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  1. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de DG96 em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]   
    Olá pessoal,

    estou às voltas com a montagem do meu ciclo, na verdade já está pronto, e durante esse tempo todo de pesquisa, sobre as drogas e tal, resolvi pesquisar sobre o hCG (Gonadrotopina Coriônica Humana) e seu uso na recuperação pós AE's.

    Enfim, encontrei muita coisa boa, e MUITA coisa ruim, conceitos defasados que não se aplicam mais, como por exemplo a idéia de usar hCG durante a TPC.

    Sem mais delongas, vou ir postando artigos e links bastante auto-explicativos sobre a melhor maneira de se utilizar o hCG.

    Espero que vocês gostem das informações!

    -----------------------------------------------------



    HCG - Esclarecendo



    By Eric M. Potratz


    Traduzido por Tycoon (Fórum Hipertrofia.org)
    Link original: http://www.primordialperformance.com/store/educational-articles.html?id=47




    Eric M. Potratz desenvolveu sua educação no campo da endocrinologia e melhoramento da performance através de anos de pesquisa, aconselhamento, e experiência no mundo real. Nos últimos 5 anos ele tem sido um consulto privado para centenas de atletas e fisiculturistas, e é o fundador e presidente da Primordial Performance.



    Terapia Pós-Ciclo é uma necessidade quando cessamos o uso de esteróides. Muitos bons protocolos de TCP já foram descritos ao longo dos anos, e muitos usuários tiveram sucesso seguindo tais protocolos. Ainda assim, aquilo que funciona sempre pode funcionar melhor, e eu pretendo mostrar a você o jeito mais efetivo para se recuperar do uso de EAs. Isso serve especialmente para aqueles que não tiveram tanto sucesso seguindo conselhos populares. Neste artigo explicarei o mal-entendimento e mal uso da Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) e mostrar a você o jeito mais eficiente de usar hCG para a mais rápida e completa recuperação.

    HCG - Esclarecendo

    Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) é um hormônio peptídico que mimetiza a ação do hormônio luteinizante (LH). LH é o hormônio que estimula os testículos a aumentar os níveis de testosterona. (1) Mais especificamente, LH é o sinal primário enviado da pituitária (hipófise) para os testículos, que estimula as células de Leydig, dentro dos testículos a produzirem testosterona.
    Quando esteróides são administrados, os níveis de LH rapidamente declinam. A abstenção de um sinal de LH da hipófise causa aos testículos que parem de produzir testosterona, o que por sua vez causa rápida degeneração testicular. Essa degeneração começa com a redução do volume das células de Leydig, que é então seguida por rápidas reduções na testosterona intra-testicular (ITT), peroxisomos, e Insulin-like factor 3 (INSL3) – Todos importantes biomarcadores e fatores para a correta função testicular e produção de testosterona. (2-6,19) Entretanto, essa degeneração pode ser evitada por uma pequena dose de manutenção de hCG administrada durante o ciclo. Infelizmente, a maioria dos usuários de esteróides foi levada a acreditar que hCG deve ser usado durante a TPC. Após rever a ciência e o básico de endocrinologia você verá que a mais rápida e completa recuperação é possível se o hCG for administrado durante o ciclo.

    Primeiramente, nós precisamos entender a história clínica do hCG para entender seu propósito e sua mais eficiente aplicação. Muitos populares “perfis de esteróides” advogam usar hCG numa dose de 2500-5000iu uma ou duas vezes por semana. Essas eram as dosagens usadas nos estudos históricos (1960’s) sobre o hCG com homens que sofriam de hipogonadismo e que tinham reduzida sensibilidade testicular devido a prolongada deficiência de LH. (21,22). Uma deficiência prolongada de LH causa desensibilização aos testículos, requerendo uma dose maior de hCG para ampla estimulação. Em homens com níveis normais de LH e sensibilidade testicular normal, o aumento máximo de testosterona é visto com uma dose de apenas 250iu, com mínimos avanços obtidos com uma dose de 500iu ou até mesmo 5000iu. (2,11) (Aparentemente, a secreção máxima de testosterona pelos testículos é em torno de 140% acima de sua capacidade normal.) (12-18) Se você permitir que seus testículos sejam desensibilizados durante um período típico de utilização de esteróides (8-16 semanas) você precisaria de uma dose maior para obter uma resposta na tentativa de restaurar o tamanho natural dos testículos e sua função – mas existe um custo, e uma alta probabilidade de que você não vá recuperar sua função testicular completa.

    Um ponto que é crítico que se entenda é que capacidade de secreção de testosterona, é sinônimo de sensibilidade testicular. Isto é, a quantidade de testosterona que seus testículos podem produzir para um dado nível de LH ou estimulação via hCG. Portanto, se você possui uma capacidade de secreção de testosterona reduzida (sensibilidade testicular reduzida), será necessário mais LH ou estimulação via hCG para produzir os mesmos resultados do que se você tivesse sua capacidade de secreção de testosterona normal.
    Se sua capacidade de secreção de testosterona for reduzida demais, então quantidade alguma de LH ou hCG ativará o gatilho natural da produção de testosterona – e isso leva a produção reduzida de testosterona permanentemente.

    Para se ter uma idéia do quão rapidamente é possível reduzir sua capacidade de secreção de testosterona em um ciclo comum de esteróides, considere isso: os níveis de LH rapidamente diminuem pelo segundo dia da administração de esteróides. (2,9,10) Fechando o sinal de LH e permitindo que os testículos fiquem não-funcionais por um período de 12-16 semanas, causa que o volume das suas células de Leydig diminuam 90%, ITT diminui 94%, INSL3 diminui 95%, enquanto que a capacidade de secretar testosterona pode diminuir até 98%. (2-6)

    Nota: Analisar visualmente o tamanho dos testículos é um péssimo método de julgar sua função testicular atual, porque o tamanho do testículo não é diretamente relacionado a capacidade de secretar testosterona. (4) Isso acontece porque as células de Leydig, que são os principais lugares da produção de testosterona correspondem a apenas 10% do volume testicular total. Portanto, quando os testículos aparentam estarem apenas 5-10% menores, a capacidade deles secretarem testosterona pelo LH ou hCG pode já estar reduzida em até 98% da produção normal. (3-5) Então não julgue o seu “shutdown” pelo tamanho dos testículos!






    A capacidade reduzida de produção de testosterona causada por esteróides foi bem demonstrada em um estudo em atletas de força que usaram esteróides por 16 semanas, e então foram administrados uma dose de 4500iu de hCG no pós-ciclo. Foi descoberto que estes usuários de esteróides estavam cerca de 20 vezes menos responsivos ao hCG, quando comparados a homens normais que não usaram esteróides. (8) Em outras palavras, a capacidade de secreção de testosterona desses atletas foi dramaticamente reduzida porque eles não receberam sinal do LH por 16 semanas. Os testículos essencialmente se tornaram desensibilizados e diminuídos. Estudos de caso com usuários de esteróides mostraram que tratamentos agressivos de longo prazo com hCG com dosagens de até 10.000iu a cada 3 dias por 12 semanas foram incapazes de retornar o tamanho orgiginal dos testículos. (7) Outro estudo com homens usando baixas doses de esteróides por 6 semanas mostrou baixo sucesso em retornar a concentração de Insulin-like factor-3 (INSL3) nos testículos com doses de 5000iu/semana por 12 semanas (6) (INSL3 é um importante biomarcador para produção de testosterona e produção de esperma) (20)

    Tomando com base as evidências acima, torna-se óbvio que nós devemos tomar medidas preventivas para evitar essa degeneração testicular. Devemos proteger nossa sensibilidade testicular. Além do mais, com hCG estando tão prontamente disponível em farmácias, e com uma injeção indolor, faz você pensar porque alguém não iria utilizá-lo durante o ciclo.

    Baseado em estudos com homens normais utilizando esteróides, 100iu de hCG administrados todo dia foi o suficiente para preservar a completa função testicular e níveis de ITT, sem causar a desensibilização tipicamente associada a altas doses de hCG. (2) É importante que essa baixa dosagem de hCG seja iniciada antes que a sensibilidade testicular seja reduzida, o que parente se manifestar rapidamente logo nas primeiras 2 ou 3 semanas de uso. Também é importante descontinuar o hCG antes de começar sua TPC assim suas células de Leydig tem a chance de se re-sensibilizar a produção de LH do seu próprio corpo.

    Baseado na informação acima, uma dose ótima de hCG durante um ciclo seria 250iu a cada 4 dias, ou numa alternativa menos desejável, uma vez por semana na dosagem de 500iu. Mantenha em mente que a meia-vida do hCG é 3-4 dias, enquanto que a meia-vida do LH é de apenas 1-2 horas. Considerando essa diferença no tempo de excreção, é melhor espaçar cada dose de hCG entre pelo menos 4 dias para uma melhor replicação de “topos e vales” nas concentrações. Entretanto, ficando mais de 7 dias entre cada dose de hCG pode promover ao aumento da taxa de desensibilização pela falta de LH ou estimulação via hCG.

    Se você estiver começando o hCG tarde no seu ciclo, você poderia calcular uma estimativa aproximada para a dose “de arranque” necessária de hCG multiplicando 40iu x dias de abstenção de LH. (ex. 40iu x 60 dias = 2400 iu) Lembre-se, como os testículos estarão desensibilizados ao final do ciclo, você precisará de uma dose maior. A dose máxima de hCG não deve exceder 5000iu, e 4-7 dias devem ser respeitados entre cada injeção. (ex. 2500iu = 7 dias entre cada aplicação)

    Nota: Se estiver seguindo o protocolo de hCG durante o ciclo, você NÃO deve usar hCG durante a TPC.

    Recapitulando –

    Para a preservação da sua sensibilidade testicular, use 250iu a cada 4 dias começando depois de 7-14 dias depois da sua primeira dose de AEs. Ao final do seu ciclo, termine a administração do hCG duas semanas antes de o EA sair do seu sistema. Por exemplo, você terminaria as aplicações de hCG juntamente com sua última injeção de Enantato de Testosterona. Ou, se você estiver encerrando um ciclo com drogas orais, você cessaria o hCG em torno de 10 dias antes da sua última dose oral. Isto permitirá uma limpeza nos níveis hormonais. Desta forma, iniciará um forte aumento do LH e FSH da glândula pituitária (hipófise), para começar a estimular seus testículos a produzirem testosterona. Lembre-se, a recuperação não começa até você estar livre do hCG no seu corpo, caso contrário o corpo não secretará seu próprio LH.
    Concluindo, aprendemos que a utilização de hCG durante um ciclo de esteróides irá significantemente prevenir a degeneração testicular. Isto ajuda a criar uma transição consistente de “on cycle” para “off cycle”, desta forma evitando o “crash” típico do pós-ciclo.

    Referências

    1. Glycoprotein hormones: structure and function.
    Pierce JG, Parsons TF 1981
    Annu Rev Biochem 50:466–495

    2. Low-Dose Human Chorionic Gonadotropin Maintains Intratesticular Testosterone in Normal Men with Testosterone-Induced Gonadotropin Suppression
    Andrea D. Coviello, et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., May 2005; 90: 2595 - 2602.

    3. Luteinizing hormone on Leydig cell structure and function.
    Mendis-Handagama SM
    Histol Histopathol 12:869–882 (1997)

    4. Leydig cell peroxisomes and sterol carrier protein-2 in luteinizing hormone-deprived rats
    SM Mendis-Handagama, et al.
    Endocrinology, Dec 1992; 131: 2839.

    5. Effect of long term deprivation of luteinizing hormone on Leydig cell volume, Leydig cell number, and steroidogenic capacity of the rat testis.
    Keeney DS, et al.
    Endocrinology 1988; 123:2906–2915.

    6.The Effects of Gonadotropin Suppression and Selective Replacement on Insulin-Like Factor 3 Secretion in Normal Adult Men
    Katrine Bay, et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., Mar 2006; 91: 1108 - 1111.

    7. Successful treatment of anabolic steroid–induced azoospermia with human
    chorionic gonadotropin and human menopausal gonadotropin
    Dev Kumar Menon, et al.
    FERTILITY AND STERILITY VOL. 79, SUPPL. 3, JUNE 2003

    8. Testicular responsiveness to human chorionic godadotrophin during transient hypogonadotrophic hypogonadism induced by androgenic/anabolic steroids in power athletes
    Hannu et al.
    J. Steroid Biochem. Vol. 25, No. 1 pp. 109-112 (1986)

    9. Comparison of testosterone, dihydrotestosterone, luteinizing hormone, and follicle-stimulating hormone in serum after injection of testosterone enanthate of testosterone cypionate.
    Schulte-Beerbuhl M, et al 1980
    Fertil Steril 33:201–203

    10. Effects of chronic testosterone administration in normal men: safety and efficacy of high dosage testosterone and parallel dose-dependent suppression of luteinizing hormone, follicle-stimulating hormone, and sperm production.
    Matsumoto AM, et al 1990
    J Clin Endocrinol Metab 70:282–287

    11. Effect of human chorionic gonadotropin on plasma steroid levels in young and old men.
    Longcope C et al
    Steroids 21:583–590 (1973)

    12. Regulation of peptide hormone receptors and gonadal steroidogenesis.
    Catt KJ, et al
    Rec Prog Horm Res 1980; 36:557–622

    13. Effect of human chorionic gonadotropin on the endocrine function of Papio testes
    GV Katsiia, et al
    Probl Endokrinol (Mosk), Sep 1984; 30(5): 68-71.

    14. Reproductive function in young fathers and grandfathers.
    Nieschlag E, et al.
    J Clin Endocrinol Metab 55:676–681 (1982)

    15. The aging Leydig cell III Gonadotropin stimulation in men.
    Nankin HR, et al. 1981
    J Androl 2:181–189

    16. Reproductive hormones in aging men. I. Measurement of sex steroids, basal luteinizing hormone, and Leydig cell response to human chorionic gonadotropin.
    Harman SM, et al. 1980
    J Clin Endocrinol Metab 51:35–40

    17. Prolonged biphasic response of plasma testosterone to single intramuscular injections of human chorionic gonadotropin.
    Padron RS, et al. 1980
    J Clin Endocrinol Metab 50:1100–1104

    18. Gonadotrophins and plasma testosterone in senescence. In: James VHT, Serio M, Martini L, eds. The endocrine function of the human testis.
    Mazzi C, et al. 1974
    New York: Academic Press, Inc.; 51–66

    19. Androgen biosynthesis in Leydig cells after testicular desensitization by luteinizing hormone-releasing hormone and human chorionic gonadotropin.
    Dufau ML, et al.
    Endocrinology 105 1314–1321 (1979)

    20. Insulin-Like Factor 3 Serum Levels in 135 Normal Men and 85 Men with Testicular Disorders: Relationship to the Luteinizing Hormone-Testosterone Axis
    K. Bay, S. et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., Jun 2005; 90: 3410 - 3418.

    21. Stimulation of sperm production by human chorionic gonadotropin after prolonged gonadotropin suppression in normal men.
    Matsumoto AM, et al 1985
    J Androl 6:137–143

    22. Human chorionic gonadotropin and testicular function: stimulation of testosterone, testosterone precursors, and sperm production despite high estradiol levels.
    Matsumoto AM, et al. 1983
    J Clin Endocrinol Metab 56:720–728
  2. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de irktlol em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]   
    Olá pessoal,

    estou às voltas com a montagem do meu ciclo, na verdade já está pronto, e durante esse tempo todo de pesquisa, sobre as drogas e tal, resolvi pesquisar sobre o hCG (Gonadrotopina Coriônica Humana) e seu uso na recuperação pós AE's.

    Enfim, encontrei muita coisa boa, e MUITA coisa ruim, conceitos defasados que não se aplicam mais, como por exemplo a idéia de usar hCG durante a TPC.

    Sem mais delongas, vou ir postando artigos e links bastante auto-explicativos sobre a melhor maneira de se utilizar o hCG.

    Espero que vocês gostem das informações!

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    HCG - Esclarecendo



    By Eric M. Potratz


    Traduzido por Tycoon (Fórum Hipertrofia.org)
    Link original: http://www.primordialperformance.com/store/educational-articles.html?id=47




    Eric M. Potratz desenvolveu sua educação no campo da endocrinologia e melhoramento da performance através de anos de pesquisa, aconselhamento, e experiência no mundo real. Nos últimos 5 anos ele tem sido um consulto privado para centenas de atletas e fisiculturistas, e é o fundador e presidente da Primordial Performance.



    Terapia Pós-Ciclo é uma necessidade quando cessamos o uso de esteróides. Muitos bons protocolos de TCP já foram descritos ao longo dos anos, e muitos usuários tiveram sucesso seguindo tais protocolos. Ainda assim, aquilo que funciona sempre pode funcionar melhor, e eu pretendo mostrar a você o jeito mais efetivo para se recuperar do uso de EAs. Isso serve especialmente para aqueles que não tiveram tanto sucesso seguindo conselhos populares. Neste artigo explicarei o mal-entendimento e mal uso da Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) e mostrar a você o jeito mais eficiente de usar hCG para a mais rápida e completa recuperação.

    HCG - Esclarecendo

    Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) é um hormônio peptídico que mimetiza a ação do hormônio luteinizante (LH). LH é o hormônio que estimula os testículos a aumentar os níveis de testosterona. (1) Mais especificamente, LH é o sinal primário enviado da pituitária (hipófise) para os testículos, que estimula as células de Leydig, dentro dos testículos a produzirem testosterona.
    Quando esteróides são administrados, os níveis de LH rapidamente declinam. A abstenção de um sinal de LH da hipófise causa aos testículos que parem de produzir testosterona, o que por sua vez causa rápida degeneração testicular. Essa degeneração começa com a redução do volume das células de Leydig, que é então seguida por rápidas reduções na testosterona intra-testicular (ITT), peroxisomos, e Insulin-like factor 3 (INSL3) – Todos importantes biomarcadores e fatores para a correta função testicular e produção de testosterona. (2-6,19) Entretanto, essa degeneração pode ser evitada por uma pequena dose de manutenção de hCG administrada durante o ciclo. Infelizmente, a maioria dos usuários de esteróides foi levada a acreditar que hCG deve ser usado durante a TPC. Após rever a ciência e o básico de endocrinologia você verá que a mais rápida e completa recuperação é possível se o hCG for administrado durante o ciclo.

    Primeiramente, nós precisamos entender a história clínica do hCG para entender seu propósito e sua mais eficiente aplicação. Muitos populares “perfis de esteróides” advogam usar hCG numa dose de 2500-5000iu uma ou duas vezes por semana. Essas eram as dosagens usadas nos estudos históricos (1960’s) sobre o hCG com homens que sofriam de hipogonadismo e que tinham reduzida sensibilidade testicular devido a prolongada deficiência de LH. (21,22). Uma deficiência prolongada de LH causa desensibilização aos testículos, requerendo uma dose maior de hCG para ampla estimulação. Em homens com níveis normais de LH e sensibilidade testicular normal, o aumento máximo de testosterona é visto com uma dose de apenas 250iu, com mínimos avanços obtidos com uma dose de 500iu ou até mesmo 5000iu. (2,11) (Aparentemente, a secreção máxima de testosterona pelos testículos é em torno de 140% acima de sua capacidade normal.) (12-18) Se você permitir que seus testículos sejam desensibilizados durante um período típico de utilização de esteróides (8-16 semanas) você precisaria de uma dose maior para obter uma resposta na tentativa de restaurar o tamanho natural dos testículos e sua função – mas existe um custo, e uma alta probabilidade de que você não vá recuperar sua função testicular completa.

