Ir para conteúdo
  • Cadastre-se

Rmccmr

Membro
  • Total de itens

    43
  • Registro em

  • Última visita

Conquistas de Rmccmr

  1. Depende muito do curso pra considerar uma idade alta ou não (não sei se pretende fazer medicina, mas lá a galera é "velha" hahaha, com 22 é capaz de parecer pivete). Porém conheci pessoas que chegaram a passar no vestibular com 23 anos no mesmo curso que eu (pelo menos dos que conheci foi o mais velho, possivelmente tinha mais velhos ainda). Conheço gente que se formou com demora, por exemplo ao invés de cursar em 5 anos, acabou somente em 7-9 anos, então por consequência se forma mais "velha" também. Mas no geral, isso é muito relativo, cara. Posso te garantir que com boa formação e que se seus anos passados tiveram alguma bagagem de experiência com atividades que tenham te engrandecido (intercâmbio, algum projeto extra-curricular, empregos), o fator idade não é decisivo. As empresas sérias crescem os olhos em cima de quem se destacou nesses aspectos, não caia no papo furado de que é somente "encenar" numa entrevista e se mostrar "descolado", "pró-ativo", "trabalho muito bem em grupo" e esse monte de pseudo-adjetivos que inventam pra esconder falta de graduação sólida. Eu, particularmente, acredito que entrar após os 20 anos na faculdade é muito mais produtivo e promissor. Você vai começar com mais afinco, mais maduro, mais ciente de onde quer chegar. A maioria que entra de cara simplesmente vai levando e cumprindo com obrigações. E atente que tem muita empresa por aí que realmente prefere contratar gente com menos formação, afinal de contas é uma mão-de-obra mais barata e fácil de dispensar. Então continuo com o pensamento de que investir em formação e experiências é o melhor que faz pra si próprio, pelo menos desconheço pessoas que seguiram esse caminho e estejam mal de vida (e quando há são pontos fora da curva), mas na situação inversa, vixi...é só olhar pro lado que acha.
  2. Amigo, exclua os bla bla blás e casos isolados que mencionaram por aí (do tipo a mina que é fluente em mandarim, pois isso me parece mais caso de gente tapada, que estudou a vida toda e pouco tem a acrescentar no mundo real, conheci pessoas do gênero já e na grande maioria são pessoas de pouca lábia, tímidas, de pouco poder de liderança, enfim, uma série de defeitos que prejudicam atingir o potencial que possuem). Faz sim toda a diferença fazer intercâmbio (assim como faz diferença se formar numa EPUSP do que em unips e anhembis-morumbis da vida, são pontos a seu favor, que embora não provem você ser melhor que outros, mostram que você certamente não é um qualquer). O mercado de trabalho é geralmente pobre em nível de capacitação profissional, e embora sempre apareça a conversa de que inglês é pré-requisito, são poucos os que realmente dominam a língua (sim, tem muito, mas muito neguinho por aí que mete que fala inglês no currículo, insere lá que é "avançado", mas não desenvolve conversação alguma, não consegue ler um livro técnico, um artigo ou coisas do gênero). Então se puder investir nisso, te garanto que só terá benefícios futuramente. Logo mais, você terá uma formação superior, seja ela qual for. Mas o que sempre presenciei nas primeiras entrevistas de estágio há algum tempo, tanto na obtenção quanto na aprovação das mesmas, é que existem dois grupos preferenciais que obtém sucesso: os que tem uma formação muito acima da média (alunos exemplares de federais, por exemplo, do tipo UNICAMP/USP e semelhantes) ou aqueles que obtiveram muita experiência extra faculdade (e aqui, pode ter certeza que intercâmbio te traz destaque). Se puder conciliar os dois, só te atente ao seguinte: seja paciente, sua posição no mercado de trabalho aparecerá sim. Falo por experiência própria, sou formado pela POLI e todos conhecidos de lá hoje trabalham em multinacionais, ganhando bem acima do que se paga a um engenheirozinho