador médio de MMA lhe dará uma ideia do que isto faz ao corpo – apenas benefícios. Ademais, todas as recomendações dos tempos antigos são melhores do que o nonsense ridículo que você lê online hoje em dia – e essa merda saiu da Bíblia deles. Assim que saíram da era bíblica, a porra ficou séria na Índia para o levantamento de peso. PARTE 2 - COMO OS INDIANOS CHEGARAM A SER ALGUNS DOS FILHOS DA PUTA MAIS BRUTOS DA TERRA ENQUANTO OS EUROPEUS ESTAVAM MUITO OCUPADOS EM QUEIMAR OUTROS NA FOGUEIRA E DECLARANDO QUE O ORGASMO FEMININO ERA FEITIÇARIA O período antigo da história indiano definitivamente foi um tempo em que desenvolver força física era importante, mas isto não foi institucionalizado até o reino de Rashtrakuta, que durou dos séculos VI a X. Neste período, a Índia se tornou um lugar que só existe na maior parte de nossos sonhos molhados (exceto talvez pela péssima comida), pois cada vilarejo sob o comando dos Rashtrakuta possuíam uma academia chamada Akhara. Isto deve ter sido um resquício da ocupação grega, uma vez que todas as cidades gregas possuíam uma ágora, onde as pessoas se encontravam, levantavam pesos, lutavam e fodiam. Dado o fato que historiadores modernos acreditam que a maior parte ou todo o grosso das artes marciais asiáticas descende do pankration, que foi introduzido no oriente por Alexandre o Grande na Índia, há de se pensar que as artes marciais em geral podem ter saído de academias no estilo grego. Você deve pensar que eu simplesmente tive um lapso naipe Matrix de uma construção metafórica para outra, mas se acalme Neo – as Akhara, como a ágora grega, eram lugares onde os homens da região desenvolviam suas habilidades marciais e força simultaneamente. Logo, eram similares o bastante, o que não é um lapso. Em qualquer evento, no tempo em que os Rashtrakuta estavam no poder, o giro de clavas e luta livre eram as duas formas de exercício pesado mais comuns, e são creditadas com o desenvolvimento de “inspiradoras” figuras e lendas entre o populaço. É neste ponto em que os primeiros registros de descrições Hulk Hogan-escas começa na história indiana. A febre da cultura física realmente explodiu com a ascenção dos Krishnadevraj ao poder no Império Hindu. De 1509 para frente, a população inteira (homens e mulheres) tornaram-se obcecados com giros de clavas, lutas e outros “exercícios pesados masculinos” (Mujumdar 15). Ainda, num tempo em que os europeus tinham esquecido completamente que já haviam descoberto e dominado o aquecimento doméstico, nós estávamos batendo os dentes em construções de pedra semi-congeldas parecendo corvos anêmicos tentando curar a peste na base da reza enquanto os indianos estavam ocupados ficam gigantes. Para os pouco familizarizados com o giro de clavas, é um exercício revivido recentemente, mas com uma longa história na Índia. A maça de guerra e maça pesada eram duas das mais proeminentes armas na Índia antiga, sendo assim utilizadas pesadamente no treinamento nos akhara para assegurar que os combatentes não se cansassem no meio de uma batalha. No passado, postei sobre quão fodelões foram os marinheiros ingleses que eram capazes e manipular alavancas três vezes mais pesadas que as utilizadas por trabalhadores atuais, mas os lutadores indianos com clavas e maças tiram o cavalo destes infelizes com suas cargas inclusas. Quando se pensa em club bells (clavas de treino), você pode lembrar de algum metido a karateka magrelo sexualmente ambíguo no canto escuro da academia sacudindo pesos de 2 kg mandando gritos ridículos e lançando soco miseráveis em direção ao espelho. E se nunca teve o prazer de testemunhar tal espetáculo, você devia sair mais de casa, há poucas coisas mais divertidas que karatekas americanos fazendo qualquer coisa. Em qualquer situação, indianos treinando em akharas ainda usam maças pesadas de pedra e clavas para treinamento. Eles podem começar com cargas de 5 kg e chegar a maças de 35 a 45 kg, com comprimento médio de 1,40m, e ficando tão bons nisso que podem treinar o dia todo (Wikipedia, Pahlavani). Para os inadvertidos, seria difícil para maior parte das pessoas erguer uma clava desse tipo com as duas mãos, porque a maior parte do peso dista de suas mãos. Este tipo de treinamento deve dar aos seus punhos e mãos forças malignas a rivalizar com o aberrante e implacável arm wrestler Denis Cyplenkov, sem falar em excelente força nos ombros. No treinamento com clavas curtas durante seu auge na Índia, nada assemelhava-se como as merdas que você encontra na internet – em seu tempo, a porra ficava séria quando os indianos erguiam suas maças. (não me parece um pino de boliche... talvez um consolo gigante) Com o passar do tempo, o povo tornou-se mais e mais obcecado com cultura física (levantamento de pedras, arremesso de pedras, luta e levantamento de pessos). Com o estabelecimento do Império Maratha, ginásios tornaram-se incrivelmente difundidos e passaram a ser associados fortemente com a adoração de Hanuman no Hinduísmo. Esta ideologia se tornou tão prevalente que os indianos passaram a manter estátuas de Hanuman, o deus macaco representando a força e coragem, em cada academia do país. Algo semelhante seria colocarem estátuas de Sansão em academias no sudoeste americano, e ressalta uma faceta interessante da cultura física na Índia. No Ocidente, prevalece a lógica cartesiana, que observa corpo e mente como duas entidades separadas. A mente seria o órgão superior, e o corpo seria seu subordinado – o efeminado e adolescente Robin para um grisalho, hirsuto e praguejador Batman. Não existe tal distinção no sistema Hindu, onde corpo e mente seriam muito mais como o Javé católico e Jesus, dois componentes de uma entidade maior, não mais divisíveis do que os elementos componentes do ar por mãos nuas. Logo, um físico potente, trincado, hercúleo é na Índia a evidência de uma mente disciplinada, enquanto no Ocidente está mais associado com o uso pesado de drogas ou outra forma de distúrbio comportamental. (“Na educação física e esporte americanos, força é um fenômeno puramente físico. Pode ser mensurado em termos objetivos: massa muscular, tamanho dos braços, proporção de músculo para gordura, frequência cardíaca, habilidades de levantamento de pesos, e assim por diante. Como tal, a força é algo que pode ser desenvolvida de forma puramente somática, quantificável e ajustável. Enquanto a força também é um atributo físico na Índia, é mais significativamente ligada a valores culturais infalíveis como dever, devoção e moralidade. Não é puramente somática nem estritamente quantificável. Um lutador não pode ser forte se ele não segue as regras de seu guru. Ele não pode ser forte e indulgente com prazeres sensuais. A força é manifesta não só no tamanho de seu braço, mas também na faísca em seu olhar e na lascívia em sua pele, símbolos que indicam espiritualidade, devoção, moral e controle.” [Alter 4]) O fenômeno ocidental mais parecido com isso que pude observar no Ocidente foi o movimento do “cristianismo muscular”, que é sem dúvidas um dos movimentos mais preposteres de qualquer religião, em qualquer lugar. O conceito base no cristianismo muscular é construir o corpo de do fiel para a subjugação do mundo que o deus judeu do Antigo Testamento preparou para os cristãos. Isto é, é claro, retardado que só a pica, desde que o Novo Testamento é mais sobre ser, basicamente, um cara tranquilo. Para emular os indianos, cristãos musculares teriam de modificar estátuas de Jesus para fazê-lo uma mistura de um Jesus Amigão e Derek Poundstone, e daí começar a puxar ferros e agir para convencer a todos de que estão tentando alcançar o limite em si mesmos ao invés de “glorificar a Deus em seu corpo” (1 Coríntios 6:20), como os indianos lutaram para emular o exemplo de Hanuman e invocar seu espírito ao invés de só adorá-lo para se tornarem cada vez mais fodas. Constatada a falha abjeta do cristianismo muscular em sua busca por corações e mentes no Ocidente e em produzir pouco mais de um punhado de atletas de elite, eu apostaria que o método indiano aparenta ser um BMW M5 contra o Fiesta do cristianismo neste assunto. (Hanuman, com um pump fodido) Ao invés de engajar em leve retardo mental como o exibido pelos cristãos musculares, indianos utilizaram uma metodologia bastante holística sobre como desenvolver mente, corpo e espírito simultaneamente. Esta é a razão de estátuas de Hanuman estarem em academias. Na mente dos indianos, um corpo forte e musculoso era um reflexo de sua mente poderosa, ao invés de evidência da capacidade de forçar o corpo é curvar-se à vontade da mente. Adicionalmente, diferentemente do que é praticado aqui, os programas de treino eram adequados para cada indivíduo, para que cada um expresse sua personalidade individual. Assim, do ponto de vista indiano, os ocidentais desenvolvem seus corpos para exibir “as linhas de força do animal humano genérico”, enquanto seu treinamento dispõe em cada indivíduo as “excentricidades, seus gostos e vícios em sua substancia carnal” (Alter 5). Assim, você não vai encontrar qualquer texto antigo com um programa rigidamente definido sobre levantamento de peso e condicionamento, uma vez que eles acreditavam (corretamente), que não há um sistema padrão que irá adequar-se a múltiplas pessoas, e esta crença persistiu por mais de mil anos. (Ex-recordista mundial Kamam Malleswari provavelmente levanta mais no clean do que você – 113 kg aos 54 kg e 174 kg aos 67. Eu mencionei o snatch de 100 kg? Além disso, santo tríceps) “Mas”, você pode pensar, “você não começou esta bosta nos dizendo que os indianos coletivamente são uma nação pior no levantamento do que um país pequeno de ladrões de carros”. Sim, assim o fiz, mas me referi aos indianos modernos, que são basicamente uma sombra triste e pálida de seus antepassados após serem sistematicamente estuprados e roubados pelos britânicos. Quando esses saquearam o tesouro nacional indiano e colocaram suas botas nas gargantas da Índia, os indianos praticamente desistiram dos pesos. Mas eles foram atletas sem igual em eras passadas. No início do século XX, os lutadores profissionais da Índia poderiam “em média, realizar em seu treinamento cinco séries de 300 dands (flexão hindu - https://www.youtube.com/watch?v=vQsQAiE0NQo ) e três séries de 1000 de agachamentos (Willoughby 258)”. Em perspectiva, isto significa que literalmente milhares de homens há cem anos atrás poderiam igualar ou exceder Herschel Walker em seus treinos lendários, sendo vegetarianos. Indianos do leste levaram este treinamento adiante e adicionaram saltos aos agachamentos, sempre com potência máxima em cada repetição. Podiam mandar 700 desses de uma vez, um volume de trabalho que mataria crossfitters que consideram uma grande tigela de rabomiólise parte de um café da manhã balanceado (Willoghby 200). · Rama Murti era uma strongman profissional de Madras (atual Chennai), conhecido como o Hércules Indiano que podiam suportar um elefante de 3,2 ton em uma prancha quando pesava 90 kg; · O Grande Gama, lendário wrestler do início do século XX ainda fazia 200 dands e 400 agachamentos seguidos de uma corrida/caminhada de quatro milhas e três horas de luta por dia... aos 69 (Willoughby); · Hamida Banu, filha de um famoso lutador chamado Nadir, lutou 300 partidas profissionais assim que completou 19 anos e só encarou mulheres em três combates (Willoughby 579). Isto provavelmente se deu porque ela era um muro de concreto pesando quase 100 kg aos 1,60m de altura. Permaneceu solteira por longo tempo pois considerava que só poderia casar com um homem que a derrotasse. E dificilmente alguém poderia; · A já mencionada Karnam Malleswari é a atual fodelona do levantamento indiano e detém a única medalha do país nas Olimpíadas. Outra garota que saiu do nada e já arrisca tomar seu manto é Chandrika Tarafdar, outra pequena levantadora que levou bronze no Youth World Weightlifting Championships. Aos 15 anos e 44 kg, puxou um snatch de 54 kg e um clean and jerk de 72 kg. Já vá preparando as lâminas, seus punhos e veneno de rato. Em seguida, vou cobrir sobre como os indianos treinavam e comiam no auge de sua dominação no wrestling mundial, de modo que você entenderá porque estou tão impressionado com suas habilidades nas flexões e agachamento. PARTE 3 – IOGA, DO JEITO INDIANO, NA VERDADE É FODIDO PRA CARALHO Como mencionei anteriormente, o levantamento de peso era o esporte preeminente na Índia do século XV ao século XVII, com ampla prática popular desde muitas eras atrás. Uma razão para isto, como mencionei, é que não há dualidade cartesiana (separação entre corpo e mente) em sua cultura. Assim, eles puxavam ferro porque pensavam que iam morrer se não o fizessem, literalmente. “Atividade é vida, enquanto estagnação é morte. Exercícios trazem atividade saudável para cada órgão, glândula e célula do corpo; faz o corpo inteiro ativo e radiante com emoções, energias e bem-estar que lhe faz tão flutuante e alerta que você sente como estar correndo e pulando. Exercício é o melhor seguro contra doença e fraqueza. Constrói um fundo de resistência de corpúsculos sanguíneos saudáveis, que podem atacar e superar quaisquer germes contaminantes que entrem em contato com o corpo. Por último, o exercício constrói confiança; não há estrada para a suprema confiança tão certa como o conhecimento de criado pela habilidade mental e física de qualquer um. Cultiva força de vontade e determinação; dá a você completa maestria sobre seu eu físico e mental; promove eficiência pessoa e todas as características mentais desejáveis.” (Mujumdar XVII) Para os religiosos entre vocês, isto deve lhes servir diretamente, pois faz mais sentido do que a maior parte das asneiras que se ouve de pessoas “espirituais”: “Você deveria ter um bom visual e um corpo super saudável. Deus não pode ser agradado com corpos flácidos, fracos, doentes e horrendos. É um sacrilégio não possuir um físico afinado e boa saúde. É um crime contra si mesmo e seu país ser fraco e doente” (Ibid) Raramente sou tão eloquante, mas isto ecoa meus sentimentos com bastante exatidão, e deveria ressoar em muitos de vocês da mesma maneira. É nessas merdas que os indianos estavam antes dos ingleses cortarem suas bolas e mandarem-nas junto com o resto das joias da coroa – eles eram brutos porque pensavam que iriam cair mortos no mesmo segundo que desistissem de se tornar pregos de titânio e queimariam no inferno em seguida por