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  1. Aos mods: esse foi o fórum que me pareceu mais apropriado pra postar isso já que é relacionado à alimentação, sintam-se à vontade pra realocá-lo se necessário for. Fiz um tipo de cirurgia de redução de estômago que pode causar o que chamam de dumping, evento onde tua glicose no sangue baixa demais pouco tempo depois de subir demais, como quando vc come carboidratos de rápida absorção. Passei 6 anos com esse problema e sem saber, meus médicos não souberam diagnosticar o problema quando eu relatava o que sentia de vez em quando (os efeitos da hipoglicemia). Hoje, a minha glicose em jejum sempre está estável, entre 85 e 90 mg/dl, mas quando como ela começa a bagunçar. Comendo direito, carbos de baixa absorção (b.doce, arroz integral, feijão carioca) e proteína (frango) ela sobe pros seus 120 mg/dl, só que depois de algum tempo começa a baixar para valores não adequados, lá pros seus 60, 70, às vezes abaixo disso. Se eu como porcaria, carbos de absorção rápida, aí fode tudo; em pouco tempo tá na casa dos 30 mg/dl. Não me preocupo muito com os carbos ruins pq eu posso simplesmente evitar eles, blz. Mas se isso acontece mesmo quando me alimento saudavelmente, aí tenho um problema, pode não ser algo grave mas é um problema pra otimizar minha saúde, meus ganhos na academia e minha qualidade de vida. Já tem algum tempo que estou cansado o tempo todo, perdendo massa muscular e ganhando cintura embora nem as dobras cutâneas nem o peso mudem (sei que a cintura tá alargando pq as roupas estão mais apertadas lá, sei que a massa muscular está diminuindo pq as roupas estão mais folgadas na região dos braços e superior do tórax, e pq toda vez que alguém passa dois meses sem me ver me fala que eu estou mais magro, pergunta se eu estou doente e se já fiz teste pra HIV algum vez). Quando decido passar um mês fazendo um cutting e mais aeróbicos, perco mais massa muscular e a cintura continua igual, quando decido passar um mês fazendo bulking eu não ganho músculo nem força e as roupas apertam mais na cintura. Daí que tem algo errado com meu corpo e eu tô tentando descobrir exatamente o que é pra ver o quanto disso é reversível e como lidar com o que não é. Endocrinologista aqui é muito complicado de marcar, a espera é de 3 meses pelo plano de saúde. Os dois com quem eu falei nao estavam muito interessados em entender exatamente como eu funciono hoje, só estavam preocupados em eu não ter nenhum ataque de hipoglicemia e morrer de uma parada cardíaca. Me passaram um remédio que retarda a absorção da glicose ingerida, e deram a coisa como resolvida. O remédio é o "Acarbose" ou "Glucobay". Sei que insulina e pâncreas são coisas complicadas, pq o organismo se acostuma e fica resistente à ação da primeira conforme o tempo passa e o segundo tende a jorrar mais e mais dela no sangue pra tentar fazer a absorção da glicose. O fato deu estar sempre sem energia e com aumento de gordura visceral deve ter relação com isso tudo, essa energia não tá entrando nos meus músculos por algum motivo e tá virando gordura. Queria descobrir o pq, qual a situação atual do meu pâncreas pois li que ele pode começar a ter problemas quando começa a produzir hormônios demais, e como resolver ou amenizar isso tudo pra voltar a ter saúde. A única coisa que tenho de informação sobre minha insulina é isso, um teste que uma médica com quem cruzei em minhas andanças fez. É uma pesquisa dela pra tese de mestrado dela. Comigo em jejum me deu um líquido com aparentemente 200ml de glicose e colheu sangue em determinados intervalos de tempo. A dosagem da glicemia também foi feita mas infelizmente não estão no resultado, aparentemente ela media a glicemia apenas para controle de riscos durante o experimento (evitar que eu tivesse um ataque durante o teste) e descartou essas informações. Os resultados: Insulina: Jejum Resultado: 6,30 uUI/mL Valores referência: Em jejum: 4 a 24 uUI/mL Adultos obesos: até 70 uUI/mL Insulina (60min) = 579,1 uUI/mL Insulina (105min) = 27,4 uUI/mL 02/05/17 Método: Quimioluminescência Architect 2000 Abbatt -------------------- Alguém teria informações pra me ajudar a descobrir como reverter o que quer que seja que eu tenha, e como fazer meu corpo voltar a transformar a glicose em energia pros músculos em vez de gordura pras minhas vísceras? Se souberem quem eu possa procurar pra ter mais informações (grupos de médicos que estudem sobre diabetes/insulina/efeitos de redução de estômago), também ajuda. Grato pela atenção
  2. Pessoal, boa noite. Fiquei com uma grande duvida de onde postar isso, então se estiver na área errada me avisem pfv. É o seguinte, sou diabetico e treino a 3 anos( parei a 6 meses e voltei em junho). Meu bio tipo é Ecto-Morfo Puro( morro comendo ) e tenho dificuldades para ganhar peso. Minha duvida é a seguinte: Consegui ganhar um peso consideravel com a insulina ( de 62 para 70 em poucos meses) Estou pensando em iniciar um ciclo, mas estou em duvida em iniciar agora ou continuar a pegar mais um peso somente com a insulina aumentando a demanda de calorias. O problema é que como vcs sabem, a insulina "embaça" o shape e não to gostando do resultado atual( sem muito volume e ainda sem definição). Vou deixar aqui minha medidas. Idade : 18 Altura: 1,78 Peso: 70 kg Bf: 9 a 12 % ( nao tenho certeza) Braços: 37 cm ( o resto estou sem medir a um tempo mas logo pego) Agradeço a ajuda de todos.
  3. Bom dia, galera. Não faço uma abordagem de ciclar carbos na dieta, mas como estou em cutting pensei no seguinte: É vantajoso em dias em que não treino reduzir a ingestão de carboidrato, principalmente no horário de pós treino, para melhorar a sensibilidade insulínica, ou é algo irrelevante por ser apenas um dia de descanso e não geraria nenhum benefício em adotar uma abordagem mais low carb nesses dias para beneficiar o cutting? Pensei nisso pois a maioria dos meus carboidratos (65%) estão concentrados no pós treino e num dia que não treino não sei se haveria alguma vantagem em dar um aporte tão grande de carbos e ainda nem que fosse necessário ser nesse horário. Treino abcx2 e deixo um dia de descanso na semana quando termino o abc para recomeçar. Estou em cutting, leia-se déficit calórico, numa fase próxima as calorias de manutenção, porém déficit ainda pequeno. Macros : 2.3g P /kg 0.9 G /kg Resto completo com carboidratos
  4. Meu peitoral superior é bem fraco e como faço TRT estava pensando em começar aplicar no peitoral, para ver se da uma melhorada como se fosse uma local porem com AEs, eu apertando a parte superior sinto ate o osso kk, acho que o ideal seria a agulha de insulina, o que vocês acham? tem alguem que faz isso? algumas dicas? Irei fazer igual esse cara "Ele esta utilizando local Synthol" OBS: Antes que me perguntem por que não utilizar ADE ou Synthol, Essa são as duas coisas que nunca vou utilizar, prefiro aplicar stano do que localizadas.
  5. Olá, iniciei musculação há pouco tempo e não entendo muito. Me disseram que o excesso de carboidrato e muitas refeições durante o dia pode gerar uma resistência a insulina, podendo aumentar a glicose e gerar diabetes, é isso mesmo? Pensando a longo prazo, é vantajoso comer carboidratos demais ou é bobagem? Só quem tem tendência ao aumento da glicose é prejudicial?
  6. Então galera, vou introduzir insulina no meu ciclo porque acho que vale a pena por conta da alta quantidade de carbo que to ingerindo e por estar muito dificil de subir de peso.. To querendo saber a respeito das dosagens da humalog lispro, sei que 10ui 3x por dia posso tomar sem problema, só que quando usei tal quantidade não tive resultado, por isso comprei de novo pra tentar uma dosagem superior.. A minha duvida é a seguinte, é possivel mandar 20-30ui por vez se eu ingerir a quantidade certa de carbo? Porque vejo todos usando somente 10-12ui por aplicação, e li alguns artigos que dizem que isto estaria apenas repondo a quantidade que seu corpo produz naturalmente, ou seja não faz muita diferença.. O que acham? Isso é só pra quem entende ou já usou, por favor..
  7. Eu sei que pode soar um tanto equivocada essa pergunta mas estava pensando nisso enquanto estudava sobre Insulina nas aulas de biologia. Se o pico de insulina pode ser usado pra aumentar o peso, a coca-cola por contar com uma grande quantidade de açúcar pode ser usada (com moderação) durante as refeições pra ajudar durante um período de ganho de peso (bulking)?
  8. ola a todos,nao sei se estou postando na area certa mas vamos la,estou em um dieta cetogenica a 1 mes,estou tendo uma perca de gordura muito boua,mas tenho uma duvida sobre insulina,ja vi em alguns sites que a dieta cetogenica nao deveria ser mantida por mais de 15 dias pois iria gerar resistencia a insulina e o praticante poderia até desenvolver diabetes! gostaria de saber se é verdade mesmo, e se for qual deve ser a duração maxima da dieta cetogênica?
  9. olá pessoal!,gostaria de pedir um conselho a respeito do ciclo que estou pensando em começar no mês que vem! no caso eu gostaria de começar a ciclar : 25ml deka 25ml dura 1 hemogenin 1 dianabol e insulina durante todo o ciclo.... IMB:2600 calorias IGC:11% altura:175 peso:69 kilos tipo fisico:ecto/endomorfo (ombros largos,costa larga,dificuldade enorme em ganhar peso e musculos) e como nunca ciclei insulina,gostaria de conselho de pessoas que realmente manjam do assunto,alguem pra me passar o bizu?
  10. E ae galera, meu nome é Guilherme, tenho 18 anos, 1,78 cm de altura, peso atual 62 kg ( 61 em jejum) 8% de BF, sou Diabético tipo 1 e vou fazer aqui primeiro relato. Treino a pouco mais de um ano, e estou levando meus treinos muito a sério. Meus treinos são divididos em ABC : Segunda : A - Peito, Ombro e triceps Quarta : B - Costas e Biceps Sexta : C- Pernas e panturrilhas (nos outros dias vou apenas treinar algum músculo pequeno...) Meu objetivo é ganho de peso e estou fazendo uma dieta de bulking limpo : Cafe da manhã - 1 copo de leite com café ou batido com alguma fruta, 3 fatias de pão integral Pré - almoço - 1/2 Litro de vitamina de banana com aveia e 3 pães integrais Almoço - 250 a 300 G de arroz integral, 100 a 150 G de frango, Salada Pós almoço - 1/2 Litro de vitamina de banana, 3 fatias de pão integral Cafe da tarde - 2 bananas fatiadas com aveia Jantar - 250 G de arroz integral, 100G de frango, salada Pós - jantar - 1 copo de leite com alguma fruta LEMBRANDO QUE FAÇO USO DE INSULINA DIARIAMENTE POR CONTA DA DIABETES, MAS NADA EXAGERADO. Medidas : Braços - 32.5 E 33.0 D Pernas 52 E 52,5 D Vou relatar toda semana se possível, sugestões e dúvidas pode comentar. Haha Vou deixar uns fotos abaixo. Vlw
  11. Boa tarde galera, Vou entrar em Blast & Cruise pois pretendo começar a competir em 2016, não decidi a categoria ainda, vou acertando mais a ideia de acordo como o shape vai respondendo. Dados: 85kg Bf:14% no olho Altura: 1,80 Esse primeiro blast que vou começar em 15 dias tem o intuito de secar o maximo possivel, vou postar o esboço que fiz dos futuros 2 blasts e o cruise. As dosagens citadas serão semanais. Blast1: 1-12 300mg enantato de testosterona(minha preferencia em cutting de ester) PH GOLD 1-8 400mg stanozolol dsdn BelcoPharma 3-12 500mg Acetato de trembolona dsdn PH GOLD 9-12 500mg Propionato de drostanolona(masteron) dsdn 3-... 250ui hcg 1ds4dn(não irei cessar o uso) 1-12 50mcg t3 ( Sepa aumento pra 75mcg mas não acho que sera necessario) 1-12 100mcg t4 Cruise: 1-8 25mcg t3 1-8 400mg cipionato de testosterona (tamanho do cruise pode variar, so terminarei assim que botar a saude em dia) Blast 2: 1-16 800mg cipionato de testosterona PH GOLD 1-14 800mg Boldenona PH GOLD 1-14 600mg Deca PH GOLD 1-6 100mg oximentolona tsd 13-16 40UI de insulina ação rapida ( 20UI ao acordar, 20 UI pos treino) 1-16 4UI GH Hormotrop tsd. 1-16 25mcg t3 Proteções: Anastrozol 1mg dsdn durante todo o periodo. hcg como ja mencionado acima, talvez faça umas alterações no cruise. GH pretendo fazer uso continuo , porem depende muito de como vai fica a grana depois do blast 2 ne haha. Cabergolina ta em maos caso a trembo cause uma gineco. Caso eu esqueça alguma coisa posto depois! Opniões serão bem vindas!
