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Andrey Soares

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Posts postados por Andrey Soares

  1. Sobrecarga, abdome é um dos músculos mais recrutados de maneira natural, em um agachamento seu reto abdominal contrai, em um teste eletromiográfico feito pelo biomecânico Julio Serrão o reto abdominal chegou a 100% de atividade elétrica durante um agachamento a 80% de 1 RM. Pra deixa-ló visível é necessário ter pouca gordura, para deixa-lo aparente é necessário ganhar massa muscular. O exercício mais simples e eficaz para tal objetivo é o abdominal supra, podendo segurar uma anilha com os braços estendidos e fazer uma flexão de tronco de aproximadamente 30°, onde o seu reto abdominal já seria recrutado.

  2. Não adianta comer nem suplementar tudo, isso só fará você gastar grana.

    Você diz que quer ganhar peso, não treina, você quer simplesmente subir dígitos na balança e nada mais?

    O treino de musculação ajudaria no ganho de peso, na perda de gordura, logicamente que associado a uma alimentação(de homem).

    O seu suplemento é ZMA, minerais encontrados no feijão e no peixe.

  3. Dudu passando sempre textos embasados e didáticos, um dos melhores estudiosos(da área da nutrução/fisiologia) da atualidade na minha opinião

    Existe uma grande variação na população na forma em que as pessoas respondem à dieta, para o ganho ou perda de peso, e melhor dizendo, para o ganho e/ou perda de gordura corporal. O entendimento da importância e da influência variável de fatores genéticos e ambientais é importante para qualquer pessoa que estude o metabolismo, pois ao tratar diferentes indivíduos o peso desses fatores para cada indivíduo pode ser muito variável, e diferentes estratégias de intervenção nutricional, farmacológica e de treinamento devem ser pensadas para cada caso. Embora muitos acreditem que “uma caloria é uma caloria”, alguns estudos mostram que nem todos os indivíduos ganham a mesma quantidade de peso quando expostos a dietas hipercalóricas [1, 2].

    Como disse em um texto anterior a eficiência dos processos metabólicos pode ser diferenciada dependendo da dieta escolhida e dependendo do metabolismo do indivíduo. Na física a resposta para isso é dada pela segunda lei da termodinâmica. Essa lei determina que existe uma ineficiência metabólica inevitável em todos os processos biológicos e bioquímicos com calor e moléculas de elevada entropia (dióxido de carbono, água, ureia) como os produtos mais comuns [3]. Dessa forma, o perfil genético de um indivíduo é determinante na forma em que ele responde aos fatores ambientais, produzindo eficiência metabólica variável entre vários indivíduos em uma população, e isso pode se traduzir em diferentes respostas à insulina e leptina (regulação do peso e apetite diferenciada), diferenças na taxa metabólica, diferentes taxas de oxidação de gorduras etc [4].

    Apesar da sequência de DNA nuclear entre dois indivíduos de uma mesma espécie ser muito semelhante, chegando à quase 99,9% de similaridade, é justamente a pequena fração restante do DNA que é responsável pela variabilidade geneticamente determinada entre dois indivíduos, o que nos torna diferentes uns dos outros [5]. Entre as várias formas de variação genética entre indivíduos, muitas delas estão associadas à diferenças no metabolismo entre os indivíduos, e como foi dito acima e nos interessa discutir aqui, diferentes respostas metabólicas associadas ao ganho e/ou perda de gordura. Frequentemente a variação genética do DNA é também chamada de “polimorfismo”. Polimorfismos são variações genéticas que podem ou não refletir em uma alteração fenotípica (caracteres observáveis do indivíduo: cor dos olhos, cabelo, aparência física etc) [5].

    Um gene é um segmento de DNA que contém a informação para síntese de uma determinada proteína, e são as proteínas, na forma de enzimas, receptores, hormônios (insulina, GH, IGF-1 etc), proteínas transportadoras, que vão regular nosso metabolismo. A ação do DNA, ou expressão gênica, está diretamente relacionada à síntese de proteínas, e indivíduos com perfis genéticos diferenciados expressarão esses genes de forma também diferenciada, provocando diferentes respostas metabólicas (hormonais, enzimáticas), o que fará com que a perda e/ou ganho de gordura possa ter uma grande variação entre diferentes indivíduos.