irritar os deuses por tamanho fracasso. A coisa louca aqui é que você não espera este tipo de atitude dos caras hoje em dia. Certamente você pode imaginar um sacerdote ortodoxo estilo Rasputin prometendo fogo e pedras para Dmitri Klokov nos domingos, insistindo que falhar num recorde mundial do snatch implicaria em ter sua alma sugada por Jesus e atirada no pior inferno, e no entanto você não imagina um indiano barrigudo defendendo a cultura física com o mesmo vigor. E eles dominaram boa parte do milênio, tornando-se uma nação de lutadores lendários, no máximo imitados, mas nunca duplicados, como a equipe búlgara de levantamento de peso dos anos 80 e 90. Isto, meus amigos, é como filhos da puta violentos são feitos, e é como a Índia fez para ascender à proeminência como o povo mais condicionado e forte da Terra antes da tecnologia ocidental fodê-los como um modelo infantil numa convenção do NAMBLA. Os métodos de treinamento indianos se dividem em ginástica e levantamento de pesos. Primeiramente, veremos sobre a ginástica. De acordo com Cracked, “Ioga como conhecemos hoje – uma série de posturas (asanas) combinadas com técnicas respiratórias – data de antes de 1960” (Coville). Mas, a hatha yoga nunca foi considerada um exercício na Índia. Na verdade essa merda era usada por iogues que basicamente tentavam se manter parados enquanto jejuavam até a morte. A prática data de antes do século XV e era usado por monges para manter o equilíbrio, e foi introduzida no Ocidente como uma série de movimentos ensinados por pessoas usando cores pastéis falando com um tom ridículo de afeto em sua voz no meio dos anos 90. O ioga ocidental é basicamente uma combinação de posturas praticadas pelos monges e seus exercícios de respiração com um punhado de exercícios básicos de força, e daí os praticantes pensam que é uma forma de “exercício”, eu suponho. Os movimentos de força que formam a base da ioga existem por milhares de anos e são considerados tanto ginástica (mallakhamb) quanto exercícios de fisiculturismo. A maior parte dos movimentos que você vê em uma aula de ioga em sua acadmia surgiram das asanas do mallakhamb, que era usado por lutadores e pessoas comuns para o desenvolvimento de força no século XI sem usar equipamentos. Com o passar do tempo, os movimentos expandiram-se em escopo e floresceram, depois decaíram em popularidade quando forças estrangeiras tomaram a Índia. [...] As posturas assumidas na ioga na verdade são os primeiros passos para as verdadeiras asanas, que são posturas exigem de você um pouco de equilibrista, ginasta e pole dancer. Ah sim, caros filhos da puta, essa merda toda é feita no alto de um poste ou em uma corda suspensa. http://www.indiaschoolnews.com/wp-content/uploads/2015/03/Mallakhmab.jpg Movimentos iogues como eram realizados no passado não são nada semelhante à merda inútil que sua namorada faz todo sábado de manhã. Em verdade, era frequentemente realizado do alto de um pilar. Exato filhos da puta, de acordo com a Enciclopédia da Cultura Física Indiana, que antecede o movimento ioga oeste, “As posturas têm sido tratadas como exercícios de saúde desde tempos antigos na Índia. O controle respiratório (Pranayama) é chave para estes exercícios, que devem ser primeiro praticados com cadência no solo. Quando o realizador adquire pleno controle sobre estes, ele deve tentá-los no topo do pilar com a ajuda de um instrutor. Praticar no alto do pilar exige notória técnica e coragem. Estes feitos são grandemente apreciados pelos espectadores” (Mujumdar 359-360). Considere isto – eram pessoas exertando a quantidade certa de força com seus corpos e mantendo-se em pé em um poste sem suportes enquanto se balançavam como macacos bêbados e tentando não esmagar suas caras no chão. Qualquer um que enxergue e não aprecie isto é ou retardado... ou realmente retardado. Não tem jeito de não se impressionar com isto. Francamente, não deve ser surpresa a ninguém que conhece sobre a Índia para entender eles faziam sua “ioga” no topo de um posto enquanto os passantes gritavam como se estivessem na fila da frente de um show do Metallica em 1987 – e estes filhos da puta tinham não um, mas dois esportes onde lutavam com elefantes bêbados. Satha-Mari é “um esporte masculino onde homens irritam um elefante intoxicado. Consiste em tentar se salvar executando acrobacias para longe de um elefante. “(Mujumdar 296) O outro esporte masculino envolvendo um elefante puto é o Dag-Daree, onde também provocam um elefante intoxicado, mas montados em cavalos. Deixe-me frisar isto: eles sacaneiam com um animal de 2 a 5 toneladas pegando em seu rabo quando o bicho está nervoso, por esporte. Tente fazer o mesmo com um golden retriever e veja o que acontece – eu não consigo imaginar a reação de uma máquina de pisoteamento estilo Godzilla com presas massivas. Se você pensa que este esporte é uma anomalia na Índia, é só mais um dentre os “esportes masculinos”, como a luta Vajra-Mushtee, que é MMA com uma espécie de soco inglês feito de osso; o estilo de kickboxing dos Benares que mencionei anteriormente onde pessoas se matam em combates corpo a corpo; luta Lathee, que basicamente consistem em uma luta com clavas enroladas em couro, sem proteção; luta Ban que é o mais prepóstero da lista – é uma briga entre 100 pessoas envoltas em lona molhada para que NÃO PEGUEM FOGO; e mais uma bagaçada de combates armados com espadas e garrotes. O bagulho era louco, fora das correntes antes da chegada dos britânicos, então sinta-se livre para mijar em um britânico se encontrar algum. Em qualquer caso, não deverá surpreender saber que os indianos acham que a “ioga” é estúpida pra caralho como o resto de nós em termos de exercício. Chegando à ioga moderna, no entanto, o mais proeminente destes exercícios surgiu de algum dos mais antigos movimentos do exercício indiano tradicional – a a surya namaskar, ou o que os seus amigos hippes se referem como a “saudação do sol” durante sua anual desintoxicação da maconha. “De todos os exercícios, indianos e estrangeiros, com o propósito de melhorar a saúde, força e longevidade, o surya namaskar é o primeiro e mais importante. Os principais órgãos que mantém o corpo condicionado são o cérebro, a espinha, o estômago, coração, pulmões e órgãos respiratórios. Todos estes órgãos e outros são completamente desenvolvidos e fortalecidos por surya namaskars. Se o surya namaskar é realizado diariamente e regularmente com dieta adequado e descanso por homens e mulheres, velhos e jovens, não haverá perigo qualquer de serem atacados por doenças. Eles desfrutaram de saúde e força soberbas por toda sua vida. O surya namaskar torna o corpo belo e com dands e baithaks (agachamentos) adicionados para torná-lo gracioso” (Mujumdar XXIII) Este movimento foi inventado com a integridade cultural e nacional indiana em mente, pois combina a ginástica tradicional com meditação e alongamento para criar o que os indianos consideravam o Übermensch dos exercícios. Apesar de parecer uma ideia bizarra para os ocidentais, que creem que nossas mentes controlam nossos corpos, a ausência da dicotomia entre corpo e mente para os indianos resultou nesta conclusão: “Nos belos e harmonizados movimentos do surya namaskar, [o cara que criou este movimento] claramente viu o corpo harmonizado de uma política indiana que viraria as costas, coletivamente, das rudes sensações da vida moderna – sexo, drogas, poder, orgulho, prosperidade – e seguiria em direção à pura experiência da auto-realização” (Alter 9-10). Portanto, este movimento híbrido, desmoralizado aos olhos modernos, era basicamente um movimento capaz de ressuscitar o orgulho indiano quando foi inventado. Consiste em dez movimentos, um par deles que assemelha-se à estranha flexão indiana conhecida como dand. Francamente, eu acho que eles deviam ter ficado com alguma coisa envolvendo o pilar, que é o pináculo do pica das galáxias. De qualquer forma, eles vieram com a saudação do sol, que é o primeiro passo do porquê a Índia fede no levantamento desde então. Até os santos indianos são trincados – Samartha Ramdas é um santo na Índia e costumava mandar 1200 surya namaskars por dia, assim como seus discípulos, e um deles ficou tão rasgado que subjugou a nação inteira e fundou o Império Maratha. O que aparenta ser à primeira vista o exato tipo de besteira que você vê na ioga, a surya namaskar é na verdade considerado um movimento construtor de massa, exercício de fisiculturismo em outras palavras, desde que realizado em alto intensidade, como no exército usando calistênicos ou crianças na escola etc (Mujumdar 453). Uma dieta nacional de namaskars era prescrita para crianças de 8 a 12, 50 a 100 para as crianças, 100-300 para pessoas acima dos 16. Uma breve pesquisa na internet revela que o número máximo recomendado por instrutores de ioga nos EUA é 12, o que nos traz o quão longe a ioga está do exercício indiano. Se não fossem tão gostosas em suas calças elásticas, eu diria que agora é uma boa hora para socar um instrutor de ioga na cara por esmigalhar a cultura de lutadores de MMA e terroristas de elefantes. PARTE 4 [na verdade 5] – TREINANDO COMO UM PEHLWAN Aparentemente, nem toda a excelência da Índia jaz no passado. Alguns deles ainda jogam um esporte chamado Kabaddi, que parece ser uma combinação de mate-a-vaca, luta, e Marco Polo. Honestamente, as regras não fazem muito sentido para mim além do fato que você tem de segurar a respiração se você está com a bola e os jogadores se chutam como se para baixo do pescoço tudo fosse uma grande canela. Acha que estou zuado? Da Wikipedia: “Duas equipes ocupam lados opostos de uma uma pequna piscina/campo e fazem turnos enviando um “atacante” para a outra metade, a fim de obter pontos por golpear membros da outra equipe. Em seguida, o atacante tenta voltar para sua equipe, prendendo o fôlego e cantando a palavra “Kabaddi” durante o ataque todo. O atacante não deve atravessar o centro a não ser que toque em algum de seus oponentes. Se conseguir, ele é declarado “fora”. Há também uma linha bônus que garante pontos extras caso o atacante consiga retornar para seu campo.” Até onde compreendo, os jogadores de Kabaddi começam como Pehlwans (que literalmente significa “homem forte”, mas essencialmente significa “lutador”), uma vez que a luta livre é parte integral do esporte e seu treinamento de força é similar. Além disso, os métodos de treinamento indianos parece ainda produzir resultados impressionantes. O mastodonte trincado acima num campo de rugby e que parece a soma de todos os seus deuses em um só é Manga Mithapuria, um homem que é uma prova viva da eficácia dos métodos de treino de força indianos. Não há porque duvidar disto – seus lutadores utilizam métodos afinados por um milênio de devoção fanática à força e musculação. Assim, apesar de sua atual inabilidade de competir no nível internacional dos esportes de força, seus métodos merecem muito mais investigação e respeito do que o Ocidente lhes oferece. Francamente, se o Ocidente desse o mesmo respeito que o um romeno oferece a um cigano sem banho, qualquer respeito dado aos métodos de treinamento já seria um avanço. Dado o que você já aprendeu sobre levantamento de peso indiano nesta série, não lhe deve ser surpresa que eles são metidos em algumas excentricidades com Howard Hugh com rituais e tradições junto de seu treinamento, apesar de não coletarem amostras fecais e armazená-las em potes etiquetados. Eles são, no entanto, preocupado com uma ampla série de aparentes trivialidades, levadas com grande importância e que após um pouco de reflexão, fazem sentido. Primeiro há a preocupação com limpeza. Antes de entrar na academia, deve-se evacuar/urinar, tomar um banho frio no verão ou quente no inverno e escovar os dentes. Interessantemente, a primeira ação da lista tem importância especial, pois os indianos acreditam plenamente que deve urinar para aliviar o calor interno do organismo antes do banho, ou estarão arriscando “enfurecer o corpo e causar séria doença” (Alter) e entrar numa academia sem cagar poderia destruir a pureza do ambiente, ostensivamente presumindo que você iria se cagar treinando. No que concerne ao banho, eles possuem uma carreta de razões sobre porque deveriam se banhar (especialmente um banho frio) antes de puxar os ferros, mas a lista basicamente torna ao fato de que te desperta e prepara sua mente para o trabalho. Como tal, faz sentido ir no pique urso polar e se congelar antes de encarar o ferro. Adicionalmente, demonstrou-se que banhos frios aumentam os níveis de testosterona, melhoram o sono, sua imunidade, reduzem depressão, aumentam a fertilidade e energia, além de reduzir os efeitos e incidência de lesões (McKay). Logo, eles já começam bem, mesmo que sua racionalização sobre o banho seja pouco ortodoxa. Após o banho, eles possuem outras atividades que valem a pena ser examinadas por nenhuma outra razão que estas podem levar a alterações em sua rotina. Primeiro, eles sempre esfregam um pouco do pó da arena de luta para remover a perspiração e manter seu corpo quente após o treino. Isto é feito para prevenir o “sereno” que a medicina popular afirma que pode nos trazer doenças. Após se resfriar, eles se banham de novo e se besuntam em óleos para facilitar a automassagem e evitam deixar a pele seca. Para todos nós, a automassagem é uma parte essencial da recuperação, então a predileção indiana por besuntar-se em pó e óleo faz sentido. (Dá pra chegar natural?) Assim que completam sua sexta ou oitava hora de treinamento no dia e bebem seu litro de ghi, hora de dormir. Sono é prioridade para seus levantadores, considerado igualmente importante como comida, ar e água (Alter). Eles creem que é essencial para recuperação, ajuda na digestão e permite que os levantadores fique mais mortes, e tentam dormir sempre no mesmo horário, mantendo os ritmos orgânicos em sincronia e otimizando níveis hormonais. De acordo com Alter “a falta de sono produz doença, emaciação, fraqueza, impotência e o risco de morte prematura”, o que parece um pouco extremo mas em geral bate com o que a ciência moderna nos apresenta sobre o descanso/recuperação. A fim de obter o máximo de recuperação a partir do sono, os strongmen indianos exploravam massagens do corpo inteiro às quartas-feiras. Isto lhes permitia treinar com o nível de frequência e intensidade que preferiam – e basicamente qualquer um que está treinando de seis a oito horas por dia, onde três são treino de força bruta, vai precisar de massagem regular. Os lutadores massageavam uns aos outros, e muitos eram altamente experientes na manipulação de articulações, de modo que agiam como uma combinação de massagistas e terapeutas. Uma meta era tornar-se um grande conhecedor de todos os aspectos de manter e melhorar a saúde de si mesmos e dos outros, facilitando treinos mais duros e pesados e assim tornando-se grandes atletas. Francamente, é uma ideia boa pra caralho, e eu já estive em academias onde membros experientes concedem massagens rápidas para outros levantadores, mas há muito tabu sexual no oeste para podermos realmente fazer uso pleno deste método. Como tal, você talvez queira utilizar seu Theracane e foam rollers uma vez por semana para evitar ter de ficar babulciando “no homo” repetidamente enquanto seu parceiro de treino tenta moer seus nós sozinho. (Massagem?) A Carne e as Batatas... Finalmente Há muitas variáveis dentro do sistema indiano, dada sua inclinação marcadamente holística, e você deve estar pensando onde está a porra do levantamento de peso nesse sistema. Como já mencionei, eles na verdade fazem uma pancada de levantamentos, chegando a sólidas 18h por semana. O treino de força é chamado Vyayam na Índia, e deveria desenvolver simultaneamente força, hipertrofia e flexibilidade. Apesar de já ter coberto isto na introdução, há doze leis para o vyayam que todo iniciado supostamente deve aderir para extrair o máximo de seu treinamento (Alter). 