  12. Olá, essa é uma série de artigos que provam que a insulina não é essa vilã que todo mundo pensa e mostra também que alimentos protéicos ou com um baixo indice glicêmico (como o leite) podem elevar consideravelmente os níveis de insulina entre outros pontos muito interessante. É bem extenso, mas vale muito a pena ver. O texto foi traduzido por mim e revisado pelo grande Mpcosta82. @Moderação, conversei com o Gaspar e ele disse que pode deixar por um tempo no geral, antes de ser movido. Boa Leitura a todos. Eu sinto muito pela insulina. A insulina foi maltratada e espancada. Ela foi definida como um hormônio mal que deve ser evitado. No entanto, a insulina não merece o tratamento que recebeu. Insulina: Um resumo A insulina é um hormônio que regula os níveis de açúcar no sangue. Quando você ingere uma comida, o carboidrato na refeição é quebrado em glicose (açúcar usado como energia pelas células). A glicose entra no seu sangue. Seu pâncreas sente a elevação de glicose e libera a insulina. A insulina permite que a glicose entre em seu fígado, músculo e células de gordura. Uma vez que a glicose do sangue começa a diminuir, os níveis de insulina caem também. Este ciclo acontece durante todo o dia. Você come uma refeição, sobe a glicose, sobe a insulina. Glicose cai, insulina cai também. Os menores níveis de insulina são tipicamente no início da manhã, visto que normalmente é pelo menos 8 horas após a última refeição. A insulina não só regula o açúcar no sangue. Ela tem outros efeitos também. Por exemplo, ela estimula os músculos para a construção de novas proteínas (um processo chamado síntese proteica). Ela também inibe a Lipólise (a quebra de gordura) e estimula a Lipogênese (a criação de gordura). É o último efeito pelo qual a insulina chegou à sua má reputação. Porque carboidratos estimulam seu corpo a liberar a insulina, que fez com que algumas pessoas argumentem que uma dieta rica em carboidratos vai causar um aumento de gordura. O raciocínio deles, em poucas palavras, é assim: Dieta rica em carboidratos → Insulina alta → Maior lipogênese/diminuição de lipólise → Aumento de gordura corporal → Obesidade Usando a mesma lógica, eles argumentam que uma dieta baixa em carboidratos é melhor para perda de gordura, pois os níveis de insulina são mantidos baixo. A cadeia lógica deles é algo como isso: Dieta baixa em carboidratos → Insulina baixa → Diminuição da lipogênese/aumento da lipólise → Diminuição da gordura corporal No entanto, esta lógica é baseada em muitos mitos. Vamos olhar para muito dos mitos que cercam a insulina. MITO: A dieta rica em carboidratos leva ao Alto nível de insulina crônico FATO: A insulina é apenas elevada em indivíduos saudáveis durante o tempo após uma refeição. MITO: Carboidratos acionam a insulina, o que leva ao armazenamento de gordura. FATO: O seu corpo pode sintetizar e armazenar gordura mesmo quando a insulina é baixa. MITO: Carboidrato é o único responsável pelo aumento da insulina. FATO: A proteína é um potente estimulador de insulina também MITO: Picos de insulina são "ruins". FATO: Picos de insulina têm uma função fisiológica normal e importante. MITO: Uma vez que diabéticos que injetam insulina ganham peso, a insulina é a razão para o ganho de peso em indivíduos não diabéticos. FATO: Amilina é co-secretada com a insulina em não diabéticos; amilina tem efeitos lipolíticos e supressores do apetite. MITO: A insulina baixa vai melhorar a regulação do apetite FATO: A insulina é um dos muitos hormônios críticos para a saciedade. MITO: Todas essas informações só são aplicadas em pessoas saudáveis. FATO: A informação se aplica à obesidade e diabete. Insulina: Não tão vilã afinal O fato é que a insulina não é esse terrível hormônio produtor de gordura, que deve ser mantida o mais baixo possível. É um hormônio importante para o apetite e a regulação de açúcar no sangue. Na verdade, se você realmente quisesse manter a insulina o mais baixo possível, então você não iria comer uma dieta rica em proteínas... você iria comer pouca proteína, pouco carboidrato e muita gordura. No entanto, eu não vejo ninguém recomendando isso. Agora, você pode estar se perguntado por que os carboidratos refinados podem ser um problema. Muitas pessoas pensam que é devido aos rápidos picos de insulina. No entanto, não é, obviamente, a insulina, porque a proteína pode causar rápidos picos de insulina também. Um problema com carboidratos refinados é um problema de densidade calórica. Com carboidratos refinados, é mais fácil pegar um monte de calorias em um pacote pequeno. Não só isso, mas os alimentos com alta densidade energética normalmente não são tão saciantes como alimentos com baixa densidade energética. Na verdade, quando se trata de alimentos ricos em carboidratos, a densidade energética é um forte antecipador da capacidade de um alimento para criar saciedade (ou seja, alimentos de baixa densidade de energia criam mais saciedade). Há outros problemas com carboidratos refinados, mas eles estão além do escopo deste artigo. O ponto de partida é que a insulina não merece a má reputação que tem sido dada a ela. Ela é uma das principais razões por que a proteína ajuda a reduzir a fome. Você vai ter picos de insulina mesmo em uma dieta com baixo carboidrato e proteína alta. Ao invés de se preocupar com a insulina, você deveria se preocupar como a dieta funciona melhor pra você no que diz respeito à saciedade e sustentabilidade. Conforme mencionado na edição da semana passada da Weightology, as respostas individuais a dietas específicas são altamente variáveis e o que funciona para uma pessoa não irá necessariamente funcionar para outra. Eu escreverei um post futuro sobre a necessidade de abordagens individuais para nutrição. ps: Vários estudos científicos estão linkados ao texto original. Caso queiram. O restante da série será traduzido e incorporado a esse tópico, fiquem ligados. Links para os artigos da série: Parte 1: http://weightology.net/weightologyweekly/?page_id=319 Parte 2: http://weightology.net/weightologyweekly/?page_id=459 Parte 3: http://weightology.net/weightologyweekly/?page_id=536 Parte 4: http://weightology.net/weightologyweekly/?page_id=571 Parte 5: http://weightology.net/weightologyweekly/?page_id=711 Parte 6: http://weightology.net/weightologyweekly/?page_id=724
  13. Fala ai galera, bom não sei se essa é a área correta, mais foi a que eu achei correta então peço que se não for mova para a área correta por favor. Bom, hoje fui a meu nutricionista esportivo, tive uma conversa com ele, ele me disse uma coisa bem interessante que queria discutir com vocês sobre. Bom, eu consumo Whey+Dextrose+bcaa no pós, dai eu conversando com ele ele me disse que como eu jogo "muito bcaa" na corrente sanguínea de uma vez seria interessante eu jogar a dextrose + o meu bcaa (que seria 15/20g) só logo a pós o treino, passar uns 20 minutos (é o que eu demoro pra chegar em casa +-) jogar o whey sozinho, segundo ele isso possibilita um pico de insulina longo e duradouro Pois a dextrose vai causar o pico, e logo depois vou jogar mais aminoácidos na corrente sanguínea decorrente do whey, assim possibilitando de dar um pico de insulina duradouro, bom surgiu as duvidas, mais quem sou eu pra descordar de um profissional como ele, queria debater o assunto, pois achei muito interessante (só lembrando, eu não sou a favor de suplemento para qualquer um, e nem acho que eles fazem milagre, pelo contrario, só achei interessante essa historia e queria trazer pra vocês, ele me disse que tinha um estudo, só que eu não pedi a ele e não consegui encontrar)
  14. 20-64-1-PB.pdf RESUMO No meio esportivo, há ainda uma tendência de que o efeito benéfico de uma dieta rica em carboidrato só ocorra em exercícios aeróbios de longa duração. Porém a suplementação com carboidrato em exercícios anaeróbios, como treinamento de força, age como um ergogênico associado com a hipertrofia muscular e aumento da performance. Um aumento na tensão muscular (força) é a exigência primária para dá início ao crescimento do músculo esquelético, ou hipertrofia, pelo treinamento com exercícios. Treinamento de força é definido como: exercícios que apresentam alguma forma de resistência graduável a contração muscular. A ingestão de 6g de aminoácidos essenciais estimulam o balanço protéico tão efetivamente quanto a ingestão de 6g de aminoácidos essenciais + 35g de carboidrato, assim como também aumenta o padrão de síntese de glicogênio. Vários estudos observaram que a ingestão pré-exercício de refeições com carboidrato de baixo índice glicêmico reduziram a oxidação de carboidrato comparado com a ingestão de carboidrato de alto índice glicêmico. Segundo alguns estudos a redução nos níveis de cortisol em resposta a suplementação com carboidrato em exercício resistido ocasionou uma elevação do GH . Isto sugere que o aumento na concentração de insulina e redução de cortisol pode resultar em aumento na concentração de GH o que pode levar a hipertrofia muscular e aumento da performance pelo exercício resistido. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN 1981-9900 versão eletrônica Periódico do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício www.ibpefex.com.br/www.rbpfex.com.br EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO COM CARBOIDRATOS SOBRE A RESPOSTA ENDÓDRINA, HIPERTROFIA E A FORÇA MUSCULAR.
  15. HIDRATAÇÃO CELULAR, APOPTOSE, OSMOLARIDADE, GLUTAMINA, GLICINA, ANABOLISMO e CATABOLISMO – UM ENTENDIMENTO MAIS AMPLO Todo o conteúdo deste blog é meramente educativo. Antes de utilizar qualquer medicamento, consulte seu médico, não me responsabilizo por automedicações e/ou quaisquer outros atos oriundos das informações obtidas aqui. NOTA: Este artigo, ao contrário da maioria dos meus artigos, tem fortes citações diretas, traduções literais e parafraseamentos pois foi redigido com intuito de endereçar uma questão específica. Para todos os interessados, a lista de referências está no final deste post. Absolutamente todas as palavras em português são de minha autoria, porém, e devem ser devidamente referenciadas a fim de evitar plágio. INTRODUÇÃO Quando falamos de proteínas, nos atemos apenas a “proteína” e nada mais, porém é importante ter em mente que uma proteína na verdade é formada de diversos “tijolos” chamados aminoácidos, que por sua vez em conjunto formam um “muro” (proteína). Dito isso, é difícil para a maioria das pessoas enxergarem aminoácidos como qualquer outra coisa além de “blocos” que compõem proteínas. Indo mais além, cada um desses aminoácidos possuem uma função e particularidades específicas… Não estão ali aleatoriamente, uma mudança muito pequena na ordem desses aminoácidos, por exemplo, pode produzir peptídeos que agem como hormônios no nosso corpo. É verdade, porém, que aminoácidos combinados se tornam algo muito maior, muito mais “potentes” num contexto geral do que quando isolados e por isso nós acabamos dando pouca atenção para as características individuais de determinados aminoácidos. Praticamente tudo que é interessante no que tange proteínas, metabolismo, anabolismo, catabolismo, saúde e doença ocorre dentro da célula, ou seja, num ambiente intracelular. Nesse ambiente nós temos diversos caminhos possíveis para sinalização… normalmente nós pensamos que a ativação de caminhos de sinalização intracelulares só ocorrem quando um hormônio externo à celula se prende ao receptor seja na membrana celular ou dentro da celula, nós nos referimos a alguns desses hormônios como fatores de crescimento e visualizamos eles, analogicamente, como uma chave é para a ignição de um carro. Um hormônio ou fator de crescimento se “encaixa” num receptor (que seria como uma fechadura) e ativa esse receptor, que poderíamos ver como o movimento de virar a chave na ignição (ligar o motor). O resultado final disso é uma cascata de sinalizações através de diversos componentes dentro da célula que eventualmente vão determinar que genes serão acessados, transcritos e que proteínas serão sintetizadas. Essas proteínas variam de enzimas a constituintes de componentes do corpo. Ficou claro até aqui? Traduzindo, fatores de crescimento (só um exemplo de um que vocês vão se identificar, IGF-1) são o que realmente fazem a maior diferença no que tange crescimento celular, pois quando falamos de “construção” de tecido, tudo gira em torno de sintese proteíca. Não obstante, existe ainda outro mecanismo que remete a essa ativação de receptores por fatores de crscimento. Vejam bem, todo o discurso interessantíssimo acima sobre sinalizações resultando em crescimento ou anti-crescimento (até mesmo apoptose ou morte celular) é ativado por hidratação celular, ou sua antítese, “murchamento” celular. Fazendo uma analogia para simplificar, podemos dizemos que a hidratação celular seria uma espécie de “interruptor” na posição LIGADO (anabólico) e o murchamento celular seria como se essa chave estivesse em DESLIGADO, agindo então como catabólico e até mesmo com potencial apoptótico (causando morte celular). Abaixo vocês verão que o que foi dito anteriormente não necessariamente condiz com as reações sutis envolvidas nas reações celulares em relação ao volume celular. Por exemplo, redução de uma célula não necessariamente significa apoptose ou morte celular e sim na verdade coloca essa célula num estado mais “sensível” à uma sinalização neste sentido. Vejamos então uma consequência resumida do que ocorre num processo de murchamento celular. A imagem está em inglês mas deve ser suficiente para vocês entenderem, se não conseguem ler essa imagem é bem provável que não vão conseguir entender esse artigo, então sem problemas. Por outro lado, podemos observar que a hidratação celular aumenta a sensibilidade da célula às ações da Insulina (chamei sua atenção?). A desidratação de tecidos que a insulina aciona contribui para a insensibilidade à insulina (pasmem!). Inclusive, isto está muito bem documentado na literatura – doenças metabólicas e endócrinas em pacientes severamente diabéticos são em parte reversíveis apenas reintroduzindo hidratação celular. Até mesmo indivíduos saudáveis sujeitos a murchamento celular podem produzir resistência à insulina e hidratação celular aumenta a sensibilidade a insulina. Para vocês entenderem como é importante analisar o contexto como um todo e não serem extremistas sem