    A obesidade é considerada uma doença poligênica, o que significa que vários genes estão envolvidos na determinação do fenótipo da obesidade, genes que podem estar associados à sensibilidade à insulina, como o gene que codifica a adiponectina (ADIPOQ), uma molécula secretada pelo tecido adiposo e que está reduzida em indivíduos obesos, mais resistentes à insulina. Variantes desse gene são associadas a maior resistência à insulina, diabetes tipo 2 e outras características da síndrome metabólica. Existem outros genes associado à sensibilidade à insulina, como PPARG. Existem variantes genéticas de genes associados à lipólise, como os genes que codificam os receptores beta-adrenérgicos do tipo beta-2 (ADRB2) e beta-3 (ADRB3). Polimorfismos desses genes estão associados à resistência na perda de peso e aumento do IMC e da circunferência da cintura. Ainda existem outros genes relacionados à regulação do apetite (como LEPR), genes relacionados ao gasto energético (relacionados à proteínas desacopladoras mitocondriais: UCP1, UCP2 e UCP3), genes relacionados ao metabolismo de lipídeos (como FABP2 e PLIN1) [5].

    Longe de querer dar uma resposta pronta ou sugerir alguma estratégia mágica para perda de gordura, a intenção desse texto é mostrar que o metabolismo diferenciado das pessoas está associado à perfis genéticos diferenciados, e uma estratégia que visa mudar o físico de uma pessoa, seja um obeso, ou um indivíduo comum que deseje uma melhora de composição corporal, precisa considerar essa variabilidade de respostas. Estudos recentes têm mostrado por exemplo que indivíduos mais resistentes à insulina respondem melhor à dietas low carb para perda de peso, enquanto indivíduos mais sensíveis à insulina respondem melhor à dietas com maior conteúdo de carboidratos [6]. Outros estudos têm mostrado também que gorduras poli e monoinsaturadas podem ter um papel benéfico na expressão gênica, enquanto a ingestão aumentada de ácidos graxos saturados um papel desfavorável no perfil de genes envolvidos no processo inflamatório [5] (penso que a composição de carboidratos pode ser relevante nesse caso).

    Muitas pessoas podem achar que se elas têm dificuldade para perda de peso através da dieta e da atividade física, o uso de hormônios e outros fármacos seria uma solução. O problema é que muitos poliformismos de genes associados à perda de peso/gordura implicam em respostas diferenciadas desses receptores (sensibilidade ao ligante/hormônio), de forma que a resposta do corpo não será a mesma de um indivíduo sem as mesmas variantes genéticas. É preciso ter em conta que algumas pessoas simplesmente nasceram para serem mais magras e secas que outras (diferentes “set point”), enquanto outros nasceram com mais facilidade para ganhar músculos, e embora você possa alterar isso pela influência dos fatores ambientais na expressão gênica, o perfil genético estabelece um limite para o potencial de cada um. Longe de ser apenas um texto pessimista sobre suas limitações genéticas em relação à sua composição corporal, estou aqui para dizer que as estratégias adotadas em relação ao treinamento, dieta e uso de fármacos, deve ser pensada de forma individual, pois isso sim fará diferença na forma que seu corpo vai responder a essas estratégias. Seria mais fácil se você conhecesse seu perfil genético através de exames genéticos, mas por enquanto é uma realidade para poucos.

    abraços, Dudu Haluch

    [1] Tratado de Endocrinologia Clínica Wajchenberg.

    Wajchenberg, Lerario e Betti.

    [2] Overfeeding and metabolic advantage
    by Michael Eades

    [3] VANTAGEM METABÓLICA DE DIETAS LOW CARB E CICLO DE CARBOIDRATOS (DUDU)
    Thermodynamics and Metabolic Advantage of Weight Loss Diets.
    Feinman RD, Fine EJ
    “A calorie is a calorie” violates the second law of thermodynamics
    Richard D Feinman and Eugene J Fine

    [4] Nutrição e Metabolismo, Ma nual de Procedimentos em Nutrologia.
    Machado, Silvestre e Marchini.

    [5] Nutrigenética e Implicações na Saúde Humana.
    Dal Bosco & Genro.
    Interação entre gene e nutriente e sua associação à obesidade e ao diabetes melito
    Thais Steemburgo; Mirela J. de Azevedo; José Alfredo Martínez

    [6] Insulin sensitivity determines the effectiveness of dietary macronutrient composition on weight loss in obese women.
    Cornier MA, Donahoo WT, Pereira R, Gurevich I, Westergren R, Enerback S, Eckel PJ, Goalstone ML, Hill JO, Eckel RH, Draznin B.

  4. E quando você estiver progredindo na dose de efedrina? Terá também que progredir na dose de cafeina, sendo que uma capsula de oxy tem aproximadamente umas 200mg, você vai dobrar a dose do nada? Manipular é melhor se você quiser seguir o combo Efedrina + Cafeína, faça o uso do oxy depois separado, ele é um composto cheio de plantas que irá ferrar com o seu apetite, junto com a efedrina você ficará praticamente um zumbi.

  5. Se familiariza com a prática da musculação, treina, isso vai te ajudar psicologicamente, socialmente e fisicamente.

    Realmente na sua idade o processo de hipertrofia se torna mais lento, questões hormonais, mas nada que impeça a sua melhora.