    Um ponto que é crítico que se entenda é que capacidade de secreção de testosterona, é sinônimo de sensibilidade testicular. Isto é, a quantidade de testosterona que seus testículos podem produzir para um dado nível de LH ou estimulação via hCG. Portanto, se você possui uma capacidade de secreção de testosterona reduzida (sensibilidade testicular reduzida), será necessário mais LH ou estimulação via hCG para produzir os mesmos resultados do que se você tivesse sua capacidade de secreção de testosterona normal.
    Se sua capacidade de secreção de testosterona for reduzida demais, então quantidade alguma de LH ou hCG ativará o gatilho natural da produção de testosterona – e isso leva a produção reduzida de testosterona permanentemente.

    Para se ter uma idéia do quão rapidamente é possível reduzir sua capacidade de secreção de testosterona em um ciclo comum de esteróides, considere isso: os níveis de LH rapidamente diminuem pelo segundo dia da administração de esteróides. (2,9,10) Fechando o sinal de LH e permitindo que os testículos fiquem não-funcionais por um período de 12-16 semanas, causa que o volume das suas células de Leydig diminuam 90%, ITT diminui 94%, INSL3 diminui 95%, enquanto que a capacidade de secretar testosterona pode diminuir até 98%. (2-6)

    Nota: Analisar visualmente o tamanho dos testículos é um péssimo método de julgar sua função testicular atual, porque o tamanho do testículo não é diretamente relacionado a capacidade de secretar testosterona. (4) Isso acontece porque as células de Leydig, que são os principais lugares da produção de testosterona correspondem a apenas 10% do volume testicular total. Portanto, quando os testículos aparentam estarem apenas 5-10% menores, a capacidade deles secretarem testosterona pelo LH ou hCG pode já estar reduzida em até 98% da produção normal. (3-5) Então não julgue o seu “shutdown” pelo tamanho dos testículos!






    A capacidade reduzida de produção de testosterona causada por esteróides foi bem demonstrada em um estudo em atletas de força que usaram esteróides por 16 semanas, e então foram administrados uma dose de 4500iu de hCG no pós-ciclo. Foi descoberto que estes usuários de esteróides estavam cerca de 20 vezes menos responsivos ao hCG, quando comparados a homens normais que não usaram esteróides. (8) Em outras palavras, a capacidade de secreção de testosterona desses atletas foi dramaticamente reduzida porque eles não receberam sinal do LH por 16 semanas. Os testículos essencialmente se tornaram desensibilizados e diminuídos. Estudos de caso com usuários de esteróides mostraram que tratamentos agressivos de longo prazo com hCG com dosagens de até 10.000iu a cada 3 dias por 12 semanas foram incapazes de retornar o tamanho orgiginal dos testículos. (7) Outro estudo com homens usando baixas doses de esteróides por 6 semanas mostrou baixo sucesso em retornar a concentração de Insulin-like factor-3 (INSL3) nos testículos com doses de 5000iu/semana por 12 semanas (6) (INSL3 é um importante biomarcador para produção de testosterona e produção de esperma) (20)

    Tomando com base as evidências acima, torna-se óbvio que nós devemos tomar medidas preventivas para evitar essa degeneração testicular. Devemos proteger nossa sensibilidade testicular. Além do mais, com hCG estando tão prontamente disponível em farmácias, e com uma injeção indolor, faz você pensar porque alguém não iria utilizá-lo durante o ciclo.

    Baseado em estudos com homens normais utilizando esteróides, 100iu de hCG administrados todo dia foi o suficiente para preservar a completa função testicular e níveis de ITT, sem causar a desensibilização tipicamente associada a altas doses de hCG. (2) É importante que essa baixa dosagem de hCG seja iniciada antes que a sensibilidade testicular seja reduzida, o que parente se manifestar rapidamente logo nas primeiras 2 ou 3 semanas de uso. Também é importante descontinuar o hCG antes de começar sua TPC assim suas células de Leydig tem a chance de se re-sensibilizar a produção de LH do seu próprio corpo.

    Baseado na informação acima, uma dose ótima de hCG durante um ciclo seria 250iu a cada 4 dias, ou numa alternativa menos desejável, uma vez por semana na dosagem de 500iu. Mantenha em mente que a meia-vida do hCG é 3-4 dias, enquanto que a meia-vida do LH é de apenas 1-2 horas. Considerando essa diferença no tempo de excreção, é melhor espaçar cada dose de hCG entre pelo menos 4 dias para uma melhor replicação de “topos e vales” nas concentrações. Entretanto, ficando mais de 7 dias entre cada dose de hCG pode promover ao aumento da taxa de desensibilização pela falta de LH ou estimulação via hCG.

    Se você estiver começando o hCG tarde no seu ciclo, você poderia calcular uma estimativa aproximada para a dose “de arranque” necessária de hCG multiplicando 40iu x dias de abstenção de LH. (ex. 40iu x 60 dias = 2400 iu) Lembre-se, como os testículos estarão desensibilizados ao final do ciclo, você precisará de uma dose maior. A dose máxima de hCG não deve exceder 5000iu, e 4-7 dias devem ser respeitados entre cada injeção. (ex. 2500iu = 7 dias entre cada aplicação)

    Nota: Se estiver seguindo o protocolo de hCG durante o ciclo, você NÃO deve usar hCG durante a TPC.

    Recapitulando –

    Para a preservação da sua sensibilidade testicular, use 250iu a cada 4 dias começando depois de 7-14 dias depois da sua primeira dose de AEs. Ao final do seu ciclo, termine a administração do hCG duas semanas antes de o EA sair do seu sistema. Por exemplo, você terminaria as aplicações de hCG juntamente com sua última injeção de Enantato de Testosterona. Ou, se você estiver encerrando um ciclo com drogas orais, você cessaria o hCG em torno de 10 dias antes da sua última dose oral. Isto permitirá uma limpeza nos níveis hormonais. Desta forma, iniciará um forte aumento do LH e FSH da glândula pituitária (hipófise), para começar a estimular seus testículos a produzirem testosterona. Lembre-se, a recuperação não começa até você estar livre do hCG no seu corpo, caso contrário o corpo não secretará seu próprio LH.
    Concluindo, aprendemos que a utilização de hCG durante um ciclo de esteróides irá significantemente prevenir a degeneração testicular. Isto ajuda a criar uma transição consistente de “on cycle” para “off cycle”, desta forma evitando o “crash” típico do pós-ciclo.

    Referências

    1. Glycoprotein hormones: structure and function.
    Pierce JG, Parsons TF 1981
    Annu Rev Biochem 50:466–495

    2. Low-Dose Human Chorionic Gonadotropin Maintains Intratesticular Testosterone in Normal Men with Testosterone-Induced Gonadotropin Suppression
    Andrea D. Coviello, et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., May 2005; 90: 2595 - 2602.

    3. Luteinizing hormone on Leydig cell structure and function.
    Mendis-Handagama SM
    Histol Histopathol 12:869–882 (1997)

    4. Leydig cell peroxisomes and sterol carrier protein-2 in luteinizing hormone-deprived rats
    SM Mendis-Handagama, et al.
    Endocrinology, Dec 1992; 131: 2839.

    5. Effect of long term deprivation of luteinizing hormone on Leydig cell volume, Leydig cell number, and steroidogenic capacity of the rat testis.
    Keeney DS, et al.
    Endocrinology 1988; 123:2906–2915.

    6.The Effects of Gonadotropin Suppression and Selective Replacement on Insulin-Like Factor 3 Secretion in Normal Adult Men
    Katrine Bay, et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., Mar 2006; 91: 1108 - 1111.

    7. Successful treatment of anabolic steroid–induced azoospermia with human
    chorionic gonadotropin and human menopausal gonadotropin
    Dev Kumar Menon, et al.
    FERTILITY AND STERILITY VOL. 79, SUPPL. 3, JUNE 2003

    8. Testicular responsiveness to human chorionic godadotrophin during transient hypogonadotrophic hypogonadism induced by androgenic/anabolic steroids in power athletes
    Hannu et al.
    J. Steroid Biochem. Vol. 25, No. 1 pp. 109-112 (1986)

    9. Comparison of testosterone, dihydrotestosterone, luteinizing hormone, and follicle-stimulating hormone in serum after injection of testosterone enanthate of testosterone cypionate.
    Schulte-Beerbuhl M, et al 1980
    Fertil Steril 33:201–203

    10. Effects of chronic testosterone administration in normal men: safety and efficacy of high dosage testosterone and parallel dose-dependent suppression of luteinizing hormone, follicle-stimulating hormone, and sperm production.
    Matsumoto AM, et al 1990
    J Clin Endocrinol Metab 70:282–287

    11. Effect of human chorionic gonadotropin on plasma steroid levels in young and old men.
    Longcope C et al
    Steroids 21:583–590 (1973)

    12. Regulation of peptide hormone receptors and gonadal steroidogenesis.
    Catt KJ, et al
    Rec Prog Horm Res 1980; 36:557–622

    13. Effect of human chorionic gonadotropin on the endocrine function of Papio testes
    GV Katsiia, et al
    Probl Endokrinol (Mosk), Sep 1984; 30(5): 68-71.

    14. Reproductive function in young fathers and grandfathers.
    Nieschlag E, et al.
    J Clin Endocrinol Metab 55:676–681 (1982)

    15. The aging Leydig cell III Gonadotropin stimulation in men.
    Nankin HR, et al. 1981
    J Androl 2:181–189

    16. Reproductive hormones in aging men. I. Measurement of sex steroids, basal luteinizing hormone, and Leydig cell response to human chorionic gonadotropin.
    Harman SM, et al. 1980
    J Clin Endocrinol Metab 51:35–40

    17. Prolonged biphasic response of plasma testosterone to single intramuscular injections of human chorionic gonadotropin.
    Padron RS, et al. 1980
    J Clin Endocrinol Metab 50:1100–1104

    18. Gonadotrophins and plasma testosterone in senescence. In: James VHT, Serio M, Martini L, eds. The endocrine function of the human testis.
    Mazzi C, et al. 1974
    New York: Academic Press, Inc.; 51–66

    19. Androgen biosynthesis in Leydig cells after testicular desensitization by luteinizing hormone-releasing hormone and human chorionic gonadotropin.
    Dufau ML, et al.
    Endocrinology 105 1314–1321 (1979)

    20. Insulin-Like Factor 3 Serum Levels in 135 Normal Men and 85 Men with Testicular Disorders: Relationship to the Luteinizing Hormone-Testosterone Axis
    K. Bay, S. et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., Jun 2005; 90: 3410 - 3418.

    21. Stimulation of sperm production by human chorionic gonadotropin after prolonged gonadotropin suppression in normal men.
    Matsumoto AM, et al 1985
    J Androl 6:137–143

    22. Human chorionic gonadotropin and testicular function: stimulation of testosterone, testosterone precursors, and sperm production despite high estradiol levels.
    Matsumoto AM, et al. 1983
    J Clin Endocrinol Metab 56:720–728
  3. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de Willian Vieira em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]   
    Outros links para quem quiser saber mais:

    HCG - How important is it?

    Why NOT use hCG on Post Cycle Therapy

    e um estudo clínico:

    Low-dose human chorionic gonadotropin maintains intratesticular testosterone in normal men with testosterone-induced gonadotropin suppression.

    "In previous studies of testicular biopsy tissue from healthy men, intratesticular testosterone (ITT) has been shown to be much higher than serum testosterone (T), suggesting that high ITT is needed relative to serum T for normal spermatogenesis in men. However, the quantitative relationship between ITT and spermatogenesis is not known. To begin to address this issue experimentally, we determined the dose-response relationship between human chorionic gonadotropin (hCG) and ITT to ascertain the minimum dose needed to maintain ITT in the normal range. Twenty-nine men with normal reproductive physiology were randomized to receive 200 mg T enanthate weekly in combination with either saline placebo or 125, 250, or 500 IU hCG every other day for 3 wk. ITT was assessed in testicular fluid obtained by percutaneous fine needle aspiration at baseline and at the end of treatment. Baseline serum T (14.1 nmol/liter) was 1.2% of ITT (1174 nmol/liter). LH and FSH were profoundly suppressed to 5% and 3% of baseline, respectively, and ITT was suppressed by 94% (1234 to 72 nmol/liter) in the T enanthate/placebo group. ITT increased linearly with increasing hCG dose (P < 0.001). Posttreatment ITT was 25% less than baseline in the 125 IU hCG group, 7% less than baseline in the 250 IU hCG group, and 26% greater than baseline in the 500 IU hCG group. These results demonstrate that relatively low dose hCG maintains ITT within the normal range in healthy men with gonadotropin suppression. Extensions of this study will allow determination of the ITT concentration threshold required to maintain spermatogenesis in man."

    Fonte: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15713727?ordinalpos=6&itool=EntrezSystem2.PEntrez.Pubmed.Pubmed_ResultsPanel.Pubmed_DefaultReportPanel.Pubmed_RVDocSum
  4. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de Neto2020 em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]   
    acrescentando mais informações:

    1 - minha ampola de hCG é de 5000iu, como faço para obter doses de 250iu?

    você irá precisar comprar um frasco esterilizado de 20ml para fazer a armazenagem posterior, e comprar água bacteriostática. Utilizando uma seringa meça 10ml de água bacteriostática e misture com o hCG. Seguindo uma simples lógica agora você terá no recipiente 5000iu de hCG diluidos em 10ml. Logo, 1ml = 500iu. Você utilizará uma seringa de insulina (1ml) para fazer a injeção sub-cutânea. Como 1ml = 500iu, você só precisa de 0,5ml para obter os seus 250iu. Não tem como ficar mais simples que isso hehe.

    obs: se sua ampola for de 1500iu, ou outra concentração qualquer você só precisa ajustar os cálculos acima pra dar a dose necessária.

    2 - Como posso armazenar o hCG para usar posteriormente?

    se você fez a diluição com água bacteriostática em um recipiente esterilizado, mantenha em refrigeração sempre (geladeira) por 30-45 dias tranquilamente.

    3- Como fazer sua própria água bacteriostática? EDITADO: 07/01/13
    http://www.hipertrofia.org/forum/topic/109434-tutorial-fazer-gua-bacteriosttica/

    4 - Tá, e a injeção é sub-cutânea ou intra-muscular? Ou tanto faz?

    Tanto faz, mas o método mais prático e sem dor é a subcutânea, até pelo fato de você estar utilizando uma seringa de insulina. Veja no vídeo abaixo uma demonstração de como fazer a aplicação sem stress.


  5. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de R0meoAlpha em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]   
    Olá pessoal,

    estou às voltas com a montagem do meu ciclo, na verdade já está pronto, e durante esse tempo todo de pesquisa, sobre as drogas e tal, resolvi pesquisar sobre o hCG (Gonadrotopina Coriônica Humana) e seu uso na recuperação pós AE's.

    Enfim, encontrei muita coisa boa, e MUITA coisa ruim, conceitos defasados que não se aplicam mais, como por exemplo a idéia de usar hCG durante a TPC.

    Sem mais delongas, vou ir postando artigos e links bastante auto-explicativos sobre a melhor maneira de se utilizar o hCG.

    Espero que vocês gostem das informações!

    -----------------------------------------------------



    HCG - Esclarecendo



    By Eric M. Potratz


    Traduzido por Tycoon (Fórum Hipertrofia.org)
    Link original: http://www.primordialperformance.com/store/educational-articles.html?id=47




    Eric M. Potratz desenvolveu sua educação no campo da endocrinologia e melhoramento da performance através de anos de pesquisa, aconselhamento, e experiência no mundo real. Nos últimos 5 anos ele tem sido um consulto privado para centenas de atletas e fisiculturistas, e é o fundador e presidente da Primordial Performance.



    Terapia Pós-Ciclo é uma necessidade quando cessamos o uso de esteróides. Muitos bons protocolos de TCP já foram descritos ao longo dos anos, e muitos usuários tiveram sucesso seguindo tais protocolos. Ainda assim, aquilo que funciona sempre pode funcionar melhor, e eu pretendo mostrar a você o jeito mais efetivo para se recuperar do uso de EAs. Isso serve especialmente para aqueles que não tiveram tanto sucesso seguindo conselhos populares. Neste artigo explicarei o mal-entendimento e mal uso da Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) e mostrar a você o jeito mais eficiente de usar hCG para a mais rápida e completa recuperação.

    HCG - Esclarecendo

    Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) é um hormônio peptídico que mimetiza a ação do hormônio luteinizante (LH). LH é o hormônio que estimula os testículos a aumentar os níveis de testosterona. (1) Mais especificamente, LH é o sinal primário enviado da pituitária (hipófise) para os testículos, que estimula as células de Leydig, dentro dos testículos a produzirem testosterona.
    Quando esteróides são administrados, os níveis de LH rapidamente declinam. A abstenção de um sinal de LH da hipófise causa aos testículos que parem de produzir testosterona, o que por sua vez causa rápida degeneração testicular. Essa degeneração começa com a redução do volume das células de Leydig, que é então seguida por rápidas reduções na testosterona intra-testicular (ITT), peroxisomos, e Insulin-like factor 3 (INSL3) – Todos importantes biomarcadores e fatores para a correta função testicular e produção de testosterona. (2-6,19) Entretanto, essa degeneração pode ser evitada por uma pequena dose de manutenção de hCG administrada durante o ciclo. Infelizmente, a maioria dos usuários de esteróides foi levada a acreditar que hCG deve ser usado durante a TPC. Após rever a ciência e o básico de endocrinologia você verá que a mais rápida e completa recuperação é possível se o hCG for administrado durante o ciclo.

    Primeiramente, nós precisamos entender a história clínica do hCG para entender seu propósito e sua mais eficiente aplicação. Muitos populares “perfis de esteróides” advogam usar hCG numa dose de 2500-5000iu uma ou duas vezes por semana. Essas eram as dosagens usadas nos estudos históricos (1960’s) sobre o hCG com homens que sofriam de hipogonadismo e que tinham reduzida sensibilidade testicular devido a prolongada deficiência de LH. (21,22). Uma deficiência prolongada de LH causa desensibilização aos testículos, requerendo uma dose maior de hCG para ampla estimulação. Em homens com níveis normais de LH e sensibilidade testicular normal, o aumento máximo de testosterona é visto com uma dose de apenas 250iu, com mínimos avanços obtidos com uma dose de 500iu ou até mesmo 5000iu. (2,11) (Aparentemente, a secreção máxima de testosterona pelos testículos é em torno de 140% acima de sua capacidade normal.) (12-18) Se você permitir que seus testículos sejam desensibilizados durante um período típico de utilização de esteróides (8-16 semanas) você precisaria de uma dose maior para obter uma resposta na tentativa de restaurar o tamanho natural dos testículos e sua função – mas existe um custo, e uma alta probabilidade de que você não vá recuperar sua função testicular completa.

    Um ponto que é crítico que se entenda é que capacidade de secreção de testosterona, é sinônimo de sensibilidade testicular. Isto é, a quantidade de testosterona que seus testículos podem produzir para um dado nível de LH ou estimulação via hCG. Portanto, se você possui uma capacidade de secreção de testosterona reduzida (sensibilidade testicular reduzida), será necessário mais LH ou estimulação via hCG para produzir os mesmos resultados do que se você tivesse sua capacidade de secreção de testosterona normal.
    Se sua capacidade de secreção de testosterona for reduzida demais, então quantidade alguma de LH ou hCG ativará o gatilho natural da produção de testosterona – e isso leva a produção reduzida de testosterona permanentemente.