entenderem o funcionamento amplo da fisiologia humana. É aí que dietas cetogênicas por exemplo falham a longo prazo (e não só por esse motivo, mas isso é assunto para outro artigo). Porém, nós temos que distinguir a sinalização dependente de insulina intracelularmente que ocorre quando a insulina em si se prende a um receptor de insulina e a insulina como um gerador de hidratação celular. Esses são conceitos diferentes e devem ser diferenciados. Hormônios como insulina e glucagon exercem sua influência no metabolismo ao mudar a hidratação celular. Outros substratos além de hormônios como os aminoácidos GLUTAMINA e GLICINA aumentam hidratação celular e exercem influência no metabolismo celular não só por estarem presentes no ambiente intracelular como também pela sua habilidade de afetar o volume celular. Dito isso, verificamos que certos hormônios e aminoácidos ISOLADAMENTE influenciam o anabolismo e catabolismo de duas formas: 1) Um efeito direto pela sua presença na célula ou no receptor; 2) Por modificarem o volume celular. Antes de adentrarmos um pouco mais na influência dos aminoácidos e hormônios na hidratação celular, que efeitos estão associados e que sinalizações intracelulares ocorrem como um resultado disso, nós primeiro temos que entender o básico de como uma célula mantém seu volume. Vamos lá? Regulação de Volume Celular A sobrevivencia e saúde de uma célula depende da sua habilidade de manter seu volume dentro de certos limites (veja mais um motivo porque dieta cetogênica a longo prazo é falha, estou falando de uma dieta cetogênica sem refeeds, a clássica SKD do Dr. Atkins). Proteínas e água ocupam uma porção significante do ambiente intracelular, deixando apenas uma pequena fração do volume celular para água “livre”. Portanto, uma pequena perda ou ganho de água celular já traz mudanças significativas na função celular. A água possui a habilidade de se movimenaro livremente pela membrana celular. A força primária para o movimento da água pela membrana celular é o que conhecemos como GRADIENTE OSMÓTICO. Esse gradiente é a medida da concentração de água dentro e fora da célula. Quando as duas concentrações estão balanceadas, nós chamamos isso de equilíbrio osmótico, sem movimentação de água. Todavia, quando a osmolaridade intracelular supera a osmolaridade extracelular, o gradiente muda em favor para a entrada da água e a célula incha. Quando a osmolaridade extracelular supera a osmolaridade intracelular, o gradiente muda em favor à expulsão de água e a célula murcha. Um grande número de fatores modificam a osmolaridade intra ou extracelular. A forma mais rápida e eficiente de atingirmos essa regulação de volume celular é através do transporte de ions (positivos ou negativos) através da membrana celular. Ions que são liberados resultam em murchamento celular, enquanto ions que são absorvidos resultam em hidratação celular. Meio óbvio, não? Estamos falando de sódio e potássio aqui meus caros. Eletrólitos. Todavia, o uso de ions em uma regulação osmótica celular é limitada porque concentrações altas de ions inorgânicos intereferem com a estabilidade das proteínas e mudanças nos gradientes de ions ao longo da membrana celular intereferem com a função celular. Por exemplo, um aumento da atividade intracelular de Na+ (sódio) reduz o gradiente químico para Na+ ao longo da membrana celular o que tem um efeito extra (não desejado) de reduzir a força de expulsão de Ca2+ (cálcio). Como consequência, há um aumento na atividade de Ca2+ intracelularmente. A fim de evitar alterações excessivas da concentração intracelular de ions, as células usam o que nós conhecemos como OSMÓLITOS ORGÂNICOS para a regulação osmótica. As células possuem, além disso, a habilidade de modificar seus metabolismo, de forma que possam gerar ou descartar substâncias orgânicas ativas. Ademais, as células geralmente preferem o método “não-ion/orgânico” e seleciona aqueles que têm o menor efeito negativo na célula (preservação da vida) e geralmente a escolha é uma combinação de regulação através de ions e osmólitos orgânicos. Mas que diabos são Osmólitos Orgânicos? Nas células de mamíferos, os mais importantes osmólitos orgânicos são polióis como sorbitol e mio-inositol, bem como metilaminas como betaína e glicerilfosforilcolina (GPC), bem como AMINOÁCIDOS como GLUTAMINA, GLICINA, alanina, serina e prolina, assim como taurina (derivado de cisteína). Em contraste aos ions inorgânicos, os osmólitos orgânicos são opostos aos efeitos desestabilizantes de ions inorgânicos como uréia, amônia, choque térmico, dessecação (estado de extrema secura, não deve ser confundido com dissecação) e radiação. Esses efeitos desestabilizantes, usando a uréia como exemplo são contrapostos por betaína e GPC, mas também por aminoácidos como GLUTAMINA E GLICINA. Muito bem, agora que entendemos alguns mecanismos básicos, vamos para o próximo tópico. Hidratação Celular como um SINAL ANABÓLICO De acordo com a pesquisa conduzida por Haussinger, nós podemos criar uma lista dos PRINCIPAIS resultados anabólicos provindos da hidratação celular e o oposto. AUMENTO de Hidratação Celular (+): + Síntese protéica;+ Síntese de glicogênio; + Captação de Lactato; + Captação de Aminoácidos; + Quebra de Glutamina; + Oxidação de Glicina; + Oxidação de Cetoisocaproato; + Acetil-CoA Carboxilase; + Síntese de Uréia dos aminoácidos; + Níveis de mRNA de c-jun e ornitina. REDUÇÃO de HIDRATAÇÃO CELULAR (-): - Proteólise;- Glicogênese; - Glicólise; - Síntese de Glutamina; - Síntese de Uréia através de NH4+ (Amônia); - pH Citosólico; - Níveis de mRNA para PEPCK; - Replicação viral. Aminoácidos como GLUTAMINA, glicina e hormônios como insulina aumentam a hidratação celular. Como resultado, esse inchaço estimula a síntese protéica e de glicogênio e simultaneamente inibem lipólise e glicogenólise. Os efeitos metabólicos inversos são desencadeados pelo murchamento/redução celular. Os efeitos metabólicos acima indicam a pesquisadores como Haussinger, Hallbrucker, Dahl e Lang que o inchamento celular age como uma espécie de sinal anabólico proliferativo, ao passo que a redução ou murchamento celular é catabólica. O inchamento celular ativa cascatas de sinalizações intracelulalres, bem como a ativação de receptores de fatores de crescimento. Alterações na hidratação celular em resposta ao estímulo fisiológico são um sinal importante (e muitas vezes não tem a devida importância dada) que levam a um metabolismo celular adaptado às alterações do seu meio. Os pesquisadores dizem que a “função dos sistemas de transporte de aminoácidos dependentes de Na+ na membrana plasmática não podem mais serem meramente identificadas como translocação de aminoácidos; esses transportadores agem como um sistema sinalizador entre membranas, ativando uma função celular ao alterar a hidratação celular em resposta à entrega de substratos”. … e então chegamos ao ponto em que CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS de aminoácidos e seus transportadores são importantes de formas que se diferem da síntese protéica. Aminoácidos específicos são agentes sinalizadores mais ou menos potentes assim como os complexos hormônio de crescimento/seu receptor. Dentro dos aminoácidos existentes,A GLUTAMINA EXIBE O MAIOR EFEITO DE INCHAMENTO CELULAR EM AMBOS O FÍGADO E TECIDO MUSCULAR-ESQUELÉTICO; o que pode ser um motivo pelo qual ele sempre recebeu atenção como um composto anabólico. Ele é igualmente potente tanto em um estado alimentado ou em jejum. A GLICINA é um forte volumizador celular mas exibe seu maior efeito num estado de jejum. Num estado alimentado, sua potência é de apenas 1/3 do que quando o indivíduo está em jejum, inibindo proteólise e estimulando o anabolismo. E por último, o hormônio INSULINA também é sensível ao estado alimentar também (jejum/nutrido), num estado de jejum ele perde cerca de 2/3 de sua potência de volumização celular e efeito proteolítico do que num estado alimentado (isso deveria lhe dizer algo). GLUTAMINA, GLICINA & ALANINA induzindo volumização celular e RETENÇÃO DE LEUCINA Resumindo o trabalho de Haussinger, Hallbrucker, Dahl e Lang, nós podemos verificar que a volumização celular INIBE A LIBERAÇÃO DE LEUCINA. Podemos constatar também que a GLICINA e GLUTAMINA aumentam o volume celular e podem inibir liberação de leucina, o que significa que possuem um efeito ANTI-CATABÓLICO. Ademais, pudemos perceber que essa retenção de leucina é proveniente praticamente completamente por um processo de hidratação celular. Por fim, verificamos que esse inchaço causado por glutamina ou glicina é responsável pelo efeito anti-proteolítico (anti-catabólico no que tange massa magra) e não pelos aminoácidos por si próprios ou seus metabólicos derivativos. O Murchamento Celular e seu potencial apoptótico Quando as células murcham, o CD95 se move de compartimentos intracelulares para a membrana plasmática. Isso tem um efeito importante: Sinaliza a célula para apoptose ou MORTE. O movimento de CD95 para a membrana celular éPOTENCIALMENTE ANTAGONIZADO POR GLUTAMINA, BETAÍNA E TAURINA. O murchamento celular não necessariamente desencadeia apoptose e a recuperação do volume não necessariamente é uma proteção crítica contra a apoptose, outros mecanismos como a ativação de PKB e P53, indução da Cinase SGK, expressão de HSP70, ciclooxigenase-2 ou MKP-1 podem ser ativados para salvar a célula de apoptose num estado “murcho”, ou seja, uma coisa não necessariamente tem relação direta com a outra (redução de volume celular e morte celular). Apesar da presença de CD95 na membrana estar associada com morte celular, mesmo nesse cenário, uma redução de volume celular pequena não foi suficiente para induzir apoptose o que indica que esses sinais apoptóticos são contrabalanceados por sinais de sobrevivência celular que ainda desconhecemos. Dito isso, o que podemos dizer é que apesar de ineficaz para induzir morte celular, a redução de volume celular drástica sensibiliza a célula em prol de ativação de CD95 o que, no mínimo, indica alguma sinergia/associação direta entre morte celular e CD95. Existe também evidência suficiente que apesar da redução de volume celular não necessariamente indicar morte celular, ela no mínimo amplifica sinais apoptóticos liberados por diferentes estímulos apoptóticos. CONCLUSÃO Podemos afirmar então, caro leitor, que GLUTAMINA, apesar de ser um dos aminoácidos mais abundantes no corpo humano, pode e DEVE ser suplementado para fins específicos, propiciando ANABOLISMO e ANTI-CATABOLISMO, por mecanismos de VOLUMIZAÇÃO CELULAR, RETENÇÃO DE LEUCINA e INIBIÇÃO DE CD95 EM DIETAS RESTRITAS BAIXAS EM CARBOIDRATOS. Quando aliado com Insulina (principalmente de uso exógeno em maiores quantidades) e Leucina (seja presente em suplementos de BCAA ou Isolada), podemos usufruir mais ainda destes benefícios anabólicos e anti-catabólicos. Nada substitui alimentos de verdade e uma dieta completa, porém suplementos, quando utilizados de forma inteligente e consciente podem ser utilizados ao nosso favor, buscando uma maior performance e melhores resultados de um ponto de vista de composição corporal. É importante entender o contexto geral, individualidade biológica e necessidades especiais antes de demonizar uma determinada substância. Veritas liberate vos. Artigo escrito por: Bruno Pina, 25/05/2015. Cópia não autorizada sem os devidos créditos ao autor e suas devidas referências. Todo o conteúdo deste blog é meramente educativo. Antes de utilizar qualquer medicamento, consulte seu médico, não me responsabilizo por automedicações e/ou quaisquer outros atos oriundos das informações obtidas aqui. REFERÊNCIAS: 1 – vom Dabl, S., Hallbrucker, C., Lang, F., Gerok, W. and Hlussinger, D. (1991) Biochem. J. 280,105-109 2 – Jakubowski; J.-and Jakob, A. (1990) Eur. 1. Biochem. 193,541-549 3 – Fehlmann, M. and Freychat, P. (1981) J. Biol. Chem 256,7449-7453 4 – Moule, S. K. and McGivan, J. D. (1990) Biochim. Biophys. Acta 1031,383-397 5 – Hegarty, J. L., Dibutyryl cAMP activates bumetanide-sensitive electrolyte transport in Malpighian tubules, (1991) Am. 1. Physiol. 261, C521-C529 6 – Whisenant, N., Regulation of Na-K-2Cl cotransport in osteoblasts, (1991) Am. J. Physiol. 261, c433-c440 7 – Friedmann, N., Effects of glucagon and cyclic AMP on ion fluxes in the perfused liver, (1972) Biochim. Biophys. Acta 274. 214-225 8 – Moule, S. K., Epidermal growth factor and cyclic AMP stimulate Na+/H+ exchange in isolated rat hepatocytes, European Journal of Biochemistry Volume 187, Issue 3, pages 677–682, February 1990 9 – Cell volume and hormone action, Trends in Pharmacological Sciences October 1992 vol.13, 371-373 10 – <www.datbtrue.co.uk>, Acesso em 25 MAI 2015. Por brunopina|26 de maio de 2015|Hormônios, Nutrição Compartilhe este Post! Escolha a sua maneira:
  16. Idade 27 anos Tempo de treino 9 anos Experência com Ae's 6 anos Peso 91kg Bf 14% aproximadamente Treino ABCABC Exames de sangue e ECG ok Último ciclo setembro/2014 cutting após bulk sem uso de AE's Inicio 102kg, Bf 17% Enantato 1-12 600mg/semana Tremb Ace 1-12 50mg dsdn Boldenona 1-12 300mg/semana GH 8ui tsd T3 50mcg tsd Pro Labs final 94kg 9%bf aproximadamente Era pra ser BC mas após o Cruise tive que encerrar. Tpc HCG 4 aplicações 2500ui dsdn, libido ok Por uma série de contratempos inclusive mudança de país fiquei parado por 3 meses sem dieta e treino. Morei nos eua por um pouco mais de um ano, ainda pretendo competir entre até 90kg ou até 100kg,preparação será no estilo passado pelo coach que eu tinha lá on fire o ano todo mas low dose inicialmente. Atual 91kg BF 14% aproximadamente (dobra cutânea) Objetivo inicial bulk clean Enantato 600mg/sem boldenona 300mg/sem Tremb 50mg/dsdn Underlabs Slin 8ui pós treino Inicio hoje 22/04/15 Gosto de low dose por menos colaterais e pelo custo, mas dependendo aumento se eu for competir. Dieta: Dia de treino 180 carb 370 prot 180g Sem treino 130carb 320 prot 150g 6 litros de água. consigo ter bons ganhos com baixo carbo com pouco acumulo de gordura mantendo dessa forma, na prática o método gh15 que se tem tremb pode comer a vontade em LowDose não funciona rs. Calorias e água vão aumentando de acordo com o ciclo e o feeling. Suplementos: Whey, dextrose, glutamina, manipulado pro figado(b1,b2,b6, ornitina, boldo do chile, metionina, silimarina), polivitaminico e vita c.