com formação meia boca (claro, tem os que tiveram pouca formação e ganharam destaque, mas não são maioria). Mas conforme mencionei sobre pessoas tapadas no começo. Você tem que saber usar experiência e conhecimento em seu favor. Não basta simplesmente preencher um currículo com itens diferentes e ser pouco ambicioso. O intercâmbio vai te abrir portas mais adiante, mas é você que vai ter que meter a cara (e provavelmente peitar muita gente pelo caminho) e mostrar que se tornou alguém diferenciado. No mais, é isso. Invista em você, na sua formação, na sua educação e em suas experiências. Com isso, jamais conhecerá o significado de frustração.
  3. Sem dúvidas essa é a melhor de todas as soluções. Mas você tem que lembrar até que ponto isso é aplicável para todos. Eu, por exemplo, adoraria montar uma em casa, mas não existe viabilidade em função do único espaço disponível ser restrito e a céu aberto. No caso de muitos outros, não existe espaço algum em casa pra se colocar um rack (já pensou quem mora em apartamento, por exemplo?). Por isso, na maioria das vezes é necessário recorrer ao improviso dentro da própria academia. Sobre o banco de supino, a ideia que sugiro é juntar dois bancos de supino, com 1 a 1,5 m de distância entre um e outro, caso a academia possua dois bancos de supino (geralmente tem, afinal banco de supino é que mais se usa numa academia, então compra-se mais de um). Daí, dá pra apoiar a barra no vão entre os dois bancos, ficando viável pegar e largar a barra nos encaixes dos bancos, e ainda o espaço livre entre bancos permite fazer agachamento profundo.
  4. Ele não emagrece porque o gasto calórico dele é aproximadamente igual à ingestão. Ok, ele come uma coisinha ou outra. Mas provavelmente não é uma pessoa ativa, não se exercita, não é? Além disso, a restrição calórica contínua faz com que seu corpo se adapte ao longo do tempo, então possivelmente a TMB dele também deve ser bem abaixo da normalidade.
  5. Qual é o problema? Sério, quero uma explicação boa, pois se me convencer, vou acreditar que o jejum melhorou meus treinos só por acidente. Eu duvidava muito que poderia dar certo e costumava ser irônico assim como você, mas depois de adaptar, não só melhorou o restante do meu dia (problemas gástricos, encaixe das refeições, melhora na rotina), mas como o treino propriamente dito. Treino de pernas então, ânsias de vômito nunca mais!
  6. Ice, o problema das pessoas em acreditarem que num exercício BW não haverá eficiência ou progressão, seja com inclusão de dificuldades ao exercício ou adição de uma carga incomum, reside no fato de que a progressão de carga não fica explícita. Existe uma ilusão muito forte de que sentar-se num aparelho de puxador pra fazer costas e ir aumentando plaquinhas está promovendo uma progressão enorme. Só que comparativamente, um exercício BW, como barra fixa, já está muitas vezes obrigando o sujeito a treinar numa intensidade bem mais elevada que uma simples polia (é só ver que a maioria numa academia treina e nem chega perto de fazer uma puxada com carga equivalente ao corpo, então uma barra fixa já força uma situação que possivelmente economiza até tempo!). Sem contar o maior grau de exigência em níveis de estabilização, coisa que não existe quando sentado numa máquina.
  7. Não é uma questão de dar valor ao profissional se ele é grande ou não, se ele tem o melhor resultado do mundo ou não, se ele vale mais por isso ou não. A questão, pelo menos pra mim, é que se a pessoa que teoricamente vai me instruir está aparentando ter um resultado legal, então esta tem uma probabilidade muito maior de possuir conhecimento, afinal de contas não foi por azar ou sorte que chegou àquele patamar. Numa situação hipotética, você pode escolher dois professores distintos, porém não pode ver seu histórico de trabalho, formação ou qualquer outra coisa que conte com seu conhecimento, experiência e