    Não é necessário nenhum tipo de reposição hormonal, o importante é você iniciar os treinos e tentar associar isso a uma alimentação saudável. Realmente no começo você se sente motivado, essa motivação inicial é natural. Mas motivação passa, ou seja, tenha disciplina, disciplina > motivação, disciplina vai lhe ajudar a conquistar seus objetivos.

  6. Interessante suas recomendaçoes, irei seguir na proxima aferição, mas esse valor de 20kg de excesso de agua corporal provavelmente não é um mero erro, ou é? Digo pela variancia de peso que sofri em duas semanas...

    Cara uma variação de 20kg no espaço de duas semanas é algo a ser visto com atenção, 20kg não é pouca coisa, nós que praticamos musculação dificilmente passamos da faixa de 5kg de variações durante um período de uma semana, enfim, tente avaliar com as recomendações supracitadas, aconselho também a avaliação corporal com outro método, dobra-cutânea é um deles, o padrão ouro é o DEXA e a pesagem hidrostática, sendo que o custo para ambos é alto, sendo dobra-cutânea e bioimpedância os mais acessíveis.

  7. Antes de uma avaliação de bioimpedância é necessário atender algumas recomendações se não as chances de você está sub/superestimando sua composição corporal é grande.

    1. Fazer sua ultima refeição de 1 a (2 horas – ideal) antes do teste

    Nos casos que o examinado já tenha feito uma refeição, o teste deve ser adiado. Por isto, avise ao examinador, pois como a massa do alimento é contada no peso, isso pode resultar em erros de medicação da composição corporal.

    2. Usar o banheiro antes do teste

    Embora não apareçam entre os elementos que compõe o corpo, os volumes de urina e fezes são adicionados ao peso podendo levar a erros no resultados .

    3. Não fazer exercícios antes do teste:

    Exercícios extenuantes ou movimentos vigorosos podem causar alterações temporárias na composição corporal. Caso você tenha feito exercícios avise ao examinador.

    4. Permanecer em pé por cerca de 5 minutos:

    Conduzir o teste imediatamente após estar deitado ou sentado por um longo período pode resultar em pequenas alterações nos resultados do teste . Isso se deve a tendência da água corporal de se mover para as extremidades inferiores do corpo tão logo a pessoa se coloque em pé.

    5. Não conduzir o teste após o banho ou sauna.

    A transpiração causa mudanças temporárias na composição corporal. Tomar o banho no mínimo 1 hora antes do teste.

    6. Não se devem realizar medicações durante o período menstrual:

    Mulheres experimentam um aumento na água corporal durante o ciclo menstrual. Se estiver menstruada, avisar ao examinador.

    7. Realizar os testes em ambiente com temperatura entre 20 e 25ºC.

    Enquanto o corpo humano é estável a temperaturas normais, sua composição é suscetível a mudanças em climas quentes ou frios.

    1) Ao conduzir um novo teste com a mesma pessoa certifica-se que seja conduzido em condições idênticas ao anterior para garantir a precisão nos resultados (vestir mesmo tipo de roupa, antes de comer ou exercitar, etc).

  8. Ja pensaram em agachar descalço? Fazer o terra descalço? E descansar em cócoras?

    Agacho descalço, muito melhor, propriocepção da sola do pé, melhor trabalho de tração por estar trabalhando mais a inervação local do tornozelo.

    Gosto de andar descalço de quando em quando. Sábado agora fiz uma trilha assim, sola nos pedregulhos. Acho bom, penso que fortalece os tornozelos e joelhos, além de aumentar a tolerância à dor... ficamos com solas muito sensíveis, dá até desgosto. Estou revertendo isto.

    Corrida Descalço: Padrão Motor Natural

  9. Levantamento terra, pullover, barra fixa, paralela. Dependendo do nível da largura do quadril é impossível ficar em V, porém é possível minimizar isso treinando pesado durante anos. Meu quadril é largo, um quadril de obeso(eu era um) e só passei a emagrecer no limiar do crescimento aos 17~18 anos, dessa forma a estrutura óssea estava quase totalmente desenvolvida, é algo que me deixa frustrado, but whatever.

  10. Se você treina a muito tempo usando grandes amplitudes em; cruxifixo, crossover, supino ou voador pois esses exercícios trabalham no plano horizontal e grandes amplitudes nesse plano geram problemas no ombro que ao longo do tempo vão causando dores e impossibilitando a continuidade dos treinos. Grandes chances de você ter fodido o tendão do manguito ou do ombro, você disse ter feito exames, quais?

  11. Cara, não parece haver nenhuma falha a não sera da pegada na barra, segura ela firme com o polegar por baixo.

    Outra coisa é a filmagem, por ser um exercício de flexão/extensão(eixo latero-lateral) uma melhor análise seria feita filmando de lado, para ver se existe algum tipo de alteração biomecânica(hiperlordose, retroversãopélvica).

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