  17. Objetivo de Campeonato: Campeonato Paulista de Estreantes de 2015 - FEPAM - Categoria Master Objetivo atual dentro da preparação: Hipertrofia Tempo de treino: Sei lá... Treinei muitos anos, parei, voltei... parei, voltei... parei, voltei sério ano passado, parei em fevereiro de 2013 por problemas de saúde, voltei em Agosto/13. Sexo: masculino Idade: 43 Altura: 1,74 m Peso 15/10/13: 73 Kg (Início) Peso 15/12/13: 79,600 Kg Peso 30/12/13: 82,200 Kg (Início Cruise) Peso 10/01/14: 82,200 Kg (Início Ciclo) Peso 30/03/14: 79,500 Kg Peso 15/04/14: 78 Kg (Início novo ciclo) BF 15/10/13: 9,48% Protocolo Jackson, Pollock e Ward (7 Dobras) BF 15/12/13: 7,17% Protocolo Jackson, Pollock e Ward (7 Dobras) BF 30/12/13: 7,89% Protocolo Jackson, Pollock e Ward (7 Dobras) BF 30/03/14: Principais medidas: 15/10/13 15/12/13 30/12/13 10/01/14 30/03/14 15/04/14 Bíceps Esquerdo Contraído: 40 cm -> 42 cm -> 43 cm -> 42 cm Peitoral expandido: 110 cm -> 112 cm -> 112 cm -> 112 cm Cintura: 84 cm - > 87 cm -> 87 cm -> 85,5 cm Coxa esquerda: 58 cm -> 61 cm -> 62 cm -> 59 cm Panturrilha esquerda: 40 cm -> 41 cm -> 41 cm -> 40 cm Ciclo (Início 15/04/14): 6x2 X 16x3 X 8x2 Primeiras 6 semanas (Encerradas) Semanas 1 a 2 1,5 g deca / semana e 400 mg Fenil Propionato de Testosterona / semana Semanas 3 a 4 1,5 g deca / semana, 400 mg Fenil Prop de Testo / semana e 900 mg Enantato de Testo / semana Semanas 5 e 6 1,8 g deca / semana, 500 mg Fenil Prop de Testo / semana e 900 mg Enantato de Testo / semana 2 semanas de ponte com 400 mg enan / semana (encerradas) ATUAL: (16/06 até 05/10) 16 semanas Semana 1 1,575 g Enantato de Testo / semana + slin 8 ui jejum + slin 15 ui pós-treino Semana 2 1,575 g Enantato de Testo / semana + Diana oral 60 mg/dia + slin 8 ui jejum + slin 15 ui pós-treino Semana 3 1 g Enantato de Testo / semana + Diana oral 60 mg/dia + Diana injetável 15 mg/dia + Deca 1,2 g/semana + Trembo 1 ml dsdn Semana 4 1 g Enantato de Testo / semana + Diana oral 60 mg/dia + Diana injetável 30 mg/dia + Deca 1,2 g/semana + Trembo 1 ml dsdn Semanas 5 e 6 1 g Enantato de Testo / semana + 150 mg/semana Fenil Prop Testo + Deca 1,2 g/semana + 600 mg / semana Boldenona + Trembo 1,2 ml dsdn + slin 15 ui jejum + slin 17 ui pós-treino Semanas 7 e 8 1 g Enantato de Testo / semana + 150 mg/semana Fenil Prop Testo + Deca 1,4 g/semana + 800 mg / semana Boldenona + Trembo 1,4 ml dsdn + slin 15 ui jejum + slin 17 ui pós-treino Semanas 9 e 10 1 g Enantato de Testo / semana + 150 mg/semana Fenil Prop Testo + Deca 1,4 g/semana + 800 mg / semana Boldenona + Trembo 1,6 ml dsdn Semanas 11 a 14 800 mg Enantato de Testo / semana + 150 mg/semana Fenil Prop Testo + 1200 mg / semana Boldenona + Trembo 1 ml tds Semanas 15 e 16 600 mg Enantato de Testo / semana + 1600 mg / semana Boldenona + Trembo 1,5 ml tds 3 semanas de ponte com 400 mg enan / semana Últimas 8 semanas NÃO SEI AINDA... Pensando em 800 mg primo + 700 mg masteron + enantato 800 mg + cipio 800 mg + trembo começando 1 ml tds até 2 ml tds 3 semanas de ponte com 200 mg cipio / semana Ao final ou mando outro blast, ou permaneço em cruise mais algumas semanas (depende dos exames), ou se a gordura corporal estiver alta... Cruise (31/03/14 a 14/04/14) 200 mg Enantato de Testosterona por semana, dividido em 2 aplicações: 2ª e 5ª feira Salbutamol Início 09/04 4mg. Doses crescentes até atingir 16 mg/dia por 15 dias. Entrocom Xarope de Cetotifeno no 9º dia do ciclo, por 7 dias. Abortado Sabutamol dia 13 pois acabou com meu potássio... Ciclo (Início 10/01/14 a 30/03/14): 1-2 Dianabol 50 60mg/dia (começo com 50mg/dia e vou aumentando 10mg/dia a cada semana) 1-2 Cipionato de Testosterona 200 mg/semana 1-2 Boldenona 500 mg/semana 1-2 Trembolona 100mg DSDN 3-12 Enantato de Testosterona 500 mg/semana 3-12 Boldenona 1 g/semana 3-10 Trembolona 150mg TSD 11-12 Trembolona 200mg TSD Ciclo (15/10 a 27/12): 1-4 500 mg Durateston (Sustanon 250 Under Labs) por semana, dividido em 2 aplicações: 2ª e 5ª feira 1-4 400 mg Deca (Decanoato de Nandrolona Under Labs) por semana, dividido em 2 aplicações: 2ª e 5ª feira 4-5 40 mg Dianabol por dia, dividido em 4 X (06:00 - 12:00 - 18:00 e 24:00 horas) 5-11 600 mg Cipionato de Testosterona por semana, dividido em aplicações DSDN 5-7 200 mg Boldenona (Under Labs) por semana, em aplicações DSDN 5-6 400 mg Deca (ACLabs) por semana, em aplicações DSDN 7-11 400 mg deca AcLabs a cada 5 dias 5- 75 mg Trembolona DSDN 6- 120 mg Trembolona DSDN 7- 150 mg Trembolona DSDN 8- 100 mg Trembolona TSD 4-13 Anastrozol DSDN 8-12 1000ui HCG Cruise (28/12 a 09/01/14) 200 mg Cipionato de Testosterona por semana, dividido em 2 aplicações: 2ª e 5ª feira 100 mg Boldenona por semana, dividido em 2 aplicações: 2ª e 5ª feira Dieta: 6 refeições por dia. Todas com baixa gordura, médio carbo e alta proteína (em torno de 3 gramas por Kg por dia) Principais fontes de proteínas diárias: Leite sem lactose, ovos e carne Principais fontes de proteínas não diárias: Atum, peixe e frango Principais fontes de carbos: Batata e macarrão Complementos / Suplementos: Vitamina A, B, C, D, Cálcio, Ferro, Multivitamínico Suplazinco Albumina (desjejum e à noite) Whey (desjejum, pré-treino e pós treino. Raramente à noite) Maltodextrina durante o treino Fotos: 15/10/2013 http://www.mainetherapist.us/gyfuiebfubvurbvuerberu15102013.jpg 24/11/2013 http://www.mainetherapist.us/gyfuiebfubvurbvuerberu24112013.jpg 19/03/2014 http://www.arth-informatica.info/marco14.jpg É isso. Sugestões serão sempre bem vindas !!!