1 – Deve acordar antes da alvorada, defecar, banhar e passar óleo, e ir para a akhara; 2 – Na akhara, junte-se à companhia de lutadores semelhantes cujo foco está na tarefa em mãos. Certifique-se de que o local para exercício está claramente demarcado, pois não é menos importante demarcar um local para o treinamento físico do que para a contemplação espiritual; 3 – Não inicie excedendo no exercício. Mantenha um ritmo para que não fique exausto; 4 – Regule seu regime de exercícios contando o número de repetições ou marcando o tempo de duração de seu treino. Apenas nesta forma seu corpo se desenvolverá em um ritmo regular e consistente; 5 – Não caia no hábito de alterar os horários de treinamento. Exercite-se todo dia sempre à mesma hora; 6 – Deve respirar profundamente e em ritmo adequando durante o exercício. Cada exercício deve ser realizado ao ritmo de uma respiração, que sempre deve ser realizada pelo nariz; 7 – Evite o suor. Use o óleo antes do exercício. O óleo preenche os poros e previne o rápido esfriamento; 8 – Foque sua mente em cada exercício. Se sua mente vaga você não desenvolverá força. Considere o trabalhador que trabalha o dia todo. Ele não é forte como o lutador porque não se concentra em seu trabalho, e sim em outras coisas; 9 – Não sente-se após o exercício. Caminhe para continuar aquecido e relaxado; 10 – Descanse o suficiente. Tire um dia de cada semana. Vá dormir às oito da noite; 11 – Não se exercite de estômago vazio ou cheio. E não se exercite antes de esvaziar os intestinos. Não fume ou masque tabaco; 12 – Beba um copo de suco antes do exercício, e beba leite ou outro tônico após o exercício. Isto ajudará a manter seu foco e relaxar seu corpo. Uma olhar breve à lista revela que os indianos sabem mais sobre treino do que, digamos, o babaca no banco Scott em sua academia. Afora algumas exceções, tudo nesta lista segue diretamente os preceitos estabelecidos pela ciência esportiva moderna e o senso comum. Em particular, julgo o número 8 interessante, pois vejo que o problema principal para a maior parte dos praticantes é simplesmente fazer os movimentos mas sem o envolvimento completo com o exercício. Todos somos culpados disto de tempos em tempos, mas a verdadeira força vem de focar-se completamente na tarefa à frente – mesmo se você treina como Benny Podda, que costumava se preparar para um levantamento pesado em absoluta brutalidade, correndo em direção às paredes e batendo a cabeça em telefones montados pela sala, e depois treinando até sangrar pelo nariz. Ou pode treinar em total silêncio, sem espelhos, para se focar totalmente no exercícios seguinte. Ou pode ir no estilo Ricky Bruch, destruindo as luzes do teto comemorando um set poderoso de elevações de pernas... estar no momento pode ter um efeito poderoso em seu treinamento. Os pehlwans, tendo um milênio para descobrir o que deveriam fazer, faziam seus treinos à tarde, sete horas após seu treino matinal de corrida e luta. O que faz sentido com estudos que demonstram que o melhor horário para treinara força e hipertrofia é o anoitecer. Outros estudos científicos mostram que treinos matinais, particularmente entre 07h00 e 09h00 são mais adequados para resistência dado o fato que sua temperatura, flexibilidade, força física e velocidade todas culminam entre 15h00 e 19h00, quando sua respiração é melhor e a tolerância à dor está em seu auge (Venton). O treino noturno dos lutadores durava por volta de três horas, em seguida iam comer novamente e dormir. Isto cai justamente com o que nossa ciência diz ser ideal, provando novamente que os indianos tinham uma boa noção de como ficar fortes e trincados. Os exercícios utilizados pelos pehlwans são mais variados do que se pensa – nossa exposição aos métodos indianos é geralmente limitada ao que Matt Furey nos contrabandeou como “métodos antigos e esquecidos de treinamento” – nomeadamente exercícios de peso corporal, que apesarem de possuir um papel central, há mais no sistema indiano do que isso. Vamos conferir o que esses bostinhas estão fazendo para ganhar massa. Surya namaskar: e não se deixe levar pelo fato que baitolas praticantes de ioga fazem estes – cada filho da puta lendário na história da Índia fazia 1000 desses como se fossem seus ladyboys tailandeses pagando boquetes de $5 quando os marinheiros americanos encostam no porto. Estamos falando de 1000 por dia se você quer ser um desgraçado durão, o que deve ser mais sofrimento do que... receber um boque de $5 de um ladyboy tailandês (desde que você não esteja na Marinha, uma vez que eles realmente curtem este tipo de coisa); Dand: um dos exercícios mais comuns no panteão indiano. [...] Para os que dentre vocês nunca fizeram uma dessas, [...] (descrição minha pica, vou colocar um vídeo e o Lewis que se foda) https://www.youtube.com/watch?v=vQsQAiE0NQo Estas devem ser feitas diariamente, em um volume ridículo, sem intervalos. Assim que assumir a posição inicial, você deve continuar até acabar. Bons lutadores faziam mais de 2000 por dia, e podem fazer 1500 em uma hora, e especialistas em musculatura superior na Índia fazem mais de 5000 por dia. Isto, meus amigos, é fodidamente insano; Bethak/baithak/baitik – são o agachamentos sem carga. Bem simples, mas aí estamos falando do tipo de volume que faz a fama dos indianos: estamos falando de duas a três mil por dia. O mínimo que um pehlwan fará num dia são 500. O que deve lhes dizer o quanto esses caras são sérios sobre pernas foderosamente fortes. Não é difícil imaginar um cara como Monohar Aich conseguindo um agachamento pesadíssimo possuindo tão pouco peso corporal após passar alguns anos numa prisão britânica mandando milhares de agachamentos todos os dias. Eu não sei se isso vai me inspirar a iniciar agachamentos em altas repetições como suplementos à minha rotina básica, mas Aich e seus amigos estão me fazendo considerar a possibilidade. E por mais que você pense que pode cair matando com um Hatebreed e esmagando a porra toda, você aparentemente não pode – a bagaça tem de ser toda espiritual. De novo citando Alter “o detalhe mais importante sobre dands e bethaks é que eles devem ser realizados com ritmo e cadência. A performance de milhares destes exercícios produz um estado mental não diferente de um transe gerado pela recitação de um mantra ou oração. Ademais, dands e bethaks transportam o lutador para um estado alterado de consciência de onde ele deriva purificação psíquica e espiritual. Vyayam é muito como meditação neste aspecto”. Joris e Gadas: são maças e clavas pesadas que os lutadores balançam para construir força no superior. Estes implementos são a provável razão de sua pegada famosa, e a razão para o desenvolvimento tão extremo de seus braços. A diferença entre os dois é que os joris são utilizados aos pares, e gadas singularmente. [...] Jori: https://www.youtube.com/watch?v=6iV76zdkdBY Gada: https://www.youtube.com/watch?v=rHlneNK5_ms [...] Eu certamente não sou autoridade em como utilizar estes implementos. Após assistir um vídeo do Iron Sheik fazendo estes, tentei emular seus movimentos e falhei miseravelmente utilizando maças de 7 kg. Se você quer fazer direito “o balanço começa com o gada equilibrado em um ombro. Então é erguido e puxado de um ombro e se faz um balaço longo como um pêndulo por trás das costas até ser puxado e equilibrado no ombro oposto. O gada é mantido ereto por um instante antes de ser balançado para a direção oposta” (Alter). Estes não são trabalhados com o mesmo volume brutal dos calistênicos, mas como um set pesado de agachamento. Em outras palavras, relativamente baixo volume e foco no peso levantado, e não nas repetições realizadas. Dhakuli: uma prática comum para toda forma de wrestling que já participei, e imagino que seja endêmica para todas as suas variedades por conta de sua utilidade: cambalhotas e backflips. Antes de vocês todos virarem os olhos, considerem isto – aqueles de vocês que raramente se alongam e não praticam nenhum tipo de esporte envolvendo flexibilidade não apreciariam uma cambalhota de qualquer forma. Iriam torcer e estraçalhar seus pescoços, saindo um movimento escroto e com vômito como se você fosse Linda Blair no Exorcista. Cambalhotas são fodas, no entanto, para alongar sua espinha e pescoço, te deixando mais solto, e servindo como um cardio estranho, e protegendo de problemas motores. Pehlwanis tinham uma ampla variedade destas, e todas envolviam variedades rotatórias que imitam as rotações que usariam para sair do agarro de um oponente. Trabalho de pescoço: em toda cultura masculina que já li a respeito, um pescoço grande é um sinal de força física massiva. Dada a escassez de pescoços com mais de 40cm vistos no ocidente, nós simplesmente esquecemos deste conceito, mas culturas “menos avançadas” parecem apreciá-los. Acho que nunca vi um Maori com pescoço de uma caneta. Para construir seus pescoços, os pehlwans utilizam dois métodos: a ponte e a shirhasan (parada de cabeça). Esta última é feita por uma razão divertida: para aumentar o fluxo sanguíneo para a cabeça, a fim de remover pensamentos impuros. Francamente, eu acho que só aumentaria minha depravação se houvesse mais sangue na minha cabeça do que no pau, mas eu não sou indiano. Nals: basicamente pesos livres ocidentais. Pedras grandes e cilíndricas e esvaziadas a uma barra de pedra. Geralmente pesam 30 kg, e antes que você pense “peso de merda”, são projetados para serem levantados acima da cabeça em movimentos suaves, como uma atriz pornô descendo uma pica pela garganta. Gar Nals: estes são anéis de pedra usados para aumentar a dificuldade de dands e bethaks. Na maioria das vezes, o gar nal estará no pescoço do lutador para criar resistência para seus exercícios. É dito que apenas os lutadores mais duros utilizam este método, não diferente dos caras que usam vestes pesadas para fazer do treino comum o incrível... como eu. Estes são resrvados para os mais hardcore. Após revisitar seus métodos, há pouco que alguém possa dizer para criticar sua eficácia. Apesar de não serem necessariamente tão úteis quanto técnicas mais recentes, seus sistemas de treinamento refinados por séculos são claramente projetos para trazer resultados. Eu não acho que encorajaria alguém a abandonar técnicas de levantamento de peso em favor do que os indianos usam, mas a utilização de algumas destas técnicas e a adoção de suas práticas menos esotéricas provavelmente levaria benefícios que vão muito além dos programas clichê cookie-cutter, e iriam pelo menos renovar o interesse de algum já mais entediado. Vai te fazer um maldito tiranossauro sexual? Provavelmente não, visto que os indianos tem um medo hilário de bater uma (o que é um gigantesco saco do Papai Noel da loucura que omiti por bem da fluência), mas pode ser o pequeno empurrão que você precisa para sair de merda para lixo ou de lixo para decente. PARTE 5 - E VOCÊ ACHAVA QUE OS LUTADORES DE SUMÔ TINHAM UMA DIETA FODIDA Antes de terem seus corpos marrons e monstruosos puxados para o frio e repulsivo jugo do Império Britânico, os indianos eram fodidamente duros como pregos. Já cobri as merdas bizarras que eles chamavam de “esporte”, que consistiam em emputecer elefantes bêbados e fazendo o pole dance mais perigoso do mundo. Mas a coisa foi mais longe. Adicionalmente, eles eram tremendamente grandes naquele tempo, apesar de diferentes do padrão que possuímos hoje. Ao invés de parecer como Ronnie “everybody wanna be big but don’t nobody wanna lift no heavy-ass weights” Coleman, eles pareciam mais como imaginamos Paul Bunyan – massa pura, grandes antebraços, e uma seção média com uma dica de abs mas não definidos. Eles perseguiam este visual ativamente, por alguma razão, pensando que fisiculturistas simplesmente parecem como um monde de partes físicas estranhas misturadas e mantidas no lugar com grampos e cola quente. Eu não acho, no entanto, que era seu treinamento que criou seus físicos excepcionais, mas sim suas dietas, e a moderna dieta dos Pehlwans, que é tão selvagem quanto você pode imaginar. Antes de mergulhar nas dietas dos strongmen indianos, vale mencionar que estas variavam grandemente de pessoa para pessoa, pois eles baseavam a dieta em seu personalidade e nível de atividade. Assim, se você possui pavio curto, luta e levanta pesos o dia todo, vai preferir comidas mais frias, mas se você é preguiçoso e estoico, vai comer comidas quentes. Além disso, a medicina ayrurvédica prescreve dietas diferentes para cada estação. E há uma lógica incomum por trás disto, mas eles recomendam, por instância, que você prefira alimentos gordurosos no inverno, comidas leves no verão e refeições “magras”, ricas em proteína e mais secas durante a estação chuvosa. Basicamente, você come para se equilibrar com o mundo ao seu redor. [...] Eles se baseiam, aparentemente, na boa e velha alquimia, algum chutômetro, e possivelmente alguma magia marrom para suas