    Para se ter uma idéia do quão rapidamente é possível reduzir sua capacidade de secreção de testosterona em um ciclo comum de esteróides, considere isso: os níveis de LH rapidamente diminuem pelo segundo dia da administração de esteróides. (2,9,10) Fechando o sinal de LH e permitindo que os testículos fiquem não-funcionais por um período de 12-16 semanas, causa que o volume das suas células de Leydig diminuam 90%, ITT diminui 94%, INSL3 diminui 95%, enquanto que a capacidade de secretar testosterona pode diminuir até 98%. (2-6)

    Nota: Analisar visualmente o tamanho dos testículos é um péssimo método de julgar sua função testicular atual, porque o tamanho do testículo não é diretamente relacionado a capacidade de secretar testosterona. (4) Isso acontece porque as células de Leydig, que são os principais lugares da produção de testosterona correspondem a apenas 10% do volume testicular total. Portanto, quando os testículos aparentam estarem apenas 5-10% menores, a capacidade deles secretarem testosterona pelo LH ou hCG pode já estar reduzida em até 98% da produção normal. (3-5) Então não julgue o seu “shutdown” pelo tamanho dos testículos!






    A capacidade reduzida de produção de testosterona causada por esteróides foi bem demonstrada em um estudo em atletas de força que usaram esteróides por 16 semanas, e então foram administrados uma dose de 4500iu de hCG no pós-ciclo. Foi descoberto que estes usuários de esteróides estavam cerca de 20 vezes menos responsivos ao hCG, quando comparados a homens normais que não usaram esteróides. (8) Em outras palavras, a capacidade de secreção de testosterona desses atletas foi dramaticamente reduzida porque eles não receberam sinal do LH por 16 semanas. Os testículos essencialmente se tornaram desensibilizados e diminuídos. Estudos de caso com usuários de esteróides mostraram que tratamentos agressivos de longo prazo com hCG com dosagens de até 10.000iu a cada 3 dias por 12 semanas foram incapazes de retornar o tamanho orgiginal dos testículos. (7) Outro estudo com homens usando baixas doses de esteróides por 6 semanas mostrou baixo sucesso em retornar a concentração de Insulin-like factor-3 (INSL3) nos testículos com doses de 5000iu/semana por 12 semanas (6) (INSL3 é um importante biomarcador para produção de testosterona e produção de esperma) (20)

    Tomando com base as evidências acima, torna-se óbvio que nós devemos tomar medidas preventivas para evitar essa degeneração testicular. Devemos proteger nossa sensibilidade testicular. Além do mais, com hCG estando tão prontamente disponível em farmácias, e com uma injeção indolor, faz você pensar porque alguém não iria utilizá-lo durante o ciclo.

    Baseado em estudos com homens normais utilizando esteróides, 100iu de hCG administrados todo dia foi o suficiente para preservar a completa função testicular e níveis de ITT, sem causar a desensibilização tipicamente associada a altas doses de hCG. (2) É importante que essa baixa dosagem de hCG seja iniciada antes que a sensibilidade testicular seja reduzida, o que parente se manifestar rapidamente logo nas primeiras 2 ou 3 semanas de uso. Também é importante descontinuar o hCG antes de começar sua TPC assim suas células de Leydig tem a chance de se re-sensibilizar a produção de LH do seu próprio corpo.

    Baseado na informação acima, uma dose ótima de hCG durante um ciclo seria 250iu a cada 4 dias, ou numa alternativa menos desejável, uma vez por semana na dosagem de 500iu. Mantenha em mente que a meia-vida do hCG é 3-4 dias, enquanto que a meia-vida do LH é de apenas 1-2 horas. Considerando essa diferença no tempo de excreção, é melhor espaçar cada dose de hCG entre pelo menos 4 dias para uma melhor replicação de “topos e vales” nas concentrações. Entretanto, ficando mais de 7 dias entre cada dose de hCG pode promover ao aumento da taxa de desensibilização pela falta de LH ou estimulação via hCG.

    Se você estiver começando o hCG tarde no seu ciclo, você poderia calcular uma estimativa aproximada para a dose “de arranque” necessária de hCG multiplicando 40iu x dias de abstenção de LH. (ex. 40iu x 60 dias = 2400 iu) Lembre-se, como os testículos estarão desensibilizados ao final do ciclo, você precisará de uma dose maior. A dose máxima de hCG não deve exceder 5000iu, e 4-7 dias devem ser respeitados entre cada injeção. (ex. 2500iu = 7 dias entre cada aplicação)

    Nota: Se estiver seguindo o protocolo de hCG durante o ciclo, você NÃO deve usar hCG durante a TPC.

    Recapitulando –

    Para a preservação da sua sensibilidade testicular, use 250iu a cada 4 dias começando depois de 7-14 dias depois da sua primeira dose de AEs. Ao final do seu ciclo, termine a administração do hCG duas semanas antes de o EA sair do seu sistema. Por exemplo, você terminaria as aplicações de hCG juntamente com sua última injeção de Enantato de Testosterona. Ou, se você estiver encerrando um ciclo com drogas orais, você cessaria o hCG em torno de 10 dias antes da sua última dose oral. Isto permitirá uma limpeza nos níveis hormonais. Desta forma, iniciará um forte aumento do LH e FSH da glândula pituitária (hipófise), para começar a estimular seus testículos a produzirem testosterona. Lembre-se, a recuperação não começa até você estar livre do hCG no seu corpo, caso contrário o corpo não secretará seu próprio LH.
    Concluindo, aprendemos que a utilização de hCG durante um ciclo de esteróides irá significantemente prevenir a degeneração testicular. Isto ajuda a criar uma transição consistente de “on cycle” para “off cycle”, desta forma evitando o “crash” típico do pós-ciclo.

    Referências

    1. Glycoprotein hormones: structure and function.
    Pierce JG, Parsons TF 1981
    Annu Rev Biochem 50:466–495

    2. Low-Dose Human Chorionic Gonadotropin Maintains Intratesticular Testosterone in Normal Men with Testosterone-Induced Gonadotropin Suppression
    Andrea D. Coviello, et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., May 2005; 90: 2595 - 2602.

    3. Luteinizing hormone on Leydig cell structure and function.
    Mendis-Handagama SM
    Histol Histopathol 12:869–882 (1997)

    4. Leydig cell peroxisomes and sterol carrier protein-2 in luteinizing hormone-deprived rats
    SM Mendis-Handagama, et al.
    Endocrinology, Dec 1992; 131: 2839.

    5. Effect of long term deprivation of luteinizing hormone on Leydig cell volume, Leydig cell number, and steroidogenic capacity of the rat testis.
    Keeney DS, et al.
    Endocrinology 1988; 123:2906–2915.

    6.The Effects of Gonadotropin Suppression and Selective Replacement on Insulin-Like Factor 3 Secretion in Normal Adult Men
    Katrine Bay, et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., Mar 2006; 91: 1108 - 1111.

    7. Successful treatment of anabolic steroid–induced azoospermia with human
    chorionic gonadotropin and human menopausal gonadotropin
    Dev Kumar Menon, et al.
    FERTILITY AND STERILITY VOL. 79, SUPPL. 3, JUNE 2003

    8. Testicular responsiveness to human chorionic godadotrophin during transient hypogonadotrophic hypogonadism induced by androgenic/anabolic steroids in power athletes
    Hannu et al.
    J. Steroid Biochem. Vol. 25, No. 1 pp. 109-112 (1986)

    9. Comparison of testosterone, dihydrotestosterone, luteinizing hormone, and follicle-stimulating hormone in serum after injection of testosterone enanthate of testosterone cypionate.
    Schulte-Beerbuhl M, et al 1980
    Fertil Steril 33:201–203

    10. Effects of chronic testosterone administration in normal men: safety and efficacy of high dosage testosterone and parallel dose-dependent suppression of luteinizing hormone, follicle-stimulating hormone, and sperm production.
    Matsumoto AM, et al 1990
    J Clin Endocrinol Metab 70:282–287

    11. Effect of human chorionic gonadotropin on plasma steroid levels in young and old men.
    Longcope C et al
    Steroids 21:583–590 (1973)

    12. Regulation of peptide hormone receptors and gonadal steroidogenesis.
    Catt KJ, et al
    Rec Prog Horm Res 1980; 36:557–622

    13. Effect of human chorionic gonadotropin on the endocrine function of Papio testes
    GV Katsiia, et al
    Probl Endokrinol (Mosk), Sep 1984; 30(5): 68-71.

    14. Reproductive function in young fathers and grandfathers.
    Nieschlag E, et al.
    J Clin Endocrinol Metab 55:676–681 (1982)

    15. The aging Leydig cell III Gonadotropin stimulation in men.
    Nankin HR, et al. 1981
    J Androl 2:181–189

    16. Reproductive hormones in aging men. I. Measurement of sex steroids, basal luteinizing hormone, and Leydig cell response to human chorionic gonadotropin.
    Harman SM, et al. 1980
    J Clin Endocrinol Metab 51:35–40

    17. Prolonged biphasic response of plasma testosterone to single intramuscular injections of human chorionic gonadotropin.
    Padron RS, et al. 1980
    J Clin Endocrinol Metab 50:1100–1104

    18. Gonadotrophins and plasma testosterone in senescence. In: James VHT, Serio M, Martini L, eds. The endocrine function of the human testis.
    Mazzi C, et al. 1974
    New York: Academic Press, Inc.; 51–66

    19. Androgen biosynthesis in Leydig cells after testicular desensitization by luteinizing hormone-releasing hormone and human chorionic gonadotropin.
    Dufau ML, et al.
    Endocrinology 105 1314–1321 (1979)

    20. Insulin-Like Factor 3 Serum Levels in 135 Normal Men and 85 Men with Testicular Disorders: Relationship to the Luteinizing Hormone-Testosterone Axis
    K. Bay, S. et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., Jun 2005; 90: 3410 - 3418.

    21. Stimulation of sperm production by human chorionic gonadotropin after prolonged gonadotropin suppression in normal men.
    Matsumoto AM, et al 1985
    J Androl 6:137–143

    22. Human chorionic gonadotropin and testicular function: stimulation of testosterone, testosterone precursors, and sperm production despite high estradiol levels.
    Matsumoto AM, et al. 1983
    J Clin Endocrinol Metab 56:720–728
  6. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de FZ... em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]   
    acrescentando mais informações:

    1 - minha ampola de hCG é de 5000iu, como faço para obter doses de 250iu?

    você irá precisar comprar um frasco esterilizado de 20ml para fazer a armazenagem posterior, e comprar água bacteriostática. Utilizando uma seringa meça 10ml de água bacteriostática e misture com o hCG. Seguindo uma simples lógica agora você terá no recipiente 5000iu de hCG diluidos em 10ml. Logo, 1ml = 500iu. Você utilizará uma seringa de insulina (1ml) para fazer a injeção sub-cutânea. Como 1ml = 500iu, você só precisa de 0,5ml para obter os seus 250iu. Não tem como ficar mais simples que isso hehe.

    obs: se sua ampola for de 1500iu, ou outra concentração qualquer você só precisa ajustar os cálculos acima pra dar a dose necessária.

    2 - Como posso armazenar o hCG para usar posteriormente?

    se você fez a diluição com água bacteriostática em um recipiente esterilizado, mantenha em refrigeração sempre (geladeira) por 30-45 dias tranquilamente.

    3- Como fazer sua própria água bacteriostática? EDITADO: 07/01/13
    http://www.hipertrofia.org/forum/topic/109434-tutorial-fazer-gua-bacteriosttica/

    4 - Tá, e a injeção é sub-cutânea ou intra-muscular? Ou tanto faz?

    Tanto faz, mas o método mais prático e sem dor é a subcutânea, até pelo fato de você estar utilizando uma seringa de insulina. Veja no vídeo abaixo uma demonstração de como fazer a aplicação sem stress.


  7. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de Brunonpn em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]   
    acrescentando mais informações:

    1 - minha ampola de hCG é de 5000iu, como faço para obter doses de 250iu?

    você irá precisar comprar um frasco esterilizado de 20ml para fazer a armazenagem posterior, e comprar água bacteriostática. Utilizando uma seringa meça 10ml de água bacteriostática e misture com o hCG. Seguindo uma simples lógica agora você terá no recipiente 5000iu de hCG diluidos em 10ml. Logo, 1ml = 500iu. Você utilizará uma seringa de insulina (1ml) para fazer a injeção sub-cutânea. Como 1ml = 500iu, você só precisa de 0,5ml para obter os seus 250iu. Não tem como ficar mais simples que isso hehe.

    obs: se sua ampola for de 1500iu, ou outra concentração qualquer você só precisa ajustar os cálculos acima pra dar a dose necessária.

    2 - Como posso armazenar o hCG para usar posteriormente?

    se você fez a diluição com água bacteriostática em um recipiente esterilizado, mantenha em refrigeração sempre (geladeira) por 30-45 dias tranquilamente.

    3- Como fazer sua própria água bacteriostática? EDITADO: 07/01/13
    http://www.hipertrofia.org/forum/topic/109434-tutorial-fazer-gua-bacteriosttica/

    4 - Tá, e a injeção é sub-cutânea ou intra-muscular? Ou tanto faz?

    Tanto faz, mas o método mais prático e sem dor é a subcutânea, até pelo fato de você estar utilizando uma seringa de insulina. Veja no vídeo abaixo uma demonstração de como fazer a aplicação sem stress.


  8. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de Treinandopesado em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]   
    Outros links para quem quiser saber mais:

    HCG - How important is it?

    Why NOT use hCG on Post Cycle Therapy

    e um estudo clínico:

    Low-dose human chorionic gonadotropin maintains intratesticular testosterone in normal men with testosterone-induced gonadotropin suppression.

    "In previous studies of testicular biopsy tissue from healthy men, intratesticular testosterone (ITT) has been shown to be much higher than serum testosterone (T), suggesting that high ITT is needed relative to serum T for normal spermatogenesis in men. However, the quantitative relationship between ITT and spermatogenesis is not known. To begin to address this issue experimentally, we determined the dose-response relationship between human chorionic gonadotropin (hCG) and ITT to ascertain the minimum dose needed to maintain ITT in the normal range. Twenty-nine men with normal reproductive physiology were randomized to receive 200 mg T enanthate weekly in combination with either saline placebo or 125, 250, or 500 IU hCG every other day for 3 wk. ITT was assessed in testicular fluid obtained by percutaneous fine needle aspiration at baseline and at the end of treatment. Baseline serum T (14.1 nmol/liter) was 1.2% of ITT (1174 nmol/liter). LH and FSH were profoundly suppressed to 5% and 3% of baseline, respectively, and ITT was suppressed by 94% (1234 to 72 nmol/liter) in the T enanthate/placebo group. ITT increased linearly with increasing hCG dose (P < 0.001). Posttreatment ITT was 25% less than baseline in the 125 IU hCG group, 7% less than baseline in the 250 IU hCG group, and 26% greater than baseline in the 500 IU hCG group. These results demonstrate that relatively low dose hCG maintains ITT within the normal range in healthy men with gonadotropin suppression. Extensions of this study will allow determination of the ITT concentration threshold required to maintain spermatogenesis in man."

    Fonte: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15713727?ordinalpos=6&itool=EntrezSystem2.PEntrez.Pubmed.Pubmed_ResultsPanel.Pubmed_DefaultReportPanel.Pubmed_RVDocSum
  9. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de Broly75 em Stronglift 5X5   
    Uma coisa que eu aprendi ao longo do tempo, nem sempre mais é melhor.

    Eu era (ainda sou) viciado em academia, curto demais, fazia ABCDE no gás...

    mas mudei pra FB 3x por semana e to gostando muito mais, sem falar que com o tempo livre agora eu posso me dedicar a outras atividades e hobbys. E pra crescer você precisa dar descanso ao músculo.

    É tudo uma questão de se adaptar aos novos hábitos e prioridades.

    Minha opinião. Abraço!
  10. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de Atahualpa Maia em Relato C/fotos Testo/gh/diana/trem/stan (Underfarma)   
    mano,

    trembo é bastante conhecida por aumentar a pressão.

    tire a sua pressão, se estiver constantemente acima de 120x80, é algo pra se ficar atento.

    você tá usando 600mg de testo por semana, sem IA. Testo aromatiza (tanto que vc está com bastante sensibilidade), e estrogênio em excesso causa retenção de líquidos e aumento de pressão.
  11. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de anonimo13 em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]   
    Outros links para quem quiser saber mais:

    HCG - How important is it?

    Why NOT use hCG on Post Cycle Therapy

    e um estudo clínico:

    Low-dose human chorionic gonadotropin maintains intratesticular testosterone in normal men with testosterone-induced gonadotropin suppression.

    "In previous studies of testicular biopsy tissue from healthy men, intratesticular testosterone (ITT) has been shown to be much higher than serum testosterone (T), suggesting that high ITT is needed relative to serum T for normal spermatogenesis in men. However, the quantitative relationship between ITT and spermatogenesis is not known. To begin to address this issue experimentally, we determined the dose-response relationship between human chorionic gonadotropin (hCG) and ITT to ascertain the minimum dose needed to maintain ITT in the normal range. Twenty-nine men with normal reproductive physiology were randomized to receive 200 mg T enanthate weekly in combination with either saline placebo or 125, 250, or 500 IU hCG every other day for 3 wk. ITT was assessed in testicular fluid obtained by percutaneous fine needle aspiration at baseline and at the end of treatment. Baseline serum T (14.1 nmol/liter) was 1.2% of ITT (1174 nmol/liter). LH and FSH were profoundly suppressed to 5% and 3% of baseline, respectively, and ITT was suppressed by 94% (1234 to 72 nmol/liter) in the T enanthate/placebo group. ITT increased linearly with increasing hCG dose (P < 0.001). Posttreatment ITT was 25% less than baseline in the 125 IU hCG group, 7% less than baseline in the 250 IU hCG group, and 26% greater than baseline in the 500 IU hCG group. These results demonstrate that relatively low dose hCG maintains ITT within the normal range in healthy men with gonadotropin suppression. Extensions of this study will allow determination of the ITT concentration threshold required to maintain spermatogenesis in man."

    Fonte: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15713727?ordinalpos=6&itool=EntrezSystem2.PEntrez.Pubmed.Pubmed_ResultsPanel.Pubmed_DefaultReportPanel.Pubmed_RVDocSum
  12. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de Willian Vieira em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]   
    acrescentando mais informações:

    1 - minha ampola de hCG é de 5000iu, como faço para obter doses de 250iu?

    você irá precisar comprar um frasco esterilizado de 20ml para fazer a armazenagem posterior, e comprar água bacteriostática. Utilizando uma seringa meça 10ml de água bacteriostática e misture com o hCG. Seguindo uma simples lógica agora você terá no recipiente 5000iu de hCG diluidos em 10ml. Logo, 1ml = 500iu. Você utilizará uma seringa de insulina (1ml) para fazer a injeção sub-cutânea. Como 1ml = 500iu, você só precisa de 0,5ml para obter os seus 250iu. Não tem como ficar mais simples que isso hehe.

    obs: se sua ampola for de 1500iu, ou outra concentração qualquer você só precisa ajustar os cálculos acima pra dar a dose necessária.

    2 - Como posso armazenar o hCG para usar posteriormente?

    se você fez a diluição com água bacteriostática em um recipiente esterilizado, mantenha em refrigeração sempre (geladeira) por 30-45 dias tranquilamente.

    3- Como fazer sua própria água bacteriostática? EDITADO: 07/01/13
    http://www.hipertrofia.org/forum/topic/109434-tutorial-fazer-gua-bacteriosttica/

    4 - Tá, e a injeção é sub-cutânea ou intra-muscular? Ou tanto faz?

    Tanto faz, mas o método mais prático e sem dor é a subcutânea, até pelo fato de você estar utilizando uma seringa de insulina. Veja no vídeo abaixo uma demonstração de como fazer a aplicação sem stress.