  18. Insulina no Fisiculturismo A INSULINA A insulina é produzida pelas células beta nas ilhotas de Langerhans do pâncreas. É o hormônio mais importante do organismo para regular o metabolismo energético. Exerce múltiplas ações sobre o metabolismo e o crescimento celular. A insulina transporta proteínas (aminoácidos) e carboidratos (glicose) para várias células do corpo. Mas por que esse hormônio tem chamado tanto a atenção dos culturistas? Ocorre que a insulina tem um efeito anabólico e anti-catabólico: anabólico porque aumenta o transporte de aminoácidos, principalmente os de cadeia ramificada (BCAA’s), para dentro dos músculos, e anti-catabólico, porque previne a quebra de proteínas intramusculares. A síntese de glicogênio também depende da insulina para transportar a glicose para dentro dos músculos, a fim de promover recuperação tecidual após o exercício físico. Esses efeitos da insulina criam um perfeito ambiente metabólico para o crescimento e reparação tecidual. Partindo desse princípio, a insulina injetável passou a ser utilizada por alguns atletas, visando aumento de volume; bem como definição e densidade muscular. Esse é um medicamento originalmente usado por pessoas diabéticas, que não produzem insulina em quantia adequada ou porque as suas células não reconhecem a insulina. Existem dois tipos básico de insulina mais utilizados por alguns atletas: 1) insulina regular: tem ação rápida e inicia a sua atividade logo após a administração. Sua duração aproximada é de 6 horas, mas o pico de ação fica entre 1 e 2 horas após a aplicação. 2) Insulina lenta: tem um tempo de ação intermediário. Seu efeito inicia-se cerca de 1 a 3 horas após a aplicação, atingindo um efeito máximo entre 6 a 12 horas. Mas pode ficar no sistema por aproximadamente 24 horas. Esse tipo de insulina é mais imprevisível quanto ao horário de pico, podendo ter vários por dia. Existem diferentes fontes de insulina: suína, bovina, uma mistura de ambas e até mesmo humana. A insulina humana é idêntica em estrutura àquelas produzida pelo nosso pâncreas e difere muito pouco das insulinas de origem animal. Mas alguns atletas comentam que existem diferentes reações quando mudam a fonte de insulina. Todos os tipos devem ser armazenados na geladeira, mas não congelados. Também precisam ser protegidos do efeito da luz. Quando em desuso por várias semanas, o frasco deve ser abandonado. A insulina vem sendo utilizada em bases regulares por atletas que desejam um benefício extra desse hormônio. Eles injetam a quantidade certa, na hora exata e mantém um controle nutricional rigoroso para evitar hipoglicemia severa e armazenamento de gordura. O pâncreas naturalmente já libera insulina, quando aumentam os níveis de glicose na corrente sanguínea, afim de manter um equilíbrio glicêmico. Mas, quando a insulina extra é injetada, os níveis de açúcar podem baixar muito e ocasionar a hipoglicemia. Se um atleta desavisado fizer aplicação de insulina logo cedo e só se alimentar de carboidratos complexos, provavelmente, não terá glicose suficiente na corrente sanguínea quando a insulina der o seu pico. Ou então se um indivíduo administrar insulina regular e após cerca de 2 horas for treinar intensamente, poderá entrar em severo quadro hipoglicêmico. Os sintomas de hipoglicemia característico são: sudorese excessiva, fraqueza, perturbações visuais, tremores, dores de cabeça, falta de ar, náuseas, coma e morte. Um simples erro, com relação a uma dosagem de insulina ou erro na dieta, pode levar o indivíduo a uma morte rápida. Mesmo tudo sobre o mecanismo da insulina, a droga apresenta sérios riscos. O que dizer aqueles que não têm qualquer conhecimento sobre a droga!!! CUIDADO!!! Para evitar tais sintomas, parece ser conveniente o consumo de 10 gramas de carboidrato simples (glicose) para cada UI (unidade internacional) de insulina regular, administrada cerca de 30 minutos após a injeção. Se um atleta injetou 10UI, meia hora após, ele consumiria cerca de 100 gramas de glicose. Se o atleta estiver fazendo uso de insulina lenta, deverá se alimentar rigorosamente a cada duas horas e meia com uma mistura de carboidratos para garantir o controle da hipoglicemia. Ainda assim, ele deve prevenir, levando alguns alimentos no bolso, tais como balas, chocolates e pastilhas de glicose, para usar em caso de hipoglicemia eminente. Lembre-se da característica imprevisível da insulina lenta. A vantagem da sua aplicação é que sempre que o atleta fizer uma refeição, lá estará a insulina para drenar glicose e os aminoácidos para dentro das células. É óbvio que o atleta não irá ingerir apenas carboidratos. Ele também precisa manter uma dieta rica em proteínas para aproveitar todos os benefícios da insulina no armazenamento protéico. O consumo de gorduras deve ser muito limitado, mas garantindo o consumo de gorduras essenciais, como os óleos de peixe. É conveniente lembrar que o uso de insulina é incompatível com dietas pobres em carboidratos (dieta muito preconizada recentemente para culturistas) o que, evidentemente, ocasionaria um quadro hipoglicêmico rápido e muito possivelmente a morte. Em nossa experiência, verificamos alguns usuários de insulina que se fiavam nessa droga como meio anabolizante, tornando-se realmente cada vez mais pesados. Porém, a maior parte desse peso vinha na forma de gordura corporal. Pessoas que obtiveram maior resultado em aumento de peso, sem acúmulo de tecido adiposo, utilizaram outras drogas lipotrópicas concomitantemente, tais como clembuterol, efedrina, T3 e T4 e o dinitrofenol (DNP). Essa substâncias também apresentam potencial risco a manutenção da saúde e da vida – veja como um indivíduo movido pela obsessão pode se tornar um laboratório ambulante. Essa droga é utilizada muitas vezes em associação com o hormônio do crescimento, por um motivo claro e bem definido: o GH é contra-regulatório à insulina, ou seja, dependendo da quantidade de GH administrada, pode-se criar uma resistência à insulina, de forma que a insulina exógena serve apenas para manter um estado homeostático entre a insulina e o GH. Mas, e o seu uso como droga pré-competição? A insulina é utilizada junto com a dieta pré-competição naquela fase em que o atleta realiza a supercompensação de carboidratos após o período de depleção. Só para resumir: antes das competições, os culturistas sérios realizam uma dieta especial, que consiste da depleção de carboidratos por alguns dias. Neste período (de 4 a 6 dias), os atletas não consomem nenhum ou quase nenhum carboidrato. Continuam o treino a todo vapor e todo ou quase todo o glicogênio armazenado no corpo é gasto. Três dias antes da competição, o atleta passa a ingerir generosas quantias de carboidratos. Resultado: o corpo depletado de carboidratos, irá armazená-los por um mecanismo natural de auto-proteção, isto é, irá super-compensar as células, tornando-as mais volumosas e os músculos mais aparentes. A insulina, nesse caso, costuma ser utilizada com o objetivo de drenar ainda mais os carboidratos para dentro das células musculares. Se o atleta, dias antes da competição, não consumir quantidades suficientes de carboidratos, vai parecer um faquir indiano. Por outro lado, se consumir muito carboidrato, o excesso reterá líquido subcutâneo e o atleta ficará parecido com um balão inflado ou com o Fat Bastard do Austin Powers. A insulina poderá garantir que todo o carboidrato consumido seja drenado para dentro das células, ocasionando um surpreendente efeito quanto à definição e volume muscular! Mas lembre-se: a insulina, nesse caso, só é utilizada na fase de super-compensação e jamais quando há depleção de carboidratos. Dieta rigorosa e muito bem balanceada é fundamental. Não faça loucuras! Algumas pessoas com o receio de utilizar a insulina exógena, muitas vezes acabam optando por outras drogas desenvolvidas para pessoas diabéticas, tais como a metformina – que otimiza a captação da glicose – ou da potencialmente tóxica ao fígado, troglitazona – que aumenta a massa de receptores de insulina. Esses indivíduos, num esforço para salientar as ações metabólicas da poderosa insulina, não levam em conta que não são diabéticos e que, portanto, produzem naturalmente toda a insulina que necessitam. Não teria necessidade alguma de administrar insulina exógena, menos ainda outra droga anti-hiperglicêmica. Não sejam tolos! Agora, se desejar se tornar o Rei Momo de sua cidade, essas drogas poderão de certa forma, lhe auxiliar. Se não morrer, você poderá até ser coroado. Um certo atleta de meu conhecimento resolveu flertar com a insulina. Apesar de estar consciente dos perigos, ao conhecer a correta dosagem e os mecanismos de funcionamento da insulina, realizou uma aplicação numa determinada tarde de verão do tipo 40 graus. Prostrado em função da aerobiose que tinha feito no período da manhã e pelo calor do verão, resolveu esperar uns 30 minutos antes da ingestão de carboidratos que deveria seguir a aplicação da insulina no conforto de sua cama. Cansado acabou por cair no sono, quando percebeu os sintomas de hipoglicemia, que já estavam adiantados, começou a se debater na cama, mas não podia movimentar-se a ponto de sair do quarto e pedir socorro. Quando seu pai, que estava na sala, notou uma movimentação no quarto, correu e encontrou o filho em péssima condição. Sem poder melhorar o seu estado, rapidamente o levou para o hospital mais próximo. Segundo narrativas, o atleta já estava em coma quando o seu parceiro de treino, notificado do fato pela mãe do atleta, correu para o hospital e esclareceu para que fosse injetada glicose, pois o atleta havia administrado insulina. Por pouco não foi a óbito. Vejam, poderia não haver ninguém na casa ou mesmo um amigo confidente que pudesse ajudar no diagnóstico e salvar uma vida. Muitos outros atletas já passaram muito mal e estiveram à beira da morte e outros, infelizmente, já se foram desta vida em função do uso da insulina. Moral da história: mesmo conhecendo tudo sobre o mecanismo da insulina, a droga apresenta sérios riscos, quem dirá entre aqueles que não têm conhecimento algum. Fonte: Guerra Metabólica (Rodolfo Anthero de Noronha Peres e Waldemar Marques Guimarães Neto) Efeito da insulina sobre treinamento com pesos Professor: Leonardo Peracini Michel [email protected] Professora: Fernanda Alves de Oliveira [email protected] A insulina é composta por duas cadeias peptídicas não ramificadas mantidas ligadas por duas pontes dissulfeto. As duas cadeias da insulina e suas pontes dissulfeto são formadas como uma molécula de pró-insulina de cadeia única, da qual o peptídeo de conexão é removido por enzima semelhante a tripsina. A conversão da pró-insulina a insulina ocorre lentamente dentro dos grânulos de armazenamento, que contem a endopeptidase necessária. O peptídeo de conexão, portanto se acumula dentro dos grânulos em quantidades equimolares com a insulina. A insulina é secretada por exocitose e todo o conteúdo dos grânulos de armazenamento é lançado no liquido extracelular. Conseqüentemente, o peptídeo de conexão e qualquer quantidade remanescente de pró-insulina são liberados na circulação sempre que a insulina é secretada. Quando a secreção é rápida, a pró-insulina pode perfazer até 20% dos peptídeos circulantes, detectados pelos anticorpos da insulina, mas contribui com pouca atividade biológica. O peptídeo de conexão não tem atividade biológica conhecida. A consideração da insulina é importante porque ela atenua a degradação das proteínas e aumenta a captação de aminoácidos, promovendo, portanto o anabolismo protéico. A insulina atua nos receptores de IGF, o que pode contribuir de forma adicional na promoção de efeitos anabólicos no organismo (KRAEMER, W.J., 1994). Por isso mesmo, esse hormônio tem sido utilizado de modo farmacológico por pessoas interessadas em ganhar massa muscular. A maioria dos exercícios causa uma redução nas concentrações de insulina (WASSERMAN,D.H., O´DHERTY,R.M.,ZINKER,B.A., 1995) (inclusive o exercício de força) e o motivo disso permanece não completamente conhecido (embora em alguns tipos de exercício a musculatura acabe mais exposta á insulina em função da modificação vascular decorrente do exercício). Mas o fenômeno parece estar ligado à inibição da secreção pancreática do hormônio pelo sistema parassimpático.