dietas. Há recomendações e proibições para o açúcar também, que são complexas e numerosas para detalhar aqui, mas são tão interessantes quanto absurdas e divertidas para se pesquisar se um dia você se ver entediado na Wikipedia. Ainda vou mergulhar na análise das dietas, pois tenho um mito para derrubar. O mito que os hindus indianos rejeitam carne, e bife seria um de seus principais tabus. Como todo “saber popular”, é estrume total. Longe de me considerar uma autoridade absoluta na história indiana, posso alegar que há evidência notável apresentando que o vegetarianismo na Índia é um fenômeno marcadamente moderno. Parece ter sido imposto com o passar do tempo como um reflexo do sentimento teocrático do que qualquer prescrição religiosa. Similar à proibição de comer carne às sextas-feiras pela Igreja Católica, há apenas uma lógica econômica sombria por trás da proibição do consumo de carne. Curiosamente, a proibição do bife e qualquer carne ocorreu simultaneamente com a queda abismal da Índia de uma posição de potência mundial. O que não quer dizer que estas prescrições eram seguidas, mas que os éditos foram publicados à época. No passado distante, os indianos comiam basicamente qualquer coisa feita de carne que você poderia pensar: as castas mais altas consideravam a carne consagrada uma forma de adoração. O Rigveda frequentemente refere-se ás oferendas de bois cozidos para os deuses (Jha 29), oferendas de 1, 100 e 300 búfalos eram feitas ao deus Indra (Ibid), e o sacrifício de gado aos deuses Mitra e Varuna (Jha 30). Somado a estes pontos no Taittiriya Brahamana que refere-se à matença sacrificial de vacas, que são “bastante nutritivas” (Jha 31) e múltiplas menções ao bife como sendo o melhor tipo de comida no Satapatha Brahmana (Jha 32). Claramente, os antigos arianos estavam ocupando virando espetinhos toda noite enquanto subjuvagam populações existentes, mas você pode imaginar se os indígenas não-arianos ficaram contra ou a favor das pobres vacas. A resposta é exatamente o que qualquer pessoa racional pensaria – eles estavam logo ao lado da grelha em segundos. A civilização harappana já havia estabelecido-se na Índia quando os arianos invadiram, trazendo com eles a religião que tornaria-se o hinduísmo. Estas pessoas não eram meros caçadores-coletores inferiores – possuíam construções avançadas, com banheiros, água encanada e esgotos, o mais avançado sistema de pesagem no mundo antigo, os primeiros dentistas do mundo (foi encontrada evidência de molares perfurados foram encontrados em sítios de cidades harapanas) e um dos mais antigos sistemas de escrita no mundo. Apesar de todo este avanço, eles eram guerreiros de merda e tiveram os freios cortado pelos arianos, que suplantaram sua cultura existente. O produto da religião ariana foram os Vedas, uma série de textos brâmanes escritos pelo tempo, não diferentes dos livros da Bíblia cristã. Similarmente, estes livros frequentemente se contradizem, apesar dos Vedas serem bem uniformes quanto ao consumo de carne: é permitido. Independente do motivo do abatimento do animal, apesar de animais considerados impuros serem evitados. Até o século XIX, os sábios indianos e os fodelões Punjabi divertiam-se com carne. Até que os templos hindus começaram a escrever as leis por todo o país e encher os bolsos que a carne começou a ser evitada numa escala maior, mas o gado ainda é regularmente abatido e comido nas áreas rurais da Índia oriental, e a Enciclopédia Indiana de Cultura Física espoou o consumo de carne da mesma forma, particularmente no outono, o que se adequa à recomendação nutricional ayurvédica. Saltando para a era moderna, Pehlwans infelizmente não estão mandando carne seca o dia todo, o que é um grande “foda-se” para todos os cuzões que os querem manter longe do delicioso bife. Ao invés, eles comem uma catástrofe calórica que faz lutadores de sumô pareceriam positivamente pró-vida em comparação. Sua dieta especializada é referida como khurak, e consiste basicamente em ghi, leite e amêndoas. Eles não estão preocupados com o que comem, e sim com o quanto comem. Não diferentemente do sumo japonês, estes filhos da puta enfiam comida para dentro como se seu nome fosse JM Blakely e eles odiassem ver abdomes definidos mais do que um admirador de banha em um bar de BBW. Assim, eles “bebem baldes de leite, comem quilos de amêndoas e largas quantidades de ghi diariamente” (Alter). Como estão constamente treinando, Pehlwan tentam comer refeições frias, principalmente comidas sattva. Apesar de nem sempre concordarem em qual é a mais sattva, leite e ghi são considerados a espinha dorsal e dois dos alimentos mais importantes, e as refeições adicionais são estruturadas ao seu redor. De acordo com Joseph Alter, muitos Pehlwans ainda comem carne. “Enquanto a carne é tida como rajas (impura/pecado/?) em geral, lutadores que comem carne tendem a racionalizar isto. Eles argumentam que pode-se comer carne e evitar parte de suas consequências. O truque é neutralizar a natureza rajas da carne por uma contra atividades, mas não fui capaz de determinar quais eram. Muitos lutadores afirmam que a carne só irá agravar as paixões de algum indivíduo se este já fosse ‘naturalmente’ predisposto à excitabilidade, raiva e hipertensão. Qualquer um que comesse carne regularmente, poderia ser tão sattva por natureza e a carne não o afetaria. E mais, pela virtude de sua disposição naturalmente agressiva e militar, Rajputs supostamente crescem grandemente com carne (Carstairs 1958; Minturn e Hitchcock 1966; Seesodia 1915; Steed 1955). Alguns lutadores Rajput afirmam que deveriam, de certa forma, comer do que são feitos.” (Alter) Eu vou em frente e afirmar que a vasta maioria dessa merda é completamente insana – para mim, isto é um exercício inteiramente intelectual. Estou certo de que há algo para ser aprendido aqui, então, merece investigação. Esta investigação não inclui o ghi, uma vez que abomino seu gosto e cheiro de merda como manteiga de iaque, que fede como as bolas de um velho. É horrível. Se smegma e merda de cachorro trepassem, sua cria profana seria como velas perfumandas de menta comparada com manteiga de iaque e o ghi não cheira melhor. Adicionalmente, ambas substâncias repulsivas deixam parte do cheiro em suas roupas que duram múltiplas lavagens, não diferente das vitaminas Animal Pak. Deixe um Animal Pak no bolso por um dia e veja quanto tempo dura para tirar o cheiro fora. (não parece ruim) Antes de visitar o Google, aqui está o resumo do ghi – é composto inteiramente de gordura, e a maioria desta é saturada. Ghi tem cinco gramas de gordura por colher de chá, o que será uma medida importante para quando analisarmos o quanto estes maníacos comem por dia. De acordo com os indianos, ghi é “bom para praticamente tudo” e serve como um tônico natural saudável” (Alter). Eles têm uma variedade de jeitos de ingerir gordura liquefeita em seus organismos e surpreendentemente nenhuma envolve uma pistola de cola e uma ferida aberta. [...] http://ghibrasil.com/beneficios/ (NOTA DO TRADUTOR: não parece ruim... Jamie Lewis deve ter o intestino de uma senhora de 89 anos com incontinência) Afora meu abjeto ódio pelo ghi, aparenta haver algum método para esta loucura. Ghi consiste em manteiga líquida, que é praticamente pura gordura saturada. O que significa que é incrivelmente anabólico. Os pehlwans parecem gostar de usar carbos com alto índice glicêmico e proteína ao ghi, tornando-o shake pós treino mais repulsivo mas razoavelmente nutritivo do mundo. Talvez mais razoável que seus hábitos de beber leite. Dependendo do lutador, consomem leite cru ou fervido, e misturam gordura para atender às suas necessidades. Baseado em suas habilidades digestivas, os lutadores aparentam ir em high-carb/low fat ou moderate carb/stupidly high fat. Os primeiros adicionam açúcar ou melaço para leite de baixa gordura e os últimos adicionam frutas e iogurte parao leite integral fazendo um milk-shake de alta gordura chamado lassi. (Alter). Ao passo que há alguma lógica na adição de ghi à sua dieta, o volume deste é um outro assunto. Estes filhos da puta bebem manteiga líquida em quantidades que me deixam doente só de pensar à respeito, isso que acabei de comer quatro libras de costelas. Novamente segundo Joseph Alter: “Lutadores tendem a aumentar o volume de consumo em proporção ao número de exercícios que fazem em seu vyayam (p. 126). Não há equação simples para isto mas os lutadores que fazem 1500 dands e 3000 bethaks consomem meio litro de ghi e dois litros de leite por dia. Como a quantidade de leite, ghi e amêndoas que cada um ingere é um reflexo direto de sua força, lutadores tendem a comer quantidades cada vez maiores destes itens. Em muitos aspectos, ser apto a comer e digerir meio leitro de ghi por dia é como um exercício em seu próprio domínio. Deve-se trabalhar para este volume gradualmente. É dito que Sadhiki Pahlwan, um grande lutador do século XIX, consumia um canistro (5 kg) de ghi por dia.” PUTA QUE PARIU, CINCO QUILOS POR DIA. Façamos a matemática crianças: 5 kg = 5000 g 5000 g de ghi = 4995 g de gordura 4995 g de gordura = 44955 kcal Isto é claramente impossível para um ser humano consumir ou digerir, mas mesmo assim, um décimo disso, seria um inferno de gordura. Não importa que tipo de treino escroto estilo Herschel Walker você esteja fazendo, isto é uma quantidade ridícula de gordura, e uma quantidade absurda de calorias em uma única fonte alimentar... uma fonte alimentar que é uma porra de um condimento. Mesmo meio litro por dia é ridículo: meio litro de ghi são 4495 calorias de gordura. Um número prepostero para uma pessoa consumir por dia. Como mencionei, o terceiro membro do panteão nutricional que é a abominação dietária Pehlwan é uma caralhada de amêndoas, que eles acreditam que melhore sua resistência e velocidade. Amêndoas são caras demais, então são frequentemente substituídas por grão de bico. São amassadas numa pasta e adicionadas ao leite ou ghi, enquanto o grão de bico é deixaddo para dissolver na água, depois adicionado a sal, pimenta e limão. A água utilizada no processo é então bebida para aumentar a força do Pehlwan, aparentemente estimulando outro caminho metabólico que não estou ciente. Aparentemente eles comem uma pancada de grão de bico, uma vez que são a fonte de proteína mais barata ao indiano comum. Além do mencionado, eles comem uma variedade de alimentos, como frutas da estação, verduras, grãos e carne. Todos estes são considerados apenas suplementos para os alimentos acima. Há mais na loucura dietária indiana, mas já são estranhas demais e complexas demais para visitarmos agora - como um preview, envolve não gozar pelo máximo tempo o possível. Se você não consegue entender o que isto tem a ver com alimentação, estamos no mesmo barco, mas tentarei explicar mais à frente. Você sabia? · ~ Nem todos os indianos são hindus. Meros 8 de 10 indianos são hindus. Meu fracasso em mencionar isso antes faz de mim uma má pessoa, aparentemente. Apesar dos indianos terem inventado o Budismo, a população está cagando e andando para isso, pois budistas são menos de 1% da população. Muçulmanos e cristãos são a maioria do restante, e não são vegetarianos. Bem, não como regra geral. Alguns talvez sejam. Só podemos esperar que não; · ~ Não é legal sacanear os ascetas, não importa o quanto eles torrem seu saco simplesmente existindo; · ~ Apesar de eu ter mencionado que certas regiões da Índia comem carne, alguns de vocês perderam essa parte. O vegetarianismo é bastante difundido, especialmente nos grandes centros populacionais, mas não é universal; · ~ Grãos de bico são chamados feijões garbanzo e acredita-se que sejam mágicos. Para conseguir 150g de proteína deles, basta comer 10 copos cheios, ou algo acima de 1,5 kg deles. · ~ Apesar de eu mencionar a dificuldade de cobrir toda a Índia dada sua enlouquecida diversidade, sou uma má pessoas por falhar em mencionar cada detalhe específico de cada subgrupo da cultura indiana e portanto extraordinariamente maligno, e talvez seja um comunista. E não sei merda nenhuma sobre a Índia. Bonus track (Japan only) https://www.youtube.com/watch?v=9-WmiU-p2M8
  6. Olá, Recentemente li esse interessante artigo do Greg Nuckols, onde ele dá algumas dicas de como fazer programas de força para iniciantes promoverem ganhos por mais tempo. Escrevi um post sobre isso no tópico Dicas de treino a partir de artigos ae Schoenfeld, Blade, Nuckols e Lyle, mas resolvi criar um tópico pra aumentar o alcance, já que achei interessante. Basicamente ele dá algumas dicas de como fazer programas de força para iniciantes promoverem ganhos por mais tempo. Alguns exemplos de como melhorar um programa de iniciante: Digamos que queira fazer o famoso SL5x5. Em vez de utilizar a mesma matriz de sets x reps todos os treinos, periodize da forma mais simples que existe: inicie com, digamos, 3x8, progredindo linearmente até estagnar, depois mude pra 4x5, novamente até estagnar e, em seguida, 5x3. Quando estagnar, em vez de simplesmente fazer um deload, reduza em 10-20% as cargas, mas aumente o volume em uma série, por exemplo - o que vai fazer com que seu organismo tenha que se adaptar a um estímulo diferente e não o mesmo estímulo do ciclo anterior. Segundo o Greg, isso tende a promover melhores resultados a longo prazo, através de uma progressão mais duradoura. Ficaria algo do tipo: 3x8 -> progressão linear até estagnar; 4x5 -> progressão linear até estagnar; 5x3 -> progressão linear até estagnar; Reduza 10-20% das cargas; 4x8 -> progressão linear até estagnar; 5x5 -> progressão linear até estagnar; 6x3 -> progressão linear até estagnar; Repita. Esse é só um exemplo de como melhorar um modelo de treinos de iniciante como o SL5x5, SS e tantos outros. Outra possibilidade é utilizar DUP, progredindo linearmente e fazendo a redução de carga e aumento de volume quando estagnar. Basta entender a filosofia e aplicar. Ademais, acho que isso pode servir muito bem pra intermediários também. Abraços, Lucas
  7. Fellas, Em uma periodização de treino para ganhos voltados especificamente para força; quantos exercícios devo fazer no total, e quantos sets na faixa de 1 a 6 repetições? Supondo que eu comece 5x1~5 no supino com o máximo de carga... Depois que finalizo, vou para outros exercícios ou o treino acaba aí? Faço os demais exercícios na faixa de reps entre 8~12, ou todos os exercícios serão na faixa de 1~6?