  13. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de Littelman em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]   
    Olá pessoal,

    estou às voltas com a montagem do meu ciclo, na verdade já está pronto, e durante esse tempo todo de pesquisa, sobre as drogas e tal, resolvi pesquisar sobre o hCG (Gonadrotopina Coriônica Humana) e seu uso na recuperação pós AE's.

    Enfim, encontrei muita coisa boa, e MUITA coisa ruim, conceitos defasados que não se aplicam mais, como por exemplo a idéia de usar hCG durante a TPC.

    Sem mais delongas, vou ir postando artigos e links bastante auto-explicativos sobre a melhor maneira de se utilizar o hCG.

    Espero que vocês gostem das informações!

    -----------------------------------------------------



    HCG - Esclarecendo



    By Eric M. Potratz


    Traduzido por Tycoon (Fórum Hipertrofia.org)
    Link original: http://www.primordialperformance.com/store/educational-articles.html?id=47




    Eric M. Potratz desenvolveu sua educação no campo da endocrinologia e melhoramento da performance através de anos de pesquisa, aconselhamento, e experiência no mundo real. Nos últimos 5 anos ele tem sido um consulto privado para centenas de atletas e fisiculturistas, e é o fundador e presidente da Primordial Performance.



    Terapia Pós-Ciclo é uma necessidade quando cessamos o uso de esteróides. Muitos bons protocolos de TCP já foram descritos ao longo dos anos, e muitos usuários tiveram sucesso seguindo tais protocolos. Ainda assim, aquilo que funciona sempre pode funcionar melhor, e eu pretendo mostrar a você o jeito mais efetivo para se recuperar do uso de EAs. Isso serve especialmente para aqueles que não tiveram tanto sucesso seguindo conselhos populares. Neste artigo explicarei o mal-entendimento e mal uso da Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) e mostrar a você o jeito mais eficiente de usar hCG para a mais rápida e completa recuperação.

    HCG - Esclarecendo

    Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) é um hormônio peptídico que mimetiza a ação do hormônio luteinizante (LH). LH é o hormônio que estimula os testículos a aumentar os níveis de testosterona. (1) Mais especificamente, LH é o sinal primário enviado da pituitária (hipófise) para os testículos, que estimula as células de Leydig, dentro dos testículos a produzirem testosterona.
    Quando esteróides são administrados, os níveis de LH rapidamente declinam. A abstenção de um sinal de LH da hipófise causa aos testículos que parem de produzir testosterona, o que por sua vez causa rápida degeneração testicular. Essa degeneração começa com a redução do volume das células de Leydig, que é então seguida por rápidas reduções na testosterona intra-testicular (ITT), peroxisomos, e Insulin-like factor 3 (INSL3) – Todos importantes biomarcadores e fatores para a correta função testicular e produção de testosterona. (2-6,19) Entretanto, essa degeneração pode ser evitada por uma pequena dose de manutenção de hCG administrada durante o ciclo. Infelizmente, a maioria dos usuários de esteróides foi levada a acreditar que hCG deve ser usado durante a TPC. Após rever a ciência e o básico de endocrinologia você verá que a mais rápida e completa recuperação é possível se o hCG for administrado durante o ciclo.

    Primeiramente, nós precisamos entender a história clínica do hCG para entender seu propósito e sua mais eficiente aplicação. Muitos populares “perfis de esteróides” advogam usar hCG numa dose de 2500-5000iu uma ou duas vezes por semana. Essas eram as dosagens usadas nos estudos históricos (1960’s) sobre o hCG com homens que sofriam de hipogonadismo e que tinham reduzida sensibilidade testicular devido a prolongada deficiência de LH. (21,22). Uma deficiência prolongada de LH causa desensibilização aos testículos, requerendo uma dose maior de hCG para ampla estimulação. Em homens com níveis normais de LH e sensibilidade testicular normal, o aumento máximo de testosterona é visto com uma dose de apenas 250iu, com mínimos avanços obtidos com uma dose de 500iu ou até mesmo 5000iu. (2,11) (Aparentemente, a secreção máxima de testosterona pelos testículos é em torno de 140% acima de sua capacidade normal.) (12-18) Se você permitir que seus testículos sejam desensibilizados durante um período típico de utilização de esteróides (8-16 semanas) você precisaria de uma dose maior para obter uma resposta na tentativa de restaurar o tamanho natural dos testículos e sua função – mas existe um custo, e uma alta probabilidade de que você não vá recuperar sua função testicular completa.

    Um ponto que é crítico que se entenda é que capacidade de secreção de testosterona, é sinônimo de sensibilidade testicular. Isto é, a quantidade de testosterona que seus testículos podem produzir para um dado nível de LH ou estimulação via hCG. Portanto, se você possui uma capacidade de secreção de testosterona reduzida (sensibilidade testicular reduzida), será necessário mais LH ou estimulação via hCG para produzir os mesmos resultados do que se você tivesse sua capacidade de secreção de testosterona normal.
    Se sua capacidade de secreção de testosterona for reduzida demais, então quantidade alguma de LH ou hCG ativará o gatilho natural da produção de testosterona – e isso leva a produção reduzida de testosterona permanentemente.

    Para se ter uma idéia do quão rapidamente é possível reduzir sua capacidade de secreção de testosterona em um ciclo comum de esteróides, considere isso: os níveis de LH rapidamente diminuem pelo segundo dia da administração de esteróides. (2,9,10) Fechando o sinal de LH e permitindo que os testículos fiquem não-funcionais por um período de 12-16 semanas, causa que o volume das suas células de Leydig diminuam 90%, ITT diminui 94%, INSL3 diminui 95%, enquanto que a capacidade de secretar testosterona pode diminuir até 98%. (2-6)

    Nota: Analisar visualmente o tamanho dos testículos é um péssimo método de julgar sua função testicular atual, porque o tamanho do testículo não é diretamente relacionado a capacidade de secretar testosterona. (4) Isso acontece porque as células de Leydig, que são os principais lugares da produção de testosterona correspondem a apenas 10% do volume testicular total. Portanto, quando os testículos aparentam estarem apenas 5-10% menores, a capacidade deles secretarem testosterona pelo LH ou hCG pode já estar reduzida em até 98% da produção normal. (3-5) Então não julgue o seu “shutdown” pelo tamanho dos testículos!






    A capacidade reduzida de produção de testosterona causada por esteróides foi bem demonstrada em um estudo em atletas de força que usaram esteróides por 16 semanas, e então foram administrados uma dose de 4500iu de hCG no pós-ciclo. Foi descoberto que estes usuários de esteróides estavam cerca de 20 vezes menos responsivos ao hCG, quando comparados a homens normais que não usaram esteróides. (8) Em outras palavras, a capacidade de secreção de testosterona desses atletas foi dramaticamente reduzida porque eles não receberam sinal do LH por 16 semanas. Os testículos essencialmente se tornaram desensibilizados e diminuídos. Estudos de caso com usuários de esteróides mostraram que tratamentos agressivos de longo prazo com hCG com dosagens de até 10.000iu a cada 3 dias por 12 semanas foram incapazes de retornar o tamanho orgiginal dos testículos. (7) Outro estudo com homens usando baixas doses de esteróides por 6 semanas mostrou baixo sucesso em retornar a concentração de Insulin-like factor-3 (INSL3) nos testículos com doses de 5000iu/semana por 12 semanas (6) (INSL3 é um importante biomarcador para produção de testosterona e produção de esperma) (20)

    Tomando com base as evidências acima, torna-se óbvio que nós devemos tomar medidas preventivas para evitar essa degeneração testicular. Devemos proteger nossa sensibilidade testicular. Além do mais, com hCG estando tão prontamente disponível em farmácias, e com uma injeção indolor, faz você pensar porque alguém não iria utilizá-lo durante o ciclo.

    Baseado em estudos com homens normais utilizando esteróides, 100iu de hCG administrados todo dia foi o suficiente para preservar a completa função testicular e níveis de ITT, sem causar a desensibilização tipicamente associada a altas doses de hCG. (2) É importante que essa baixa dosagem de hCG seja iniciada antes que a sensibilidade testicular seja reduzida, o que parente se manifestar rapidamente logo nas primeiras 2 ou 3 semanas de uso. Também é importante descontinuar o hCG antes de começar sua TPC assim suas células de Leydig tem a chance de se re-sensibilizar a produção de LH do seu próprio corpo.

    Baseado na informação acima, uma dose ótima de hCG durante um ciclo seria 250iu a cada 4 dias, ou numa alternativa menos desejável, uma vez por semana na dosagem de 500iu. Mantenha em mente que a meia-vida do hCG é 3-4 dias, enquanto que a meia-vida do LH é de apenas 1-2 horas. Considerando essa diferença no tempo de excreção, é melhor espaçar cada dose de hCG entre pelo menos 4 dias para uma melhor replicação de “topos e vales” nas concentrações. Entretanto, ficando mais de 7 dias entre cada dose de hCG pode promover ao aumento da taxa de desensibilização pela falta de LH ou estimulação via hCG.

    Se você estiver começando o hCG tarde no seu ciclo, você poderia calcular uma estimativa aproximada para a dose “de arranque” necessária de hCG multiplicando 40iu x dias de abstenção de LH. (ex. 40iu x 60 dias = 2400 iu) Lembre-se, como os testículos estarão desensibilizados ao final do ciclo, você precisará de uma dose maior. A dose máxima de hCG não deve exceder 5000iu, e 4-7 dias devem ser respeitados entre cada injeção. (ex. 2500iu = 7 dias entre cada aplicação)

    Nota: Se estiver seguindo o protocolo de hCG durante o ciclo, você NÃO deve usar hCG durante a TPC.

    Recapitulando –

    Para a preservação da sua sensibilidade testicular, use 250iu a cada 4 dias começando depois de 7-14 dias depois da sua primeira dose de AEs. Ao final do seu ciclo, termine a administração do hCG duas semanas antes de o EA sair do seu sistema. Por exemplo, você terminaria as aplicações de hCG juntamente com sua última injeção de Enantato de Testosterona. Ou, se você estiver encerrando um ciclo com drogas orais, você cessaria o hCG em torno de 10 dias antes da sua última dose oral. Isto permitirá uma limpeza nos níveis hormonais. Desta forma, iniciará um forte aumento do LH e FSH da glândula pituitária (hipófise), para começar a estimular seus testículos a produzirem testosterona. Lembre-se, a recuperação não começa até você estar livre do hCG no seu corpo, caso contrário o corpo não secretará seu próprio LH.
    Concluindo, aprendemos que a utilização de hCG durante um ciclo de esteróides irá significantemente prevenir a degeneração testicular. Isto ajuda a criar uma transição consistente de “on cycle” para “off cycle”, desta forma evitando o “crash” típico do pós-ciclo.

    Referências

    1. Glycoprotein hormones: structure and function.
    Pierce JG, Parsons TF 1981
    Annu Rev Biochem 50:466–495

    2. Low-Dose Human Chorionic Gonadotropin Maintains Intratesticular Testosterone in Normal Men with Testosterone-Induced Gonadotropin Suppression
    Andrea D. Coviello, et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., May 2005; 90: 2595 - 2602.

    3. Luteinizing hormone on Leydig cell structure and function.
    Mendis-Handagama SM
    Histol Histopathol 12:869–882 (1997)

    4. Leydig cell peroxisomes and sterol carrier protein-2 in luteinizing hormone-deprived rats
    SM Mendis-Handagama, et al.
    Endocrinology, Dec 1992; 131: 2839.

    5. Effect of long term deprivation of luteinizing hormone on Leydig cell volume, Leydig cell number, and steroidogenic capacity of the rat testis.
    Keeney DS, et al.
    Endocrinology 1988; 123:2906–2915.

    6.The Effects of Gonadotropin Suppression and Selective Replacement on Insulin-Like Factor 3 Secretion in Normal Adult Men
    Katrine Bay, et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., Mar 2006; 91: 1108 - 1111.

    7. Successful treatment of anabolic steroid–induced azoospermia with human
    chorionic gonadotropin and human menopausal gonadotropin
    Dev Kumar Menon, et al.
    FERTILITY AND STERILITY VOL. 79, SUPPL. 3, JUNE 2003

    8. Testicular responsiveness to human chorionic godadotrophin during transient hypogonadotrophic hypogonadism induced by androgenic/anabolic steroids in power athletes
    Hannu et al.
    J. Steroid Biochem. Vol. 25, No. 1 pp. 109-112 (1986)

    9. Comparison of testosterone, dihydrotestosterone, luteinizing hormone, and follicle-stimulating hormone in serum after injection of testosterone enanthate of testosterone cypionate.
    Schulte-Beerbuhl M, et al 1980
    Fertil Steril 33:201–203

    10. Effects of chronic testosterone administration in normal men: safety and efficacy of high dosage testosterone and parallel dose-dependent suppression of luteinizing hormone, follicle-stimulating hormone, and sperm production.
    Matsumoto AM, et al 1990
    J Clin Endocrinol Metab 70:282–287

    11. Effect of human chorionic gonadotropin on plasma steroid levels in young and old men.
    Longcope C et al
    Steroids 21:583–590 (1973)

    12. Regulation of peptide hormone receptors and gonadal steroidogenesis.
    Catt KJ, et al
    Rec Prog Horm Res 1980; 36:557–622

    13. Effect of human chorionic gonadotropin on the endocrine function of Papio testes
    GV Katsiia, et al
    Probl Endokrinol (Mosk), Sep 1984; 30(5): 68-71.

    14. Reproductive function in young fathers and grandfathers.
    Nieschlag E, et al.
    J Clin Endocrinol Metab 55:676–681 (1982)

    15. The aging Leydig cell III Gonadotropin stimulation in men.
    Nankin HR, et al. 1981
    J Androl 2:181–189

    16. Reproductive hormones in aging men. I. Measurement of sex steroids, basal luteinizing hormone, and Leydig cell response to human chorionic gonadotropin.
    Harman SM, et al. 1980
    J Clin Endocrinol Metab 51:35–40

    17. Prolonged biphasic response of plasma testosterone to single intramuscular injections of human chorionic gonadotropin.
    Padron RS, et al. 1980
    J Clin Endocrinol Metab 50:1100–1104

    18. Gonadotrophins and plasma testosterone in senescence. In: James VHT, Serio M, Martini L, eds. The endocrine function of the human testis.
    Mazzi C, et al. 1974
    New York: Academic Press, Inc.; 51–66

    19. Androgen biosynthesis in Leydig cells after testicular desensitization by luteinizing hormone-releasing hormone and human chorionic gonadotropin.
    Dufau ML, et al.
    Endocrinology 105 1314–1321 (1979)

    20. Insulin-Like Factor 3 Serum Levels in 135 Normal Men and 85 Men with Testicular Disorders: Relationship to the Luteinizing Hormone-Testosterone Axis
    K. Bay, S. et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., Jun 2005; 90: 3410 - 3418.

    21. Stimulation of sperm production by human chorionic gonadotropin after prolonged gonadotropin suppression in normal men.
    Matsumoto AM, et al 1985
    J Androl 6:137–143

    22. Human chorionic gonadotropin and testicular function: stimulation of testosterone, testosterone precursors, and sperm production despite high estradiol levels.
    Matsumoto AM, et al. 1983
    J Clin Endocrinol Metab 56:720–728
  14. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de rmpersonal em Ciclo Turinabol   
    shutdown vc vai ter de uma forma ou de outra, é inevitável. Mas é óbvio que o shutdown de uma trembolona ou deca é muito maior que o de turinabol, ou oxandrolona, por exemplo. Deca, particularmente, é conhecida por atrasar e muito a recuperação total do HPTA.

    Enfim, se você tiver a opção de adicionar testo, mesmo que seja pouco, tipo 250~300mg/semana já seria bem melhor. Eu já usei turinabol c/ testo e curti. Mas se for incluir testo eu já acho indispensável o uso de hCG. Vai agilizar e muito a recuperação.
  15. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de sdmnogueira123 em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]   
    Olá pessoal,

    estou às voltas com a montagem do meu ciclo, na verdade já está pronto, e durante esse tempo todo de pesquisa, sobre as drogas e tal, resolvi pesquisar sobre o hCG (Gonadrotopina Coriônica Humana) e seu uso na recuperação pós AE's.

    Enfim, encontrei muita coisa boa, e MUITA coisa ruim, conceitos defasados que não se aplicam mais, como por exemplo a idéia de usar hCG durante a TPC.

    Sem mais delongas, vou ir postando artigos e links bastante auto-explicativos sobre a melhor maneira de se utilizar o hCG.

    Espero que vocês gostem das informações!

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    HCG - Esclarecendo



    By Eric M. Potratz


    Traduzido por Tycoon (Fórum Hipertrofia.org)
    Link original: http://www.primordialperformance.com/store/educational-articles.html?id=47




    Eric M. Potratz desenvolveu sua educação no campo da endocrinologia e melhoramento da performance através de anos de pesquisa, aconselhamento, e experiência no mundo real. Nos últimos 5 anos ele tem sido um consulto privado para centenas de atletas e fisiculturistas, e é o fundador e presidente da Primordial Performance.



    Terapia Pós-Ciclo é uma necessidade quando cessamos o uso de esteróides. Muitos bons protocolos de TCP já foram descritos ao longo dos anos, e muitos usuários tiveram sucesso seguindo tais protocolos. Ainda assim, aquilo que funciona sempre pode funcionar melhor, e eu pretendo mostrar a você o jeito mais efetivo para se recuperar do uso de EAs. Isso serve especialmente para aqueles que não tiveram tanto sucesso seguindo conselhos populares. Neste artigo explicarei o mal-entendimento e mal uso da Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) e mostrar a você o jeito mais eficiente de usar hCG para a mais rápida e completa recuperação.

    HCG - Esclarecendo

    Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) é um hormônio peptídico que mimetiza a ação do hormônio luteinizante (LH). LH é o hormônio que estimula os testículos a aumentar os níveis de testosterona. (1) Mais especificamente, LH é o sinal primário enviado da pituitária (hipófise) para os testículos, que estimula as células de Leydig, dentro dos testículos a produzirem testosterona.
    Quando esteróides são administrados, os níveis de LH rapidamente declinam. A abstenção de um sinal de LH da hipófise causa aos testículos que parem de produzir testosterona, o que por sua vez causa rápida degeneração testicular. Essa degeneração começa com a redução do volume das células de Leydig, que é então seguida por rápidas reduções na testosterona intra-testicular (ITT), peroxisomos, e Insulin-like factor 3 (INSL3) – Todos importantes biomarcadores e fatores para a correta função testicular e produção de testosterona. (2-6,19) Entretanto, essa degeneração pode ser evitada por uma pequena dose de manutenção de hCG administrada durante o ciclo. Infelizmente, a maioria dos usuários de esteróides foi levada a acreditar que hCG deve ser usado durante a TPC. Após rever a ciência e o básico de endocrinologia você verá que a mais rápida e completa recuperação é possível se o hCG for administrado durante o ciclo.

    Primeiramente, nós precisamos entender a história clínica do hCG para entender seu propósito e sua mais eficiente aplicação. Muitos populares “perfis de esteróides” advogam usar hCG numa dose de 2500-5000iu uma ou duas vezes por semana. Essas eram as dosagens usadas nos estudos históricos (1960’s) sobre o hCG com homens que sofriam de hipogonadismo e que tinham reduzida sensibilidade testicular devido a prolongada deficiência de LH. (21,22). Uma deficiência prolongada de LH causa desensibilização aos testículos, requerendo uma dose maior de hCG para ampla estimulação. Em homens com níveis normais de LH e sensibilidade testicular normal, o aumento máximo de testosterona é visto com uma dose de apenas 250iu, com mínimos avanços obtidos com uma dose de 500iu ou até mesmo 5000iu. (2,11) (Aparentemente, a secreção máxima de testosterona pelos testículos é em torno de 140% acima de sua capacidade normal.) (12-18) Se você permitir que seus testículos sejam desensibilizados durante um período típico de utilização de esteróides (8-16 semanas) você precisaria de uma dose maior para obter uma resposta na tentativa de restaurar o tamanho natural dos testículos e sua função – mas existe um custo, e uma alta probabilidade de que você não vá recuperar sua função testicular completa.