(McMURRAY,R.G & HACKNEY,A.C., 2000). Em exercícios com intensidade maior que 40% da capacidade máxima, (BEM-EZRA,V., et. al.., 1995) (VIRU,A., 1992) a intensidade parece ter pouco efeito sobre a inibição da secreção desse hormônio, mas a duração do exercício está diretamente relacionada ao fenômeno. Esse efeito do exercício sobre a secreção de insulina pode durar de poucas horas ate 48 horas (MIKINENS,K.J., et. al.., 1988). Na realidade, a redução na concentração sérica de insulina durante o exercício é importante, pois admite a ativação de processos que permitem a mobilização de glicose a partir do fígado, o uso de gordura como fonte de energia e a gliconeogênese (produção de glicose pelo fígado). A insulina tem um papel anabólico ao termino do exercício, recuperando e remodelando a massa muscular exercitada, e a administração de nutrientes nesse período é de enorme importância (onde haja a presença de glicose, o principal fator desencadeador da secreção de insulina). Alguns estudos têm experimentado o consumo de aminoácidos em conjunto com carboidratos para potencializar a liberação de insulina. De acordo com (KRAEMER, W.J., 1994), ainda que a insulina, assim como os hormônios da tireóide e a ß-endorfina, esteja implicada no crescimento, reparo e nos mecanismos de estresse do exercício, existem poucos dados disponíveis relativos ao papel desses hormônios na adaptação ao treinamento de força (1).Furukawa Y. “Enhancement of glucose-induced insulin secretion and modification of glucose metabolism by biotin.” Nippon Rinsho 1999 Oct; 57(10):226-9 (2) Borboni P, Magnaterra R, Rabini RA, Staffolani R, Porzio O, Sesti G, Fusco A, Mazzanti L, Lauro R, Marlier LN. “Effect of biotin on glucokinase activity, mRNA expression and insulin release in cultured beta-cells.” Acta Diabetol 1996 Jul;33(2):154-8 (3) 33.G. Paolisso et al., “Chronic Intake of Pharmacological Doses of Vitamin E Might be Useful in the Therapy of Elderly Patients with Coronary Heart Disease.” Am. J Clin Nutr 61(1995):848-52 (4) Rosolova H, Mayer O Jr., Reaven GM. “Insulin-mediated glucose disposal is decreased in normal subjects with relatively low plasma magnesium concentrations.” Metabolism 2000 Mar;49(3):418-20 (5) Matsuda M, Mandarino L, DeFronzo RA. “Synergistic interaction of magnesium on glucose metabolism in diabetic rats.” Metabolism 1999 Jun;48(6):725-31 (6) Jacob S, Rnus P, Hermann R, Tritschler HJ, Maerker E, Renn W, Augustin HJ, Dietze GJ, Rett K. “Oral administration of RAE-ALA modulates insulin sensitivity in patients with type 2 diabetes mellitus: a placebo controlled pilot trial.” Free Radic Biol Med 1999 Aug; 27(3-4):309- (7) Jacob S, Henriksen EJ, Schiemann AL, Simon I, Clancy DE, Tritschler HJ, Jung WI, Augustin HJ, Dietze GJ. “Enhancement of glucose disposal in patients with type 2 diabetes by ALA.” Arzneimittel forschung 1995 Aug;45(:872-4 ( NaKaya Y, Minami A, Harada N, Sakamoto S, Niwa Y, Ohnaka M. “Taurine improves insulin sensitivity in the Otsuka Long-Evans Tokushima fatty rat, a model of spontaneous type 2 diabetes. Am J Clin Nutr 2000 Jan; 71(1):54-8 (9) Goldfine AB, Patti ME, Zuberi L, Goldstein BJ, LeBlanc R, Landaker EJ, Jiang ZY, Willsky GR, Kahn CR. “Metabolic effects of vanadyl sulfate in humans with non insulin dependent diabetes mellitus: in vivo and vitro studies.” Metabolsim 2000 Mar; 49(3):400-10 Fonte: Blog Hipertrofia Insulina Entendendo a importância deste hormônio Por Rodolfo Anthero de Noronha Peres - Nutricionista Esportivo - CRN8 2427 Os hormônios são substâncias responsáveis pela harmonia das nossas funções orgânicas, visto que aceleram ou diminuem a velocidade de reações e funções biológicas – que acontecem mesmo em sua ausência – mas em ritmos diferentes. Essas mudanças são fundamentais no funcionamento do corpo humano. Na comunidade esportiva, existem alguns hormônios de maior interesse, tais como: hormônio de crescimento, hormônios tireoidianos, hormônios esteróides e a insulina, dentre outros. Neste artigo discutiremos a ação do hormônio insulina no organismo, expondo informações sobre como beneficiar-se por meio do controle de sua liberação natural, assim como os riscos de se administrar insulina extra. A insulina é um hormônio anabólico, sintetizado pelas células beta nas ilhotas de Langerhans do pâncreas, sendo o hormônio mais importante na regulação do metabolismo energético. Sua principal função é regular o metabolismo da glicose por todos os tecidos do corpo, com exceção do cérebro. Ela aumenta a velocidade de transporte da glicose para dentro das células musculares e do tecido adiposo. Com a captação da glicose, se ela não for imediatamente catabolizada como fonte de obtenção energética, gera-se glicogênio nos músculos e triglicerídeos no tecido adiposo. Ou seja, o efeito da insulina é hipoglicemiante, visto que reduz a glicemia sangüínea. A insulina atua ainda nos receptores de IGFs, o que pode contribuir de forma adicional na promoção de efeitos anabólicos no organismo. Normalmente, a insulina é liberada em ocasiões nas quais existam altos índices de glicose plasmática, como acontece após as refeições, variando de acordo com a quantidade e o tipo de alimento ingerido. Quando os níveis sangüíneos de alguns aminoácidos forem elevados, principalmente os BCAA'S, também ocorre um aumento considerável na liberação de insulina. Ela atua primeiramente reabastecendo as reservas de glicogênio nos músculos e no fígado. Depois disso, se os níveis de glicose sangüínea ainda forem altos, a insulina estimula o seu armazenamento em tecido adiposo. Portanto, como vocês podem observar, a insulina pode auxiliar tanto no ganho de massa magra, devido à ótima captação de nutrientes e aceleração na ressíntese tecidual, como também pode ajudar no aumento da gordura corporal. Sempre que os níveis de insulina forem altos, os níveis de glucagon serão baixos e vice-versa, visto que são hormônios contra-regulatórios. Como o exercício estimula a liberação de glucagon, a insulina tem sua liberação diminuída quando existe trabalho muscular, principalmente como forma de tornar a glicose mais disponível para a atividade, assim como usar gordura como fonte de energia. Além disso, as catecolaminas (adrenalina, por exemplo), que são liberadas durante o exercício, têm a propriedade de reduzir os níveis de insulina. A supressão na liberação de insulina é proporcional à intensidade do exercício, sendo que, em exercícios mais prolongados, existe um aumento progressivo na obtenção de energia a partir da mobilização de tecido gorduroso, decorrente da baixa observada nos níveis de glicose e da ação do glucagon. Esse efeito do exercício sobre a secreção de insulina pode durar até 48 horas. Quando existe deficiência no organismo em manter adequados os níveis de insulina, ocorre uma patologia denominada diabetes. O diabetes mellitus tipo 1 é caracterizado por uma destruição auto-imune de células beta do pâncreas, ou seja, o corpo destrói, por engano, o próprio tecido que produz e secreta a insulina. Já o diabetes mellitus tipo 2 é bastante diferente do diabetes mellitus tipo 1. Nesse caso, a insulina está presente, mas não é eficiente para estimular a absorção de glicose nas células (o que é chamado de “resistência à insulina”). O corpo tenta compensar esse defeito secretando cada vez mais insulina, até que a capacidade de reserva das células beta pancreáticas se reduz e a glicemia aumenta. Tanto o diabetes mellitus tipo 1 como o tipo 2 são diagnosticados pela glicemia em jejum (> 8h) acima de 126 mg/dl ou acima de 200 mg/dl, 2 horas depois da ingestão de 75 g de glicose via oral ou do surgimento de outros sintomas clássicos do diabetes. É prática padrão repetir os exames e realizar testes mais abrangentes após o diagnóstico inicial. Embora a insulina exerça muitas funções, cinco delas são particularmente importantes durante ou após o exercício: 1) estímulo da absorção de glicose na maioria das células do corpo, 2) inibição da liberação de glicose pelo fígado, 3) inibição da liberação de ácidos graxos armazenados, 4) facilitação da síntese protéica nas células do corpo e 5) estímulo da ressíntese de glicogênio muscular após o exercício. Portanto, deve-se tomar as devidas medidas com a dieta, para aproveitar ao máximo a ação anabólica deste hormônio naturalmente, consumindo alimentos fonte de carboidratos com baixo índice glicêmico na maior parte das refeições. Esta prática visa manter uma glicemia mais constante, evitando inclusive crises hipoglicêmicas e rompantes de fome. No entanto, existem alguns horários em que nós podemos nos beneficiar com a ingestão de alimentos fonte de carboidratos com alto índice glicêmico, tais como antes, durante e imediatamente após o treinamento com pesos. Com relação à ingestão de carboidratos com alto índice glicêmico antes de uma sessão de treino, alguns indivíduos costumam apresentar hipoglicemia de rebote, causando uma queda no rendimento. No entanto, caso ocorra consumo de carboidratos durante o treinamento, este problema estará sanado. Deve-se ressaltar que até 2 horas após o término do treinamento, nosso organismo possui uma capacidade extraordinária para absorção de nutrientes, sendo que é muito interessante elevar os níveis de insulina para aproveitar seu potencial. O estímulo pode ser dado pela ingestão de em torno de 1 grama de glicose por kg de peso corporal logo após o treinamento, acompanhada preferencialmente por proteínas de rápida absorção e aminoácidos de cadeia ramificada. Deve-se ainda, aproveitar os níveis elevados de insulina neste momento para aproximadamente 40 minutos após o término do treinamento, realizar uma refeição rica em carboidratos e proteínas e baixíssima em gorduras, visando recompor os estoques de glicogênio degradados e otimizar a síntese protéica. Lembre-se de que altos níveis de insulina também otimizam a absorção de gorduras!!! Algumas pessoas também utilizam o mineral cromo, na forma picolinato, num esforço para salientar os efeitos anabólicos da insulina. Este é um mineral-traço essencial que participa ativamente do metabolismo de carboidratos, principalmente co-atuando com a insulina, melhorando a tolerância à glicose. Por agir estimulando a sensibilidade à insulina, o cromo pode influenciar também no metabolismo protéico, promovendo maior estímulo da captação de aminoácidos e, conseqüentemente, aumentando a síntese protéica. Existem, ainda, algumas evidências sobre a função do cromo no metabolismo lipídico, as quais parecem estar relacionadas com o aumento das concentrações de lipoproteínas de alta densidade (HDL) e a redução do colesterol total e de lipoproteínas de baixa densidade (LDL, VLDL), por meio do aumento da atividade da enzima lipase de lipoproteínas em indivíduos com dislipidemias. Pode ser que a administração deste mineral funcione para pessoas com deficiência de cromo, mas provavelmente não proporcionará nenhum grande benefício para indivíduos que não apresentem tal deficiência. O exercício físico pode aumentar a excreção urinária de cromo, no entanto, não se sabe se este fator pode induzir uma deficiência de cromo. Por outro lado, a suplementação de cromo pode auxiliar no controle da glicemia de indivíduos diabéticos não insulino-dependentes engajados em atividade física. A Organização Mundial de Saúde (OMS) não estabelece um valor seguro exato para a ingestão de cromo, mas relata que dosagens de 125 a 200µg/dia além da dieta habitual podem favorecer o controle glicêmico e melhorar o perfil lipídico. Dessa forma, a dosagem máxima, dentro de um limite de segurança, é de até 250µg/dia. A ingestão de altas doses de cromo, dentre outros malefícios, pode ocasionar prejuízos no estado nutricional do ferro, devido ao fato do cromo competir com o ferro pela ligação com a transferrina, proteína responsável pelo transporte de ferro recém-absorvido. Porém, mesmo com todas estas maneiras de se aproveitar o enorme potencial anabólico desse hormônio, muitos indivíduos teimosos ainda insistem em flertar com o uso de insulina exógena, mesmo após já terem ocorrido diversas mortes de fisiculturistas por hipoglicemia severa. Esse é um medicamento originalmente usado por pessoas diabéticas, que não produzem insulina em quantia adequada ou porque as suas células não reconhecem a insulina. Existem dois tipos básicos de insulina mais utilizados por alguns atletas: 1) insulina regular: tem ação rápida e inicia a sua atividade logo após a administração. Sua duração aproximada é de 6 horas, mas o pico de ação fica entre 1 e 2 horas após a aplicação. 2) insulina lenta: tem um tempo de ação intermediário. Seu efeito inicia-se cerca de 1 a 3 horas após a aplicação, atingindo um efeito máximo entre 6 a 12 horas. Mas pode ficar no sistema por aproximadamente 24 horas. Esse tipo de insulina é mais imprevisível quanto ao horário de pico, podendo ter vários por dia. Existem diferentes fontes de insulina: suína, bovina, uma mistura de ambas e até mesmo humana. A insulina humana é idêntica em estrutura àquela produzida pelo nosso pâncreas e difere muito pouco das insulinas de origem animal. Mas os atletas comentam que existem diferentes reações quando mudam a fonte de insulina. Todos os tipos devem ser armazenados na geladeira, mas não congelados. Também, precisam ser protegidos do efeito da luz. Quando em desuso por várias semanas, o frasco deve ser abandonado. Se um atleta desavisado fizer aplicação de insulina logo cedo e só se alimentar de carboidratos complexos, provavelmente, não terá glicose suficiente na corrente sangüínea quando a insulina der o seu pico e poderá fazer uma viagem sem direito a volta para o paraíso, ou seja lá para onde for. Os sintomas de hipoglicemia característicos são: sudorese excessiva, fraqueza, perturbações visuais, tremores, dores de cabeça, falta de ar, náuseas, coma e a morte. Ou seja, um simples erro, com relação a uma dosagem de insulina ou erro na dieta, pode levar o indivíduo a uma morte rápida. Este, sem dúvida alguma é um risco que não vale a pena! Algumas pessoas com o receio de utilizar a insulina exógena, muitas vezes acabam optando por outras drogas desenvolvidas para pessoas diabéticas, tais como a metformina - que otimiza a captação da glicose - ou da potencialmente tóxica ao fígado, troglitazona - que aumenta a massa de receptores de insulina. Esses indivíduos, num esforço para salientar as ações metabólicas da poderosa insulina, não levam em conta que não são diabéticos e que, portanto, produzem naturalmente toda a insulina que necessitam. Não teriam necessidade alguma de administrar insulina exógena, menos ainda outra droga anti-hiperglicêmica. Não brinque com seu bem mais precioso que é sua vida! Procure otimizar a liberação natural desse poderoso hormônio anabólico em seu organismo pelas estratégias nutricionais aqui explanadas. Um ótimo programa de treinamento em conjunto com uma prescrição nutricional adequada, somados a uma grande motivação, é o suficiente para você conquistar seus objetivos! LITERATURA CONSULTADA AUGUSTO, A. L. P. et al. Terapia Nutricional . São Paulo: Atheneu, 1999. BENNETT, J. C.; PLUM, F. Tratado de medicina interna . 