  8. Fala pessoal, só de boas? Eu acompanho o fórum nas moitas, uma vez ou outra pergunto algo, e agora resolvi criar meu diário. Início bOm, sendo bem direto, eu era tímido, 178cm com 52kg (estado de calamidade). Na época minha dieta (AHAHAHAHA) era bolacha de manhã, bolacha de tarde e bolacha de noite. Entrei no programa menor aprendiz em um supermercado, no tempo de 1 ano que eu permaneci eu perdi minha timidez, e isso já foi um grande passo para mim. Porém eu ainda não dava muita bola para meu corpo, mas ... algumas pessoas começaram a falar coisas do tipo "cara você precisa engordar", "você é tão magro", entre outras coisas, e doeu ouvir isso .. Então eu comecei fazendo flexões em casa no qual meu único objetivo era buscar um número de repetições cada vez maior, nesse tempo eu ganhei cerca de 7kg (mas a dieta ainda era bolacha), depois disso eu estagnei. Então comecei a buscar informações, conheci a calistenia e usei ela a favor de minha hipertrofia, mantive meu peso porém a forma do meu corpo mudou, eu já não parecia tão magro mesmo com pouco peso. Fazia barras, flexões, paralelas, e tive uma boa evolução em questão estética e de reps (mesmo que fosse pouco). BEM, a partir de agora a coisa fica feia, pois esse ano de 2020 eu botei metas para concluir até o fim do ano, e mudar meu corpo é uma delas, no 2º dia do ano já fui para a academia, e na semana seguinte a isso tomei AEs. É .. comecei o certo fazendo errado, eu sabia dos riscos e tal e mesmo assim fui (errei e sei disso), resultado? Não consegui seguir a dieta, saí de 58kg para 65kg (e devo ter ganho cerca de 1kg de músculo), não tive colaterais e cresci 3cm em altura (sabe-se lá como). No momento indo para a TPC (ao menos vai terminar certo) e depois não quero mexer com AEs por uns bons anos, vou evoluir ao máximo que puder naturalmente. Atualmente sigo a dieta flexível, batendo macros dia a dia. Meu treino ainda não está específico, mas é um ABC2x clássico, porém vou mudar para um Upper/Lower (ainda estou estruturando). Dados: Altura: 181cm Peso: 65,0kg Idade: 17 anos Dieta atual em 3500kcal (minha manutenção está em 3000kcal) OFF Objetivo: vou pensar no longo prazo, seguir um conselho de um amigo do fórum @Marte, um bulking controlado até os 21 anos, aproveitando a boa fase hormonal (aqui entra um parênteses, terei que ver como meus hormônios vão ficar pós TPC, após 3 meses do fim dela irei fazer exames e ver se meus hormônios se ajeitaram ou se bugaram para sempre), colocando massa magra limpa para dentro, focando em progressão de carga nos básicos, absorvendo conhecimento para depois mandar um cutt bem feito e mostrar os músculos. Perguntas estou aqui, até mais.
  9. Eae galera Então já ha algum tempo q estou preso nos 30kg no supino reto, estou esfomeado por 35 mas sempre é muito dificil e faço apenas umas 3 series e ja cai Já tentei fazer 5x5 não resultou Então agora decidi fazer por repeticoes e vai acontecer em 1 mês, peguei aqui no site, esse metodo vai ser: Vou usar 32.5kg; Primeira semana - 32.5kg 6 reps; Segunda semana - 32.5kg 8 reps; Terça semana - 32.5kg 10 reps; Quarta semana - 32.5kg 12 reps; OBJETIVO/QUINTA SEMANA - 35kg 6 reps; Porém estou com uma duvida, eu sempre começo com 25kg fazendo 12 reps, ai passo pra 27.5kg 10 reps e por fim 30 kg 8 reps O que eu vou ter que fazer? Começar com 32.5kg realizar as 6 reps mas e depois? diminuo o peso e faço o resto das series como fazia? ou faço sempre 6 reps de 32.5kg? Me ajudem ai :/ Lembrando que tou fazendo 3 series sempre
  10. Hoje me encontro com 39 anos , tenho 1,73 de altura e 78kg , iniciei a academia pra deixar de ser magro , tinha 54kg por volta dos 24 anos de idade , comecei fazendo tudo errado , ciclos em cima de ciclos , dura, Deca , hemogenim ,dianabol , enantato.... , Sem tpc , sem dieta , sem disciplina e conhecimento até por volta dos 30 anos . Logo após essa fase , resolvi treinar sem usar drogas , tive muitos ganhos , tanto visualmente, quanto em cargas, mas estou parado faz mais de 2 anos , vivendo uma vida sedentária . A 1 mês atrás passei no urologista pra exames de rotina ( sou fabricante de pedras no rim ) , e falei ao médico q estava me sentindo desanimado e com baixo libido , então ele me receitou alguns exames a mais , testosterona total , prolactina entre outros . Peguei o resultado a 2 semanas atrás e minha testosterona está baixa ! Através desse resultado me conscientizei q preciso treinar para manter meu corpo e mente saudável ... Então voltei na academia segunda feira passada , a primeira semana na academia foi um terror ! Tive dores musculares fortíssimas mesmo pegando leve nas cargas.. Faço o treino na hora do almoço , tenho cerca de 40 minutos . Supino reto 15kg cada lado Supino inclinado 10kg cada lado Agachamento 10kg cada lado Front squat 10kg cada lado Puxador frente 30kg Puxador trás 30kg 3 x 8 a 15 repetições , descanso de 30 a 1 minuto . Fiz esse treino a semana toda , segunda a sexta. Nessa segunda semana aumentei , 5 kg cada lado em tudo e inseri o stiff no treino , pretendo manter essa semana sem alterações. Por enquanto é isso . Vou registrando por aqui toda minha rotina em busca de uma melhor qualidade de vida !
  11. Olá me chamo Welinton e estarei começando na academia hoje, em fotos não parece mas me vendo pessoalmente tenho um aspecto de doente, levo uma vida sedentária e não me alimento bem, sou extremamente tímido e inseguro devido a minha magreza, meu intuito é mudar minha qualidade de vida, tenho uma filha de 7 anos e um bebê de 7 meses. meu intuito aqui não é tentar passar vergonha nem nada do tipo, é simplesmente me motivar a buscar uma saúde melhor. Já fazem 2 semanas que decidi entrar na academia, mas estava sem dinheiro pra iniciar pois tenho que pagar a mensalidade e uma tal avaliação médica, irei hoje dar inicio, e estou bem ansioso, nas ultimas duas semanas consumi conteúdo, aqui no fórum e youtube, lendo diários,e vendo videos sobre treinos e musculação pra entender mais sobre esse mundo, e não via a hora de começar a treinar, já comecei fazendo flexões nessa ultima semana, consigo fazer 3x8, resolvi criar uma conta e postar então minha rotina de agora em diante. Idade: 29 anos Altura: 1,68 Peso: 58,1kg treino 3x8 flexões. alimentação: como 1 a 2 vezes no dia geralmente só almoço e janta, as vezes só almoço. Vou fazer a avaliação hoje e posto o resultado. e conto também como foi o primeiro treino. Minhas fotos 04/11/2019: https://imgur.com/5Dwq2nq https://imgur.com/TwBVOTG https://imgur.com/QGgenCR https://imgur.com/Jv7xSdI https://imgur.com/RyUSDjV fiz essa cara de zoeira, mas botei força pras fotos. Meu objetivo atual é hipertrofia, meu sonho é chegar em 65kg creio que já estaria bom pra mim, e ter uma linha no meio do peito igual vi em alguns caras em videos.