resultado prático. Um deles tem um físico que você almeja. O outro é um barrigudo, perna e braços magrelos, ostenta um copo de breja na mão e está fumando. E aí? Qual a escolha você faz? Acredito que a primeira opção seria lógica. Concordo que não necessariamente seria a melhor delas, o estereótipo pode mascarar uma realidade, mas com boa probabilidade, você acertará e receberá melhor instrução. E não é por acaso que isso se constata na prática. Academias entupidas de instrutores com péssima formação, negligência total na busca de novos conhecimentos ou até mesmo conhecimentos essenciais (já vi instrutor - e olha que é só um entre muitos - que leu recomendação de médico, leu algo do tipo "fortalecer isquiotibiais" e me perguntou: não entendi o que tá mandando aqui, nunca vi essa palavra, você sabe o que é isso?, coincidência ou não, a pessoa em questão é pançuda e magra ao mesmo tempo, conversa quase que exclusivamente de balada e pinga, manda treinos do tipo 3x15 pra definir e 4x10 pra hipertrofiar, e por aí vai). Daí, volto à questão da probabilidade. Se eu aceitar orientação de uma pessoa pelo físico dela, faço o seguinte raciocínio: posso até errar, mas com grande margem favorável de probabilidade farei a melhor escolha. Na pior das hipóteses, farei uma análise e julgarei a situação.
  8. Com relação aos braços e ao intuito do exercício, na minha opinião, nenhuma. Mas o fato é que existem bancos scott que tem uma péssima regulagem da altura do assento (cheguei a usar um que variava coisa de 5 em 5 cm, daí meu braço apoiava ou apenas o cotovelo ou apenas próximo ao ombro), então pode ser que ficar em pé seja uma boa saída pra fazer um ajuste mais confortável na posição dos braços sobre o apoio, pois aí o corpo em si faria a substituição da regulagem de altura do banco. No entanto, pode ser também um método bastante sugestivo pra começar roubar, afinal de contas, em pé será muito mais tranquilo de usar impulsão nas pernas, costas, lombar, enfim. Então a menos que exista uma explicação muito peculiar pra roubar ou que o banco tenha péssima regulagem, acredito que fazer em pé não vai mudar coisa alguma, pelo contrário, pode até prejudicar.
  9. DaoLaLao, ok. respeito sua opinião e seus resultados, se está acertando assim, ponto pra você. A experiência pessoal me mostrou que se eu seguir essa linha fico no grupo dominante dos 60-70 kgs ou então gordo. Mas o fato em si, é que desde o início do tópico o questionamento básico foi: "Um teste com redução de ingestão proteica poderia ter resultados otimizados em idosos. Com isso, será que não desperdiçamos dinheiro em dietas que valorizam maior ingestão proteica, em jovens comuns?". E conforme apontei, tentar concluir algo neste sentido possui uma falha metodológica grave, pois fugiria à regra de estabelecer um padrão genérico e determinar um comportamento específico, sendo trocado para uma conclusão genérica induzida por um resultado específico. Pra qualquer ciência, é mais do que natural proceder da seguinte forma: compreendo uma situação global e analiso um caso particular, faço minhas conclusões sobre aquele caso específico. O procedimento no sentido contrário, isto é, compreendo um caso particular e analiso/extendo conclusões para uma situação global, eventualmente pode até estar certo, mas muitas vezes é errôneo. Posto isto, não recriminei a apresentação de fundamentação científica e evidências. No meu entender, esta serve na maioria dos casos como reputação de uma evidência empírica, tem sua validade, mas é precisa cautela para julgá-la. E por fim, fica a questão em aberto. Porque mesmo consumindo menos proteina, a maioria das pessoas que fazem descaso com dieta e, mesmo assim consomem os níveis mencionados, não conseguem resultados? Será que se isso fosse realmente válido pra todos, não veríamos um nível de evolução muito superior ou, pelo menos, mais frequente?
  10. Rmccmr