20 o ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. CANALI, E.S.; KRUEL, L. F. M. Respostas hormonais ao exercício. Revista Paulista de Educação Física , São Paulo, vol. 15, 2001, p. 141-153. COTRAN, R. S; KUMAR, V; COLLINS, T. Robbins - Patologia Estrutural e Funcional. 6 o ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. GRACEY, M.; KRETCHMER, N. O diabetes mellitus não insulino-dependente (tipo II) em populações em curso de urbanização. In: FREITAS, H. Diabetes Mellitus. Anais Nestlé , São Paulo, vol. 46, 1993, p. 29-37. GROSS, J. L. et al . Diagnóstico e classificação do diabetes melito e tratamento do diabetes melito e tratamento do diabetes melito tipo 2 - Recomendações da sociedade brasileira de Diabetes. Archivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabolismo . Vol. 44, n.4, p.09-35, set. 2000. MORRISON, G.; HARK, L. 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A insulina é um hormônio secretado pelo pâncreas,sendo que , dentre suas funções principais, está o transporte de proteínas(aminoácidos) e carboidratos (glicose) para dentro da célula. Porém, o efeito da insulina é uma faca de dois gumes, pois ela pode evitar a quebra de gorduras e ainda aumentar a sua reserva. Isso visto só para repetir o que já foi mencionada no item 4 carboidratos, onde também aprendemos como fazer uso da secreção natural deste poderoso hormônio em nosso favor, mas aqui o que mencionamos é o uso de insulina extra injetável. Ocorre que muitos culturistas fazem uso de insulina sem se torna obesos e sim mais fortes e definidos. Se você estiver realizando um treinamento rigoroso e não estiver ingerindo quantidade desnecessárias de carboidratos, a insulina no seu corpo irá levar nutrientes para dentro da célula e não trabalhar no processo de armazenamento de gorduras. Mas se você já tiver excesso de gordura e se consumir quantias desnecessárias de carboidratos e ainda for sedentário, a insulina irá aumentar a reserva de gordura. A insulina vem sendo injetada em conjunto com drogas como GH( hormônio do crescimento), esteróides anabólicos , clembuterol, drogas para a tiróide e outras para que , em conjunto, tenham o seu efeito aumentado. Existem dois tipos básicos de insulina: insulina de ação lenta e insulina de ação rápida (regular). A insulina lenta permanece no corpo aproximadamente seis horas após a injeção ( a qual deve ser subcutânea). Este tipo de insulina normalmente inicia sua ação entre1 à 3 horas após a injeção e tem o seu pico de ação de 6 à 8 horas após a administração. A insulina regular tem ação imediata e dura cerca de 6 à 8 horas. É importante notificar que o pâncreas naturalmente libera insulina após ter aumentado os níveis de glicose na corrente sanguínea, mas quando é injetado insulina extra, pode ocorrer um quadro hipoglicêmico (queda na corrente sanguínea ). Se um culturista injeta insulina de manhã ao acordar e se alimentar de carboidratos complexos, provavelmente não criará quantidades de glicose suficientes para o aumento em que a insulina der o seu pico ou seja, após 1 ou 2 horas. Isso pode ocasionar severo quadro hipoglicêmico que se caracteriza por sudorese, falta de ar e tremores. SEVERA HIPOGLICEMIA PODE OCASIONAR A MORTE. Para evitar o problema, os culturistas que insistem em fazer uso desta droga perigosa consomem, além da refeição normal, 10 gramas de glicose para cada UI (unidade internacional) de insulina administrada. Se um atleta injeta 10 UI de insulina de manhã, ingere 100 gramas de carboidratos simples (glicose) de 20 a 30 minutos após a administração. Normalmente, o ciclo de insulina é usado por oito semanas, permanecendo-se oito semanas fora do ciclo. Durante o ciclo, a dieta deve ser precisa contendo carboidratos simples e complexos consumidos na hora exata. O uso de insulina parece ter efeito bastante positivo, quando especificamente utilizada na fase da dieta pré-competição em que o atleta aumenta o consumo de carboidratos, após passar pela fase de depleção dos mesmos como foi mencionado anteriormente neste item. A célula já ocupada por carboidratos será ainda mais recheada pelos mesmos com injeção de insulina. A insulina jamais é utilizada na fase em que a ingestão de carboidratos é limitada. Repetimos, usa-se insulina, só quando o consumo de carboidratos for elevado para promover supercompensação. Cremos que o uso despropositado de insulina não vale a pena , pois corre-se o risco da instalação de um quadro hipoglicêmico e isto basicamente ocorre pela administração de muita insulina e pelo consumo de quantias inadequadas de carboidratos que, advertimos , pode levar a um quadro hipoglicêmico, à coma e até à morte. Este é um risco que não vale a pena. Por: Waldemar Marques G. Neto Livro Anabolismo Total Phorte Editora – LTDA Perguntas Freqüentes sobre a Insulina: Pergunta : O que é insulina? Resposta: A insulina é um hormônio secretado pelas células beta do pâncreas sendo responsável pelo transporte de produtos da digestão de alimentos para diversas células de todo o corpo. Sua administração exógena é utilizada para o tratamento de diabetes e como iremos ver também é bastante usada na musculação Pergunta : Por que usamos insulina na musculação? Resposta : A insulina pela sua ação promove um efeito anabólico e um potente efeito anti-catabólico, sendo assim a princípio contribuindo para o usuário ter bons ganhos de massa muscular, é so lembrar que a insulina é responsável pelo transporte de aminoácidos e glicose para diversas células, incluindo aí as células musculares. Pergunta : Como devemos usar a Insulina? Resposta : Antes de mais nada devemos atentar que a administração desse hormônio pode MATAR o usuário, se a administração é feita sem os devidos cuidados que iremos explicar ,o usuario pode ter uma hipoglicemia fatal e obviamente vir a falecer, então muito cuidado e atenção para a administração da insulina se não quiser ser mais um que morre devido a sua administração. Sintomas de hipoglicemia são geralmente sonolência, distúrbios na visão, dores de cabeça e náuseas. Começando devemos atentar que o uso da insulina deverá ser feito com o uso de esteroides anabolizantes preferencialmente, evitará que vc tenha um ganho excessivo de gordura por causa do uso da insulina, alem de que ela irá contribuir para os ganhos de massa muscular em um ciclo de esteroides. São usados também em um ciclo o GH e a Creatina…porém esteroides e creatina já são o bastante para o ciclo, juntamente com outros suplementos que aumentam a sensibilidade a insulina, o que veremos mais adiante (Anexo ). A insulina é encontrada em qualquer farmácia. Nelas iremos encontrar diversos tipo mas devemos atentar para as que tem duração rápida e estas são a Humulin-R e Humalog (Lispro). Para iniciantes eu aconselho o uso da Lispro, ela terá um pico rápido e duração idem, sendo diminuídos assim os riscos de hipoglicemia para usuários inexperientes. A Humulin R tem duração de 13 horas e pico de 3 horas após a aplicação, enquanto a Lispro tem duração de 6 horas e pico de 2 horas aplicação. Qual a importância disso? Simples, para sabermos quais os horários você deve atentar para não consumir gorduras (duração) e quando voce tem que comer a quantidade certas de carboidratos (pico) assim evitando o ganho de gordura e prevenindo uma possível hipoglicemia. A recomendação para todos é começar com 10 UI após o treino, sendo que assim que for pegando experiência a aplicação também pode ser feita também de manhã. Não acho necessário a aplicação de mais de 10 UI/dia, quando fiz uso apliquei até 16 UI 2 X ao dia e somente senti um aumento no ganho de gordura, alguns recomendam 1 UI a cada 9 kgs, podendo até ser uma referencia. Tente não usar a noite, pois o risco de hipoglicemia é grande durante o sono, se você so puder usar a noite use preferencialmente a Lispro e não muito depois das 18 horas. A parte mais importante está na sua alimentação , a recomendação é de 10 g de carbo de ALTO I.G para cada UI de insulina aplicada…atente que voce vai ter que ingerir isso logo após a aplicação e também no horário de pico da insulina ( Lispro 2 horas e Humulin-R 3 horas) para assim prevenir uma possível hipoglicemia. Sempre ande com algum carbo de alto índice glicemico em mãos para uma eventual hipo e que seja de fácil acesso e uso (shake com algum carbo tipo dextrose e maltodextrina, alguns alimentos feitos a base principalmente de açucar etc) A recomendação para um shake seria o carbo + proteína + creatina. Pergunta : Como eu devo aplicar a insulina? Resposta: A insulina é aplicada de forma subcutânea geralmente na barriga (em um local não próximo da região do umbigo). Você deve usar a seringa de 100 UI com agulha ultra fina, atente bem para a medição dos UI na aplicação…e cuidado para não confundir UI com ml senão será bem letal. De um modo simples para a aplicação você irá aspirar a insulina do recipiente, tirar todas as bolhas da seringa, puxar um pouco da pele e introduzir a agulha em um ângulo de 90?, sempre atentando para higiene, lavando as mãos antes da aplicação e passando álcool antes da aplicação, pronto, está injetada a sua insulina. Anexo: Recomendações Finais: 1) É preferível o tempo de uso da insulina por não mais de um mês, assim você estará diminuindo os riscos de aumentar a sua resistência a insulina. 2) Sempre avise alguém de sua confiança que você está fazendo uso de algo que pode te matar, para que possa ser avisado e que seja tomada alguma providencia em caso de uma hipoglicemia severa 3) Não use álcool ou qualquer tipo de droga 4) Só durma após a duração da insulina acabar. Existem alguns suplementos e drogas que podem ser usadas também para aumentar a sensibilidade a insulina,ajudando você tambem em seu treinamento normal, o que está sendo mais usado seria o ALA e o R-ALA, porem os demais podem ser uteis tambem ,estes são: Biotina:9-16 mg/dia (1) (2) Vitamina E:800-1400 UI/dia (3) Magnésio: 350-600 mg/dia (4) (5) ALA: 600 mg/dia dividido em dosagens ao dia (6) (7) Taurina: 2-6 g/dia ( Sulfato de Vanádio: 30 mg/dia (9)
  19. Chá Verde como Insulin Booster A substância mais importante bioativo presente no chá verde, EGCG ou epigallocatechine galato induz as células dos músculos para absorver mais glicose. Pesquisadores da Universidade Kyung Hee na Coréia descobriu como: como a insulina, EGCG [fórmula estrutural abaixo] ativa a enzima fosfatidilinositol (PI) 3-quinase. Os coreanos fizeram experimentos usando o músculo dos ratos. Quando as células foram alimentadas com EGCG e glicose, as células absorveram até 70% mais. Interessantemente, mesmo com a concentração mais elevada de EGCG, nenhuma das células musculares morreram. Isto significa que ECGC não é citotóxico . O gráfico abaixo mostra o efeito de doses crescentes de EGCG sobre a absorção de glicose. Os investigadores utilizaram a insulina com uma concentração de 200 nanomoles de um grupo de controlo. A exposição foi de meia hora. Há duas maneiras em que as células musculares podem absorver glicose. Uma é através de insulina e imitadores de insulina, e passa através da via de P13K. O outro passa através da AMPK proteína, e torna-se mais ativo, como resultado de exercício físico. É também por isso que atletas injetam insulina depois da atividade física. Após o treinamento, as células musculares absorvem a glicose tanto que quase nada fica para as células de gordura. Se você injetar insulina, em seguida, as células musculares absorvem a glicose ainda mais rápido, para que os seus depósitos de gordura não aumentem. Eles aumentaram se você usar insulina em outros momentos. Os pesquisadores coreanos queriam saber exatamente qual era o mecanismo exato que o EGCG causava, então eles repetiram seus experimentos utilizando bloqueadores diferentes. Um deles, LY294002, bloqueia o efeito de P13K. Este é o LY bloqueador no gráfico abaixo. Quando os coreanos acrescentaram LY para as células musculares, o efeito estimulador do EGCG na captação de glicose havia parado: os pesquisadores tiveram a informação necessária sobre como funciona o mecanismo de EGCG. Os pesquisadores estão interessados ​​em saber mais sobre o EGCG e glicose, porque eles estão buscando maneiras de aliviar a diabetes tipo 2 através de dieta e suplementos. Mas os resultados são interessante para os atletas. O chá verde pode ser interessante se for usado antes do treino, já que estimula a queima de gordura durante as sessões, e já que também aumenta a captação da glicose pós treino, isso aparenta ser ainda mais interessante para atletas. Fonte: J Food Med. 2008 Sep ________________________-- Outro artigo bem interessante sobre chá verde postado no blog: http://www.hipertrof...massa-muscular/
  20. Não tenho visto relatos sobre o uso concomitante da insulina com AES, então resolvi discutir esse assunto com quem queira e tenha conhecimento para conversar. Por se tratar de um hormônio extremamente anabólico e anti-catabólico tenho usado bastante com meus AES. Fiz diversas experiências de uso, tanto com a lenta como com a regular com a qual tive problemas e decidi correr dela. Quando não tenho GH costumo usar peptídeos mimetizadores de crescimento e vitaminas do complexo B em jejum e insulina logo após o treino. Quando fiz o uso com a regular dividi a dose em 3 aplicações ao decorrer do dia mas só me deu colaterais. Já com o uso da lenta a aceitação pelo meu organismo foi melhor. Não esquecendo que não tendo uma dieta adequada em gorduras podemos ficar como um corredor de maratona ou parecido com um lutador de sumo. Pergunta !!! ALGUÉM JÁ FEZ USO DA INSULINA ? DE QUE FORMA? QUANTO USOU? CONSIDERAÇÕES FINAIS. Abraço a todos.