  12. Boa tarde galera, estava conversando com um amigo que está fazendo o uso de um bracelete chamado FIR. (Bracelete Nipponflex Fir) Ele faz trilhas, musculação e joga bola comigo as quintas... E segundo ele, o bracelete ta fazendo milagres. O relato dele é que dá mais força, regula a pressão, diminui a fadiga, maior resistencia... Eu sou do tipo de cara que só acredito vendo, e sinceramente acho dificil acreditar nisso... A pulseira está na faixa de 200-250R$. E pelos relatos e videos na internet tem muita gente que ta usando e vendo os resultados. Alguém aí já fez o uso, ou esta usando esse tipo de bracelete? Realmente vale o investimento ou é o famoso placebo? Eu pretendo experimentar essa pulseira aí, só por curiosidade.... mas não acredito muito não rsrs
  13. Fala, galera! Sou novo aqui no fórum e este é meu primeiro tópico. Se estiver na área errada (Acredito que não, rsrs) podem mover, por favor. Bom, eu tenho 16 anos e treinei por 9~10 meses musculação em casa, comprei uma barra, um par de halteres e 24kg de anilhas (4 de 4kg e 4 de 2kg). Eu sou entusiasta de treino e tudo o que aprendi e evolui foi sozinho, sem ajuda de nenhum profissional (Foi difícil a família aceitar, ainda mais que sou de menor), apenas de um amigo que comprou junto comigo e treinamos juntos. Comecei a treinar dia 05/01/2019 com 63kg e atualmente estou aproximadamente com 70~71kg, porém, diminui meu treino de superior pois o de inferior se tornou complicado de se executar, visto que 24kg se tornou pouco para treino de pernas, então estagnei nesse peso de 70kg faz mais ou menos 1 mês e meio (Não queria ficar c shape de sorvetão). Sempre preferi exercícios multiarticulares (Supino, agachamento, remada, etc) e ganhei uma força consideravelmente boa - creio eu. Agora que já dei a introdução de onde eu vim no mundo dos treinos, vou falar sobre o que realmente vim falar nesse tópico: Entrei para o Jiu Jitsu tem 1 mês e 2 semanas. Meus rendimentos na academia estão indo até bem, tenho facilidade de aprender e minha academia é MUITO família, tudo está fluindo do jeito certo em relação a parte técnica, estou evoluindo aos poucos mas constantemente. Porém, queria agora começar a fazer academia para poder treinar PESADO os exercícios compostos para melhorar minha força bruta e evoluir no rola do Jiu - mesmo que o princípio seja de arte suave, força nunca é demais e sim eu sei que ajuda. Para tal, estudei modelos de treinos que poderiam me ajudar a ganhar a dita força e entre elas conheci o Stronglift 5x5. Queria saber dos experientes do jiu jitsu, dos stronglifters e de quem gosta de treinar força PESADO com compostos estilo old school... ou de você que tem conhecimento mesmo SKAJJKS, as seguintes dúvidas: 1 - Tenho 16 anos, posso começar a treinar esses tipos de treino mesmo com essa idade? Pode parecer uma pergunta boba, mas eu sei o quão sério são esses treinos. 2 - Ainda, tenho 16 anos, iria treinar Jiu na SEG/QUAR/SEX e os treinos de força na TER/QUIN/SÁB. Ficaria muito pesado para um corpo ainda não formado? 3 - Minha prioridade é evoluir no Jiu, sempre, se eu sentir que o rendimento diminuiu na arte devo reduzir o treino de SL, parar por um tempo ou somente faltar no dia em específico de excesso em cansaço para eu poder dar uma reforçada no corpo? 4 - Existe algum outro modelo de treino a qual seria mais acessível para mim do que o SL? Eu sempre preferi ganhar força bruta e trabalhar com compostos. Além de me sentir melhor, sei de sua importância baseada nas teorias que já deixaram de ser teorias, rsrsrs. Por ora, todas as minhas dúvidas estão expostas mas creio eu que tem mais coisas, na hora H sempre some da cabeça as outras dúvidas, então qualquer coisa eu comento perguntando algo. Espero a resposta de vocês, muito obrigado monstros. BIRRLLL AND OSS! ??
  14. Comecei a treinar em 2002. Naturalmente tive algumas paradas durante o processo que me proporcionaram estudar na prática o conceito de memória muscular. No passado, as pausas foram de poucos meses, e ao longo do diário espero discutir mais detalhes de algumas. O foco aqui vai ser o tempo necessário para superar minhas antigas marcas após um ano sem treinar, de longe a maior pausa que já fiz. O treino atual começa com um bloco de volume alto e intensidade baixa. A organização é simples: pernas/empurrar/puxar, nessa sequência e executados de acordo com a disposição para ir treinar. Os exercícios desse bloco serão os powerlifts e assistências, distribuídos de acordo com o foco no dia. Meta de pelo menos 130 reps de SQ e 150 de BP por semana. DL vou esperar um tempo para fazer. Após o bloco de volume, farei outro de hipertrofia e na sequência um de força, culminando em um peaking com mock meet ao final. Vou mesclar coisas nesse treino de praticamente tudo o que já testei no passado, especialmente treinos russos, WSB, 5x5, HIT, DFHT, variáveis de intensidade, etc. Não pretendo voltar a competir, por isso não irei me preocupar com peso ou composição corporais. Os objetivos são simples: Bloco de volume: condicionamento; Bloco de hipertrofia: transição para força; Bloco de força: SQ, BP e DL com a maior carga possível em boa execução.
  15. Projeto J - Em busca de um shape de praia Nome: João Victor Idade: 21 Altura: 184 cm Peso: 02/03/20: 81.6kg 09/03/20: 81.85kg Bf: 14% Panturrilha: 02/03: D 38cm E 38.5cm 19/03: 39cm ambas 31/03: 40cm ambas Coxa: 02/03: D 58cm E 58cm 19/03: 59cm ambas 31/03: 60cm ambas Quadril: 02/03: 97.5cm 19/03: 98cm 31/03: 99cm Cintura: 02/03: 82.5cm 19/03: 82.5cm 31/03: 84cm Peitoral: 02/03: 102cm 19/03: 104cm 31/03: 106cm Braços contraídos: 02/03: 36.5cm 19/03: 36.5cm 31/03: 38cm Pescoço: 02/03: 39cm 19/03: 39cm 31/03: 39cm Objetivo: 86kg ao final de 2020 com o menor bf possível Fala, meus queridos. Este é um diário que representa comprometimento com uma nova fase de vida. Até o dia 10/02 desse ano fazia parte do time de basquete da faculdade - uma atividade que consumia em média 6 horas semanais em treinos. Ia à academia sem ser muito regrado, então na maioria das semanas fazia só 2 ou 3 treinos de musculação e minha dieta era simples: evitar doces e refrigerantes nos dias de semana e tentar adicionar o máximo de proteínas. Os resultados foram condizentes com minha disciplina na alimentação, ao final de 2019 eu tinha perdido 3kg e não tinha ganhado muita massa magra (a intenção era aumentar). O que percebi ao deixar o basquete foi que meu corpo passou a demandar que fizesse mais exercício, tirar 6 horas de treino da semana criou um vazio insuportável. Pensei em começar alguma arte marcial, em fazer crossfit mas o que mais me pilhou foi um treino de perna, em que estava fazendo agachamentos e a sensação do PUMP nas coxas estava animal, eu queria pegar mais peso, queria ficar maior. No dia 19/02 eu já tinha pesquisado alguns conceitos importantes para adequar a dieta à hipertrofia e já tinha um treino bem estruturado para me auxiliar a atingir meus objetivos. Desde então estou seguindo o que foi proposto à risca e compartilhar meu diário de treino é uma aposta de que eu vou atingir meus objetivos e de que qualquer um também pode através de informação e disciplina. Princípios utilizados: Superávit calórico de 200 a 300 calorias diariamente: A intenção é ganhar massa magra sem acumular muita gordura, de modo a facilitar um cutting próximo do verão ~(pelo menos eu admito que isso aqui também é motivado pela praia.)~ Ingesta proteica de 2 a 2.5g por kg ao dia Treinos demandantes: Eu tenho objetivos e estou entrando de cara neles, se eu aguento um esforço moderado em algum exercício x, não vou ficar fazendo esse exercício com má vontade ou preguiça de forma que não demande ganho de massa muscular - o nome disso é perda de tempo: minha por estar gastando uma hora na academia em um treino que não vai me agregar e sua por estar lendo um post de um treino que não gera resultados. (Há exceções, como em caso de alguma lesão.) Troca de rotina de treinos a cada 3 ou 4 meses: Nosso corpo é extremamente eficiente em se adaptar aos estímulos a que somos expostos. Esse período parece ser suficiente para manter meus músculos sempre fora da zona de conforto. Ingesta calórica variável de acordo com as demandas do dia: Uso o Samsung Health para quantificar meu gasto calórico diário. Em dias que ando durante mais tempo ou treino aeróbico / musculação aumento o consumo de carboidratos. Minha dieta é relativamente fechadinha, irei postando conforme eu tiver disponibilidade de tempo. Constante avaliação de quais grupos musculares estão menos desenvolvidos: Avalio através do https://mude.vc/medidas-do-corpo-perfeito-para-ideais-proporcoes/ quais partes do meu corpo estão proporcionalmente pequenos e assim defino rotinas de treino que compensem essa desproporção. Sobre a organização dos posts: irei deixar as informações mais importantes destacadas. Francamente, eu escrevo pra car*lho e sei que nem todos têm disponibilidade pra ler tudo que foi escrito então isso vai facilitar a leitura rápida dos posts (recomendo fortemente ler meus comentários, porém).
  16. Programa "Cowboys From Hell" completo desenvolvido por mim, trabalhando com volume médio e intensidade ALTA, mas ainda possuindo estímulos metabólicos. Abrange as tecnicas de percepção de esforço e preservação do SNC, como feeder sets, working sets, warm-up sets. Espero que gostem, fiz pra ajudar vocês quando acabar o corona e terem um protocolo completo!! Abraço galera, Deus abençoe. Link abaixo: https://docdro.id/wgTTlh8 By: Gabriel Cerqueira
  17. Tenho 18 anos, treino faz 4, há um tempo atrás comecei a estudar sobre treinamentos de força, porque percebi, nesses 4 anos, que gosto de trabalhar com um pouco mais de carga e com repetições mais baixas, o que faz uma diferença enorme no meu corpo, tanto funcional quanto estética. Sempre gostei de treinos mais old school; tive contato então com o 5x5, dei início no começo desse mês, antes da m**da desse corona vírus fechar as academias, aí fui obrigado a parar (tô treinando calistenia em casa). A minha dúvida é em relação ao tempo de uma periodização de força. Meu conhecimento sobre periodização ainda é pequeno, tudo que eu sei é que devemos mudar o treino de tempos em tempos para evitar o platô. E assim eu faço, a cada 3 meses, tento modificar o treino. Mas o que eu queria era continuar com o treinamento de força; já ouvi falar que não é legal estender por muito tempo, pois pode causar muito estresse às articulações e tendões, aí me vejo obrigado a diminuir carga de exercícios compostos dos quais eu gosto de muito de realizar, como o agachamento e o deadlift e jogar um treino mais "fisioterapia". Se meu objetivo é este, por quanto tempo posso manter meu treino de força?
  18. Tudo beleza rapaziada? Dentre os demais anabolizantes, vejo o pessoal sempre relatando que estes dois promovem um aumento se força fora do comum. Qual seria o motivo para tal aumento de força tão explosivo, a nível mais científico? Estive procurando estudos, em foruns gringos, mas nada explica. Sempre a maioria surge com explicações levianas, mas nada esclarecedor. Abraço !!
  19. Estou com uma dúvida em relação ao treino q comecei a pouco . Fiz um pequeno deload de 10% nas cargas em relação a minha 1RM e treinei 2 semanas com cargas baseadas em % crescentes . É um treino de força baseado no 5/3/1 + hipertrofia, comecei a 2 semanas e essa semana seguinte vai ser o fechamento do primeiro ciclo onde terei cargas a 95% . A questão é .... Devo fazer o amrap ate o máximo número de repetições sem falhar , ou devo buscar um número mais baixo msm conseguindo fazer mais pra não ter aumentos muito significativos no próximo ciclo ? Assim sendo tendo uma maior longevidade . Desde já obrigado .