    Estação ²

    Minha opinião é que este investimento em estação de musculação é desperdício de dinheiro. Pode ser muito melhor investido. Repare, se for treinar peito aí, vai ficar limitado a um exercício isolador e pouco vai desenvolver com apenas isso, pois vai precisar de exercício do tipo supino reto. Se for treinar perna, que no final das contas é o mais importante (pelo menos pra maioria), isso não terá utilidade. Se for treinar costas, até conseguirá algo, mas uma barra de porta sai bem mais em conta. Além disso, existem barras de porta removíveis, basta apenas encontrar uma porta adequada e se valer de fazer barras fixas e ir variando o exercício pra dificultar. No final de contas, com uma barra irá treinar melhor que aí, ao meu ver. Enfim, acho que de nada vale uma estaçãozinha marketeira, enquanto é possível obter soluções melhores. Se quiser investir dinheiro em algo que ocupará espaço semelhante, gaste em gaiolas, banco pra supino e afins. Invista seu tempo em ler o tópico fixo sobre discussão de power racks e verá que muitas vezes fazer um projeto caseiro sairá mais barato e te fornecerá um treino muito mais completo, eficiente e com mais variações. PS: e olhe a descrição do produto, ele menciona poder fazer 25 exercícios diferentes, mas muitos deles não fazem o menor sentido fazer aí...mais uma indicação de que é marketing puro isso aí, resultado real zero.
  11. É, pelo visto o negócio é mandar dois big macs por dia (deve ter umas 50 gramas de proteína, se bobear), completar com qualquer outra porcaria e hipertrofiar haha! Se fosse assim, com 1,2 g de proteína por kg, acredito que qualquer pessoa, na faixa de 20-30 anos, conseguiria resultados e iria na contramão do raciocínio de que a maioria dos praticantes possuem resultados medíocres em função da negligência com dieta. Afinal de contas, 3 refeições clássicas da sociedade moderna (um cafézinho da manhã reforçado, um almoço e janta mais ou menos, por exemplo) geralmente fornecem 80-100g de proteína, sem qualquer tipo de foco especial em dieta, que satisfaria as gramas supostamente ótimas, pra pessoas de até 80 e poucos kgs. Mas infelizmente, essa não é a realidade. O fato é que muita gente que consome apenas essa quantidade continua lá com seus incríveis 60-70 kgs pra menos até, e olha que o bf nem é lá tão baixo assim pra se justificar tão pouco peso. Passa ano, entra ano, treina de tudo quanto é jeito, com tudo quanto é variação, mas dieta com nível proteico mais alto que é bom nada, e ainda assim esse estereótipo costuma consumir 80-100 g de prot por dia. Mas resultados passam longe da maioria nesses casos, e eventualmente aparece um ou outro com um físico melhorzinho. E se tem quem consiga resultados com apenas isso, perceba que não é regra, mas exceção, ou estou vendo as coisas todas ao contrário nos últimos anos, porque a história insiste em se repetir. Mas eu fico intrigado mesmo com o que seriam "melhores resultados", como alguns mencionaram. Assim como 14th, queria ver alguém com pelo menos 80-90 kgs com bf razoável, mandando isso de proteína, pois eu desconheço essa população restrita.
  12. "Nessa terra tem academias, onde aparecem os sabiás. Os frangos, que aqui malham, virarão sabiri-lás"...
  13. Concordo com o fato de levar mais tempo na panturrilha e tudo mais. Mas, pelo menos pra mim, ficou sem sentido a comparação panturrilha e bíceps/tríceps. Faria mais sentido estabelecer uma analogia panturrilha com antebraço, assim como é mais coerente uma analogia braço com coxas, dada a maior similaridade de movimentos executados por tais grupamentos musculares.
  14. Primeiro, eu acho que você deveria focar em resolver o seu problema com o joelho. Joelho é coisa séria e se "tá dando pra levar" hoje, talvez não dará amanhã. E não se esqueça de que treino de pernas não é negligenciável, pelo menos se tem algum objetivo plausível. Não quero zicar ou qualquer coisa do gênero, mas amanhã você, numa situação hipotética, monta uma barra no chão que teoricamente é leve para você, e por questão de desleixo sobrecarrega o joelho lesionado, agravando o problema. Pense bem nisso.
  15. Não existe déficit positivo, assim como não há superávit negativo. Você contrariou o significado da palavra, assuma o erro, simples assim. Quando um déficit é mencionado, já subentende-se que houve saldo negativo, assim como para superávit, subtende-se um saldo positivo. Aliás também não há déficit negativo, caso queira argumentar, pois seria redundante. O fato, é que déficit significa saldo negativo. Simples assim, você poderia usar "saldo calórico negativo", mas releia a sua frase novamente e perceba que, no contexto, fica pior ainda: "E não vai perder mm se tiver uma alimentação bacana, ou seja com defict calorico positivo ou igual ao gasto" Eu, ao ler sua frase, não entendi coisa alguma. Ou seja, você quis orientar que com déficit é possível manter massa magra. Não, não é, uma vez que em déficit o saldo será negativo e nunca positivo. Daí, entrou em contradição. Daí você tentou justificar o seu erro e apenas mostrou falta de conhecimento, orientando a pessoa de forma errada e contraditória. Por fim, fica corrigido: com saldo calórico positivo (ou superávit calórico) ou igual ao gasto, é possível manter a massa magra.
×
×
  • Criar Novo...