  21. - Fala rapaziada da maromba, pesquisei aqui no fórum e não achei algo assim explicado sobre a insulina. Então achei esse texto (não é de minha autoria) e trouxe aqui para somar. abcs ah, o texto é do HAMILTON ROCHA. Informações simples, básicas e rápidas. Insulina é papo para 1 mês Antes de começar a falar sobre protocolos e dietas voltados para o uso da insulina vamos conhecer um pouquinho deste poderoso hormônio. Lembrem-se tem tantos protocolos com slin por aí. Uns mais agressivos, intermediários e mais conservadores. Então isso é tema longo que aos poucos irei falando sobre o assunto. Provavelmente não divulgarei nada no meu face pessoal. Essa parte toda irá para a Roidz Profiles. Ah e eu gosto de chama-la carinhosamente de “My precious”. A insulina é um hormônio produzido no pâncreas¸ sendo o hormônio regulador do metabolismo energético mais importante do organismo. Exerce múltiplas ações sobre o metabolismo e crescimento celular. A insulina transporta proteínas e carboidratos para várias células do corpo. Mas CUIDADO!!! O problema é que este efeito anabólico além de promover o ganho de massa muscular, também pode promover o acúmulo de gordura. Então bicho burro, se quer usar insulina se preocupe em estar com o BF baixo. Mas você não pode culpar a insulina. Afinal, ela é apenas um hormônio fazendo o seu trabalho e a sua principal função é manter um nível seguro e estável de açúcar na corrente sanguínea. E o burro sempre será você se não souber mexer com ela. Por isso vejo tantos usando e no final estão com o BF batendo 18% / 20%. Tem que ter uma dieta direcionada para a slin. Baixa fat é um exemplo. Eu sempre gosto de falar que a insulina é uma carreta de 9 eixos que poucos sabem dirigir e se fizer a dieta errada vai ficar gordo, gordo, gordo!!!! Heuehuehueheu.... Pode estragar o seu shape que tanto ralou e sofreu no pre contest ou no cutting. Logo após vou apresentar os tipos de insulina. É muito importante ter esse conhecimento dos picos. Ter o conhecimento da relação ui / grama de carbo. Ter o conhecimento do tipo que está usando e das doses. Senão corre o risco de começar a ecoar algo no ouvido, uma sudorese, coração acelerado, de repente começa a ficar mole, mole, mole e começará a perguntar para Deus se no céu tem açúcar. Heuheuheuheu.... Humor negro. Eu gosto. 1. A Insulina Constrói Massa Muscular Músculos são feitos de proteína, a proteína é criada por ribossomos e os ribossomos são ativados pela insulina. “Em uma maneira inexplicada, a insulina “liga” o maquinário ribossômico. Sem a insulina, os ribossomos param de funcionar, como se a insulina tivesse um mecanismo de “liga” e “desliga”. – Guyton and Hall’s Textbook of Medical Physiology Eu sinto vontade de chorar quando leio essas coisas. Juro. É lindo. 2. A Insulina Inibe o Catabolismo de Proteína A insulina inibe a quebra de massa muscular. Apesar de não parecer tão excitante, a natureza anti-catabólica da insulina é tão importante quanto a sua natureza anabólica. Por isso mais e mais mother fucker vem me perguntando sobre usar slin no cruise ou no processo de TPC. 3. A Insulina Transporta Aminoácidos para dentro das células dos músculos A insulina transporta certos aminoácidos diretamente para dentro das células musculares. Adivinhe qual aminoácido recebe tratamento especial? Isso mesmo – o BCAA! Por isso fazemos protocolos com a slin pré treino e fazemos nossos shakes no pré e intra treino com BCAA powder, malto e creatina. Eu não incluo glutamina mas pode ser incluído sim. E a hora de empurrar combustível para você crescer. Mas isso é um papo para termos quando abordamos os vários tipos de protocolos e quais tipos de slin usar. Em um protocolo mais conservador. Exemplo: Somente no pós treino basta o malto - 15 minutos depois um whey de qualidade que já contenha boa quantidade de BCAA e de preferencia com um proporção boa de leucina, 45 minutos depois uma boa ref com carbo e ptn e zero fat. 4. A Insulina Aumenta a Atividade da Síntese de Glicogênio A insulina aumenta a atividade das enzimas que estimula a formação do glicogênio. Esta é uma função muito importante que promove o armazenamento de glucose nas células dos músculos, aumentando a performance e recuperação. Mais um motivo por que adoram usar no cruise e em TPCs (Alias, TPC de cu e rola. TPC é o caralho. Se você faz TPC não tem que usar insulina). Te odeio. rsrsrs... Tipos de insulina e ações Ultra rápida Inicio da ação: 5 – 15 minutos Pico: 30 – 60 minutos Duração: 3 a 5 horas Marcas: Humalog, Novorapid e Apidra Rápida Inicio da ação: 30 minutos Pico: 2 a 3 horas Duração: 3 a 6 horas Marcas: Humulin R e Novolin R Intermédiária Inicio da ação: 2 a 4 horas Pico: 4 a 12 horas Duração: 12 a 18 horas Marcas: Humulin NPH e Novolin N Lenta Inicio da ação: 1 a 2 horas (detemir) / 1 hora (glargina) Pico: 6 a 8 horas (detemir) / A glagirna praticamente não tem pico Duração: 6 a 23 horas (detemir) / 24 horas a glargina Marcas: Levemir (detemir) / Lantus (glargina)
  22. Eae galera, seguinte, to entrando nesse bulk ae, mas... é o primeiro bulk, acabei de sair de uma "dieta" paleo, que é low carb, sequei bastante e tals, mas não achei os ganhos legais, então qualquer dica é mto bem aceita Idade: 17 Peso: 74 (objetivo: 82kg, pelo menos) Altura: 1,73 BF: 6,5 (Fiz a avaliação e deu isso, mas acho que tá errado) Medidas: Não tenho aqui, mas vou atualizar, até segunda, que faço avaliação Objetivo: Ficar mutante bulk limpo Total de água: 3~5 litros GCD: 2911 Kcals Dieta OFF Total de Calorias: 3797 Excedente: 886Kcals Total de Proteínas: 166 (2,3g/kg) --> considerando apenas proteína animal Total de Carboidratos: 588,1G (8,1g/kg) Total de Gorduras: 57,78 (0,8/g/kg) Então, é isso, bora crescer porra Qtd Alimento - Proteina / Carbo / Gordura 6:30 100g Peito de Frango - 30 / 0 / 1 100g Macarrão Integral - 5.33 / 26.5 / 0.54 100g Arroz Integral - 8 / 72 / 2 2 Colheres de Azeite - 0 / 0 / 18,4 9:30 2 doses hipercalórico - 25 / 67.5 / 2.5 45g Aveia Integral - 6.88/23.9/3.9 3 castanhas do Caju - ? / ? / ? 1 castanha do pará - ? / ? / ? 2~3g Creatina - ? / ? / ? 12:30 100g Peito de Frango - 32/01 100g Feijão Preto - 9/24/0 100g Salada - ?/?/? 100g Arroz Integral - 8/72/2 2 Colheres de Azeite - 0/0/18,4 Pré Treino (14:30) 100g Macarrão Integral - 5,33/26,5/0,54 150g Mandioca - 1/33,5/0 TREINO - 15HRS Pós Treino (16:00) 1 Dose Elite Primal - 25/0/4 1 Dose Dextrose - ?/24/? BCAA - ? / ? / ? 18:00 50g Peito de Frango - 15/0/0 150g Arroz Integral - 12/108/2 20:30 1Dose Whey Protein - 24/4/1,5 22:30 50g Peito de Frango - 15/0/1,5 100g Arroz Integral - 8/72/2 Antes de Dormir Albumina - ? / ? / ? Abçs ae marombada o/
  23. Bom galera resolvi postar meu diário de treino aqui Sou diabético tipo 1 e tenho hipotireoidismo, tomo insulina e puran t4, o grande problema é que essas duas doenças mexem muito com o metabolismo e ganho/perde de massa gorda/magra. Bom pra vocês me conhecerem, tenho 24 anos, 1,74, atualmente com 74kg. ATUALIZADO Tirei algumas medidas hoje, frio depois de 2 dias de descanso. 33E e 33,5D Biceps 95 Peito 76 Abdomen em cima do umbigo 39 e 39,5 Panturilha Achei que eu estava com mais Biceps e mais abdomen, não que no caso do abdomen seja ruim kkk Obs: Eu era Fumante, não me alimentava direito (só comia doces, pizza, lanches e tranqueiras...), todos os dias tinha quadros de hiperglicemia (por isso era tão magro tendo hipotireoidismo), e não tomava insulina todos os dias, tipo eu era o pior que eu poderia ser... Resumo eu era magro, flacido e pançudinho. Começei a treinar mais ou menos em julho de 2013. Meu peso estava em 66kg, a única medida que me lembro era do meu braço (biceps) que era 29,5 contraído Bom treinei 3 meses 6x por semana, sem faltar nenhum dia, mudei muito minha alimentação só que comecei a comer muito mais do que devia!, comecei a tomar a insulina, mas não parei de fumar. Em 3 meses fui de 66kg pra 83kg o braço de 29,5 pra 35, só que ganhei muita barriga, muita mesmo! 83kg com 15,8% BF Apesar de me cuidar mais nunca tinha hipoglicemia, somente hiper... Estou fazendo uma dieta diferenciada agora, cortei os cigarros, cortei refrigerantes os zeros mesmo, até mesmo as uma ou duas latinhas de cerveja aos finais de semana e não to comendo mais porcaria industrializada ou coisas com alto IG. Bom vou relatar meus ganhos aqui Segue minha dieta atual Estou fazendo dieta para cutting e fazendo atualmente um treino ABCAB Meu objetivo é perder BF e aumentar resistência por enquanto, após mais 1-2 meses começo um clean bulking. Sempre busco treinar com concentração máxima, as repetições são feitas com 1,5-2 segundos fase excentrica e 3-4 seg na fase negativa, sempre com carga progressiva. Ex. supino reto com halter começo com 20-22-24-26kg Treino A (em todos os treinos nas 2 últimas séries costumo fazer entre 7-8 repetições) Peito e Triceps / Abdominal Supino reto com halter 4x10 / 22-26kg (aumentando a cada semana) Supino inclinado com barra 4x10 / 11-13kg (aumentando a cada 3 treinos) Crucifixo inclinado 45° com halteres 4x10 / 10kg (aumentando a cada 3-4 treinos) Pullover com Halter 4x10 / 18-20kg (aumentando a cada 4 treinos) --------------------------------------------- Triceps polia alta com corda 3x10 22-27kg (dificil de aumentar, mas estou melhorando a execução) Repulsão entre 2 bancos 3x10 10-20kg (iniciei agora, por enquanto mantendo) KickBack com halter 3x10 8kg (acabei de aumentar de 5kg) ---------------------------------------------- Flexão lateral do tronco com polia baixa 4x12 30-40kg (aumentando semanalmente) Abdominal com Bola Suiça 4x12 Flexão do quadril no chão 4x12 2kg saco de areia em cada perna (por enquanto sem aumento) Sit-up (tem uma máquina pra isso lá, dá pra por bastante peso) 4x12 15-25kg (acho que vai demora pra aumentar) Bom dia (usando a máquina para costas, dá pra pegar bastante peso também) 4x12 30-35kg (4 semanas pra aumentar...) ---------------------------------------------- Treino B Costas e Biceps / Trapézio Chin Up 3x4-3 (acabei de começar) Barra fixa 3x7-5 (acabei de começar) Remada com Halter 4x10 16-18kg (aumento a cada 3 semanas + ou -) Remada com pegada aberta na máquina 4x10-6 21kg cada lado (tá qse impossivel aumentar já que é a última que faço para costas) ------------------------------------------------------------- Rosca direta com barra 3x10-6 5-7kg (dificil aumentar faz um mês mesma carga, só melhorei execução/tempo) Rosca martelo com barra 3x-10-8 (começei agora) ------------------------------------------------------------- Encolhimento de ombros com anilhas (segurando na lateral) 3x12 20kg (tá forçando bem, se for aumentar vou usar halteres Encolhimento de ombros com anilhas (segurando nas costas) 3x10 (força muito, mas não sei como aumentar quando precisar, já que as anilhas máximas são de 20kg e os halteres não dá pra fazer nas costas). ---------------------------------------------------------------------- Treino C Perna e ombro / Abdominal Agachamento Smith 4x10 24kg cada halter (fortalecendo dedos/pulso pra poder aumentar) Cadeira extensora 4x10 50-60kg (aumentando a cada semana) Cadeira extensora "inverso" 4x10 40-50kg (aumentando a cada semana) Panturilha no "cavalinho" 4x10 25-30kg (aumentando a cada 2 semanas) Agachamento 4x10-8 12-15kg (é pouco peso mas todo mundo fala que faço perfeito o agachamento) Revezo o treino da extensora para as isquiotibias Com a adutora 4x10 80-85kg (aumentando a cada 2 semanas) --------------------------------------------------------- Desenvolvimento com barra sentado à nuca 4x10 11-13kg (comecei agora, antes era na máquina) Desenvolvimento Arnold frontal com barra 4x10 6kg (comecei agora) Elevação posterior com halter 4x10 8-10kg (comecei agora) -------------------------------------------------------- Abdominal é o mesmo treino e repito ele mais uma vez no treino B de sexta-feira° -------------------------------------------------------- Estou fazendo dieta OFF/ON (o OFF é a da tabela acima e o ON para recarga aumentado para a mesma quantidade de calorias que gasto durante o dia com a diferença de acrescentar 500-600 calorias em carboidratos apenas,OFF durante 5-6 dias quando esgota meu Glicogênio, então faço ON 1 dia a dieta NORMAL para recarregar e depois volto no OFF, Pretendo manter até os 8-10% BF ou enquanto me for saudável. Vou atualizar com os exames de tsh, t3, t4, testosterona, estrogenio, cortisol, cromo, entre outros que a médica pediu, vou fazer esses exames dia 14 de março. Com disciplina Rumo aos 80kg - com 10% ou menos de BF Editado dia 20/02
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