    Um ponto que é crítico que se entenda é que capacidade de secreção de testosterona, é sinônimo de sensibilidade testicular. Isto é, a quantidade de testosterona que seus testículos podem produzir para um dado nível de LH ou estimulação via hCG. Portanto, se você possui uma capacidade de secreção de testosterona reduzida (sensibilidade testicular reduzida), será necessário mais LH ou estimulação via hCG para produzir os mesmos resultados do que se você tivesse sua capacidade de secreção de testosterona normal.
    Se sua capacidade de secreção de testosterona for reduzida demais, então quantidade alguma de LH ou hCG ativará o gatilho natural da produção de testosterona – e isso leva a produção reduzida de testosterona permanentemente.

    Para se ter uma idéia do quão rapidamente é possível reduzir sua capacidade de secreção de testosterona em um ciclo comum de esteróides, considere isso: os níveis de LH rapidamente diminuem pelo segundo dia da administração de esteróides. (2,9,10) Fechando o sinal de LH e permitindo que os testículos fiquem não-funcionais por um período de 12-16 semanas, causa que o volume das suas células de Leydig diminuam 90%, ITT diminui 94%, INSL3 diminui 95%, enquanto que a capacidade de secretar testosterona pode diminuir até 98%. (2-6)

    Nota: Analisar visualmente o tamanho dos testículos é um péssimo método de julgar sua função testicular atual, porque o tamanho do testículo não é diretamente relacionado a capacidade de secretar testosterona. (4) Isso acontece porque as células de Leydig, que são os principais lugares da produção de testosterona correspondem a apenas 10% do volume testicular total. Portanto, quando os testículos aparentam estarem apenas 5-10% menores, a capacidade deles secretarem testosterona pelo LH ou hCG pode já estar reduzida em até 98% da produção normal. (3-5) Então não julgue o seu “shutdown” pelo tamanho dos testículos!






    A capacidade reduzida de produção de testosterona causada por esteróides foi bem demonstrada em um estudo em atletas de força que usaram esteróides por 16 semanas, e então foram administrados uma dose de 4500iu de hCG no pós-ciclo. Foi descoberto que estes usuários de esteróides estavam cerca de 20 vezes menos responsivos ao hCG, quando comparados a homens normais que não usaram esteróides. (8) Em outras palavras, a capacidade de secreção de testosterona desses atletas foi dramaticamente reduzida porque eles não receberam sinal do LH por 16 semanas. Os testículos essencialmente se tornaram desensibilizados e diminuídos. Estudos de caso com usuários de esteróides mostraram que tratamentos agressivos de longo prazo com hCG com dosagens de até 10.000iu a cada 3 dias por 12 semanas foram incapazes de retornar o tamanho orgiginal dos testículos. (7) Outro estudo com homens usando baixas doses de esteróides por 6 semanas mostrou baixo sucesso em retornar a concentração de Insulin-like factor-3 (INSL3) nos testículos com doses de 5000iu/semana por 12 semanas (6) (INSL3 é um importante biomarcador para produção de testosterona e produção de esperma) (20)

    Tomando com base as evidências acima, torna-se óbvio que nós devemos tomar medidas preventivas para evitar essa degeneração testicular. Devemos proteger nossa sensibilidade testicular. Além do mais, com hCG estando tão prontamente disponível em farmácias, e com uma injeção indolor, faz você pensar porque alguém não iria utilizá-lo durante o ciclo.

    Baseado em estudos com homens normais utilizando esteróides, 100iu de hCG administrados todo dia foi o suficiente para preservar a completa função testicular e níveis de ITT, sem causar a desensibilização tipicamente associada a altas doses de hCG. (2) É importante que essa baixa dosagem de hCG seja iniciada antes que a sensibilidade testicular seja reduzida, o que parente se manifestar rapidamente logo nas primeiras 2 ou 3 semanas de uso. Também é importante descontinuar o hCG antes de começar sua TPC assim suas células de Leydig tem a chance de se re-sensibilizar a produção de LH do seu próprio corpo.

    Baseado na informação acima, uma dose ótima de hCG durante um ciclo seria 250iu a cada 4 dias, ou numa alternativa menos desejável, uma vez por semana na dosagem de 500iu. Mantenha em mente que a meia-vida do hCG é 3-4 dias, enquanto que a meia-vida do LH é de apenas 1-2 horas. Considerando essa diferença no tempo de excreção, é melhor espaçar cada dose de hCG entre pelo menos 4 dias para uma melhor replicação de “topos e vales” nas concentrações. Entretanto, ficando mais de 7 dias entre cada dose de hCG pode promover ao aumento da taxa de desensibilização pela falta de LH ou estimulação via hCG.

    Se você estiver começando o hCG tarde no seu ciclo, você poderia calcular uma estimativa aproximada para a dose “de arranque” necessária de hCG multiplicando 40iu x dias de abstenção de LH. (ex. 40iu x 60 dias = 2400 iu) Lembre-se, como os testículos estarão desensibilizados ao final do ciclo, você precisará de uma dose maior. A dose máxima de hCG não deve exceder 5000iu, e 4-7 dias devem ser respeitados entre cada injeção. (ex. 2500iu = 7 dias entre cada aplicação)

    Nota: Se estiver seguindo o protocolo de hCG durante o ciclo, você NÃO deve usar hCG durante a TPC.

    Recapitulando –

    Para a preservação da sua sensibilidade testicular, use 250iu a cada 4 dias começando depois de 7-14 dias depois da sua primeira dose de AEs. Ao final do seu ciclo, termine a administração do hCG duas semanas antes de o EA sair do seu sistema. Por exemplo, você terminaria as aplicações de hCG juntamente com sua última injeção de Enantato de Testosterona. Ou, se você estiver encerrando um ciclo com drogas orais, você cessaria o hCG em torno de 10 dias antes da sua última dose oral. Isto permitirá uma limpeza nos níveis hormonais. Desta forma, iniciará um forte aumento do LH e FSH da glândula pituitária (hipófise), para começar a estimular seus testículos a produzirem testosterona. Lembre-se, a recuperação não começa até você estar livre do hCG no seu corpo, caso contrário o corpo não secretará seu próprio LH.
    Concluindo, aprendemos que a utilização de hCG durante um ciclo de esteróides irá significantemente prevenir a degeneração testicular. Isto ajuda a criar uma transição consistente de “on cycle” para “off cycle”, desta forma evitando o “crash” típico do pós-ciclo.

    Referências

    1. Glycoprotein hormones: structure and function.
    Pierce JG, Parsons TF 1981
    Annu Rev Biochem 50:466–495

    2. Low-Dose Human Chorionic Gonadotropin Maintains Intratesticular Testosterone in Normal Men with Testosterone-Induced Gonadotropin Suppression
    Andrea D. Coviello, et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., May 2005; 90: 2595 - 2602.

    3. Luteinizing hormone on Leydig cell structure and function.
    Mendis-Handagama SM
    Histol Histopathol 12:869–882 (1997)

    4. Leydig cell peroxisomes and sterol carrier protein-2 in luteinizing hormone-deprived rats
    SM Mendis-Handagama, et al.
    Endocrinology, Dec 1992; 131: 2839.

    5. Effect of long term deprivation of luteinizing hormone on Leydig cell volume, Leydig cell number, and steroidogenic capacity of the rat testis.
    Keeney DS, et al.
    Endocrinology 1988; 123:2906–2915.

    6.The Effects of Gonadotropin Suppression and Selective Replacement on Insulin-Like Factor 3 Secretion in Normal Adult Men
    Katrine Bay, et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., Mar 2006; 91: 1108 - 1111.

    7. Successful treatment of anabolic steroid–induced azoospermia with human
    chorionic gonadotropin and human menopausal gonadotropin
    Dev Kumar Menon, et al.
    FERTILITY AND STERILITY VOL. 79, SUPPL. 3, JUNE 2003

    8. Testicular responsiveness to human chorionic godadotrophin during transient hypogonadotrophic hypogonadism induced by androgenic/anabolic steroids in power athletes
    Hannu et al.
    J. Steroid Biochem. Vol. 25, No. 1 pp. 109-112 (1986)

    9. Comparison of testosterone, dihydrotestosterone, luteinizing hormone, and follicle-stimulating hormone in serum after injection of testosterone enanthate of testosterone cypionate.
    Schulte-Beerbuhl M, et al 1980
    Fertil Steril 33:201–203

    10. Effects of chronic testosterone administration in normal men: safety and efficacy of high dosage testosterone and parallel dose-dependent suppression of luteinizing hormone, follicle-stimulating hormone, and sperm production.
    Matsumoto AM, et al 1990
    J Clin Endocrinol Metab 70:282–287

    11. Effect of human chorionic gonadotropin on plasma steroid levels in young and old men.
    Longcope C et al
    Steroids 21:583–590 (1973)

    12. Regulation of peptide hormone receptors and gonadal steroidogenesis.
    Catt KJ, et al
    Rec Prog Horm Res 1980; 36:557–622

    13. Effect of human chorionic gonadotropin on the endocrine function of Papio testes
    GV Katsiia, et al
    Probl Endokrinol (Mosk), Sep 1984; 30(5): 68-71.

    14. Reproductive function in young fathers and grandfathers.
    Nieschlag E, et al.
    J Clin Endocrinol Metab 55:676–681 (1982)

    15. The aging Leydig cell III Gonadotropin stimulation in men.
    Nankin HR, et al. 1981
    J Androl 2:181–189

    16. Reproductive hormones in aging men. I. Measurement of sex steroids, basal luteinizing hormone, and Leydig cell response to human chorionic gonadotropin.
    Harman SM, et al. 1980
    J Clin Endocrinol Metab 51:35–40

    17. Prolonged biphasic response of plasma testosterone to single intramuscular injections of human chorionic gonadotropin.
    Padron RS, et al. 1980
    J Clin Endocrinol Metab 50:1100–1104

    18. Gonadotrophins and plasma testosterone in senescence. In: James VHT, Serio M, Martini L, eds. The endocrine function of the human testis.
    Mazzi C, et al. 1974
    New York: Academic Press, Inc.; 51–66

    19. Androgen biosynthesis in Leydig cells after testicular desensitization by luteinizing hormone-releasing hormone and human chorionic gonadotropin.
    Dufau ML, et al.
    Endocrinology 105 1314–1321 (1979)

    20. Insulin-Like Factor 3 Serum Levels in 135 Normal Men and 85 Men with Testicular Disorders: Relationship to the Luteinizing Hormone-Testosterone Axis
    K. Bay, S. et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., Jun 2005; 90: 3410 - 3418.

    21. Stimulation of sperm production by human chorionic gonadotropin after prolonged gonadotropin suppression in normal men.
    Matsumoto AM, et al 1985
    J Androl 6:137–143

    22. Human chorionic gonadotropin and testicular function: stimulation of testosterone, testosterone precursors, and sperm production despite high estradiol levels.
    Matsumoto AM, et al. 1983
    J Clin Endocrinol Metab 56:720–728
  16. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de Missy em Stronglift 5X5   
    engano comum.

    você precisa SER forte pra ganhar músculos.

    quanto a crescer ou não, contanto que você esteja dando um excesso calórico ao seu corpo, você vai crescer.

    siga um treino como SL ou SS por pelo menos 12 semanas e depois volte aqui pra dizer o resultado.


  17. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de FZ... em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]   
    Olá pessoal,

    estou às voltas com a montagem do meu ciclo, na verdade já está pronto, e durante esse tempo todo de pesquisa, sobre as drogas e tal, resolvi pesquisar sobre o hCG (Gonadrotopina Coriônica Humana) e seu uso na recuperação pós AE's.

    Enfim, encontrei muita coisa boa, e MUITA coisa ruim, conceitos defasados que não se aplicam mais, como por exemplo a idéia de usar hCG durante a TPC.

    Sem mais delongas, vou ir postando artigos e links bastante auto-explicativos sobre a melhor maneira de se utilizar o hCG.

    Espero que vocês gostem das informações!

    -----------------------------------------------------



    HCG - Esclarecendo



    By Eric M. Potratz


    Traduzido por Tycoon (Fórum Hipertrofia.org)
    Link original: http://www.primordialperformance.com/store/educational-articles.html?id=47




    Eric M. Potratz desenvolveu sua educação no campo da endocrinologia e melhoramento da performance através de anos de pesquisa, aconselhamento, e experiência no mundo real. Nos últimos 5 anos ele tem sido um consulto privado para centenas de atletas e fisiculturistas, e é o fundador e presidente da Primordial Performance.



    Terapia Pós-Ciclo é uma necessidade quando cessamos o uso de esteróides. Muitos bons protocolos de TCP já foram descritos ao longo dos anos, e muitos usuários tiveram sucesso seguindo tais protocolos. Ainda assim, aquilo que funciona sempre pode funcionar melhor, e eu pretendo mostrar a você o jeito mais efetivo para se recuperar do uso de EAs. Isso serve especialmente para aqueles que não tiveram tanto sucesso seguindo conselhos populares. Neste artigo explicarei o mal-entendimento e mal uso da Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) e mostrar a você o jeito mais eficiente de usar hCG para a mais rápida e completa recuperação.

    HCG - Esclarecendo

    Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) é um hormônio peptídico que mimetiza a ação do hormônio luteinizante (LH). LH é o hormônio que estimula os testículos a aumentar os níveis de testosterona. (1) Mais especificamente, LH é o sinal primário enviado da pituitária (hipófise) para os testículos, que estimula as células de Leydig, dentro dos testículos a produzirem testosterona.
    Quando esteróides são administrados, os níveis de LH rapidamente declinam. A abstenção de um sinal de LH da hipófise causa aos testículos que parem de produzir testosterona, o que por sua vez causa rápida degeneração testicular. Essa degeneração começa com a redução do volume das células de Leydig, que é então seguida por rápidas reduções na testosterona intra-testicular (ITT), peroxisomos, e Insulin-like factor 3 (INSL3) – Todos importantes biomarcadores e fatores para a correta função testicular e produção de testosterona. (2-6,19) Entretanto, essa degeneração pode ser evitada por uma pequena dose de manutenção de hCG administrada durante o ciclo. Infelizmente, a maioria dos usuários de esteróides foi levada a acreditar que hCG deve ser usado durante a TPC. Após rever a ciência e o básico de endocrinologia você verá que a mais rápida e completa recuperação é possível se o hCG for administrado durante o ciclo.

    Primeiramente, nós precisamos entender a história clínica do hCG para entender seu propósito e sua mais eficiente aplicação. Muitos populares “perfis de esteróides” advogam usar hCG numa dose de 2500-5000iu uma ou duas vezes por semana. Essas eram as dosagens usadas nos estudos históricos (1960’s) sobre o hCG com homens que sofriam de hipogonadismo e que tinham reduzida sensibilidade testicular devido a prolongada deficiência de LH. (21,22). Uma deficiência prolongada de LH causa desensibilização aos testículos, requerendo uma dose maior de hCG para ampla estimulação. Em homens com níveis normais de LH e sensibilidade testicular normal, o aumento máximo de testosterona é visto com uma dose de apenas 250iu, com mínimos avanços obtidos com uma dose de 500iu ou até mesmo 5000iu. (2,11) (Aparentemente, a secreção máxima de testosterona pelos testículos é em torno de 140% acima de sua capacidade normal.) (12-18) Se você permitir que seus testículos sejam desensibilizados durante um período típico de utilização de esteróides (8-16 semanas) você precisaria de uma dose maior para obter uma resposta na tentativa de restaurar o tamanho natural dos testículos e sua função – mas existe um custo, e uma alta probabilidade de que você não vá recuperar sua função testicular completa.

    Um ponto que é crítico que se entenda é que capacidade de secreção de testosterona, é sinônimo de sensibilidade testicular. Isto é, a quantidade de testosterona que seus testículos podem produzir para um dado nível de LH ou estimulação via hCG. Portanto, se você possui uma capacidade de secreção de testosterona reduzida (sensibilidade testicular reduzida), será necessário mais LH ou estimulação via hCG para produzir os mesmos resultados do que se você tivesse sua capacidade de secreção de testosterona normal.
    Se sua capacidade de secreção de testosterona for reduzida demais, então quantidade alguma de LH ou hCG ativará o gatilho natural da produção de testosterona – e isso leva a produção reduzida de testosterona permanentemente.

    Para se ter uma idéia do quão rapidamente é possível reduzir sua capacidade de secreção de testosterona em um ciclo comum de esteróides, considere isso: os níveis de LH rapidamente diminuem pelo segundo dia da administração de esteróides. (2,9,10) Fechando o sinal de LH e permitindo que os testículos fiquem não-funcionais por um período de 12-16 semanas, causa que o volume das suas células de Leydig diminuam 90%, ITT diminui 94%, INSL3 diminui 95%, enquanto que a capacidade de secretar testosterona pode diminuir até 98%. (2-6)

    Nota: Analisar visualmente o tamanho dos testículos é um péssimo método de julgar sua função testicular atual, porque o tamanho do testículo não é diretamente relacionado a capacidade de secretar testosterona. (4) Isso acontece porque as células de Leydig, que são os principais lugares da produção de testosterona correspondem a apenas 10% do volume testicular total. Portanto, quando os testículos aparentam estarem apenas 5-10% menores, a capacidade deles secretarem testosterona pelo LH ou hCG pode já estar reduzida em até 98% da produção normal. (3-5) Então não julgue o seu “shutdown” pelo tamanho dos testículos!






    A capacidade reduzida de produção de testosterona causada por esteróides foi bem demonstrada em um estudo em atletas de força que usaram esteróides por 16 semanas, e então foram administrados uma dose de 4500iu de hCG no pós-ciclo. Foi descoberto que estes usuários de esteróides estavam cerca de 20 vezes menos responsivos ao hCG, quando comparados a homens normais que não usaram esteróides. (8) Em outras palavras, a capacidade de secreção de testosterona desses atletas foi dramaticamente reduzida porque eles não receberam sinal do LH por 16 semanas. Os testículos essencialmente se tornaram desensibilizados e diminuídos. Estudos de caso com usuários de esteróides mostraram que tratamentos agressivos de longo prazo com hCG com dosagens de até 10.000iu a cada 3 dias por 12 semanas foram incapazes de retornar o tamanho orgiginal dos testículos. (7) Outro estudo com homens usando baixas doses de esteróides por 6 semanas mostrou baixo sucesso em retornar a concentração de Insulin-like factor-3 (INSL3) nos testículos com doses de 5000iu/semana por 12 semanas (6) (INSL3 é um importante biomarcador para produção de testosterona e produção de esperma) (20)

    Tomando com base as evidências acima, torna-se óbvio que nós devemos tomar medidas preventivas para evitar essa degeneração testicular. Devemos proteger nossa sensibilidade testicular. Além do mais, com hCG estando tão prontamente disponível em farmácias, e com uma injeção indolor, faz você pensar porque alguém não iria utilizá-lo durante o ciclo.