  20. Boa tarde, pessoal. Bem, gostaria de pedir a ajuda e opinião de vocês. Tenho pouco de treino e o instrutor da academia não ajuda muito, então só resta vir aqui e perguntar a vocês. Enfim... Gostaria de saber como posso adquirir/desenvolver mais força? Explicando melhor: Sou fraca. Preciso começar um "treinamento alternativo" que me ajude e desenvolver e aumentar minha força. Não consigo fazer flexões, barra, abdominal... Ate um mísero supino reto faz meus braçoes parecerem gelatina. Gostaria muito de conseguir fazer flexão, barra... Teriam alguma dica para mim? O instrutor apenas me indicou tomar creatina que isso aumentaria minha força depois de 2 semanas, mas acho que eu precisaria treiinar também, né? ? Agradeço desde já ❤️
  21. Nota: meu texto foi escrito baseado nas experiências que tive na minha maratona. Minha pretensão é divulgar um modo simples para pessoas sedentárias (obesas ou com sobrepeso) começarem a se exercitar, levando em conta as dificuldades que esse grupo de pessoas sofre. Introdução Já fui obeso mórbido nível III e posso opinar com propriedade a respeito da difícil tarefa que é uma transformação radical de estilo de vida. Antes que avance no texto, eu prometo a vocês que exercícios diários não é o que vai fazer você deixar de ser obeso. Exercício apenas, não é resposta suficiente para obesidade. Você é obrigado a estruturar uma dieta que funcione em sinergia com os exercícios. Os exercícios queimam calorias extras todo dia que forem feitos, mas a mudança (e permanência) da qualidade alimentar é o fator decisivo na vitória contra a obesidade. Os benefícios do exercício serão sentidos logo de início (seu desempenho ficará melhor em todas as áreas de sua vida que exigem o seu corpo), porém só serão realmente visíveis nas fases finais da sua transformação corporal. "A sua gordura corporal irá sair de cena, como uma cortina de teatro que se abre, revelando o que você construiu em longos meses de dedicação. Você estará mais apto a gozar de todo esse teatro que é a vida, tomando o papel principal novamente (ou finalmente). Pode parecer superficial para quem acompanha na plateia, mas só quem já foi obeso ou extremamente magro sabe como é triste perceber que o que difere o sexo de um ser humano obeso/ magérrimo, enquanto vestido e visualmente falando, é a sua voz, corte de cabelo e outros pelos corporais aparentes" O último (mas não menos importante) benefício dos exercícios é que ele impedirá você de reaver os quilos que perdeu na sua jornada. "Quando o objetivo é beleza, não adianta nada emagrecer e ficar com boa aparência enquanto vestido, mas seu corpo nu/ sem camisa ainda lhe provocar desconforto. Quando é a saúde que está em jogo, e força de vontade está longe de ser o seu forte, é hora de fazer uma cirurgia bariátrica. O lado triste é que raramente alguém, depois da cirurgia, fica a vontade sem camisa. Mas, é melhor do que arriscar sua vida continuando obeso" Resumo da proposta Escolhi escrever a parte principal em forma de perguntas e respostas. Nas respostas, tentarei cobrir os motivos porque, como e quando usar a informação que lhes passo. São apenas quatro exercícios diários, que no máximo ocuparão 1h do seu dia (contando o aquecimento e o alongamento). As perguntas o levarão através de todas as etapas necessárias independente do seu peso atual. Espero que ao chegar ao final do texto, você entenda o porquê de eu recomendar, com tanta segurança, este programa simples a quem deseja substituir gordura corporal por volume muscular. Não há segredos nesse texto, descobertas fantásticas, ou algo que fuja da lógica comum. Os exercícios são bem óbvios e a importância do texto como um todo, acredito eu, é que foi feito minunciosamente (exemplos reais, imagens, videos e arquivos de suporte bem selecionados) para servir como um guia para iniciantes ou pessoas insatisfeitas com seus resultados atuais. A sinergia dos exercícios e técnicas é o que fez a diferença para mim. O fato de você ter conhecimento prévio das dificuldades que possa vir a enfrentar, e as respostas às perguntas mais frequentes estarem aqui, é o que fará diferença pra você. E é claro, qualquer dúvida sobre o texto ou as futuras dúvidas que surgirão na sua jornada é só postar! L.C.DaLux Seu treino se baseia em que? Levantar algo do chão corretamente requer prática, analisei minha forma (exaustivamente) fazendo o Levantamento terra romeno com um cabo de vassoura na frente de um espelho e depois de perfeita a execução, eu passei a usar os halteres. Não fiz de início o Levantamento terra tradicional, pois minhas cargas eram baixíssimas, e como ele recruta muito as pernas para levantar, acabava roubando grande parte do trabalho da lombar. Puxar-se em uma barra não é opção quando se está acima do peso. Portanto, fiz remada curvada com halteres até o ponto das cargas exigirem mais da lombar que da grande dorsal (que não condiz com o objetivo principal desse exercício). Então troquei pela remada unilateral, que mantem minhas costas paralelas e, além de reduzir consideravelmente o esforço da lombar, mantem o desenvolvimento parelho em ambos os lados do corpo. Empurrar, esse é fácil até para obesos (até porque ficamos deitados na execução). Acho que é por isso todos amam o supino. Porém, fazer paralelas para pessoas acima do peso é outra história Faço supino com halteres até hoje, e embora eu seja muito bom nas paralelas, e achar elas um exercício superior ao supino; eu ainda faço supino para ter noção de quantos quilos estou empurrando (saber se estou numa progressão parelha entre puxar & empurrar). Carregar, os benefícios são enormes, não está incluso (ainda) no meu treino, pois ele já tem exercícios que solicitam os mesmos grupos musculares de forma igualmente eficaz. Correr, pode causar muito impacto em pessoas obesas, além de ser difícil para quem está sem condicionamento físico. É um ótimo exercício e deve ser usado de formas e em circunstâncias diferentes de acordo com o objetivo almejado (entrarei nesse assunto novamente nas perguntas abaixo). Quantas repetições você usa? Execução perfeita é mais importante que evolução nas cargas? Você já se lesionou? Porque você usa halteres no lugar das barras? O que você tem contra máquinas e exercícios isoladores? São técnicas e aparelhos que ainda são usados para tratamento de lesões e doenças diversas que envolvem a musculatura. O que eu sou contra, é uma pessoa saudável fugir dos movimentos básicos ao ser humano. A grande maioria inicia seus exercícios em máquinas e com diversos exercícios que isolam a musculatura. Como se tivessem enfermidades que impedem a realização de movimentos poli articulares ou treinassem o corpo há anos e precisassem canalizar seus esforços em determinados pontos fracos Quem está iniciando não tem apenas pontos fracos. Tem a musculatura inteira fragilizada, e é por isso que devem utilizar (desde o início) exercícios compostos, fortalecendo o corpo em conjunto, conquistando as habilidades que o ser humano devia ter desde criança. Correr, puxar-se, agachar-se, pular, carregar, levantar objetos do chão, etc. Tudo isso com cargas proporcionais ao seu corpo, habilidades essas que foram esquecidas com dia-a-dia sedentário que a grande maioria leva. *Obesos, são obrigados a usar formas de assistência ao se agachar, evitar uma corrida por causa do condicionamento cardiorrespiratório e alto impacto nos joelhos. Porém, são perfeitamente capazes de realizar outros exercícios compostos de forma livre. As diferentes escolhas, feitas nas diversas etapas que envolvem o desenvolvimento muscular, causam diferentes elos fracos. Quando menos elos fracos forem criados, melhor. Depois de um bom tempo treinando, terá noção de que partes do seu corpo precisam de uma atenção a mais, e é nesse momento que é bem vindo o uso de exercícios isoladores. Nunca abandone os grandes exercícios compostos por ter baixo condicionamento físico ou pouca "força". Eles sempre podem ser feitos com poucas cargas/ repetições até que (gradualmente) atinjam-se níveis ótimos. O uso de máquinas e exercícios isoladores deve ser feito com inteligência, pois o que trazem de facilidades (futuramente) trazem em fraquezas. Como você sabe as cargas que deve usar? Você faz exercícios aeróbicos? Quanto você descansa entre as séries? Como você aconselha a começar? Devo fazer os exercícios em casa ou academia? A partir dessa carga, fica difícil agachar com halteres e será necessário: - Barra maciça longa - Suporte/ gaiola para o agachamento - Banco de supino - Anilhas extras Quando estiver fazendo levantamento terra, tradicional ou romeno com até 60kg (cada lado). Gasto a mais: R$ 240 a 360 em 60kg de anilhas (2x de 10, 20kg) Gasto a mais: R$ 1000 (mandando fazer gaiolas/ banco + barra maciça longa) ou Gasto a mais: R$ 2000 (comprando pronto gaiolas/ banco + barra maciça longa) Gasto total até aqui: variando muito entre R$ 1520 a 2800 O espaço que seus equipamentos ocuparão é mínimo, e tê-los em casa, além de tantos outros motivos; é perfeito para quem tem pouco tempo. Você se exercitará no horário que mais lhe convier, e sua "academia" estará sempre aberta. Além de tudo, outras pessoas em sua casa poderão se beneficiar dos equipamentos. Você teria uma super academia em casa, e seus gastos futuros só seriam com as anilhas extras (quando os 120kg que você já teria não fossem mais suficientes para o seu exercício diário). Exemplo de gaiolas & suportes incluindo as da academia da faculdade de Ohio: *O fórum está cheio de informações a respeito de modelos de suporte/ gaiolas (feitos em casa ou comprados). Além de ter muitos membros bem informados e dispostos a ajudar. Se faz parte do seus planos, pesquise! O outro lado da moeda... Academia: Pelo valor fixo mensal, você terá todas as anilhas, barras, halteres, bancos e em algumas academias, suporte/ gaiola para agachamento. O valor das academias vai de R$ 80 a R$150 mensais (em raros casos os valores são mais altos/ baixos). Somado a esse valor, tem o transporte diário até a academia (o preço do combustível/ vale transporte), ou custo nulo quando você vai de bicicleta/ a pé. 3 meses de academia: Gasto total: R$ 240 a 450 (+ transporte que usou nesses 3 meses). 6 meses de academia: Gasto total: R$ 480 a 900 (+ transporte que usou nesses 6 meses). 1 ano de academia: Gasto total: R$ 960 a 1.800 (+ transporte que usou nesses 12 meses). *Se você tem pouco tempo, pode se beneficiar de uma academia perto de casa ou que seja no caminho do trabalho/ faculdade/ colégio. *Se houver opção, escolha uma academia que tenha suporte/ gaiola para agachamento. Gaiola é mais seguro para cargas que lhe desafiam Link 1 (No supino) & Link 2 (Agachamento) São dois videos mostrando a importância da gaiola, não precisa entender inglês. As imagens falam por si. Não confunda a gaiola com o "smith machine". Esse link do hipertrofia.org explica muito bem. --> Link <-- Pense bem em qual ideia lhe agrada mais: Estar fazendo exercícios em casa ou numa academia. Isso é muito importante. Tem academias com um ambiente ótimo, pessoas ao redor fazendo o mesmo que você, e talvez um instrutor disposto a lhe ajudar na execução perfeita dos exercícios. Nunca perca de vista seu objetivo: existem lugares melhores para socializar que uma academia. O que eu fiz: Desde o início fiz tudo em casa, com planos futuros de fazer uma gaiola. Com apenas dois halteres e 60Kg em anilhas, eu fiz os exercícios que me ajudaram a deixar de ser obeso. Hoje faço academia, pois quando as anilhas em casa já não eram suficientes surgiu a oportunidade de um clube com academia/ piscina/ sauna/ esporte/ festas/ pesca. Era verão, optei pelo clube. Falando em pessoas obesas: Por causa do grande peso extra que tem em seus corpos, elas evoluem mais lentamente nas cargas do agachamento/ levantamento terra. Então, se o fator principal da sua escolha for dinheiro gasto, eu assino embaixo a compra imediata de: 2 halteres + anilhas (2x 1,2,3,4) --> R$ 120 a 200 depois, 2x 5kg --> R$ 40 a 60 depois, mais 2x 5kg --> R$ 40 a 60 e então 2x 10kg --> R$ 80 a 120 *Na compras de vários kg em anilhas, pode-se conseguir um bom desconto. Será equipamento suficiente para uns 6 meses de evolução (no mínimo), e os gastos totais com eles não passarão dos R$ 440 (na mais cara das hipóteses) ou R$ 280 (pesquisando um bom preço). Fica muito mais em conta que uma academia, e outras pessoas poderão usar os equipamentos. *Nunca esqueça que o melhor "equipamento" que existe não se acha em todas as casas. Nem em lojas ou academias... O melhor "equipamento" é a sua força de vontade. Treinando (passo-a-passo) - Inicie o treino com 3 séries de 8 repetições (3x8). Você exercitará o corpo inteiro no mesmo dia, visando a proporção de cargas com os exercícios abaixo (respeitando a ordem proposta) *A qualquer momento que seu agachamento seja mais fácil de executar do que o seu levantamento terra romeno, troque o romeno pelo levantamento terra tradicional (essa troca demora a acontecer, mas é bom ter isso em mente). - Evolua gradualmente de 3 séries de 8 repetições (3x8), para 4x8, chegando até 4x15. - Depois de alcançado os 4x15, diminua gradualmente o seu tempo de descanso para 1 min. * Enquanto não chegar à proporção de cargas proposta (todos valores de carga iguais ao ideal), aproveite para aperfeiçoar a técnica dos exercícios que estão com as cargas “congeladas”. - Quando alcançar todas as cargas ideais, com execuções perfeitas e fazendo 4x15 nos quatro exercícios, 1 minuto de descanso entre as séries e as super séries inclusas; aumente em 1kg o valor da carga na calculadora (a cada 4 treinos) e use os "valores ideais" da calculadora no seu treino. *A partir de agora você só usará os valores ideais para esses 4 exercícios (obtidos pela calculadora a partir do valor da sua carga no agachamento). - Nova divisão de treino (somente depois da sua primeira evolução de cargas e com a condição descrita abaixo). - Antes de tudo você deve estudar & praticar os movimentos dos 4 novos exercícios na frente de um espelho. - Com halteres e anilhas em mãos: descubra sua carga na remada alta & pull over para 15 repetições (bem executadas). Desses dois valores que encontrou, use o valor mais baixo como sendo o seu valor de carga para a remada alta/ pull over e insira o valor na calculadora. - Com halteres e anilhas em mãos: descubra sua carga na rosca bíceps & tríceps coice para 15 repetições (bem executadas). Desses dois valores que encontrou, use o valor mais baixo como sendo o seu valor de carga na rosca bíceps & tríceps e insira o valor na calculadora. *Seu objetivo primário (novamente) é alcançar as proporções propostas em relação ao agachamento, então você deve usar as seguintes regras para esses 4 novos exercícios: - Cargas com valor “falso” devem ser congeladas (mantidas) até que os valores de carga dos outros exercícios atinjam o equilíbrio (valores iguais a carga ideal). - Portanto, cargas com valor igual à “carga ideal” devem ser aumentadas gradualmente até que todas as cargas “congeladas” tornem-se ideais. * Enquanto não chegar à proporção de cargas proposta nesses 4 novos exercícios (todos valores de carga iguais ao ideal), aproveite para aperfeiçoar a técnica dos exercícios que estão com as cargas “congeladas”. *Quando chegar às cargas ideais nesses 4 novos exercícios estará apto a fazer teste que levará você ao treino com 5 séries de 5 repetições no nos dias A & B (AB 5x5). Teste -Se você não passou no teste: -Se você passou no teste - Quando conseguir execuções perfeitas no AB 5x5, com as novas cargas, adicione a super série novamente. - Tente gradualmente diminuir seu tempo de descanso à 1 minuto novamente. - Sentindo-se confortável no AB 5x5 (com as super séries adicionadas e o tempo de descanso entre as séries for 1 minuto) aumente em 2kg o valor da carga do agachamento e utilize as novas cargas ideais. *não esqueça de dar uma olhada no outro tópico Blindado: Blindado - Alimentos Anti-inflamatórios
  22. Prezados, Depois de alguns anos, finalmente decidi voltar a treinar. Desde logo, agradeço por quaisquer críticas/sugestões que possam fazer a respeito do treino. Idade: 32 Altura: 1,75 Peso: 72kg Objetivo: Força/Hipertrofia Estrutura: ABC X2 GRUPO A SUPINO RETO BARRA 3 X 6 SUPINO INCLINADO HALTERES 3 X 6 MERGULHO PARALELA 3 X 6 DESENVOLVIMENTO ABERTO 3 X 6 ELEVAÇÃO LATERAL 3 X 6 SUPINO FECHADO 3 X 6 FRANCÊS 3 X 6 GRUPO B LEVANTAMENTO TERRA 3 X 6 PUXADA ABERTA (BARRA) 3 X 6 REMADA UNILATERAL 3 X 6 REMADA ALTA 3 X 6 ENCOLHIMENTO 3 X 12 ROSCA DIRETA 3 X 6 ROSCA SCOTT 3 X 6 GRUPO C AGACHAMENTO BARRA 3 X 6 AFUNDO 3 X 6 CADEIRA EXTENSORA 3 X 6 CADEIRA FLEXORA 3 X 6 PANTURRILHA 6 X 12 ABDOMINAL NO CROSS 3 X 12 ELEVAÇÃO DE PERNAS 3 X 12 BICICLETA 3 X 12 AERÓBICO 30 MINUTOS
  23. Farmer Walk A Cura Aqui está o que você precisa saber... Se fraqueza é uma doença o farmer's walk vai cura-lo. Ele construirá músculos, cortará gordura e irá melhorar seu desempenho. Todo mundo deseja um novo e descolado exercício, mas correm do trabalho duro, dor, suor e calos. O que eles realmente precisam é voltar aos básicos. A chave do sucesso no farmer's walk não está em andar, mas em como andar com o peso. O farmer walk constrói músculos ridiculamente rápido, destrói a gordura, aumenta a força e desempenho nos big lifts e tem um risco de lesão muito pequeno. Um farmer walk pesado vai fritar suas costas, ombros e pegada enquanto queima seus pulmões como se você tivesse bebido um galão de napalm. O farmer walk é o exercício mais simples que você pode fazer. Apenas pegue alguns pesos pesados, ande o mais longe que você puder e repita. Eu digo que o maior motivo para ele não ser usado com mais frequência é por ser muito simples. Todos querem o mais novo e sofisticado exercício, mas que muitas vezes é um exercício fácil. O que eles realmente precisam é voltar aos básicos e virarem homens. Farmer's Walk Constroem Tamanho e Força O farmer walk junta todos os grupos musculares em um único movimento. É um exercício de força pura. Aqui está o colapso: Braços Seus braços vão gritar enquanto o peso cruelmente tenta separar seus ombros e cotovelos de seus encaixes. Os antebraços tem um treino intenso, o qual ajuda a melhorar a força da pegada, enquanto o bíceps e o tríceps precisam trabalhar pra estabilizar as juntas dos ombros e cotovelos. Costas e Ombros Os músculos das costas e ombros são pegos fortemente, especialmente o trapézio. Esses músculos precisam trabalhas juntos em uma contração contínua para manter seus deltoides apertados e as articulações dos ombros estáveis. Core Este é um meio de se conseguir um abdômen forte sem precisar fazer exercícios específicos para a área. Os músculos do core são atingidos duramente durante um farmer walk pesado, suas costas e o abdômen precisa trabalhar em sincronia pra sustentar seu torso e o peso extra. Manter seu abdômen travado durante o exercício é preciso pra proteger sua lombar e prevenir qualquer tensão de cisalhamento ou forçar as vértebras. Pernas Porque o farmer walk requer que você ande, os quádriceps, hamstrings, glúteos e as panturrilhas são intensamente usadas. Proveitoso O farmer walk treina seu corpo de um jeito a ser útil além da academia. Você não pode subestimar a importância de uma pegada forte e a habilidade de levantar e carregar objetos pesados, seja por saúde ou no cotidiano. O farmer walk talvez seja o exercício mais “funcional” que existe. Equipamento Necessário Você pode executa-los com barras próprias ou halteres e kettlebells pesados. Você poderia usar jarros de água, baldes de areia, trap-bars ou a Dead-Squat bar. Isso na verdade não importa, desde que seja longo, pesado, seguro e desafiador. Como Executar o Farmer Walk Não é precisa muita orientação além de “pegue algum peso e comece a andar, pescoço de lápis." Porém a execução depende do equipamento envolvido. Standard: Pegue dois halteres, kettlebells ou farmer walk bars e ande o mais longe que conseguir. Este vai fazer seus trapézios e antebraços chorarem e geralmente coloca o homem dentro de você para fora. Single: Pegue um utensílio pesado e ande o mais longe que puder. Barbell: Faça um levantamento terra com uma barra carregada e ande. Overhead Dumbbell: Pegue dois halteres, desenvolva acima da cabeça até o bloqueio e ande com eles. Overhead Barbell: Faça um Clean com uma barra pesada, desenvolva acima da cabeça até o bloqueio e ande. Overhead Single Dumbbell: Carregue um halter ou kettlebell pesado acima da cabeça, um braço de cada vez. Esse movimento é conhecido como a passada do garçom (waiter's walk). Uneven Farmer's Walk: Carregue dois halteres ou kettlebells pesados com pesos diferentes em cada mão. Troque os pesos de mão a cada treino. Dinosaur: Levante algo desajeitado e pesado e carregue-o. Trap Bar: Fique em pé dentro de uma trap bar, agarre na barra e suba, então ande o mais longe que puder. Adicionando A beleza do farmer walk é sua simplicidade. Você pode adiciona-lo a qualquer programa de treinamento e tornar o programa melhor. Eu faço alguma versão do exercício no fim de cada treinamento de força. Aqui está um exemplo de como ele poderia ser embutido em um programa: Dia 1: Dia de Empurrar. Acrescente uma série de standard farmer walk. Dia 2: Dia de Puxar. Acrescente uma série de single-arm farmer walk. Dia 3: Dia de Perna. Acrescente uma série de uneven farmer walk com pesos diferentes em cada mão. O objetivo é a cada semana aumentar a carga ou a duração da série. Semana 1: Ande 25 pés e volte, 3 vezes. Semana 2: Ande 30 pés e volte, 3 vezes. Semana 3: Aumente o peso e ande 25 pés. Semana 4: Ande 30 pés com o objeto pesado. Anote seus números e sua distancia, tente melhora-los semanalmente. Toda semana eu rotaciono o tipo de farmer's carry, alternando entre barras, kettlebells, halteres com pegada grossa. A variedade dos treinos são infinitas. Mas a chave para o sucesso no farmer walk não está em andar, mas em como você anda com o peso. The Walk Tudo começa com a postura. A tentação durante o farmer walk está em adotar uma postura com a cabeça a frente/ombros caídos, mas executar o exercícios dessa forma emprega uma estresse considerável sobre o pescoço, a parte superior do corpo e suas articulações. Pra fazer o movimento ser mais seguro e desafiador, é importante trabalhar em melhorar a postura, mesmo se manter a postura venha com o preço de algum peso a menos. Você não quer reforçar sua postura ruim com um par de objetos pesados puxando você para baixo em cada um dos lados. Pesado Vs. Leve A maior decisão que você tem de tomar é se sua enfase será na distância ou no peso. Comece leve e controle sua espinha dorsal. Também há benefícios em carregar pesos leves. O longo tempo com pesos leves (um carregamento desafiador pode ser você andar por dois minutos) você tem um efeito cardiovascular similar a séries de sprints enquanto trabalha com algo completamente diferente neuralmente. Além do mais, como todo treino de intervalo (interval training), você está submetendo seu corpo a um épico after-burn. Mantendo “leve” e buscando grandes distâncias vai decolar sua perda de gordura. Isso é também faz dele um excelente finisher. Na outra mão, mante-lo pesado e breve enquanto vai lentamente aumentando o peso torna isso mais voltado a força. A parte superior do seu corpo crescerá em relação ao peso que você está carregando e a força da sua pegada aumentará drasticamente. Deixa-lo pesado vai também melhorar seus outros levantamentos. Força do Core e Respiração Isso funciona maravilhosamente para se obter um core forte, reduz a dor nas costas e transforma seu corpo numa máquina. Quando fizer o farmer walk você precisa travar e tensionar seu core. Você precisa manter seu core rígido durante toda a caminhada e não perder o controle. Um jeito fácil de se lembrar disso é imaginar que alguém irá lhe socar no estômago. Sua reação imediata é contrair seu estômago/core. Isso é fortificante. Seu core contraí e suas costelas não expandem. Trave seu core inteiro e não perca a posição. Você quer uma tensão completa em 360 graus ao redor do core, não apenas na parte da frente. Uma técnica de respiração adequada também faz uma grande diferença. Durante seus carregamentos imagine que você está respirando por um canudo. Usar Straps ou Não Usar Straps Na mesma medida que eu odeio straps para o treino de levantadores iniciantes, uma vez que você alcance determinados pesos os riscos do farmer walk sem straps sobrepõem os benefícios. Eu percebi que a pegada é a coisa mais importante pra carregar coisas muito pesadas. Então a menos que você tenha as “luvas” (mitts) de um strongman de 300 libras, sua pegada vai acabar sendo um fator limitante. Não use straps como parte normal de seu treinamento, mas só quando você chega ao treino realmente pesado (aproximadamente 50% do seu peso corporal por mão), os straps acabam sendo necessários e podem realmente ajudar a reduzir lesões. Trabalho de Alto Impacto Feito corretamente o farmer walk pode fazer você infernalmente maior, mais forte e seco. Não subestime o impacto desse simples porém brutal exercício. -- Nada de muito novo pra que já leu o Dinossaur Training traduzido pelo Iceman, mas ainda sim vale dar espaço a esses exercícios de homem de verdade. Então, caso encontrem algum erro só mandar por MP que eu corrijo.
  24. Fala, rapaziada. Vou iniciar uma série de relatos diários (quando possível) para relatar um pouco do meu treino diário como forma de passar informação e motivação assim como receber também. Sempre acompanhei o fórum de maneira passiva, já li muito e quase tudo que sei foi aprendido aqui. Estou há duas semanas sem treinar pois estava muito doente devido uma gripe, fiquei esse tempo de cama, mas estou melhor e iniciei esta semana com um treino de deload. Como me pesei ontem deu 97 kg, antes de ficar doente tava com 100kg. Características idade - 23 anos altura - 1,8 m bf - 14% tempo de treino - 1 ano e 9 meses Medidas atuais Braço direito flexionado - 46 cm Braço esquerdo flexionado - 44 cm antebraço direito - 35,5 cm antebraço esquerdo - 35,5 cm Coxa direita - 62 cm Coxa esquerda - 61 cm Panturrilha direita - 45 cm Panturrilha esquerda - 43,5 cm cintura - Treino Tipo - híbrido Uso a metodologia 5-3-1 para o primeiro exercício do treino e o restante do treino faço variações no intervalo de repetições. A divisão do treino é abc2x e faço 1h de cardio 2x na semana. Venho treinando há 1 ano e 9 meses de forma séria, faltando apenas quando doente. Mas sempre tive um corpo atlético antes quando jogava bola e fazia algumas flexões. Evolução 5 meses https://imgur.com/a/mBP383C 10 meses https://imgur.com/a/fLrCDs0 1 ano e 3 meses https://imgur.com/a/RSwvdCL
  25. Totalmente avesso a contabilidade não calculo meus macros de maneira precisa, não conto calorias e o mais importante para isso tudo dar certo é criar uma regra prática que acerte na média e seja consistente com meu estilo de vida, por isso depois de muita experiência de treino e dieta cheguei a um modelo quase perfeito. Um estilo de vida baseado em prolongadas horas de jejum, podendo se estender por até 23 horas, consumo elevado de gordura (>1g/kg/d) e proteína animal (>2g/kg/d) e reduzidos níveis de carbo, podendo chegar a zero dependendo do dia. O treino é simples e pesado, muitos compostos, muita carga, poucos exercícios isolados e pouca repetição. Treino Peito/ombros Supino reto 5-6 séries de 3-5 repetições ( carga entre 110-125) Supino Inclinado 4 séries de 6-8 repetições (carga entre 70-80kg) Crucifixo 3 séries 8-10 repetições (carga entre 26-30kg cada halter) Militar 4-5 séries de 4-6 repetições (carga entre 60-80kg) Elevação lateral 3 séries exaustão (+- 15 repetições, carga entre 16-22kg por halter) Costas/biceps Remada curvada 4 séries entre 6-8 repetições ( carga entre 90-110kg) Puxada alta (máquina com peso livre, não cabo) 4 série entre 5-7 repetições e carga entre 120-140kg Barra fixa 4x até a exaustão (+-12 repetições) Rosca direta 4-5 séries entre 4-6 repetições com carga entre 50-60kg Rosca alternada 3 séries entre 6-8 repetições carga entre 28-30kg por halter Perna/triceps Agachamento 4-5 séries de 5-6 repetições carga entre 120-130kg Extensão de perna (cabo) 3 séries até a exaustão (>25 repetições carga 210kg ) Triceps pulley 4 séries até a exaustão +-15 rep's com 160-180kg Suplementos Creatina 5g/dia Cafeína ( café ) Melatonina 5mg Vit d3 10.000ui + k2 100mcg Fito's De vez em quando tomo levedura de cerveja, ginseng, maca e guarana ( comprei para testar, não gostei muito da maca, mas a levedura me da uma certa calma ) https://ibb.co/7GJbVd3 https://ibb.co/crqdTw8
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