    Baseado em estudos com homens normais utilizando esteróides, 100iu de hCG administrados todo dia foi o suficiente para preservar a completa função testicular e níveis de ITT, sem causar a desensibilização tipicamente associada a altas doses de hCG. (2) É importante que essa baixa dosagem de hCG seja iniciada antes que a sensibilidade testicular seja reduzida, o que parente se manifestar rapidamente logo nas primeiras 2 ou 3 semanas de uso. Também é importante descontinuar o hCG antes de começar sua TPC assim suas células de Leydig tem a chance de se re-sensibilizar a produção de LH do seu próprio corpo.

    Baseado na informação acima, uma dose ótima de hCG durante um ciclo seria 250iu a cada 4 dias, ou numa alternativa menos desejável, uma vez por semana na dosagem de 500iu. Mantenha em mente que a meia-vida do hCG é 3-4 dias, enquanto que a meia-vida do LH é de apenas 1-2 horas. Considerando essa diferença no tempo de excreção, é melhor espaçar cada dose de hCG entre pelo menos 4 dias para uma melhor replicação de “topos e vales” nas concentrações. Entretanto, ficando mais de 7 dias entre cada dose de hCG pode promover ao aumento da taxa de desensibilização pela falta de LH ou estimulação via hCG.

    Se você estiver começando o hCG tarde no seu ciclo, você poderia calcular uma estimativa aproximada para a dose “de arranque” necessária de hCG multiplicando 40iu x dias de abstenção de LH. (ex. 40iu x 60 dias = 2400 iu) Lembre-se, como os testículos estarão desensibilizados ao final do ciclo, você precisará de uma dose maior. A dose máxima de hCG não deve exceder 5000iu, e 4-7 dias devem ser respeitados entre cada injeção. (ex. 2500iu = 7 dias entre cada aplicação)

    Nota: Se estiver seguindo o protocolo de hCG durante o ciclo, você NÃO deve usar hCG durante a TPC.

    Recapitulando –

    Para a preservação da sua sensibilidade testicular, use 250iu a cada 4 dias começando depois de 7-14 dias depois da sua primeira dose de AEs. Ao final do seu ciclo, termine a administração do hCG duas semanas antes de o EA sair do seu sistema. Por exemplo, você terminaria as aplicações de hCG juntamente com sua última injeção de Enantato de Testosterona. Ou, se você estiver encerrando um ciclo com drogas orais, você cessaria o hCG em torno de 10 dias antes da sua última dose oral. Isto permitirá uma limpeza nos níveis hormonais. Desta forma, iniciará um forte aumento do LH e FSH da glândula pituitária (hipófise), para começar a estimular seus testículos a produzirem testosterona. Lembre-se, a recuperação não começa até você estar livre do hCG no seu corpo, caso contrário o corpo não secretará seu próprio LH.
    Concluindo, aprendemos que a utilização de hCG durante um ciclo de esteróides irá significantemente prevenir a degeneração testicular. Isto ajuda a criar uma transição consistente de “on cycle” para “off cycle”, desta forma evitando o “crash” típico do pós-ciclo.

    Referências

    1. Glycoprotein hormones: structure and function.
    Pierce JG, Parsons TF 1981
    Annu Rev Biochem 50:466–495

    2. Low-Dose Human Chorionic Gonadotropin Maintains Intratesticular Testosterone in Normal Men with Testosterone-Induced Gonadotropin Suppression
    Andrea D. Coviello, et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., May 2005; 90: 2595 - 2602.

    3. Luteinizing hormone on Leydig cell structure and function.
    Mendis-Handagama SM
    Histol Histopathol 12:869–882 (1997)

    4. Leydig cell peroxisomes and sterol carrier protein-2 in luteinizing hormone-deprived rats
    SM Mendis-Handagama, et al.
    Endocrinology, Dec 1992; 131: 2839.

    5. Effect of long term deprivation of luteinizing hormone on Leydig cell volume, Leydig cell number, and steroidogenic capacity of the rat testis.
    Keeney DS, et al.
    Endocrinology 1988; 123:2906–2915.

    6.The Effects of Gonadotropin Suppression and Selective Replacement on Insulin-Like Factor 3 Secretion in Normal Adult Men
    Katrine Bay, et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., Mar 2006; 91: 1108 - 1111.

    7. Successful treatment of anabolic steroid–induced azoospermia with human
    chorionic gonadotropin and human menopausal gonadotropin
    Dev Kumar Menon, et al.
    FERTILITY AND STERILITY VOL. 79, SUPPL. 3, JUNE 2003

    8. Testicular responsiveness to human chorionic godadotrophin during transient hypogonadotrophic hypogonadism induced by androgenic/anabolic steroids in power athletes
    Hannu et al.
    J. Steroid Biochem. Vol. 25, No. 1 pp. 109-112 (1986)

    9. Comparison of testosterone, dihydrotestosterone, luteinizing hormone, and follicle-stimulating hormone in serum after injection of testosterone enanthate of testosterone cypionate.
    Schulte-Beerbuhl M, et al 1980
    Fertil Steril 33:201–203

    10. Effects of chronic testosterone administration in normal men: safety and efficacy of high dosage testosterone and parallel dose-dependent suppression of luteinizing hormone, follicle-stimulating hormone, and sperm production.
    Matsumoto AM, et al 1990
    J Clin Endocrinol Metab 70:282–287

    11. Effect of human chorionic gonadotropin on plasma steroid levels in young and old men.
    Longcope C et al
    Steroids 21:583–590 (1973)

    12. Regulation of peptide hormone receptors and gonadal steroidogenesis.
    Catt KJ, et al
    Rec Prog Horm Res 1980; 36:557–622

    13. Effect of human chorionic gonadotropin on the endocrine function of Papio testes
    GV Katsiia, et al
    Probl Endokrinol (Mosk), Sep 1984; 30(5): 68-71.

    14. Reproductive function in young fathers and grandfathers.
    Nieschlag E, et al.
    J Clin Endocrinol Metab 55:676–681 (1982)

    15. The aging Leydig cell III Gonadotropin stimulation in men.
    Nankin HR, et al. 1981
    J Androl 2:181–189

    16. Reproductive hormones in aging men. I. Measurement of sex steroids, basal luteinizing hormone, and Leydig cell response to human chorionic gonadotropin.
    Harman SM, et al. 1980
    J Clin Endocrinol Metab 51:35–40

    17. Prolonged biphasic response of plasma testosterone to single intramuscular injections of human chorionic gonadotropin.
    Padron RS, et al. 1980
    J Clin Endocrinol Metab 50:1100–1104

    18. Gonadotrophins and plasma testosterone in senescence. In: James VHT, Serio M, Martini L, eds. The endocrine function of the human testis.
    Mazzi C, et al. 1974
    New York: Academic Press, Inc.; 51–66

    19. Androgen biosynthesis in Leydig cells after testicular desensitization by luteinizing hormone-releasing hormone and human chorionic gonadotropin.
    Dufau ML, et al.
    Endocrinology 105 1314–1321 (1979)

    20. Insulin-Like Factor 3 Serum Levels in 135 Normal Men and 85 Men with Testicular Disorders: Relationship to the Luteinizing Hormone-Testosterone Axis
    K. Bay, S. et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., Jun 2005; 90: 3410 - 3418.

    21. Stimulation of sperm production by human chorionic gonadotropin after prolonged gonadotropin suppression in normal men.
    Matsumoto AM, et al 1985
    J Androl 6:137–143

    22. Human chorionic gonadotropin and testicular function: stimulation of testosterone, testosterone precursors, and sperm production despite high estradiol levels.
    Matsumoto AM, et al. 1983
    J Clin Endocrinol Metab 56:720–728
  18. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de BIGG1 em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]   
    Olá pessoal,

    estou às voltas com a montagem do meu ciclo, na verdade já está pronto, e durante esse tempo todo de pesquisa, sobre as drogas e tal, resolvi pesquisar sobre o hCG (Gonadrotopina Coriônica Humana) e seu uso na recuperação pós AE's.

    Enfim, encontrei muita coisa boa, e MUITA coisa ruim, conceitos defasados que não se aplicam mais, como por exemplo a idéia de usar hCG durante a TPC.

    Sem mais delongas, vou ir postando artigos e links bastante auto-explicativos sobre a melhor maneira de se utilizar o hCG.

    Espero que vocês gostem das informações!

    -----------------------------------------------------



    HCG - Esclarecendo



    By Eric M. Potratz


    Traduzido por Tycoon (Fórum Hipertrofia.org)
    Link original: http://www.primordialperformance.com/store/educational-articles.html?id=47




    Eric M. Potratz desenvolveu sua educação no campo da endocrinologia e melhoramento da performance através de anos de pesquisa, aconselhamento, e experiência no mundo real. Nos últimos 5 anos ele tem sido um consulto privado para centenas de atletas e fisiculturistas, e é o fundador e presidente da Primordial Performance.



    Terapia Pós-Ciclo é uma necessidade quando cessamos o uso de esteróides. Muitos bons protocolos de TCP já foram descritos ao longo dos anos, e muitos usuários tiveram sucesso seguindo tais protocolos. Ainda assim, aquilo que funciona sempre pode funcionar melhor, e eu pretendo mostrar a você o jeito mais efetivo para se recuperar do uso de EAs. Isso serve especialmente para aqueles que não tiveram tanto sucesso seguindo conselhos populares. Neste artigo explicarei o mal-entendimento e mal uso da Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) e mostrar a você o jeito mais eficiente de usar hCG para a mais rápida e completa recuperação.

    HCG - Esclarecendo

    Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) é um hormônio peptídico que mimetiza a ação do hormônio luteinizante (LH). LH é o hormônio que estimula os testículos a aumentar os níveis de testosterona. (1) Mais especificamente, LH é o sinal primário enviado da pituitária (hipófise) para os testículos, que estimula as células de Leydig, dentro dos testículos a produzirem testosterona.
    Quando esteróides são administrados, os níveis de LH rapidamente declinam. A abstenção de um sinal de LH da hipófise causa aos testículos que parem de produzir testosterona, o que por sua vez causa rápida degeneração testicular. Essa degeneração começa com a redução do volume das células de Leydig, que é então seguida por rápidas reduções na testosterona intra-testicular (ITT), peroxisomos, e Insulin-like factor 3 (INSL3) – Todos importantes biomarcadores e fatores para a correta função testicular e produção de testosterona. (2-6,19) Entretanto, essa degeneração pode ser evitada por uma pequena dose de manutenção de hCG administrada durante o ciclo. Infelizmente, a maioria dos usuários de esteróides foi levada a acreditar que hCG deve ser usado durante a TPC. Após rever a ciência e o básico de endocrinologia você verá que a mais rápida e completa recuperação é possível se o hCG for administrado durante o ciclo.

    Primeiramente, nós precisamos entender a história clínica do hCG para entender seu propósito e sua mais eficiente aplicação. Muitos populares “perfis de esteróides” advogam usar hCG numa dose de 2500-5000iu uma ou duas vezes por semana. Essas eram as dosagens usadas nos estudos históricos (1960’s) sobre o hCG com homens que sofriam de hipogonadismo e que tinham reduzida sensibilidade testicular devido a prolongada deficiência de LH. (21,22). Uma deficiência prolongada de LH causa desensibilização aos testículos, requerendo uma dose maior de hCG para ampla estimulação. Em homens com níveis normais de LH e sensibilidade testicular normal, o aumento máximo de testosterona é visto com uma dose de apenas 250iu, com mínimos avanços obtidos com uma dose de 500iu ou até mesmo 5000iu. (2,11) (Aparentemente, a secreção máxima de testosterona pelos testículos é em torno de 140% acima de sua capacidade normal.) (12-18) Se você permitir que seus testículos sejam desensibilizados durante um período típico de utilização de esteróides (8-16 semanas) você precisaria de uma dose maior para obter uma resposta na tentativa de restaurar o tamanho natural dos testículos e sua função – mas existe um custo, e uma alta probabilidade de que você não vá recuperar sua função testicular completa.

    Um ponto que é crítico que se entenda é que capacidade de secreção de testosterona, é sinônimo de sensibilidade testicular. Isto é, a quantidade de testosterona que seus testículos podem produzir para um dado nível de LH ou estimulação via hCG. Portanto, se você possui uma capacidade de secreção de testosterona reduzida (sensibilidade testicular reduzida), será necessário mais LH ou estimulação via hCG para produzir os mesmos resultados do que se você tivesse sua capacidade de secreção de testosterona normal.
    Se sua capacidade de secreção de testosterona for reduzida demais, então quantidade alguma de LH ou hCG ativará o gatilho natural da produção de testosterona – e isso leva a produção reduzida de testosterona permanentemente.

    Para se ter uma idéia do quão rapidamente é possível reduzir sua capacidade de secreção de testosterona em um ciclo comum de esteróides, considere isso: os níveis de LH rapidamente diminuem pelo segundo dia da administração de esteróides. (2,9,10) Fechando o sinal de LH e permitindo que os testículos fiquem não-funcionais por um período de 12-16 semanas, causa que o volume das suas células de Leydig diminuam 90%, ITT diminui 94%, INSL3 diminui 95%, enquanto que a capacidade de secretar testosterona pode diminuir até 98%. (2-6)

    Nota: Analisar visualmente o tamanho dos testículos é um péssimo método de julgar sua função testicular atual, porque o tamanho do testículo não é diretamente relacionado a capacidade de secretar testosterona. (4) Isso acontece porque as células de Leydig, que são os principais lugares da produção de testosterona correspondem a apenas 10% do volume testicular total. Portanto, quando os testículos aparentam estarem apenas 5-10% menores, a capacidade deles secretarem testosterona pelo LH ou hCG pode já estar reduzida em até 98% da produção normal. (3-5) Então não julgue o seu “shutdown” pelo tamanho dos testículos!






    A capacidade reduzida de produção de testosterona causada por esteróides foi bem demonstrada em um estudo em atletas de força que usaram esteróides por 16 semanas, e então foram administrados uma dose de 4500iu de hCG no pós-ciclo. Foi descoberto que estes usuários de esteróides estavam cerca de 20 vezes menos responsivos ao hCG, quando comparados a homens normais que não usaram esteróides. (8) Em outras palavras, a capacidade de secreção de testosterona desses atletas foi dramaticamente reduzida porque eles não receberam sinal do LH por 16 semanas. Os testículos essencialmente se tornaram desensibilizados e diminuídos. Estudos de caso com usuários de esteróides mostraram que tratamentos agressivos de longo prazo com hCG com dosagens de até 10.000iu a cada 3 dias por 12 semanas foram incapazes de retornar o tamanho orgiginal dos testículos. (7) Outro estudo com homens usando baixas doses de esteróides por 6 semanas mostrou baixo sucesso em retornar a concentração de Insulin-like factor-3 (INSL3) nos testículos com doses de 5000iu/semana por 12 semanas (6) (INSL3 é um importante biomarcador para produção de testosterona e produção de esperma) (20)

    Tomando com base as evidências acima, torna-se óbvio que nós devemos tomar medidas preventivas para evitar essa degeneração testicular. Devemos proteger nossa sensibilidade testicular. Além do mais, com hCG estando tão prontamente disponível em farmácias, e com uma injeção indolor, faz você pensar porque alguém não iria utilizá-lo durante o ciclo.

    Baseado em estudos com homens normais utilizando esteróides, 100iu de hCG administrados todo dia foi o suficiente para preservar a completa função testicular e níveis de ITT, sem causar a desensibilização tipicamente associada a altas doses de hCG. (2) É importante que essa baixa dosagem de hCG seja iniciada antes que a sensibilidade testicular seja reduzida, o que parente se manifestar rapidamente logo nas primeiras 2 ou 3 semanas de uso. Também é importante descontinuar o hCG antes de começar sua TPC assim suas células de Leydig tem a chance de se re-sensibilizar a produção de LH do seu próprio corpo.

    Baseado na informação acima, uma dose ótima de hCG durante um ciclo seria 250iu a cada 4 dias, ou numa alternativa menos desejável, uma vez por semana na dosagem de 500iu. Mantenha em mente que a meia-vida do hCG é 3-4 dias, enquanto que a meia-vida do LH é de apenas 1-2 horas. Considerando essa diferença no tempo de excreção, é melhor espaçar cada dose de hCG entre pelo menos 4 dias para uma melhor replicação de “topos e vales” nas concentrações. Entretanto, ficando mais de 7 dias entre cada dose de hCG pode promover ao aumento da taxa de desensibilização pela falta de LH ou estimulação via hCG.

    Se você estiver começando o hCG tarde no seu ciclo, você poderia calcular uma estimativa aproximada para a dose “de arranque” necessária de hCG multiplicando 40iu x dias de abstenção de LH. (ex. 40iu x 60 dias = 2400 iu) Lembre-se, como os testículos estarão desensibilizados ao final do ciclo, você precisará de uma dose maior. A dose máxima de hCG não deve exceder 5000iu, e 4-7 dias devem ser respeitados entre cada injeção. (ex. 2500iu = 7 dias entre cada aplicação)

    Nota: Se estiver seguindo o protocolo de hCG durante o ciclo, você NÃO deve usar hCG durante a TPC.

    Recapitulando –

    Para a preservação da sua sensibilidade testicular, use 250iu a cada 4 dias começando depois de 7-14 dias depois da sua primeira dose de AEs. Ao final do seu ciclo, termine a administração do hCG duas semanas antes de o EA sair do seu sistema. Por exemplo, você terminaria as aplicações de hCG juntamente com sua última injeção de Enantato de Testosterona. Ou, se você estiver encerrando um ciclo com drogas orais, você cessaria o hCG em torno de 10 dias antes da sua última dose oral. Isto permitirá uma limpeza nos níveis hormonais. Desta forma, iniciará um forte aumento do LH e FSH da glândula pituitária (hipófise), para começar a estimular seus testículos a produzirem testosterona. Lembre-se, a recuperação não começa até você estar livre do hCG no seu corpo, caso contrário o corpo não secretará seu próprio LH.
    Concluindo, aprendemos que a utilização de hCG durante um ciclo de esteróides irá significantemente prevenir a degeneração testicular. Isto ajuda a criar uma transição consistente de “on cycle” para “off cycle”, desta forma evitando o “crash” típico do pós-ciclo.

    Referências

    1. Glycoprotein hormones: structure and function.
    Pierce JG, Parsons TF 1981
    Annu Rev Biochem 50:466–495

    2. Low-Dose Human Chorionic Gonadotropin Maintains Intratesticular Testosterone in Normal Men with Testosterone-Induced Gonadotropin Suppression
    Andrea D. Coviello, et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., May 2005; 90: 2595 - 2602.

    3. Luteinizing hormone on Leydig cell structure and function.
    Mendis-Handagama SM
    Histol Histopathol 12:869–882 (1997)

    4. Leydig cell peroxisomes and sterol carrier protein-2 in luteinizing hormone-deprived rats
    SM Mendis-Handagama, et al.
    Endocrinology, Dec 1992; 131: 2839.

    5. Effect of long term deprivation of luteinizing hormone on Leydig cell volume, Leydig cell number, and steroidogenic capacity of the rat testis.
    Keeney DS, et al.
    Endocrinology 1988; 123:2906–2915.

    6.The Effects of Gonadotropin Suppression and Selective Replacement on Insulin-Like Factor 3 Secretion in Normal Adult Men
    Katrine Bay, et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., Mar 2006; 91: 1108 - 1111.

    7. Successful treatment of anabolic steroid–induced azoospermia with human
    chorionic gonadotropin and human menopausal gonadotropin
    Dev Kumar Menon, et al.
    FERTILITY AND STERILITY VOL. 79, SUPPL. 3, JUNE 2003

    8. Testicular responsiveness to human chorionic godadotrophin during transient hypogonadotrophic hypogonadism induced by androgenic/anabolic steroids in power athletes
    Hannu et al.
    J. Steroid Biochem. Vol. 25, No. 1 pp. 109-112 (1986)

    9. Comparison of testosterone, dihydrotestosterone, luteinizing hormone, and follicle-stimulating hormone in serum after injection of testosterone enanthate of testosterone cypionate.
    Schulte-Beerbuhl M, et al 1980
    Fertil Steril 33:201–203

    10. Effects of chronic testosterone administration in normal men: safety and efficacy of high dosage testosterone and parallel dose-dependent suppression of luteinizing hormone, follicle-stimulating hormone, and sperm production.
    Matsumoto AM, et al 1990
    J Clin Endocrinol Metab 70:282–287

    11. Effect of human chorionic gonadotropin on plasma steroid levels in young and old men.
    Longcope C et al
    Steroids 21:583–590 (1973)

    12. Regulation of peptide hormone receptors and gonadal steroidogenesis.
    Catt KJ, et al
    Rec Prog Horm Res 1980; 36:557–622

    13. Effect of human chorionic gonadotropin on the endocrine function of Papio testes
    GV Katsiia, et al
    Probl Endokrinol (Mosk), Sep 1984; 30(5): 68-71.

    14. Reproductive function in young fathers and grandfathers.
    Nieschlag E, et al.
    J Clin Endocrinol Metab 55:676–681 (1982)

    15. The aging Leydig cell III Gonadotropin stimulation in men.
    Nankin HR, et al. 1981
    J Androl 2:181–189

    16. Reproductive hormones in aging men. I. Measurement of sex steroids, basal luteinizing hormone, and Leydig cell response to human chorionic gonadotropin.
    Harman SM, et al. 1980
    J Clin Endocrinol Metab 51:35–40

    17. Prolonged biphasic response of plasma testosterone to single intramuscular injections of human chorionic gonadotropin.
    Padron RS, et al. 1980
    J Clin Endocrinol Metab 50:1100–1104

    18. Gonadotrophins and plasma testosterone in senescence. In: James VHT, Serio M, Martini L, eds. The endocrine function of the human testis.
    Mazzi C, et al. 1974
    New York: Academic Press, Inc.; 51–66

    19. Androgen biosynthesis in Leydig cells after testicular desensitization by luteinizing hormone-releasing hormone and human chorionic gonadotropin.
    Dufau ML, et al.
    Endocrinology 105 1314–1321 (1979)

    20. Insulin-Like Factor 3 Serum Levels in 135 Normal Men and 85 Men with Testicular Disorders: Relationship to the Luteinizing Hormone-Testosterone Axis
    K. Bay, S. et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., Jun 2005; 90: 3410 - 3418.

    21. Stimulation of sperm production by human chorionic gonadotropin after prolonged gonadotropin suppression in normal men.
    Matsumoto AM, et al 1985
    J Androl 6:137–143

    22. Human chorionic gonadotropin and testicular function: stimulation of testosterone, testosterone precursors, and sperm production despite high estradiol levels.
    Matsumoto AM, et al. 1983
    J Clin Endocrinol Metab 56:720–728
  19. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de mrphineas em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]   
    Olá pessoal,

    estou às voltas com a montagem do meu ciclo, na verdade já está pronto, e durante esse tempo todo de pesquisa, sobre as drogas e tal, resolvi pesquisar sobre o hCG (Gonadrotopina Coriônica Humana) e seu uso na recuperação pós AE's.

    Enfim, encontrei muita coisa boa, e MUITA coisa ruim, conceitos defasados que não se aplicam mais, como por exemplo a idéia de usar hCG durante a TPC.

    Sem mais delongas, vou ir postando artigos e links bastante auto-explicativos sobre a melhor maneira de se utilizar o hCG.

    Espero que vocês gostem das informações!

    -----------------------------------------------------



    HCG - Esclarecendo



    By Eric M. Potratz


    Traduzido por Tycoon (Fórum Hipertrofia.org)
    Link original: http://www.primordialperformance.com/store/educational-articles.html?id=47




    Eric M. Potratz desenvolveu sua educação no campo da endocrinologia e melhoramento da performance através de anos de pesquisa, aconselhamento, e experiência no mundo real. Nos últimos 5 anos ele tem sido um consulto privado para centenas de atletas e fisiculturistas, e é o fundador e presidente da Primordial Performance.



    Terapia Pós-Ciclo é uma necessidade quando cessamos o uso de esteróides. Muitos bons protocolos de TCP já foram descritos ao longo dos anos, e muitos usuários tiveram sucesso seguindo tais protocolos. Ainda assim, aquilo que funciona sempre pode funcionar melhor, e eu pretendo mostrar a você o jeito mais efetivo para se recuperar do uso de EAs. Isso serve especialmente para aqueles que não tiveram tanto sucesso seguindo conselhos populares. Neste artigo explicarei o mal-entendimento e mal uso da Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) e mostrar a você o jeito mais eficiente de usar hCG para a mais rápida e completa recuperação.

    HCG - Esclarecendo

    Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) é um hormônio peptídico que mimetiza a ação do hormônio luteinizante (LH). LH é o hormônio que estimula os testículos a aumentar os níveis de testosterona. (1) Mais especificamente, LH é o sinal primário enviado da pituitária (hipófise) para os testículos, que estimula as células de Leydig, dentro dos testículos a produzirem testosterona.
    Quando esteróides são administrados, os níveis de LH rapidamente declinam. A abstenção de um sinal de LH da hipófise causa aos testículos que parem de produzir testosterona, o que por sua vez causa rápida degeneração testicular. Essa degeneração começa com a redução do volume das células de Leydig, que é então seguida por rápidas reduções na testosterona intra-testicular (ITT), peroxisomos, e Insulin-like factor 3 (INSL3) – Todos importantes biomarcadores e fatores para a correta função testicular e produção de testosterona. (2-6,19) Entretanto, essa degeneração pode ser evitada por uma pequena dose de manutenção de hCG administrada durante o ciclo. Infelizmente, a maioria dos usuários de esteróides foi levada a acreditar que hCG deve ser usado durante a TPC. Após rever a ciência e o básico de endocrinologia você verá que a mais rápida e completa recuperação é possível se o hCG for administrado durante o ciclo.

    Primeiramente, nós precisamos entender a história clínica do hCG para entender seu propósito e sua mais eficiente aplicação. Muitos populares “perfis de esteróides” advogam usar hCG numa dose de 2500-5000iu uma ou duas vezes por semana. Essas eram as dosagens usadas nos estudos históricos (1960’s) sobre o hCG com homens que sofriam de hipogonadismo e que tinham reduzida sensibilidade testicular devido a prolongada deficiência de LH. (21,22). Uma deficiência prolongada de LH causa desensibilização aos testículos, requerendo uma dose maior de hCG para ampla estimulação. Em homens com níveis normais de LH e sensibilidade testicular normal, o aumento máximo de testosterona é visto com uma dose de apenas 250iu, com mínimos avanços obtidos com uma dose de 500iu ou até mesmo 5000iu. (2,11) (Aparentemente, a secreção máxima de testosterona pelos testículos é em torno de 140% acima de sua capacidade normal.) (12-18) Se você permitir que seus testículos sejam desensibilizados durante um período típico de utilização de esteróides (8-16 semanas) você precisaria de uma dose maior para obter uma resposta na tentativa de restaurar o tamanho natural dos testículos e sua função – mas existe um custo, e uma alta probabilidade de que você não vá recuperar sua função testicular completa.

    Um ponto que é crítico que se entenda é que capacidade de secreção de testosterona, é sinônimo de sensibilidade testicular. Isto é, a quantidade de testosterona que seus testículos podem produzir para um dado nível de LH ou estimulação via hCG. Portanto, se você possui uma capacidade de secreção de testosterona reduzida (sensibilidade testicular reduzida), será necessário mais LH ou estimulação via hCG para produzir os mesmos resultados do que se você tivesse sua capacidade de secreção de testosterona normal.
    Se sua capacidade de secreção de testosterona for reduzida demais, então quantidade alguma de LH ou hCG ativará o gatilho natural da produção de testosterona – e isso leva a produção reduzida de testosterona permanentemente.

    Para se ter uma idéia do quão rapidamente é possível reduzir sua capacidade de secreção de testosterona em um ciclo comum de esteróides, considere isso: os níveis de LH rapidamente diminuem pelo segundo dia da administração de esteróides. (2,9,10) Fechando o sinal de LH e permitindo que os testículos fiquem não-funcionais por um período de 12-16 semanas, causa que o volume das suas células de Leydig diminuam 90%, ITT diminui 94%, INSL3 diminui 95%, enquanto que a capacidade de secretar testosterona pode diminuir até 98%. (2-6)

    Nota: Analisar visualmente o tamanho dos testículos é um péssimo método de julgar sua função testicular atual, porque o tamanho do testículo não é diretamente relacionado a capacidade de secretar testosterona. (4) Isso acontece porque as células de Leydig, que são os principais lugares da produção de testosterona correspondem a apenas 10% do volume testicular total. Portanto, quando os testículos aparentam estarem apenas 5-10% menores, a capacidade deles secretarem testosterona pelo LH ou hCG pode já estar reduzida em até 98% da produção normal. (3-5) Então não julgue o seu “shutdown” pelo tamanho dos testículos!






    A capacidade reduzida de produção de testosterona causada por esteróides foi bem demonstrada em um estudo em atletas de força que usaram esteróides por 16 semanas, e então foram administrados uma dose de 4500iu de hCG no pós-ciclo. Foi descoberto que estes usuários de esteróides estavam cerca de 20 vezes menos responsivos ao hCG, quando comparados a homens normais que não usaram esteróides. (8) Em outras palavras, a capacidade de secreção de testosterona desses atletas foi dramaticamente reduzida porque eles não receberam sinal do LH por 16 semanas. Os testículos essencialmente se tornaram desensibilizados e diminuídos. Estudos de caso com usuários de esteróides mostraram que tratamentos agressivos de longo prazo com hCG com dosagens de até 10.000iu a cada 3 dias por 12 semanas foram incapazes de retornar o tamanho orgiginal dos testículos. (7) Outro estudo com homens usando baixas doses de esteróides por 6 semanas mostrou baixo sucesso em retornar a concentração de Insulin-like factor-3 (INSL3) nos testículos com doses de 5000iu/semana por 12 semanas (6) (INSL3 é um importante biomarcador para produção de testosterona e produção de esperma) (20)

    Tomando com base as evidências acima, torna-se óbvio que nós devemos tomar medidas preventivas para evitar essa degeneração testicular. Devemos proteger nossa sensibilidade testicular. Além do mais, com hCG estando tão prontamente disponível em farmácias, e com uma injeção indolor, faz você pensar porque alguém não iria utilizá-lo durante o ciclo.

    Baseado em estudos com homens normais utilizando esteróides, 100iu de hCG administrados todo dia foi o suficiente para preservar a completa função testicular e níveis de ITT, sem causar a desensibilização tipicamente associada a altas doses de hCG. (2) É importante que essa baixa dosagem de hCG seja iniciada antes que a sensibilidade testicular seja reduzida, o que parente se manifestar rapidamente logo nas primeiras 2 ou 3 semanas de uso. Também é importante descontinuar o hCG antes de começar sua TPC assim suas células de Leydig tem a chance de se re-sensibilizar a produção de LH do seu próprio corpo.

    Baseado na informação acima, uma dose ótima de hCG durante um ciclo seria 250iu a cada 4 dias, ou numa alternativa menos desejável, uma vez por semana na dosagem de 500iu. Mantenha em mente que a meia-vida do hCG é 3-4 dias, enquanto que a meia-vida do LH é de apenas 1-2 horas. Considerando essa diferença no tempo de excreção, é melhor espaçar cada dose de hCG entre pelo menos 4 dias para uma melhor replicação de “topos e vales” nas concentrações. Entretanto, ficando mais de 7 dias entre cada dose de hCG pode promover ao aumento da taxa de desensibilização pela falta de LH ou estimulação via hCG.

    Se você estiver começando o hCG tarde no seu ciclo, você poderia calcular uma estimativa aproximada para a dose “de arranque” necessária de hCG multiplicando 40iu x dias de abstenção de LH. (ex. 40iu x 60 dias = 2400 iu) Lembre-se, como os testículos estarão desensibilizados ao final do ciclo, você precisará de uma dose maior. A dose máxima de hCG não deve exceder 5000iu, e 4-7 dias devem ser respeitados entre cada injeção. (ex. 2500iu = 7 dias entre cada aplicação)

    Nota: Se estiver seguindo o protocolo de hCG durante o ciclo, você NÃO deve usar hCG durante a TPC.

    Recapitulando –

    Para a preservação da sua sensibilidade testicular, use 250iu a cada 4 dias começando depois de 7-14 dias depois da sua primeira dose de AEs. Ao final do seu ciclo, termine a administração do hCG duas semanas antes de o EA sair do seu sistema. Por exemplo, você terminaria as aplicações de hCG juntamente com sua última injeção de Enantato de Testosterona. Ou, se você estiver encerrando um ciclo com drogas orais, você cessaria o hCG em torno de 10 dias antes da sua última dose oral. Isto permitirá uma limpeza nos níveis hormonais. Desta forma, iniciará um forte aumento do LH e FSH da glândula pituitária (hipófise), para começar a estimular seus testículos a produzirem testosterona. Lembre-se, a recuperação não começa até você estar livre do hCG no seu corpo, caso contrário o corpo não secretará seu próprio LH.
    Concluindo, aprendemos que a utilização de hCG durante um ciclo de esteróides irá significantemente prevenir a degeneração testicular. Isto ajuda a criar uma transição consistente de “on cycle” para “off cycle”, desta forma evitando o “crash” típico do pós-ciclo.

    Referências

    1. Glycoprotein hormones: structure and function.
    Pierce JG, Parsons TF 1981
    Annu Rev Biochem 50:466–495

    2. Low-Dose Human Chorionic Gonadotropin Maintains Intratesticular Testosterone in Normal Men with Testosterone-Induced Gonadotropin Suppression
    Andrea D. Coviello, et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., May 2005; 90: 2595 - 2602.

    3. Luteinizing hormone on Leydig cell structure and function.
    Mendis-Handagama SM
    Histol Histopathol 12:869–882 (1997)

    4. Leydig cell peroxisomes and sterol carrier protein-2 in luteinizing hormone-deprived rats
    SM Mendis-Handagama, et al.
    Endocrinology, Dec 1992; 131: 2839.

    5. Effect of long term deprivation of luteinizing hormone on Leydig cell volume, Leydig cell number, and steroidogenic capacity of the rat testis.
    Keeney DS, et al.
    Endocrinology 1988; 123:2906–2915.

    6.The Effects of Gonadotropin Suppression and Selective Replacement on Insulin-Like Factor 3 Secretion in Normal Adult Men
    Katrine Bay, et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., Mar 2006; 91: 1108 - 1111.

    7. Successful treatment of anabolic steroid–induced azoospermia with human
    chorionic gonadotropin and human menopausal gonadotropin
    Dev Kumar Menon, et al.
    FERTILITY AND STERILITY VOL. 79, SUPPL. 3, JUNE 2003

    8. Testicular responsiveness to human chorionic godadotrophin during transient hypogonadotrophic hypogonadism induced by androgenic/anabolic steroids in power athletes
    Hannu et al.
    J. Steroid Biochem. Vol. 25, No. 1 pp. 109-112 (1986)

    9. Comparison of testosterone, dihydrotestosterone, luteinizing hormone, and follicle-stimulating hormone in serum after injection of testosterone enanthate of testosterone cypionate.
    Schulte-Beerbuhl M, et al 1980
    Fertil Steril 33:201–203

    10. Effects of chronic testosterone administration in normal men: safety and efficacy of high dosage testosterone and parallel dose-dependent suppression of luteinizing hormone, follicle-stimulating hormone, and sperm production.
    Matsumoto AM, et al 1990
    J Clin Endocrinol Metab 70:282–287

    11. Effect of human chorionic gonadotropin on plasma steroid levels in young and old men.
    Longcope C et al
    Steroids 21:583–590 (1973)

    12. Regulation of peptide hormone receptors and gonadal steroidogenesis.
    Catt KJ, et al
    Rec Prog Horm Res 1980; 36:557–622

    13. Effect of human chorionic gonadotropin on the endocrine function of Papio testes
    GV Katsiia, et al
    Probl Endokrinol (Mosk), Sep 1984; 30(5): 68-71.

    14. Reproductive function in young fathers and grandfathers.
    Nieschlag E, et al.
    J Clin Endocrinol Metab 55:676–681 (1982)

    15. The aging Leydig cell III Gonadotropin stimulation in men.
    Nankin HR, et al. 1981
    J Androl 2:181–189

    16. Reproductive hormones in aging men. I. Measurement of sex steroids, basal luteinizing hormone, and Leydig cell response to human chorionic gonadotropin.
    Harman SM, et al. 1980
    J Clin Endocrinol Metab 51:35–40

    17. Prolonged biphasic response of plasma testosterone to single intramuscular injections of human chorionic gonadotropin.
    Padron RS, et al. 1980
    J Clin Endocrinol Metab 50:1100–1104

    18. Gonadotrophins and plasma testosterone in senescence. In: James VHT, Serio M, Martini L, eds. The endocrine function of the human testis.
    Mazzi C, et al. 1974
    New York: Academic Press, Inc.; 51–66

    19. Androgen biosynthesis in Leydig cells after testicular desensitization by luteinizing hormone-releasing hormone and human chorionic gonadotropin.
    Dufau ML, et al.
    Endocrinology 105 1314–1321 (1979)

    20. Insulin-Like Factor 3 Serum Levels in 135 Normal Men and 85 Men with Testicular Disorders: Relationship to the Luteinizing Hormone-Testosterone Axis
    K. Bay, S. et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., Jun 2005; 90: 3410 - 3418.

    21. Stimulation of sperm production by human chorionic gonadotropin after prolonged gonadotropin suppression in normal men.
    Matsumoto AM, et al 1985
    J Androl 6:137–143

    22. Human chorionic gonadotropin and testicular function: stimulation of testosterone, testosterone precursors, and sperm production despite high estradiol levels.
    Matsumoto AM, et al. 1983
    J Clin Endocrinol Metab 56:720–728
  20. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de Fabio tranches em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]   
    Até poderia ser substituída se você for fazer a aplicação imediatamente, mas pra armazenagem infelizmente não pode não.
  21. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de Fabio tranches em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]   
    E aí brother,

    que bom que você é do tipo de pessoa que vai atrás da informação e não vai na onda só do que os outros falam.

    Eu acho extremamente benéfico o uso de hCG num ciclo de 8 semanas, especialmente um que tenha deca no meio. Deca é conhecida por ser um dos esteróides mais supressivos que existem. Se você vai ciclar, tá ciente dos riscos que tá correndo, então por que não tomar mais uma medida de precaução e cuidar das suas funções gonadais? Eu só vejo benefícios, e nem é caro.

    Você pode iniciar o uso ao inicio da 2a ou 3a semana, 250iu 2x por semana, e levar as aplicações até a 8a semana.

    O único inconveniente é que aqui no brasil você não acha água bacteriostática pra fazer a diluição e consequente armazenagem do hCG, então você precisaria comprar pelo ebay, eu comprei levou 18 dias corridos pra chegar. Outras pessoas compraram depois de mim e parece que já estão com o produto em mãos.

    Abraços
  22. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de Woorz em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]   
    Olá pessoal,

    estou às voltas com a montagem do meu ciclo, na verdade já está pronto, e durante esse tempo todo de pesquisa, sobre as drogas e tal, resolvi pesquisar sobre o hCG (Gonadrotopina Coriônica Humana) e seu uso na recuperação pós AE's.

    Enfim, encontrei muita coisa boa, e MUITA coisa ruim, conceitos defasados que não se aplicam mais, como por exemplo a idéia de usar hCG durante a TPC.

    Sem mais delongas, vou ir postando artigos e links bastante auto-explicativos sobre a melhor maneira de se utilizar o hCG.

    Espero que vocês gostem das informações!

    -----------------------------------------------------



    HCG - Esclarecendo



    By Eric M. Potratz


    Traduzido por Tycoon (Fórum Hipertrofia.org)
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    Eric M. Potratz desenvolveu sua educação no campo da endocrinologia e melhoramento da performance através de anos de pesquisa, aconselhamento, e experiência no mundo real. Nos últimos 5 anos ele tem sido um consulto privado para centenas de atletas e fisiculturistas, e é o fundador e presidente da Primordial Performance.



    Terapia Pós-Ciclo é uma necessidade quando cessamos o uso de esteróides. Muitos bons protocolos de TCP já foram descritos ao longo dos anos, e muitos usuários tiveram sucesso seguindo tais protocolos. Ainda assim, aquilo que funciona sempre pode funcionar melhor, e eu pretendo mostrar a você o jeito mais efetivo para se recuperar do uso de EAs. Isso serve especialmente para aqueles que não tiveram tanto sucesso seguindo conselhos populares. Neste artigo explicarei o mal-entendimento e mal uso da Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) e mostrar a você o jeito mais eficiente de usar hCG para a mais rápida e completa recuperação.

    HCG - Esclarecendo

    Gonadrotopina Coriônica Humana (hCG) é um hormônio peptídico que mimetiza a ação do hormônio luteinizante (LH). LH é o hormônio que estimula os testículos a aumentar os níveis de testosterona. (1) Mais especificamente, LH é o sinal primário enviado da pituitária (hipófise) para os testículos, que estimula as células de Leydig, dentro dos testículos a produzirem testosterona.
    Quando esteróides são administrados, os níveis de LH rapidamente declinam. A abstenção de um sinal de LH da hipófise causa aos testículos que parem de produzir testosterona, o que por sua vez causa rápida degeneração testicular. Essa degeneração começa com a redução do volume das células de Leydig, que é então seguida por rápidas reduções na testosterona intra-testicular (ITT), peroxisomos, e Insulin-like factor 3 (INSL3) – Todos importantes biomarcadores e fatores para a correta função testicular e produção de testosterona. (2-6,19) Entretanto, essa degeneração pode ser evitada por uma pequena dose de manutenção de hCG administrada durante o ciclo. Infelizmente, a maioria dos usuários de esteróides foi levada a acreditar que hCG deve ser usado durante a TPC. Após rever a ciência e o básico de endocrinologia você verá que a mais rápida e completa recuperação é possível se o hCG for administrado durante o ciclo.

    Primeiramente, nós precisamos entender a história clínica do hCG para entender seu propósito e sua mais eficiente aplicação. Muitos populares “perfis de esteróides” advogam usar hCG numa dose de 2500-5000iu uma ou duas vezes por semana. Essas eram as dosagens usadas nos estudos históricos (1960’s) sobre o hCG com homens que sofriam de hipogonadismo e que tinham reduzida sensibilidade testicular devido a prolongada deficiência de LH. (21,22). Uma deficiência prolongada de LH causa desensibilização aos testículos, requerendo uma dose maior de hCG para ampla estimulação. Em homens com níveis normais de LH e sensibilidade testicular normal, o aumento máximo de testosterona é visto com uma dose de apenas 250iu, com mínimos avanços obtidos com uma dose de 500iu ou até mesmo 5000iu. (2,11) (Aparentemente, a secreção máxima de testosterona pelos testículos é em torno de 140% acima de sua capacidade normal.) (12-18) Se você permitir que seus testículos sejam desensibilizados durante um período típico de utilização de esteróides (8-16 semanas) você precisaria de uma dose maior para obter uma resposta na tentativa de restaurar o tamanho natural dos testículos e sua função – mas existe um custo, e uma alta probabilidade de que você não vá recuperar sua função testicular completa.

    Um ponto que é crítico que se entenda é que capacidade de secreção de testosterona, é sinônimo de sensibilidade testicular. Isto é, a quantidade de testosterona que seus testículos podem produzir para um dado nível de LH ou estimulação via hCG. Portanto, se você possui uma capacidade de secreção de testosterona reduzida (sensibilidade testicular reduzida), será necessário mais LH ou estimulação via hCG para produzir os mesmos resultados do que se você tivesse sua capacidade de secreção de testosterona normal.
    Se sua capacidade de secreção de testosterona for reduzida demais, então quantidade alguma de LH ou hCG ativará o gatilho natural da produção de testosterona – e isso leva a produção reduzida de testosterona permanentemente.

    Para se ter uma idéia do quão rapidamente é possível reduzir sua capacidade de secreção de testosterona em um ciclo comum de esteróides, considere isso: os níveis de LH rapidamente diminuem pelo segundo dia da administração de esteróides. (2,9,10) Fechando o sinal de LH e permitindo que os testículos fiquem não-funcionais por um período de 12-16 semanas, causa que o volume das suas células de Leydig diminuam 90%, ITT diminui 94%, INSL3 diminui 95%, enquanto que a capacidade de secretar testosterona pode diminuir até 98%. (2-6)

    Nota: Analisar visualmente o tamanho dos testículos é um péssimo método de julgar sua função testicular atual, porque o tamanho do testículo não é diretamente relacionado a capacidade de secretar testosterona. (4) Isso acontece porque as células de Leydig, que são os principais lugares da produção de testosterona correspondem a apenas 10% do volume testicular total. Portanto, quando os testículos aparentam estarem apenas 5-10% menores, a capacidade deles secretarem testosterona pelo LH ou hCG pode já estar reduzida em até 98% da produção normal. (3-5) Então não julgue o seu “shutdown” pelo tamanho dos testículos!






    A capacidade reduzida de produção de testosterona causada por esteróides foi bem demonstrada em um estudo em atletas de força que usaram esteróides por 16 semanas, e então foram administrados uma dose de 4500iu de hCG no pós-ciclo. Foi descoberto que estes usuários de esteróides estavam cerca de 20 vezes menos responsivos ao hCG, quando comparados a homens normais que não usaram esteróides. (8) Em outras palavras, a capacidade de secreção de testosterona desses atletas foi dramaticamente reduzida porque eles não receberam sinal do LH por 16 semanas. Os testículos essencialmente se tornaram desensibilizados e diminuídos. Estudos de caso com usuários de esteróides mostraram que tratamentos agressivos de longo prazo com hCG com dosagens de até 10.000iu a cada 3 dias por 12 semanas foram incapazes de retornar o tamanho orgiginal dos testículos. (7) Outro estudo com homens usando baixas doses de esteróides por 6 semanas mostrou baixo sucesso em retornar a concentração de Insulin-like factor-3 (INSL3) nos testículos com doses de 5000iu/semana por 12 semanas (6) (INSL3 é um importante biomarcador para produção de testosterona e produção de esperma) (20)

    Tomando com base as evidências acima, torna-se óbvio que nós devemos tomar medidas preventivas para evitar essa degeneração testicular. Devemos proteger nossa sensibilidade testicular. Além do mais, com hCG estando tão prontamente disponível em farmácias, e com uma injeção indolor, faz você pensar porque alguém não iria utilizá-lo durante o ciclo.

    Baseado em estudos com homens normais utilizando esteróides, 100iu de hCG administrados todo dia foi o suficiente para preservar a completa função testicular e níveis de ITT, sem causar a desensibilização tipicamente associada a altas doses de hCG. (2) É importante que essa baixa dosagem de hCG seja iniciada antes que a sensibilidade testicular seja reduzida, o que parente se manifestar rapidamente logo nas primeiras 2 ou 3 semanas de uso. Também é importante descontinuar o hCG antes de começar sua TPC assim suas células de Leydig tem a chance de se re-sensibilizar a produção de LH do seu próprio corpo.

    Baseado na informação acima, uma dose ótima de hCG durante um ciclo seria 250iu a cada 4 dias, ou numa alternativa menos desejável, uma vez por semana na dosagem de 500iu. Mantenha em mente que a meia-vida do hCG é 3-4 dias, enquanto que a meia-vida do LH é de apenas 1-2 horas. Considerando essa diferença no tempo de excreção, é melhor espaçar cada dose de hCG entre pelo menos 4 dias para uma melhor replicação de “topos e vales” nas concentrações. Entretanto, ficando mais de 7 dias entre cada dose de hCG pode promover ao aumento da taxa de desensibilização pela falta de LH ou estimulação via hCG.

    Se você estiver começando o hCG tarde no seu ciclo, você poderia calcular uma estimativa aproximada para a dose “de arranque” necessária de hCG multiplicando 40iu x dias de abstenção de LH. (ex. 40iu x 60 dias = 2400 iu) Lembre-se, como os testículos estarão desensibilizados ao final do ciclo, você precisará de uma dose maior. A dose máxima de hCG não deve exceder 5000iu, e 4-7 dias devem ser respeitados entre cada injeção. (ex. 2500iu = 7 dias entre cada aplicação)

    Nota: Se estiver seguindo o protocolo de hCG durante o ciclo, você NÃO deve usar hCG durante a TPC.

    Recapitulando –

    Para a preservação da sua sensibilidade testicular, use 250iu a cada 4 dias começando depois de 7-14 dias depois da sua primeira dose de AEs. Ao final do seu ciclo, termine a administração do hCG duas semanas antes de o EA sair do seu sistema. Por exemplo, você terminaria as aplicações de hCG juntamente com sua última injeção de Enantato de Testosterona. Ou, se você estiver encerrando um ciclo com drogas orais, você cessaria o hCG em torno de 10 dias antes da sua última dose oral. Isto permitirá uma limpeza nos níveis hormonais. Desta forma, iniciará um forte aumento do LH e FSH da glândula pituitária (hipófise), para começar a estimular seus testículos a produzirem testosterona. Lembre-se, a recuperação não começa até você estar livre do hCG no seu corpo, caso contrário o corpo não secretará seu próprio LH.
    Concluindo, aprendemos que a utilização de hCG durante um ciclo de esteróides irá significantemente prevenir a degeneração testicular. Isto ajuda a criar uma transição consistente de “on cycle” para “off cycle”, desta forma evitando o “crash” típico do pós-ciclo.

    Referências

    1. Glycoprotein hormones: structure and function.
    Pierce JG, Parsons TF 1981
    Annu Rev Biochem 50:466–495

    2. Low-Dose Human Chorionic Gonadotropin Maintains Intratesticular Testosterone in Normal Men with Testosterone-Induced Gonadotropin Suppression
    Andrea D. Coviello, et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., May 2005; 90: 2595 - 2602.

    3. Luteinizing hormone on Leydig cell structure and function.
    Mendis-Handagama SM
    Histol Histopathol 12:869–882 (1997)

    4. Leydig cell peroxisomes and sterol carrier protein-2 in luteinizing hormone-deprived rats
    SM Mendis-Handagama, et al.
    Endocrinology, Dec 1992; 131: 2839.

    5. Effect of long term deprivation of luteinizing hormone on Leydig cell volume, Leydig cell number, and steroidogenic capacity of the rat testis.
    Keeney DS, et al.
    Endocrinology 1988; 123:2906–2915.

    6.The Effects of Gonadotropin Suppression and Selective Replacement on Insulin-Like Factor 3 Secretion in Normal Adult Men
    Katrine Bay, et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., Mar 2006; 91: 1108 - 1111.

    7. Successful treatment of anabolic steroid–induced azoospermia with human
    chorionic gonadotropin and human menopausal gonadotropin
    Dev Kumar Menon, et al.
    FERTILITY AND STERILITY VOL. 79, SUPPL. 3, JUNE 2003

    8. Testicular responsiveness to human chorionic godadotrophin during transient hypogonadotrophic hypogonadism induced by androgenic/anabolic steroids in power athletes
    Hannu et al.
    J. Steroid Biochem. Vol. 25, No. 1 pp. 109-112 (1986)

    9. Comparison of testosterone, dihydrotestosterone, luteinizing hormone, and follicle-stimulating hormone in serum after injection of testosterone enanthate of testosterone cypionate.
    Schulte-Beerbuhl M, et al 1980
    Fertil Steril 33:201–203

    10. Effects of chronic testosterone administration in normal men: safety and efficacy of high dosage testosterone and parallel dose-dependent suppression of luteinizing hormone, follicle-stimulating hormone, and sperm production.
    Matsumoto AM, et al 1990
    J Clin Endocrinol Metab 70:282–287

    11. Effect of human chorionic gonadotropin on plasma steroid levels in young and old men.
    Longcope C et al
    Steroids 21:583–590 (1973)

    12. Regulation of peptide hormone receptors and gonadal steroidogenesis.
    Catt KJ, et al
    Rec Prog Horm Res 1980; 36:557–622

    13. Effect of human chorionic gonadotropin on the endocrine function of Papio testes
    GV Katsiia, et al
    Probl Endokrinol (Mosk), Sep 1984; 30(5): 68-71.

    14. Reproductive function in young fathers and grandfathers.
    Nieschlag E, et al.
    J Clin Endocrinol Metab 55:676–681 (1982)

    15. The aging Leydig cell III Gonadotropin stimulation in men.
    Nankin HR, et al. 1981
    J Androl 2:181–189

    16. Reproductive hormones in aging men. I. Measurement of sex steroids, basal luteinizing hormone, and Leydig cell response to human chorionic gonadotropin.
    Harman SM, et al. 1980
    J Clin Endocrinol Metab 51:35–40

    17. Prolonged biphasic response of plasma testosterone to single intramuscular injections of human chorionic gonadotropin.
    Padron RS, et al. 1980
    J Clin Endocrinol Metab 50:1100–1104

    18. Gonadotrophins and plasma testosterone in senescence. In: James VHT, Serio M, Martini L, eds. The endocrine function of the human testis.
    Mazzi C, et al. 1974
    New York: Academic Press, Inc.; 51–66

    19. Androgen biosynthesis in Leydig cells after testicular desensitization by luteinizing hormone-releasing hormone and human chorionic gonadotropin.
    Dufau ML, et al.
    Endocrinology 105 1314–1321 (1979)

    20. Insulin-Like Factor 3 Serum Levels in 135 Normal Men and 85 Men with Testicular Disorders: Relationship to the Luteinizing Hormone-Testosterone Axis
    K. Bay, S. et al
    J. Clin. Endocrinol. Metab., Jun 2005; 90: 3410 - 3418.

    21. Stimulation of sperm production by human chorionic gonadotropin after prolonged gonadotropin suppression in normal men.
    Matsumoto AM, et al 1985
    J Androl 6:137–143

    22. Human chorionic gonadotropin and testicular function: stimulation of testosterone, testosterone precursors, and sperm production despite high estradiol levels.
    Matsumoto AM, et al. 1983
    J Clin Endocrinol Metab 56:720–728
  23. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de Bane em Entrevista Com Ifbb Pro De 97   
    Seu Cuca,

    eu entendi o que vc quis dizer, e sim, você está certo também no seu raciocínio. Serms, enquanto que aumentam a testosterona, via aromatização também elevam o estrógeno.

    Dá uma olhada nesse estudo: In Men, Peripheral Estradiol Levels Directly Reflect the Action of Estrogens at the Hypothalamo-Pituitary Level to Inhibit Gonadotropin Secretion

    mas basicamente: 2,5mg/dia de letrozol causaram supressão máxima de estradiol em torno de 56%. Relacionamento entre estradiol, LH, FSH e Testosterona é inversamente proporcional. Com essa dosagem, no estudo eles estimularam o LH consideravelmente acima dos limites de referência, e a produção de testo saltou de 500ng/dL pra 955ng/dL.

    Então isso suporta a idéia de que na TPC seria muito interessante ter um inibidor de aromatase junto com o tamox (aromasin é o melhor), já que está provado em diversos estudos que o estradiol tem talvez o papel principal como mediador do feedback negativo do eixo assim você estimula a produção natural hormonal através de diferentes vias.

    Porque senão o que muito acontece é os serms serem bastante efetivos na hora de aumentar o LH/FSH e testo, mas o estradiol aumenta também como conseuqnete aromatização dessa testosterona. Enquanto vc estiver usando os serms tudo bem, pq os estrógenos não vão conseguir se ligar no hipotálamo e hipófise, causando o feedback negativo. A partir do momento que vc cessar o uso, o eixo vai perceber a quantidade de estradiol circulante e vai reduzir a produção de LH - e consequentemente testosterona - rapidamente.
  24. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de Bane em Entrevista Com Ifbb Pro De 97   
    Dizer que TPC não funciona (ou é desnecessária) é uma afirmação completamente retardada. E eu já li dezenas de estudos envolvendo tamoxifeno e clomifeno na recuperação de casos com hipogonadismo. O método de funcionamento dos serms é na verdade absurdamente simples, e só não vai funcionar se você tiver desenvolvido um caso de hipogonadismo primário, que é quando os testículos não respondem mais adequadamente ao LH.

    É claro que o corpo vai buscar a homeostase naturalmente, e eventualmente você vai voltar à sua baseline, o problema é quanto tempo isso vai levar. E como nossa intenção é de segurar a maior parte dos ganhos possíveis, então vc precisa fazer uma tpc bem feita pra acelerar o processo natural de recuperação pra não perder o que vc lutou pra ganhar durante o ciclo.

    E é claro, existem vários fatores que podem contribuir pra uma tpc não tão eficiente:

    - timming de entrada na TPC incorreto
    - uso de drogas altamente supressoras (DECA, estou olhando pra você)
    - não uso de hCG durante o ciclo
    - estradiol descontrolado (níveis de estradiol são inversamente proporcionais a TT, LH e FSH)
    - treinamento e dieta inadequada
    - idade, genética

    e por aí vai...
  25. Gostei
    Tycoon recebeu reputação de surf em Hcg - Esclarecendo O Melhor Jeito De Usar [Atualizado]   
    acrescentando mais informações:

    1 - minha ampola de hCG é de 5000iu, como faço para obter doses de 250iu?

    você irá precisar comprar um frasco esterilizado de 20ml para fazer a armazenagem posterior, e comprar água bacteriostática. Utilizando uma seringa meça 10ml de água bacteriostática e misture com o hCG. Seguindo uma simples lógica agora você terá no recipiente 5000iu de hCG diluidos em 10ml. Logo, 1ml = 500iu. Você utilizará uma seringa de insulina (1ml) para fazer a injeção sub-cutânea. Como 1ml = 500iu, você só precisa de 0,5ml para obter os seus 250iu. Não tem como ficar mais simples que isso hehe.

    obs: se sua ampola for de 1500iu, ou outra concentração qualquer você só precisa ajustar os cálculos acima pra dar a dose necessária.

    2 - Como posso armazenar o hCG para usar posteriormente?

    se você fez a diluição com água bacteriostática em um recipiente esterilizado, mantenha em refrigeração sempre (geladeira) por 30-45 dias tranquilamente.

    3- Como fazer sua própria água bacteriostática? EDITADO: 07/01/13
    http://www.hipertrofia.org/forum/topic/109434-tutorial-fazer-gua-bacteriosttica/

    4 - Tá, e a injeção é sub-cutânea ou intra-muscular? Ou tanto faz?

    Tanto faz, mas o método mais prático e sem dor é a subcutânea, até pelo fato de você estar utilizando uma seringa de insulina. Veja no vídeo abaixo uma demonstração de como fazer a aplicação sem stress.


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